Texto sobre Liberdade

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⁠Nasceu entre espinhos, sem direito a flor,
A infância marcada por sombras de dor.
Silêncios forçados, medo sem cor,
Crescia calada, sem mostrar o clamor.
O mundo era duro, as feridas sem fim,
Mas ela aprendeu a lutar por si.
Nos olhos, guardava o que não pôde dizer,
E na alma, um desejo imenso de viver.
Passou por abismos, cruzou vendavais,
Superou o peso de antigos ais.
Transformou o escuro em lição, não em cruz,
Fez da dor cicatriz, não um cárcere sem luz.
Hoje caminha de cabeça erguida,
Com passos de força, é dona da vida.
A vitória é dela, a honra também,
Sem buscar lamentos, sem olhar além.
Não há mais correntes, não há mais prisão,
Ela escreve sua história com o próprio coração.
E em cada vitória, um sorriso a brilhar,
Uma mulher que soube, enfim, se libertar.

Inserida por samia_lourena

Paixão Oceânica

O azul mais belo,
Mistério a desbravar,
Como um grande pirata, no mar,
Minha liberdade, vou encontrar.

Vento na proa,
Azimute definido,
Indo até a popa,
Contra as ondas, destemido.

"O mar levou toda a tristeza,
Todo sentimento ruim,
Isso que me deixa"

Navegar os sete mares
E é o que me deixa feliz,
Yo ho ho hou!

O que faz eu enfrentar,
Até gigantes, sem cair,
Yo ho ho hou!

A liberdade dessa jornada,
O sal das ondas no casco,
O balanço do nosso barco,
De bonbordo a estebordo é a minha casa.

O maior tesouro viver,
Viver e sentir o fogo arder,
Arder e não doer,
Simplesmente apenas viver...

Pés descalços, alma livre

⁠Pés descalços tocam a terra,
o frio da manhã, o calor do meio-dia,
o áspero, o macio, o real.

Andar assim é ouvir a vida sussurrar,
é não temer o que tem no chão, nem o olhar dos outros.
Minha mãe dizia: liberdade não é ausência de julgamento,
é caminhar sem se importar com ele.

O mundo observa,
mas o vento não carrega pesos,
só aqueles que seguramos dentro de nós.

Ser livre é deixar que falem,
é pisar firme sem pedir licença,
é sentir o chão e saber:
eu sou.

Inserida por samia_lourena

⁠A Parábola do Vento e do Orgulho

Um jovem passava o dia tentando impressionar os outros, mas ninguém parecia notar. Frustrado, perguntou a um sábio:

— Por que ninguém se importa?

O sábio respondeu:
— Já viu o vento tentar ser notado? Ele passa, refresca, e segue seu caminho. Não precisa de aplausos.

Naquele momento, o jovem entendeu: grandeza não está em ser visto, mas em fazer a diferença sem precisar ser notado.

Moral da parábola

A verdadeira humildade está em fazer o bem sem precisar de reconhecimento. Quando você age com propósito e sinceridade, seu impacto permanece, mesmo que ninguém esteja olhando. Quem busca atenção perde a paz; quem serve com o coração encontra significado.

Inserida por JrTeixeiraOficial

⁠Efeito

Assim como a água pode esculpir a pedra o amor pode romper barreiras que pareçam no momento intransponíveis.

Um ciclo defeituoso pode ser quebrado com uma pincelada de renovação, o despertar virtuoso de um coração une fragmentos, ele transforma uma centelha no escuro em uma fogueira que chega a iluminar até o céu.

Ser forte do jeito mais difícil requer equilíbrio nas ações, paciência com as memórias, e total controle entre o que é um passo dado e o que é a liberdade oferecida.

Inserida por Ricardossouza

⁠Coroação

Há quem pense que o poder nasce de cima,
mas nunca houve cúpula que não tivesse sido erguida
pelas mãos dos de baixo.

Quem põe a coroa na cabeça de outro
assina a própria servidão,
mesmo que diga que o faz por justiça ou ordem.

O homem que aceita governar
sem ter pedido,
já caiu.
E o povo que o aclama,
também.

O medo não vem de quem manda,
vem de quem obedece por hábito.
E o hábito é o maior inimigo da alma.

