Texto sobre Infância
Não foram registrados vários momentos de minha história
Naquele pequeno mundo da minha infância, onde todos se conheciam e se respeitavam a gente só aparecia nas fotos em datas comemorativas, a memória fotográfica da época era a nossa mente.
Eu queria agradecer a gentileza de não ter nascido na atualidade em que cada passo é registrado por câmeras ultramodernas, com uma supervalorização e exposição do eu.
A gente registra tudo, a fase zangada e a carinhosa, o homem com o qual estamos acompanhadas, a gentileza do convite de aniversário, os incentivos e presentes que ganhamos, o peso que perdemos, o sangue que doamos.
O desequilíbrio da superexposição não nos atinge, não parece grave ou nocivo, nem um tanto egoísta se o interesse for “likes”. A gente posta o álcool e as sobremesas.
Fazemos textão quando rompemos o namoro, apagamos foto quando a dissolução é definitiva (às vezes nem é), brigamos com plateia, pisamos em ovos para sermos felizes o tempo todo.
Compulsivamente postamos comida e aquele restaurante da moda, escrevemos longos e humilhantes e-mails, a vida virtual supera a presencial em trocentos aspectos.
Não sofremos mais tantas críticas ou preconceitos sociais por nosso comportamento livre, pela experiência não mais impactante do nascimento de filho sem pai.
A gente deixou para trás as conversas importantes e delicadas, deixamos para trás a sensibilidade das relações, deixamos para trás o trato importante com as crianças e o pulso firme de seus pais.
Tudo que já foi ensinado está se desmoronando, a gente deixou de impor nossos poderes a quem amamos, a gente deixou as coisas fluírem sem rédeas, a gente só faz questão de sorrisos grudados no rosto e aquela falsa impressão de felicidade plena.
“Infância querida”
Olhando o céu estrelado
Lembrei-me da infância
Dos momentos felizes
Que ficaram no passado
Para aquecer as noites frias
A minha vó fazia
Um fogareiro improvisado
Em volta a criançada..
Para ouvir as histórias
Que ela contava
De assombração,
De alma penada
Quando a última chama se apagava
É que a gente dormia
Olhos e ouvidos atentos
A qualquer ruído
A janela batendo..
É o vento!..., ela dizia
E no telhado?..é o gato
E outras tantas noites
Outras histórias, outras risadas..
E na minha visão de criança
Essa criatura franzina
Quase da minha altura
Não conhecia sua grandeza
Minha vó era valente
Não tinha medo de nada!
Nem das histórias que contava
Como tudo tem um fim
Ela se foi...
Mas a guardo na memória
Vejo uma estrelinha se escondendo..
Parece até que estou vendo
Minha vó lá no céu
A contar suas histórias...
Quando pude sentir a dor de minha infância é que pude dar sentido a minha história, pude ficar frente a frente com tudo e mudar meu caminho. Hoje sei que tudo que passou realmente passou e que meu passado não me define, e sim o que fiz com essa história. A força e a coragem me definem.
Hoje vivo a vida com meus termos, não sou mais meu trauma e isso não tem dinheiro que pague.
Meu conselho para você que viveu uma experiência traumática: Uma recuperação precisa acontecer, lute e você conseguirá abraçar quem você realmente é de verdade.
Procuro um amor que me remeta à infância;
Que seja doce como mel e transparente como o cristal;
E que de tão gostoso me faça criança;
Suave como velas queimando em castiçal.
Aquele amor que incendeia a paixão que trago na lembrança,
Surgirá quem sabe em um negro olhar,
Fulminante como um raio, Enchendo-me de toda esperança,
O MEU REFLEXO 13-06-2017
Marquei a minha infância
como todas em comum,
com brincadeiras, brigas e danças
num lugar perto de sitio nenhum.
O meu reflexo, era toda esta vida
lado a lado, ao mesmo andar,
desta existência espamparada,
claramente vir aval ao amanhecer.
O meu reflexo, é esta amizade doentia
ferros, peculiar, e mirabolante compartia,
O meu reflexo é esta história, que vida!
de lutas, esforços, conquistas e vitórias.
