Texto sobre Espera
Espera Sem Fim
Estou tão cansada de esperar
Esperar para sorrir
Esperar para falar
Esperar para sentir
Esperar, sempre esperar
Por algo que nunca chega
Que nunca basta
Que não acontecerá
Uma Espera eterna
Que se contenta com o possível
Nem sei se acredito mais
Ou se só acostumei a perder
Nem sei se quero
Dói querer e não poder ter
Mas continuo aqui
Continuo esperando
Mesmo sendo pouco
É o que há pra hoje
É o que há pra mim
Viver aqui sofrendo
Nessa espera sem fim.
As vezes é muito melhor escolher o silêncio para não ofender quem você gosta. Com certeza evitaria muitos conflitos desnecessário.
Faça um café ou um suco,reveja o quê realmente ocasionou aquele desentendimento, se foi você, peça desculpas, se explica.
Mas se for a outra pessoa, ajude-a, não grite se te gritar, não xingue se te xingar, apenas escolha o silêncio e quando essa pessoa também escolher o silêncio, então é sua vez de ser firme com as palavras e mostrar de forma educada o erro!
A Angústia Da Espera
Sentada ao lado da janela, espero a vinda dela. Felicidade, será verdade? Tudo que espero trará felicidade? Nem ao menos posso ter paz por saber... Pois sei que... nada sei.
Tudo que tenho é isto, angústia… A angústia de esperar… De necessitar de algo que nem sei se verdadeira felicidade me trará!
Lado B...
Na frente de meu coração
Não há importantes escritos
Tatuados no passar do tempo
Mas há brisa, abraçada ao vento
Que leva e afasta a tristeza
E silente, em valentia rara
Versa pelo brilho dos olhos
Que saudade é um invento
Hora outra, um sentimento
Que se achega e nos atormenta
Se apossa covardemente
E não percebe que mata a gente
No avesso de meu coração
Tem um mapa de rima e canção
Vereda, odores sutis e folhas pelo chão
Ansiando-te chegar e cruzar minha paixão
Fazer esperar é uma forma comum e vil de encenar superioridade: deixar o outro à sua disposição, tomar-lhe ou desprezar-lhe o tempo. O atraso cria uma vassalagem artificial: o demoroso – a quem também se pode chamar de retardado, é bom não esquecer – se outorga a suserania do tempo alheio. Mantém-nos – a pessoa e seu tempo – à sua disposição.
(As Pessoas lá de Fora. Editora Longarina, 2019)
SAUDOSA ESPERA
Autora: Profª Lourdes Duarte
Noite enluarada encantadora e bela
Da janela sinto o ar sereno me tocar
Ao longe te observo, devagar e fugitiva
Entre as nuvens escuras, tu desapareces.
Sinto mais forte o palpitar do coração
Saudoso à espera do meu amor,
Restam lembranças, como a única estrela
Que ao longe brilha, pra me lembrar do teu olhar.
A solidão dos meus dias se estende
Nas noites escuras ou enluaradas
Tudo me faz lembrar de você, teus beijos...
Teus olhos cintilantes de desejos a me olhar.
Instante por instante, vivo a tua espera
Enquanto as trevas da noite se desfaz lá fora
Mais um dia vejo raia, a tua espera
No mar revolto, avisto um barco,
Acende a esperança de te ver de volta.
Tu deixa sem querer deixar,
com linhas curtas,
de uma noite
dobrada em desejos e sentimentos.
Tu vive sem expectativas,
que é atraente,
que é difícil
não esperar nada de alguém.
Então não espera,
o tempo não espera,
a vida é curta e chora.
Um grande muro ajardinado
com lagartixas talvez,
e insetos na neve.
Tu busca respostas gastas
por músicas, livros, artigos, filmes, esportes, sexo, conversas, negócios, gases...
e quase morre.
Cabelos brancos e rosto afundado,
já usando pó pra asma que compra em farmácia.
Tu deixa a vida fluir
e tudo faz parte,
é o futuro
que termina em tela
com o rosto das velhas estrelas do cinema.
Espírito melancólico...
Doente por coração partido...
Patologia do desatino...
Sendo o ápice da apologia do amor...
Tragédia que consome alma...
Prólogo dos céus no sentimento errante...
Mero desejo de amar....
Profundezas do querer o resquício,
Sentença da paixão que termina no final de três anos... O que restou pode se dizer que é o amor.
Espinhos da madrugada...
Espinhos que tanto amei...
Ferida aberta que faz desejar...
Gemidos que encanta as horas que se passaram...
Momentos bons até em sonhos...