Não é preciso revolta,
basta deixar de ajoelhar.
Basta parar de apontar o dedo
e de esperar que apontem por nós.

Porque o verdadeiro governo
é o de si próprio.
E a única coroa que vale
é a que não se vê —
a que se acende dentro,
quando se escolhe ser livre
sem precisar de mandar.

A Dádiva

Numa casa pobre,
onde o chão é frio
e a mesa tem mais remendos que pão,
uma mulher cozinha.

Não tem quase nada —
só dois filhos de olhos grandes
e um coração que lhe sobra no peito.
Então frita esse coração
como se fosse alimento.

Fá-lo sem pensar em sacrifício,
sem esperar glória,
sem procurar virtude.
Fá-lo porque é o que há a fazer.

E ao dar-se assim,
inteira,
sem palavras grandes
nem promessas de eternidade,
torna-se mais livre
do que todos os senhores do mundo.

Os filhos olham
e não sabem ainda
que assistem a um milagre:
não o da multiplicação dos pães,
mas o da multiplicação do amor.

Ela,
sem o saber,
ensinou-lhes tudo.


Versos vazios, palavras soltas,
Sem alma, sem coração, sem causas.
Escritos por hábito, pela costume,
Sem paixão, sem fogo, sem destinatário.

Nenhuma gota de amor, nenhuma lágrima,
Apenas letras, apenas rimas.
Sem significado, sem propósito,
Apenas palavras, apenas verso.

Eles não tocam o coração,
Não acordam sentimentos, não despertam.
São apenas sons, apenas ruídos,
Sem vida, sem amor, sem sentido.

Mas ainda assim, são escritos,
Porque é um hábito, porque é um vício.
Sem amor, sem paixão, sem alma,
Apenas palavras, apenas poemas.

Inserida por Alexandro_O_Sousa

⁠Não transforme seus sonhos em correntes.

“Não transforme seus sonhos em correntes. As metas foram feitas para guiar, não para aprisionar. Quando o caminho sufoca, talvez seja hora de escutar a alma em silêncio. O verdadeiro propósito não impõe — ele inspira.
Lembre-se: a liberdade interior vale mais que qualquer conquista exterior.”

Inserida por sabedoriahistorica

⁠O problema é seu!

E antes que isso soe como uma sentença pesada, entenda: é exatamente aí que reside a sua liberdade. Porque, quando algo é seu, também é sua a possibilidade de mudar, de aprender, de agir. Ninguém tem o poder de resolver por você, e essa é a maior das bênçãos, pois ninguém conhece sua força como você mesmo. A vida lhe entregou as ferramentas, e até os obstáculos mais duros estão chamando você à evolução. Assumir a responsabilidade pelos próprios desafios não é um fardo, é um ato de coragem e maturidade. É dizer: "Eu sou o único capaz de construir o meu caminho, e, se houver pedras, sou eu quem escolhe se tropeça nelas ou se as usa para erguer pontes."

Inserida por Gamorim99

⁠Deus não se impõe pela força, mas convida em amor. Ele não obriga ninguém a segui-Lo, nem força a obediência pela ameaça. Ao contrário, a Escritura mostra um Deus que bate à porta, que chama pelo nome, que espera com paciência e que deseja ser amado livremente. O evangelho não é um grito de opressão, mas um chamado de redenção. Quando Jesus convida: “Vinde a mim todos os que estão cansados”, Ele não está impondo jugo, mas oferecendo descanso.

No entanto, o fato de Deus ser amoroso e longânimo não o torna permissivo. Seu amor não anula sua justiça. O juízo final não é coação, mas consequência. O inferno não é uma imposição tirânica, mas o resultado trágico da rejeição da graça. Quem não quer a presença de Deus, viverá eternamente sem ela. O inferno é o destino natural de quem escolhe viver longe de Deus, mesmo após ser alertado, chamado e alcançado.

A liberdade humana é real. Deus respeita essa liberdade, mas também nos torna responsáveis pelas escolhas que fazemos. Amar a Deus ou ignorá-Lo, obedecer ou endurecer o coração — tudo isso tem implicações eternas. A graça é oferecida, mas não imposta. O juízo é justo, não arbitrário. Deus não é um tirano, mas um Rei justo. Ele não coage, mas também não se cala. Ele adverte com firmeza, porque se importa. O inferno existe não porque Deus quer destruir, mas porque muitos recusam ser salvos.