O meu reflexo és tu meu amigo
companheiro das guerras sanguinárias,
o irmão inesquecível deste reino, o antigo
da hera do Edjelson Whaity, o ILUSTRE.
Ator: Ezequiel Barros
Indo, vido e vivendo.
Minha alma está repleta de memórias de infância!
Elas afloram
à medida em que me aproximo do inexorável envelhecer.
São odores, sons, sensações que me remetem a ela
e parece que de novo me torno criança.
Acontecimentos, bons ou maus,
que eu julgava sepultados no esquecimento,
voltam à tona e querem se transformar em palavras.
Cika Parolin 17 de junho de 2018
A pessoa não se convence que não é mais uma garotinha.
Reencontra amigos de infância, de adolescência e outros tantos de tempos mais recentes e só pensa em celebrar. Mas ela é temperada no exagero, e se celebra, pratica a ação com garra...Seus olhos iluminam o escuro com brilho de ofuscar o sol. Mas é noite, tem dança na pista e ela se joga como se não houvesse amanhã. Amanheceu...portanto houve outro amanhã, e suas articulações, desmancha prazeres que são avisam-na que já há muito tempo ela é uma senhora.
Amo dançar!
De onde eu tiro meus textos e pensamentos?
Lembro-me da minha infância quando passava fome, eu e meu pai tirando areia de um rio para poder ajudar no orçamento. Recordo-me da vida dura para trabalhar e estudar. Fico pensando em meus amores não resolvidos e nas rejeições que tive que suportar; na falsidade de alguns que diziam ser meus amigos, nas perdas de meus entes queridos e o da minha filha que doeu e muito. Diante dessas coisas nascem muitas inspirações para serem colocadas no papel. Falo também das coisas que presencio e que muitos têm medo ou vergonha de dizer.
Saudade.....
Saudade do meu tempo de criança, na pureza da infância que sinto alegria em recordar.
Recordações da casinha em que morava, toda de barro amarrada com terra batida no chão. Cerca de de bambu com cipó bem apertada, portão de madeira na entrada, Ah que saudade em meu coração.
Ainda me lembro do quintal de minha casa, uma roseira bem galhada vermelha como um coração.
Minha avó que aquela roseira almejava, todos os dias ela cuidava com muito carinho em suas mãos.
Mas hoje em dia casinha não existe mais, parede de barro é só cimento tudo ficou no tempo la atrás.
Só as lembranças vivem no meu coração, pois nem vózinha e nem roseira vive mais naquele chão.
E a saudade fica no peito a apertar, pois esse tempo tão lindo nunca mais irá voltar....
Dedicado a minha Vó Virgilna que Deus a tenha no paraíso.
Te amo
Você também é daqueles que acreditam que a tecnologia tirou a infância?
EU acredito que não.
Nossos comodismos é que está alterando um período, ou tempo de cada ser.
Cada passo dado rumo ao que é novo deve-se repensar em qual tipo de infância estamos nos referindo e aderindo.
A grande massa como lembra Zé Ramalho em uma musica, `` Temos vida de gado, povo marcado, sofrido; mas um povo feliz´´, ainda que entorpecidos em química,
Garoto alto, te deixo minha infância
Garoto encantado, te deixo à possibilidade de confiança
Garoto forte, É sua minha ingenuidade
Garoto doce, Leve meus sonhos
Garoto extrovertido, Minha esperança, pode ficar
Garota louca, é sua essa sanidade
Garota dos cachos, Fica com meu carinho
Garoto Príncipe, Mais um coração para vitrine
Garota do fogo, Leve o calor da minha alma
E assim foi o começo do fim, um caminho onde dei prêmios valiosos em momentos errados e agora em leito de morte vejo que não era um caminho, o tempo todo era um testamento, que inconciente escrevia enquanto morria.
O dia é a réplica de uma vida
Com infância, juventude e velhice.
Tudo que se passa num dia
Um dia um dia se passa na vida.
A vida começa com o nascer
Também o dia.
Atinge o apogeu a meia idade
Correspondente ao meio dia.
Envelhece e se vai
Igualmente ao dia
Em um dia tudo acontece
Também na vida.
