Texto sobre Água
"LATA D'ÁGUA NA CABEÇA, LÁ FOI MARIA
Demétrio Sena - Magé
Quando Maria Lata D'água, ex-passista da Portela, com passagem por outras escolas de samba voltou ao Brasil com seu esposo Charles, com o qual se casou na Suiça, o Paulo Redator e eu, que redigia seu jornal, fomos os primeiros a entrevistá-la. Eles vieram morar no Município de Magé. Em um sítio bucólico de Bongaba, no sexto distrito. Charles era um membro de família real na Suiça, que se apaixonou por Maria, quando a viu sambar graciosamente com uma lata de vinte litros d'água na cabeça (foi assim que Maria se tornou Maria Lata D'água) e ambos não demoraram a se tornar um casal que viveu junto até que a morte (o esposo morreu primeiro) os separou.
Maria foi tema de homenagens no mundo do samba (lata d'água na cabeça, lá vai Maria...) e foi inspiração para muitas passistas que vieram depois dela. Quando voltou da Suiça, já na meia idade, foi grande a correria de jornais que a procuraram para matérias que despertaram muito interesse. Maria e Charles receberam o Paulo e a mim com sorrisos, café, bolo e uma entrevista muito alegre, na qual expressava sua gratidão à vida. Ela passou a frequentar a Igreja Católica de Piabetá e, quando Charles faleceu, entregou seus bens a entidades, foi viver em um convento e passou a participar das programações da Rádio Católica Canção Nova, em São Paulo.
Não escavei detalhes de sua morte ontem, da qual eu soube logo depois de falar dela para o Arnaldo Rippel, um amigo de Petrópolis, que acabara de fazer um poema em homenagem à escola de samba Portela. Sei que morreu aos noventa anos. Tive com ela e o Charles uma curta e doce amizade. Nunca mais a vi, senão em matérias pontuais do meio católico. Ficam boas lembranças de uma artista e ser humano incomuns, não pela fama, e sim, pela sensibilidade, o coração sempre aberto e uma grande simpatia.
... ... ...
#respeiteautorias É lei
Foi um começo de tarde chuvoso
A cidade ficou debaixo de água.
A turma toda não sabia se sambava, ou saia correndo pra casa.
Foi uma mistura de muita alegria, um pouco de preocupação e tristeza.
Mas a garota bonita sambou a tarde inteira.
Mas a garota bonita passou muita alegria.
Foi um começo de tarde chuvoso.
Soldanelas d'água
Durante a madrugada
Soldanelas d'água
desabrochando como
uma constelação
no lago e se reconhecendo
com as estrelas do firmamento,
E eu que não consigo
tirar você do meu pensamento
e do meu romântico peito,
Você não vai demorar,
apenas virá no seu tempo.
Significado de Arte Emanuel Andrade
Como para Tales de Mitelo a água é o arche para mim a arte é o arche sinto que na origem a tudo se consumou pela concepção mais ínfima que sua existência, antes de ser já era e transladou para a sua existência numa materialização do espírito sopro de vida força ativa, energias que canalizam o poder da força ao vencer a energia e o atrito, num cosmos onde o finito é o limite de cada um. A minha percepção no meu todo concebe um vasto universo, cada ser um universo, a arte está contida em todos os pontos e interliga o nosso ser com o supremo o divino, o que é o divino é um é um estado celestial em que passamos a nutrir mais o espírito do que alma. Ambos complementam-se nesta vida terrena, nos nosso estados de glória vemos estados da alma e do espírito e patamares de espiritualidade e de conhecimento que pelas vivências nos permitem adquirir sabedoria.
Antes ser já era.
Éramos espírito e tornamos-nos carne, nesta jornada somos espírito e somos carne, aquele que nutrirmos e a história que deixamos é o que prevalece, a arte na sua forma de apresentar o mundo é a forma mais importante, relevante deste o tempo do paleolítico a arte rupestre passando pela arte antiga,arte media, renascimento,barroco, Rococo, neoclássico, arte contemporânea, arte moderna entre outras arte vaguarda.
O vento de frente ao meu rosto enquanto as gotículas de chuva caem na minha pele, sentindo a água gelada enquanto as pessoas correm para não se molhar, mas isso é impossível.
A angústia tomando conta do meu peito coração ficando apertado cada vez mais lágrimas agora estão se misturando com as gotas de chuva.
