Texto sobre Educação
O maior perigo na educação contemporânea está na falta da disciplina para os estudantes, na desinformação dos professores, no abandono do acompanhamento de hábitos vivenciais, na falta de compromisso com a movimentação comunitária e na falsa e bem mais fácil liberdade sem imposição de limites responsáveis e aceitáveis.
Eu acredito nas belas artes como plataformas e meio para a nova educação integral do ser cívico, cidadão e social comunitário desempenhando um papel cada vez mais consciente, criativo e emocional perante as competitivas exigências das novas sociedades contemporâneas. Para que isto aconteça as politicas publicas devem ser emergencialmente também modificadas, não mais atendendo assistencialmente de forma atrasada e deficitária a base da piramide social. Devem sim, ser um projeto permanente constitucional de governo com o objetivo de edificar uma população mais participativa e optativa, fortificar e fortalecer a capacidade de escolhas do cidadão. Descaracterizar de uma vez por todas a faculdade de beneficio e migalhas do que se pode oferecer. Legitimar a capacidade plena de direito pátrio adquirido, por que aqui escolheu viver. Afinal de contas é natural o dever de todo estado democrático, enquanto união, proporcionar o bem estar social e a longevidade sadia e pensante de toda população, que tenha nascida no local ou tenha optado por ali viver. As meras antiquadas questões de nacionalidade e de territorialidades não mais existem na universalidade moderna que vive em constante movimentos migratórios de refugiados das guerras, das religiões fundamentalistas, dos terrorismos e da fome.
A desvalorização da educação começa quando pouco damos prioridade a sua existência. Podemos falar milhares de coisas, que a valorizamos e que só ela pode mudar o mundo, mas na prática muitas das vezes deparamos com ações opostas. Lemos um livro se ele estiver disponível gratuito na internet, pois se for pago, preferimos utilizar o nosso dinheiro para comprar um outro tipo de produto. Cadê o valor da literatura?! Da educação?! Se nós próprios não a damos o valor que merece realmente. E se não está disponível para download gratuito, nos questionamos sobre o valor do livro, sobre o que o escritor aborda naquela obra, se vai valer a pena adquiri-la, mas nunca vemos o trabalho do escritor para criar aquilo, a dedicação, tempo, criatividade, esforço e falamos que com esse dinheiro poderíamos estar comprando outra coisa do que um livro. Será que a educação vai mudar mesmo o mundo?! Como ela vai mudar se nem nós próprios a valorizamos?! Essa valorização tem que começar por cada um de nós.
(...) Porque a educação vai muito além de quatro paredes, e o processo de ensinar, formar e construir conhecimentos tem em sua essência aspectos que deslumbram e proporcionam surpresas aos estudantes. Podendo então, todos os dias revelar coisas novas. Sim, sou professor e ouso dizer, que, feliz é aquele que aprende ensinando.
Na educação básica, não é o ensino da ciência que deve nortear o aprendizado, mas sim o estudo, o melhoramento e o agir da ciência do ensino. Não é subindo o nível das provas que o nível dos estudantes subirá; mas é preocupando-se primeiramente com o nível dos estudantes, que o nível das provas subirá naturalmente. E para subir o nível dos estudantes, é preciso trabalhar duro, aula após aula, construindo, pensando, repensando, fazendo planos A, B e C, dedicando-se a cumpri-los e realizando auto-crítica sempre. Se não for assim, não é educação, é instrução. E instrução, só pega quem já tem o jeito, quem já tem educação.
Muitas vezes, a educação oferecida não tem a qualidade necessária para a formação de cidadãos autônomos e capazes de atender as demandas do regime econômico e social vigente e isso, sem dúvida, perpetua as relações de poder/trabalho e as condições de vida existentes, agravando as desigualdades e camuflando-as dia a dia.
Já vivi muitas experiências na vida. A educação informação consiste naquilo que aprendemos em palestras, congressos e etc, a educação formação consiste no que aprendemos na escola, e a educação não formal consiste no que aprendemos na família. Contudo quanta coisa devemos aprender? Imersos num oceano de informações que mudam constantemente cabe a cada um fazer a seleção daquilo que o ajudar para seu processo formativo mais completo.
Tornar a pessoa mais pessoa é um objetivo que a educação não pode perder de vista. Por isso, mais importante que o prestígio acadêmico é o amadurecimento humano, mais importante que a competição é a solidariedade, mais importante que a defesa da imagem é a cultura da justiça e da liberdade interior”.
"A educação aparece sempre que surgem formas sociais de condução e controle da aventura de ensinare-aprender. O ensino formal é o momento em que a educação se sujeita à pedagogia (a teoria da educação), cria situações próprias para o seu exercício, produz os seus métodos, estabelece suas regras e tempos, e constitui executores especializados. É quando aparecem a escola, o aluno e o professor..."
"Podemos agora definir de modo mais precioso o objeto da educação: é guiar o homem no desenvolvimento dinâmico, no curso do qual se constituirá como pessoa humana — dotada das armas do conhecimento, do poder de julgar e das virtudes morais — transmitindo-lhe ao mesmo tempo o patrimônio espiritual da nação e da civilização às quais pertence e conservando a herança secular das gerações."
"Primeiro que tudo; a educação não é uma propriedade individual, mas pertence por essência à comunidade. O caráter da comunidade imprime-se em cada um dos seus membros e é no homem... muito mais que nos animais, fonte de toda a ação e de todo o comportamento. Em nenhuma parte o influxo da comunidade nos seus membros tem maior força que no esforço constante de educar, em conformidade com o seu próprio sentir, cada nova geração."