Sampa... que saudade da
"minha infancia querida que os anos não trazem mais..."
Rememoremos, pois, neste 464º aniversário...
Ósculos e amplexos,
Marcial
UM RETRATO DE SÃO PAULO
Marcial Salaverry
São Paulo sempre teve espírito pioneiro.
Foi daqui que sairam as Entradas e as Bandeiras,
que desbravaram o território brasileiro...
Os grandes acontecimentos, sempre tiveram
São Paulo à testa,
e isso a História o atesta.
Bandeirantes, entradistas,
e também líderes abolicionistas,
foram eminentes paulistas...
Em São Paulo sempre tramou-se a independência,
e tiveram paciência,
para esperar a hora certa...
Entre Santos e São Paulo, D. Pedro recebeu o recado fatal,
e proclamou a independência, afinal...
assim conta a História,
e São Paulo detém esta glória,
de ter sido aqui finalmente proclamada
a Independência tão sonhada...
Marcial Salaverry
(Êste poema foi escrito para o Dia da Independência, 7 de Setembro de 1952, pelo aluno do Grupo Escolar Arthur Guimarães, Marcial Armando Salaverry, aluno da Profª Rosina Pastore, encontrado entre algumas relíquias do passado...)
A VELHA SAMPA... AQUELA SÃO PAULO DA GAROA
Marcial Salaverry
São Paulo, sempre foi uma das grandes cidades do mundo, e sempre a maior do Brasil. Mas quem vê esta metrópole alucinada de hoje, e a conheceu em outras épocas, forçosamente sentirá a saudade batendo forte no peito.
Era outra vida... Tempo das serenatas... Aqueles rapazes pretendiam conquistar suas eleitas, cantando sob suas sacadas, e as donzelas, sempre suspirantes, assomavam às janelas, sorrindo enlevadas para seus apaixonados. Eram lindos romances.
As crianças dessa época apenas sabiam brincar, ignorando totalmente essas coisas de namoro. A infância vivia uma verdadeira infância, sem queimar etapas. Existia algo chamado inocência. Apenas na entrada da adolescência que começava a existir aquele namoro “de portão”, e assim, as serenatas eram um meio para os rapazes demonstrarem seus sentimentos às jovens. Hoje, bate uma saudade incrível desse romantismo gostoso. Piegas, porém, muito gostoso.
Andava-se tranquilamente pela cidade. Era possível brincar nas ruas. E existiam aqueles jogos de “uma na mula”, “dono da rua”, jogava-se futebol nas calçadas, e com bolas de meia. Alguém sabe o que é uma bola de meia?
Claro que havia indivíduos que viviam fora da lei. Eram chamados malfeitores. Mas nem eles agiam com violência, principalmente com essa violência gratuita que vemos nos dias de hoje. Até para isso havia uma certa ética que eles respeitavam. Tivemos alguns nomes que marcaram época, como Meneghetti, Sete Dedos, que entravam nas residências, roubavam e saiam, sem que ninguém notasse sua presença. Tudo dentro da mais estrita “ética profissional”. Sem qualquer tipo de violencia...
Não havia esse consumo desenfreado de drogas, essa maldade que se encontra hoje, quando as pessoas de bem precisam viver enclausuradas, com medo da violência das ruas. A rua era nossa, podia-se passear e brincar à vontade. Em costume da época, vizinhos reuniam-se à porta de uma das casas, colocavam cadeiras na calçada, e o papo avançava noite a fora... Não havia a tal da televisão... Havia uma convivência saudável, e havia um enorme respeito das crianças e jovens pelos mais velhos. Sua palavra era quase lei.