E um grito preso na minha garganta está preste a sair mas sinto alguém me abraçando por trás, o abraço caloroso um abraço de conforto, amor, sim amor, acabo me desabando deixando os sentimentos rolarem pois não tenho mais forças para guardar ...
Era uma vez, uma fonte corrompida, que nunca soube o que era uma água doce. Até que o tempo se passou, e lhe foi ensinado a jorrar águas amargas, inundando de tormento, tudo a sua volta. Ela esperava que algo lhe construísse para uma nova fonte de amor e grandeza, mas não algo desse mundo, nada poderia preencher aquele vácuo que parecia eterno. A esperança para ela, era como observar uma longa-metragem de fantasia, bonita mas não real.
Sua mente é oficina de numerosos pensamentos, questionamentos, filosofias, histórias e filmes jamais vistos. Por quê? Por qual razão? Essa sou eu? Como devo agir? Você me vê, criador? Por qual motivo, jorro tantas maldições e infelicidades? Poderia ser eu uma fonte tão útil como tuas obras primas, capaz de ser recriada para o bem? Eu me sinto sozinha...
Ela se perguntava com tamanha amargura em seu quase eterno fundo de solidão.
Inflexão de reflexos
Como ondulações causadas em um espelho d'água, a imaginação flui a partir do desejo.
Essas ondulações refletem infinitas possibilidades de existência, de criação e destruição.
Ondas carregadas do mais puro desejo de criar, transbordam realidades até que, no ponto de inflexão, um novo desejo surge, o de viver o que foi imaginado.
Neste momento, a consciência que pairava por sobre as águas do seu fluído imaginar, imagina-se no início do seu pensar, com vontade de vivenciar tudo o que sonhou e ainda assim, continuar sonhando.
Um paradoxo entre liberdade e auto-contenção, uma nova luz que brilha em meio as trevas, deixadas pelo vazio das memórias ainda não vividas e então um intenso desejo começa a ganhar forma através de fractais de matéria luminosa, atraídos pela intenção de experienciar uma possibilidade.
O mesmo e ainda assim, diferente. Novas memórias criadas através da experimentação de memórias realizadas. A coexistência entre o eu e o não-eu.
Os céus da imaginação continuam a se ondular infinitamente, enquanto que a matéria, ainda um puro desejo informe, unifica-se formando uma sutil projeção mental, uma ilusão, que quando confrontada ao limite, deixa de existir.
Insatisfeito com o não pertencimento em sua própria ilusão, escolhe vivenciar sua própria criação, desencadeando caos e ordem, decide elevar a criação ao ápice do conhecimento a fim de deleitar-se do prazer de uma companhia.
Com muita astúcia, desenha um ser semelhante a si e dentro dele define a existência de um paradoxo.
O masculino e o feminino, a atração e a repulsão, a construção e destruição. Mas assim como em si, em sua mais perfeita criação, também residia a solidão.
Então um se tornou dois, um espelho pra um reflexo, um todo complementar.
E assim a ilusão criada vivenciou o perfeito prazer, a não-solidão, até que as suas existências são postas a prova: deixar de ser quem somos pra nos tornar uma ideia de quem podemos ser.
A imaginação, agora inserida na criação, gera camadas infinitas de possibilidades e escolhas que podem ser materializadas através do desejo.
Uma ondulação que permeia a ilusão da existência, refletindo a infinita onda exterior de possibilidades.
A união entre a matéria ilusória e o divino.
Eis então a primeira escolha: ser mais!
E, ao almejar o infinito, reconhece então sua própria finitude. Paredes de ilusão que antes representavam liberdade, agora representam grades para sua percepção. Ao ser questionado sobre sua escolha, escolhe a amargura como resposta, semente que imaginou ao ressentir seus limites.
Um plano, regado a suor e sangue, começa a se desenrolar. Dois se tornam três, quatro, milhares, milhões, até que o criador desta ilusão decide vivenciar a ilusão que criara e assim, por um breve período, coexistem apenas as ondulações dos céus da imaginação, a ilusão da existência de possibilidades escolhidas e uma consciência singular que agora possui fractais de lembranças do futuro, do passado e do presente.
Novamente uma nova existência, nomeada, ilusória, mas tangível pela própria ilusão, percebe o amor, a fúria, a dor, a tristeza, a alegria e o silêncio.