Ao derramar o desejo encanto entre sua vastidão...
Travessia
Julgaram-me acautelado de tantas buscas,
quando lancei-me a rebrotar das ausências.
Verguei como planta entre o ácido e o cume.
Fui-me ser anverso a deslumbrar inquietudes.
Nas sombras filtrei lume ao coração amainado.
E não me fui ser senão, outros caminhos vários,
A deslindar fragmentos que se entrecruzavam.
Egresso, fiz-me espera, para tantas vezes recontar-me.
Vaguei extensos sentimentos. Instaurei enternecimento.
Enxerguei um olhar. Cumpliciei ornamentos.
Modelei incertezas. Encontrei na travessia um amar.
Agora conspiro. Juntei-me ao tempo para atiçar infinidades.
Carlos Daniel Dojja
Muitos acham que o oposto do amor é o ódio. Não... o ódio é apenas um rival barulhento e fraco, ferindo mais rápido quem o abriga. Abrangente e poderoso é o egoísmo. Este sim, faz a mais longa e insistente oposição ao amor. Silencioso, se infiltra na mente, achando uma permissão inicial... se instala como se fosse o rei! Mas é vírus, egovírus, alterando todo o sistema operacional original. Para o fabricante, não há como aceitar essa disfuncionalidade na sua engenharia.
Egoísmo e amor são antagônicos o tempo todo lutando pelo centro das decisões. Um, oferece a satisfação das vontades em primeiro lugar. O outro, oferta até o infinito, mas requer paciência antes, pois considera as circunstâncias, o melhor momento e lugar. O amor respeita e espera. O egoísmos, afobado e ansioso, atropela.
O planeta segue à deriva no ar de disputas dos voluntarismos imediatos. Mais cedo ou mais tarde, o fabricante passará um anti-vírus... ou reformatará tudo!
Tudo o que uma borboleta precisa para voar e desfilar a sua beleza é de um casulo.
O período do casulo é o tempo em que ela passa sufocada, se debatendo e lutando para tentar sair dele ... e, enquanto, as suas asas não estão fortalecidas o suficiente, a libertação não acontece.
Existe um processo para você sair do lugar onde está, para onde você deseja ir, e é neste processo, que suas asas, estão sendo preparadas para alcançar altos vôos.
Deus nunca erra, cada acontecimento em nossas vidas tem um propósito e uma lição a ser aprendida.
O lugar onde você está agora é o lugar certo, a posição em que você está também, mesmo que a seus olhos pareça não ser.
Se você pediu a Deus uma coisa e recebeu outra, confie!
Tenha a certeza de que Ele sempre dá o que você precisa.
Nem sempre o que você deseja, é o que você precisa e, por te amar tanto, Ele vai preservar o que fará com que você cresça e fortaleça as suas asas!
Confie no proceso, a lagarta de hoje é a borboleta de amanhã, porém, entre a lagarta e a borboleta existe um casulo, respeite o seu tempo.
DO DESEJAMENTO
Alguns são feitos de um desejamento dilacerado.
Desse querer aflorado, não receio.
Nele me introduzo. E me ponho a ver o não dito.
Como quando me enamorei por uma moça.
Ela tinha um nome no meu peito escavado.
Chegava-me nas noites em que a buscava.
Deitava sua ternura sobre minha espera.
Acariciava as palavras que o silêncio esculpia.
Ela era tão docemente tingida de inteireza,
Tão despida de melancolia e incerteza.
Que apenas eu a via, andarejando ao meu lado,
Com suas mãos encravadas em minha ausência.
E eu já então, descabidamente encantado,
Apenas me sabia, ao traduzir-me fecundado,
Que mesmo a passar a só, a esperar a moça que viria,
Ela com o coração entreaberto de mim não partia.
Carlos Daniel Dojja
O que eu espero da vida?
Hoje posso dizer que não sei, talvez nada, talvez tudo, cheguei a um ponto onde o "Quem me dera", foi substituído pelo "Tanto faz". E sabe de uma coisa... O Tanto faz dá menos trabalho, não exige nada, o Tanto faz não dói, não cria ilusões, não destrói sonhos, ele simplesmente faz o caminhar ser mais firme, sem se preocupar no pisar em ovos, pq seguir o fluxo sem esperar mais nada dele pode trazer boas surpresas, e quem me dera se elas chegarem, e se não chegarem... Tanto faz.
A vida é uma constante aventura, então o importante é aproveitar o passeio, curtir a paisagem, pq o resto... Tanto faz, mas Quem me dera!