São Paulo com seus bondes, com o charme fantástico da Avenida Paulista, e seus palacetes, com que os “barões do café” ostentavam sua opulência, sem que precisassem temer serem sequestrados. O que dizer então da Avenida São João, e seus lindos cinemas, como Metro, Art Palácio, Paysandu, programa obrigatório dos fins de semana. O Ponto Chic, e seu famoso “Bauru”... Isso sem falar nas salas de espetáculo como Odeon, na Rua da Consolação, com as Salas Azul, Verde e Vermelha. No carnaval, os bailes do Odeon eram o ponto alto naquela bela Sampa. Na esquina com a Av. São Luiz, havia a Radio América, onde nos fins de semana assistia-se a monumentais shows musicais. Por exemplo, os Quitandinha Serenaders, um conjunto que arrasava... Não podemos esquecer de um jovem que tocava bandolim genialmente, chamado Jacob do Bandolim... os Titulares do Ritmo, que era um conjunto formado por cegos, e que a todos encantavam com sua arte... Não podemos esquecer uma menina em começo de carreira que arrasava corações juvenis, chamada Hebe Camargo. E um garoto que ela chamou de “principezinho de olhos azuis”, ganhando um gostoso beijo nas bochechas...
Nessa época, ainda havia a famosa garoa... Acho que a poluição matou a garoa... E como era gostoso passear a noite, curtindo o friozinho saudável dessa velha garoa... Av. São Luiz, Praça da Republica, Av Ipiranga... Nos dias de jogo no Pacaembu, o charme era voltar a pé, para uma paquera na Praça Buenos Ayres, um dos pontos mais lindos daquela São Paulo, descer pela Av. Angélica até o Largo do Arouche, para ir patinar num rinque de patinação, que era o ponto de encontro da rapaziada, sempre naquela tentativa de um namorinho com as meninas que lá iam, sempre com seus pais. As meninas “de família”, jamais saiam sozinhas...
Essa era a São Paulo daquela época... Não é para sentir saudade? “São Paulo da garoa... São Paulo que terra boa...”
Rememorando, ainda é possível pensar em ter UM LINDO DIA, como aqueles outrora vividos, e que jamais serão esquecidos...
Capítulo de minha Autobiografia A.Kayra
Minha infância roubada e ferida ....
Preciso falar, pois na exatidão sinto vontade de gritar, mas infelizmente dentro de minha sanidade não posso, então estes gritos serão abafados como sempre foram!
Nasci em uma família tradicional, berço católico apostólico Romano, uma família respeitada por todos por seu regime militar na educação de seus filhos, mas ninguém sabia o que de fato acontecia dentro daquele lar.
Todos os domingos íamos a missa, fiz catequismo e crisma...e eu sempre via meus genitores louvando a Deus, mas eu nunca entendi quem era aquele Deus que eles seguiam, pois se eles seguiam e pregavam a palavra de Deus em nosso lar teriam que fazer jus àquele Deus, pois Deus é amor não é mesmo ?
Por inúmeras vezes me ajoelhei ao pé de minha cama e com lágrimas de dor conversava com aquele Deus todo poderoso para me salvar daquele lugar, eu ainda uma menininha não tinha forças para lutar, então minha única chance seria aquele Deus maravilhoso. Mas enfim por incontáveis vezes eu recorri a ele em meus dias, noites e madrugadas á dentro suplicando um auxílio e ele não estendeu -me á mão e deixou ali aquela menininha desprotegida passar por monstruosos e temerosos dias, e aquela menininha (eu) não entendia o porque que ela tinha que passar por tudo aquilo sem motivos ou causas aparentes, então comecei á digladiar com Deus, enfim cresci e aqui estou, estudei teologia, religiões, fiz uma varredura em livros de Medicina (corpo humano) e pisicologia e outros, enfim não encontrei respostas cabíveis e aceitáveis para as tantas perguntas, hoje depois de todo aquele penar (martírio ) tenho uma visão de Deus diferente das quais á maioria prega, mais ainda busco respostas! Só posso dizer que acredito no Bem maior, aquele bem que fazem com que as pessoas se sintam felizes e contemplas, um bem que está acima de nós, um bem imensurável que visa somente a satisfação e sorrisos de outrem sem recompensas e até mesmo gratidão, pois muitas pessoas que faz algo á outrem esperam vossas gratidões e quando recebem a ingratidão se sentem injustiçados, e é incoerente esperar algo só pelo fato de você ter lhe feito um bem, pois no meu ver não seria dado ou feito com esmero tão menos caridade seria um troca/troca.