"Em uma sociedade dinâmica como a nossa, só pode ser eficaz uma educação para a mudança. Esta (educação) consiste na formação do espírito isento de todo dogmatismo, que capacite a pessoa para elevar-se acima da corrente dos acontecimentos, ao invés de arrastar-se por eles."
"A Educação Permanente é uma concepção dialética da educação, como um duplo processo de aprofundamento, tanto da experiência pessoal quanto da vida social, que se traduz pela participação efetiva, ativa e responsável de cada sujeito envolvido, qualquer que seja a etapa de existência que esteja vivendo... O primeiro imperativo que deve preencher a Educação Permanente é a necessidade que todos nós temos de sempre aperfeiçoar a nossa formação profissional. Num mundo como o nosso, em que progridem ciência e suas aplicações tecnológicas cada dia mais, não se pode admitir que o homem se satisfaça durante toda a vida com o que aprendeu durante uns poucos anos, numa época em que estava profundamente imaturo. Deve informar-se, documentar-se, aperfeiçoar a sua destreza, de maneira a se tornar mestre da sua práxis. O domínio de uma profissão não exclui o seu aperfeiçoamento. Ao contrário, será mestre quem continuar aprendendo. "
Se a educação começasse no berço as pessoas não dependeriam de igrejas para serem honestas, Deus não precisaria do medo delas para que fizessem o que precisa ser feito, e nem de "porta-vozes" para falar a seus corações, os mesmos que, em vez de juntá-las, as dividem entre "escolhidas" e "condenadas".
Todos tivemos uma certa educação que é uma atitude execrável espreitar de alguma forma qualquer para nos inteirarmos do que acontece com outras pessoas. No entanto, esse é um dos princípios - o respeito pelo espaço alheio - que parecem não fazer grande sucesso em mentes ainda não abertas. É tendência quase sedutora, nem por isso menos lamentável, a de querer saber da vida alheia ainda quando, muitas vezes, sabe-se tão pouco da própria. Esse procedimento tão comum não acrescenta qualquer coisa de bom, traz nobreza ou eleva de alguma forma a ninguém. Infelizmente - fato inconteste - é que quase todas as pessoas gostam. Pode ser por curiosidade mesquinha e prazer quase doentio de ver as desgraças alheias que de outro modo permaneceriam desconhecidas não fossem os espreitadores de plantão que parecem não ter nada na vida a fazer senão isso. Some-se a necessidade de compensar a inveja que sente-se dos que são olhados como famosos e felizes, torcendo na penumbra que caiam ou se metam em escândalos, pois assim se sentir-se-iam sob a mesma pele, pois "eles são humanos como eu, também fazem coisas erradas". Ainda, julgar de forma ligeira, leviana e superficial o que se lhe é ainda estranho. Nessa época infeliz de bits e bytes que nos escondem dentro da furtiva telinha-símbolo da encolha, soma-se o dúbio "direito de informação”, gritam alguns. Haja injustiça contra aqueles que são atirados à lama sem possibilidade de defesa, quando expostos à crueldade da crítica pela crítica, do julgamento pelo prazer de julgar mesmo que não haja fundamento real para tanto. Sempre tão fácil julgar - quando não se é o "réu" - e como se julga tanto e qualquer coisa nos dias atuais! Essa necessidade satisfeita pela velocidade das informações da era midiática, não fica nada a dever daquele que coloca o copo na parede para ouvir o que se fala em outro aposento para depois julgar e espalhar conforme o seu duvidoso parecer. As duas ideias - infelizes - tem a mesma base e igual falta de educação.
A educação dos filhos está proximamente relacionada a princípios e a aplicação dos mesmos pelos progenitores. Independentemente da cultura na qual a família está inserida, princípios e normas regem as condutas dos filhos, de acordo com a tradição convencionada por essa instituição. Em civilizações asianas, onde o idoso é tratado em alguns casos como uma pessoa de merecida veneração, ocorrendo uma eventual desveneração, esse ato configurar-se em uma conduta antissocial, acarretando consequentemente em uma reprovação da família e a posteriori da sociedade. O mesmo ocorre na civilização ocidental, predominantemente de confissão cristã que, por meio das famílias, busca-se fundamentar a educação de acordo com os princípios do cristianismo.
Toda educação que se dissocia dos princípios norteadores do cristianismo, fundamentados no amor a Deus, aos pais e ao próximo, não pode ser confundido com ética social cristã, pelo contrário, a mesma é considerada uma educação reprovável e inadequada para a formação de um indivíduo ocidental.
Na visão da ética cristã, por exemplo, a educação dos filhos está fundamentada em princípios bíblicos, não sendo admissível outro fundamento. Indo de encontro à ética cristã, vê-se hodiernamente, em nome do combate à discriminação de gênero – discute-se muito sobre a semântica desse termo – vem sido posto a contestações a verdadeira constituição da família que, tradicionalmente e dentro da ética em questão, é constituída pelos progenitores e sua prole.
A educação é uma vergonha, pois é totalmente compartimentada o que faz com que cada estudante se torne um especialista na área que se formou, mas que negligencie o estudo de todo o resto. Deste modo se cria pessoas que sabem muito sobre um assunto e se vangloriam disso, mas nada sabem sobre outra área do conhecimento humano. As pessoas não são feitas de filosofia, matemática ou química, mas da união destas e das outras disciplinas.
Em você vejo equilíbrio,educação,qualidade tão défices de encontrar com uma mulher nos dia de hoje;nem imagino se tenho todo esse valor que você me atribui ,mas sei lhe dizer és a única que sabe mostrar o potencial como ser humano e como um homem !so posso me orgulhar muito de você.juntos somos o rei e a rainha,amar é lutar por estar juntos para sempre