No fim, o céu será cheio daqueles que responderam à graça com fé e arrependimento. E o inferno será habitado por aqueles que disseram "não" à única esperança que os poderia livrar. Deus não empurra ninguém para lá — Ele apenas respeita a escolha que cada um faz

Inserida por CaioSantos2020

Um Grito

⁠Abdico-me de efêmeras paixões
Nesta vida belamente moderna!
De sorte, escrevo grandes emoções,
Aceitando a Morte, Naturalmente Eterna!

Sussurro poemas às minhas rainhas amantes
Aflorando em pequenas linhas minhas dores,
Dando aos meus mais majestosos amores,
Delírios em prantos serenos ofegantes!

Às minhas intensas e eternas paixões,
ainda que eu viva, que em mim sobreviva,
numa estrofe um Grito de Eternidade!

Aos meus intensos e eternos amores,
Antes que eu morra, que em mim socorra,
em um só verso um Grito de Liberdade!

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Ecos da Metamorfose: Mente em Guerra

Estou em constante movimento, Energia se dissipando no primeiro pensamento. Não me sinto presente neste momento, Consciente da falta de argumento. Certezas vagueiam como o vento, Se tratando de não saber, eu tenho talento.

Passagem paga para o vazio, Já estou no assento. Senti demais, meu coração é turbulento. Se o universo é pacífico, eu sou violento. Humanidade acelerada, Eu me sinto lento. Se o pior acontecer, Não estarei atento.

Entrei na manada, Pelo prazer estou sedento. Entreguei minha alma, Não tenho comprometimento. Estou lúcido, Ou estou mais próximo da loucura e do estranhamento? Meu corpo é saudável, Meu cérebro é pestilento. Se estou lúcido, Por que estou sonolento?

Sofri por saber demais, Vale a pena ter discernimento? Num mundo de baixa moral, Onde está o empoderamento? Me sinto abandonado, Igual ao chão sem pavimento. Se eu nasci livre, Por que me falta entendimento?

Um misto de emoções e sentimentos, A existência de consequências sem adventos. Se a perfeição é construída inteira e completa, Todos fazem cisalhamento. Meu chefe é a vida, E eu imploro por adiantamento.

E no fim, Só faço parte dos elementos. Quando se trata de mim, Não sei o funcionamento. Entre conexões rasas e distantes, Perdi o pareamento. Percebi a minha falta de pertencimento, E me sobrou apenas o amadurecimento.

Será que a felicidade e a tristeza Estão em consentimento? Será que da minha liberdade Eu estou isento? Ou não faz sentido escrever tudo isso, E eu deva sentir apenas arrependimento?

Seria tão simples Só comer, dormir e fugir do tormento, Mas tenho consciência De que preciso de um complemento. Me iludindo por achar que sou íntegro, Mas preciso de um desentranhamento.

Só queria Da minha vida ter um bom gerenciamento. Será que tenho talento?

Inserida por ysouigor

⁠O Amor Que Não Pesa

Relacionar-se é como aprender um novo idioma: exige escuta atenta, paciência com silêncios e respeito pelos sotaques do outro. Descobri que o amor não se mede pelo que se dá em abundância, mas pelo que se oferece com leveza. Aquilo que não pesa, nem para mim, nem para o outro.

Já vivi amores em que as demonstrações eram exuberantes, quase performances. Presentes, promessas, planos. E ainda assim, algo sufocava. Talvez fosse a expectativa, o medo de falhar, a cobrança disfarçada de cuidado. Há afeições que, sem querer, aprisionam. Há esperas que se travestem de afeto, mas que no fundo são jaulas.

Foi então que me recolhi. Não por desamor, mas por amor próprio. Decidi me habitar inteira, com minhas luzes e meus vazios. Porque quem se acolhe, exige menos do outro. Quem se conhece, entende que o amor saudável não sobrecarrega, não empurra, não prende.