Existem coisas que por mais que você lute para esquecê-las ou extermina-las elas sempre estarão cravadas em você como se fosse um órgão vital essencial para a sua sobrevivência como o cérebro, coração, rins, fígado e pulmões, resumindo não temos poder algum sobre eles.
Nós somos os pais criando os pais do futuro. lembre-se: " As dores e sofrimentos causados na infância será por toda vida e não existirá nada nada que se possa fazer para
modificá-las depois de aplicadas. Então não deixemos que nada os atinjam e os causem dor.
*Jamais bata ou seja agressivo com seus filhos (as) e tão menos pense que isto os educam, porque eu lhes garanto com toda certeza do mundo que isto não os ajudará e sim os derrotará internamente. Falo porque fui experimento e vítima de abusos psicológicos atormentantes e cruéis e além disto fui espancada, pisoteada, golpeada com inúmeros artefatos e até mesmo afogada no tanque de roupa dentre outras coisas horriveis que prefiro não narrar .
Durante minha cruel infância e adolescência fui ferida por inúmeras e incontáveis vezes que resultou em um estado final de acontecimentos conflituosos e conturbados. Sofri imensas e gigantescas lesões emocionais por inúmeras vezes ou seja marcada em minha alma por toda minha existência e não existe nem uma fórmula que possa mudar ou extrai-la de mim.
Todas as lembranças são indissolúveis e elas me atormentam se fazendo presente a cada momento de meu trilhar.
Hoje por conta de tudo que passei tenho dias depressivos e nostálgicos que dilaceram minha alma, mas tento eu driblar estes sentimentos estando com pessoas que me fazem bem, e tento eu fazer o melhor que posso para retribuir todo amor, ternura e esmero que recebo tão docemente.
Ninguém tem o direito sobre outro ser humano mesmo sendo ele seu filho (a) ninguém tem o direito de aprisionar ninguém dentro se seus próprios paradigmas.
Saibam que nem um filho é igual ao outro, cada um nasce com particularidades e defesas diferentes então não queiram igualar-los.
E você parente, tios, tias, amigos, irmãos, colegas e vizinhos que presenciam vêem ou escuta tais abusos e se calam também estão ajudando o opressor a aplicar sua tirania se tornando opressores de igual teor.
Estas linhas estão sendo traçadas com lágrimas em minha face, lágrimas de uma dor que nunca cessará e juntamente com elas travo uma batalha dentro de mim inunda de sentimentos e sensações que me dilaceram.
Os opressores esquecem seus feitos mas suas vítimas os carregará por toda sua vida, e no final das contas você se tornará à vilã por não esquecer daquilo que lhe foi feito.
Não me venham falar de perdão e tão menos de versículos bíblicos para tentar persuadir minhas dores à não ser que você tenha uma poção que me faça sofrer de amnésia e se você for portador deste tesouro venha à mim por favor pois estou disposta a pagar qualquer preço para resgatar-me de volta.
Se você tem ciência de alguém que esteja sendo vítima destes lobos não mantenha silêncio, saia de sua zona de conforto e os ajude imediatamente.... Você estará salvando estas vitimas de grandes tormentos e consequentemente libertando estes tirânicos de seus demônios internos.
Nunca permita que qualquer adulto refira-se ao seu filho com autoridade.
Procure estar atentos a tudo e todos que os rodeiam.
Jamais em hipótese alguma humilhe seu filho (a) na frente de outras pessoas tão menos no particular.
Eduque seu filho (a) para o mundo e não para você, esteja ciente que seu filho(a) não é de sua propriedade e sim um empréstimo.
Trate-o com respeito, amor converse sempre com carinho e dedicação, deixe-o sempre confortável e seguro em lhe dizer suas verdades sem temer ou caso contrário ele vai começar a mentir por sentir medo.
Tenha paciência esclareça suas dúvidas e se caso não estiver preparado para esclarecê-las procure ajuda para assim você poder ajudá-lo (a) da melhor forma possível.
Os ame e os respeite-os sempre, eles serão os adultos do futuro e pai de seus netos!
Autora A.Kayra
A verdadeira felicidade só se encontra na plenitude da infância.