à sombra do meio dia se espera a noite,
uma noite escandalizando-se em estrelas, luas e segredos.
sem o enredo de um teatro vulgarizado.
à saudade da partida se espera a chegada,
a volta ou o nunca mais de um nunca a mais infinito,
e coisas se guardam na mente de anônimos apaixonados.
Olhos se fecham, corpos se entortam e um único gemido dilacera,
em cada um - uma espera.
A espera do dia
Sabe, o que mais espero todos os dias é o momento que você liga para mim, é justamente nesse momento que alegra mais o meu coração, me enche de esperança pelo próximo dia e me faz acreditar mais em mim. Como não canso de falar, sou muito grato a você, por tudo que me faz, por cuidar de mim, se preocupar comigo e não largar minhas mãos. Você traz paz para minha vida. Você é a voz que me acalma quando estou ansioso, é o brilho nos olhos que me ilumina e é o sorriso que me alegra quando estou triste. Obrigado por tornar meus dias melhores e contribuir para que eu volte a ter forças e não desistir de meus sonhos. Obrigado por tudo, por isso serei sempre grato a você.
E se o amor que se perdeu não tiver acabado?
E se onde parecia terra seca, raízes profundas ainda viverem?
Nada é certo. Não há o que dizer, a vida seguiu, os anos passaram, destinos foram traçados.
A mim e meu coração cabe esperar, que em uma dessas muitas voltas da vida uma resposta venha nos encontrar.
Carência
Há tempos que nenhum recado
teu chega.
Trinta dias, que não leio
alguma coisa que por mais simples
que seja, suavize a saudade
tua .
Só tua foto para olhar.
Quando lembro do que falávamos,
das tuas risadas, e das brabezas ,
aí tudo volta, penso que a qualquer
hora ou dia, retornes também.
Sabe, quem acostumado está a esse
carinho diário, com pouca vontade fica,
em olhar a foto que ali está,
pois o coração se ilude, e a olhando
fica à espera de vê-la falar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista .RJ
Membro Honorário da Academia de letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras -
Cadeira - 681
Patrono- Armando Caarüara - Presidente
Amor estou aqui
Esperando por você
O sangue na veia lateja
Pra que você me veja
Amor quero teu olhar
Perdido no mar
Trazido pela onda
Tocando minha pele molhada
Amor o tempo passa
E você está ausente
Larguei meu bote
Vou buscar outro mar
@zeni.poeta
Direitos autorais reservados
Lei 9610/98
RECEIOS
O hoje é tão diferente que não sabemos
Por quanto tempo iremos permanecer assim... A doença que nos impôs nos deixaram órfãos de nós mesmo...
Por quanto tempo suportaremos essa tragédia humana?
Estamos a deriva em um barco e só temos um remo e o leme estar quebrado... A correnteza nos levará!
Algumas fases da vida parecem uma bagunça que a gente tenta varrer pra debaixo do tapete, mas que insiste em escapar pelas frestas. São dias em que o coração pesa, em que os planos escorrem pelos dedos, e até o que parecia pequeno, como uma unha quebrada, vira símbolo de tudo que não deu certo.
Mas o tempo ensina.
Ensina que orgulho demais atrasa o passo. Que a raiva pode ser um espelho daquilo que ainda não curamos. E que o choro, por mais silencioso, sempre tem algo a dizer.
Aprendi que nem tudo está perdido quando o que queremos não acontece. Às vezes, é só o terreno sendo revirado para que algo mais profundo possa brotar. Nem toda porta fechada é fracasso; algumas são cuidado disfarçado.
Passei a enxergar a espera não como punição, mas como preparação. É no silêncio do "ainda não" que a maturidade cresce, e com ela, a gratidão. Gratidão por não ter tudo do meu jeito, no meu tempo, mas por continuar sendo moldada no tempo certo.
Entendi que a vida não se trata apenas de conquistar, mas de aprender a sustentar o que se conquista. Que amar é muito mais do que estar pronto para oferecer, é também estar disposto a receber sem medo.
E talvez o mais difícil tenha sido perceber que algumas coisas precisam ser cortadas pela raiz. Que não adianta remendar o que já não se encaixa. Às vezes, é preciso ter coragem de recomeçar, de abrir mão do que parece seguro, para deixar crescer o que, de fato, tem raiz.
Não é fácil abandonar a ilusão do controle. Mas é libertador aprender a ver com outros olhos, não os que buscam aprovação, mas os que reconhecem valor até no que ninguém vê.
E, no fim, toda queda, todo atraso, toda espera… carregava em si uma pequena semente. De força. De fé. De renascimento.
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