Hoje entendo que amar é também saber sair do centro da cena. É respeitar o tempo, os silêncios, as distâncias que preservam a autonomia. O amor, quando brota da liberdade, floresce com delicadeza. Cresce nos pequenos gestos, nos cuidados invisíveis, no toque que não invade.

É nesse espaço de afetos sem grilhões que encontrei uma paz nova. E quem diria? Ela não faz alarde. Ela só... fica. Como quem sabe que está onde deveria estar.

Inserida por fluxia_ignis

⁠Além das Religiões: Encontre a Salvação que Transforma de Dentro para Fora!

“Católicos e cristãos de diversas tradições falam em graça, muçulmanos em fé, budistas em nirvana, hindus em moksha, espíritas em evolução espiritual. Cada religião traça seu caminho, mas a verdadeira salvação ultrapassa doutrinas e dogmas. Ela nasce no silêncio do coração, onde arde a luz que liberta e vibra a verdade que transforma. Nenhum templo erguido por mãos humanas é maior do que o santuário interior onde habita a essência do ser.”

Inserida por sabedoriahistorica

⁠Estava observando um morador em situação de vulnerabilidade, e vi que, mesmo à margem social, ele tentava expressar uma felicidade.
O portal de sua alma — seus olhos — mostrava a tristeza e os vários estigmas que carrega por andar nas ruas.
Por ser observador do mundo e de mim mesmo, percebo que, para a ciência, ele é apenas um drogado, um louco, por estar à margem social e por falar sozinho.
Para mim, na visão que tenho — mais ligada aos meus conceitos cristãos e espíritas — esse cidadão pode ser uma alma perturbada por espíritos obsessores, ou uma alma de luz que está em sua última encarnação.
Não tirei uma conclusão definitiva, mas lembrei de um texto que li:
“E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.”
Essa frase, muitas vezes atribuída a Nietzsche.
Senti inveja da sua liberdade das amarras sociais.

Inserida por TarinMichael

Fragmento IX - Livre-arbítrio

Que livre sou, me diz minha vaidade, contudo, nasci preso ao vício e à corrente, que me impôs o meu Pai, a minha Mãe e essa serpente. Estou a contorcer-me com isso, como quem no ventre é enlaçado pelo cordão que o alimenta.

Se penso, é pensamento de herança; se creio, é fé que veio por deveras, porque, até onde sei, fui criado em fórmulas austeras de um mundo partido por falsa percepção.
Dizei-me vós, ó sábios de batina: sou livre, ou apenas um desobediente?

Inserida por CatarinaL

Conhece-te a ti mesmo

Ser forte
não é fingir que não dói.
É aceitar que sente
e, ainda assim, permanecer inteiro.

Minha natureza é essa:
eu sinto.
Eu respeito.
Eu me importo.
Mesmo quando isso parece tolice para o mundo.

E enquanto muitos usam o poder
para dobrar os outros,
eu escolho o poder que me liberta:
o de permanecer quem eu sou.

Porque, no fim,
o sábio
não é quem vence disputas...
é quem não se perde de si.

Epílogo do LIVRO DAS REFLEXÕES
por Danyyel Elan
Lançamento em breve.

Inserida por DanyyelElan

⁠Como se sonha?


Será que se aprende a sonhar?
Eu quero muito, mas não tenho quem me ensine.
Poderia ser você?
A me mostrar o caminho, a me tomar pela mão?

Quero ir além.
Viajar. Ver o mar.
Sentir a brisa dançando no meu rosto,
O sol aquecendo meu corpo cansado.

Quero a leveza de quem voa,
Mesmo tendo onde pousar.
Quero me lançar nesse mundo imenso,
Ser livre, ser vento, ser mar.

Inserida por bruna_miranda_2

⁠Penso que devemos continuar discutindo, na medida do possível e aproveitando todas as oportunidades, esses e outros problemas ou contradições ou antagonismos. Pouco a pouco, e na medida em que se reconquiste a liberdade, as discussões se ampliarão e ganharão conteúdo e nível mais alto...temos compromisso com o futuro. O lixo será removido, sem a menor dúvida

HISTÓRIA E MATERIALISMO HISTÓRICO NO BRASIL, pág. 99

Inserida por Acirdacruzcamargo

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