Quando somos crianças sem medo algum deixamos a alegria nos invadir, transbordar e preencher a quem estiver ao nosso lado.
É uma fase em que há apenas pureza dentro de cada sorriso, cada olhar de descoberta. Em cada passo dado existe jovialidade e nestes a alegria está constantemente presente.
Lá atrás no tempo
A minha infância
Recordar me traz a alegria
São sempre lembranças floridas
Regadas de intenso amor
Recordo de não ter tudo
Mas nunca faltou me estudo
No dia ainda escuro
Levava me a minha mãe
Em meio a risos contentes
Observo algo estranho
O tempo passou correndo
O tempo passou voando
Como a andorinha do ninho
Vai e retorna sem cansar
Eu recordo minha infância
E torno a despertar
O dia era pequeno
Para tanta aventura
A gente fazia da rua
Um lugar para amar
Se por uma arte ligeira
De criança verdadeira
Toma-se uma sentença
De afastar-se de um amigo
Aí o tempo se arrasta
E a gente sente na alma
E a aprende a esperar com calma
Que aquele vil prazo se expire
Que alegria encontrar
Amigos daquele tempo
Que ainda revivem momentos
Que ficaram lá atrás
Foram bases de amizades
Que enfrentaram o tempo
Não morreram num momento
Mas marcam a eternidade
Victor Thales P. de Limas
Noites de infância
Lembranças que não são nem minhas
Crianças tem o poder
De volta e meia
Alegrar-se de alegria alheia
Janela da varanda
Noite, lanternas, neblina
A luz do mundo é uma vela acesa
Gente conversando
Sob as luzes do poste da esquina
Conversa que não dá pra ouvir
Eu na varanda
Esperando pai que não chega
Quando a mãe manda ir dormir
E quando mãe manda, ela manda
Mais outro dia
Menos um dia de infância
Noite quente
Amanheceu
E o pai já foi trabalhar
Vou esperar outra noite, ainda
Pois criança tem essa maneira, muito linda
Volta e meia
Ficar triste de tristeza alheia
Sentir tanto medo do inexistente
A ponto de não perceber
Que realmente ele existe.
Edson Ricardo Paiva.
Na infância, quando navegamos, traçamos os alicerces daquilo que necessitamos, serviço em favor do projeto divino nesse planeta, a lembrança é fator necessário e primordial no progresso arquitetônico, que chega na forma e com movimento harmonioso, a incidência dos desajustes são causadas pela repressão condicionada, principalmente na educação (atual).
Tais desajustes modificam a experiência e propósitos da expressão daquilo que verdadeiramente somos, com isso, se implanta o surgimento do caos com todas suas interferências, atingindo o bem estar interno, de um (para) o todo, propagando desajustes em todas os setores da sociedade, incluindo a natureza.
FABULOSA
Sem medo de ser feliz
Ando pelos quintais
Da minha infância
Procurando os caminhos
Já esquecidos da vida
Mesmos que seja sem sentido
Brinco com a vida
Que o tempo me tem dado
Enganando os medos
Que me atormentam
Vou sorrindo
Brincado às escondidas
Sem ter de pisar na vida
Vida esta fabulosa que tenho tido.
🍂 💖2018
Um dia anoitece
E fatos nos amadurece.
A infância passa
Largamos as bonecas.
Cheias de sonhos...
Beijamos sapos.
Perdemos os sapatos
Na chuva,
como criança perdida na curva!
Aí nos damos conta
A vida tem gosto de nuvem.
Viverei o que convém
Tristeza passa!
As flores é o cenário em todas estações!
Não consigo conter vaidade
Nas ruas das cidades.
Amores que deixam saudades!
Mas silêncio registra meu choro
Moléculas de lágrima se condesa no ar
Libertando cada gota para mar.
O sol pode até virar ouro!
Pois nada estar perdido.
Porque o amor se transforma.
Vida continua a fluir...
Os dias continuam à repetir
Sem copiar a data e ano
A irônia do destino é nos confundir
Então deixar ir!
Se sentires minha falta?
Com certeza
A natureza
Te trará de volta pra mim.
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