Até que, desperto novamente no início, compreende o sentir e sente-se verdadeiramente vivo, vivo de tudo.
Ele então começa a compor, não mais um plano, mas uma música. Uma música capaz de tocar todas as possibilidades simultaneamente, onde cada existência representa suas próprias escolhas como vibrações melódicas do concerto cósmico.
Infinitas realidades vivas coexistindo, ainda sem interagir, até que o maestro, dotado de reflexos, diga: fim.
Poetinha refletindo, ou etereamente imaginando?!…
Dia desses, ao servir água, ração e "bifinhos" para o nosso cãozinho Fredy, imaginem a minha alegria quando o baitinha me presenteou com um ossinho... Para mim aquilo podia representar apenas um ossinho de brincar, mas para ele certamente era algo muito importante. E ele o ofereceu franca e amorosamente para mim...
Já conosco, estes poetinhas assimmeioassim descomprometidos com a vida material, embora deveras amantes das palavras, acontece quase igual quando ao criarmos textos autenticamente inspirados, não os retemos, mas logo de uma ou outra forma os passamos adiante para que as palavras ali contidas vão cumprir seus desígnios naturais ao encontrarem quem delas possa fazer bom uso pessoal; ou delas possa igualmente fazer uso para otimizar vidas próximas; ou ainda para tornar possíveis de serem vividos tantos momentos circunstancialmente difíceis nesta vida moderna que ora vivemos, e que assim auxiliados por nossas - deles - palavras, poética ou racionalmente tais difíceis momentos acabem se tornando mais suportáveis, e até mesmo inspiradores de positivas mudanças...
E tais palavrinhas quase mágicas enquanto assaz positivas e amorosas, podem ser usadas até mesmo como possíveis alavancas de vidas, sabia? Sim, sim, sim, enquanto assim deveras dinâmicas e atraidoras de amor e de esperança, doravante estimulando muitos a também virem a ser amorosamente comunicativos, interativos e proativos.
E não há de ver que as palavras, quase assim como os elétrons sapequinhas, são ainda mais sensibilizadoras, clarividentes e até mesmo curadoras nos seus próximos movimentos orbitais, ou eletrizantes retornos aos corações que as enviaram?...
Agora, cá entre nós, se as inspiradas e inspiradoras palavras dos poetinhas fazem o que fazem no coração e na mente das pessoas, imaginemos os nossos adoráveis pets falando abertamente com as pessoas receptivas… Mesmo quando algo tristinhos, aflitos ou ansiosos, mas principalmente quando alegremente peraltas e amorosos a não mais poderem, ali com os seus tutores e demais pessoas sensíveis falando, falando, falando…
Abraços a todos os meus amados leitores e leitoras! e muito sucesso para os nossos entusiasmados projetos… isso que mais que tudo revela garra pessoal e dinamismo, nesta vida que verdadeiramente vale a pena continuar a ser vivida debaixo do Sol ardente, ele que a todos nós indistintamente nos aquece e alumia, assim prolongando nosso tempo como seres carbonados e assustadoramente emotivos, nesta nossa assim complicada, mas deveras atrativa e empolgante vida secular.
Sou-lhe sinceramente grato pelas suas amorosas e inspiradoras palavras, meu caríssimo Fredy…
Armeniz Müller.
…Oarrazoadorpoético.
Versos de um Futuro Incerto
A água que escorre, a vida que se esvai,
Nas cristas das ondas, o futuro se desfaz.
As geleiras choram, lágrimas de um tempo ido,
E o homem, em seu trono, parece perdido.
Os detritos espaciais, o céu já não é mais puro,
Cataclismos orquestrados pelo homem, obscuro.
O setor de seguros, um reflexo da tempestade,
A insustentabilidade, a face da modernidade.
A mão do homem, em sua marcha audaciosa,
Revela na Terra cicatrizes dolorosas.
A crise climática, o eco de um grito,
Na dança da morte, o homem é dito.
Nos meus versos a revolta se desenha,
Contra a ação do homem, que a Terra desdenha.
A busca pela máquina, pelo progresso sem freio,
Leva-nos a um abismo, num futuro alheio.
E assim, sob o olhar crítico do poeta,
A saga da humanidade, em verso, é completa.
Mas ao fim da jornada, o que restará?
Uma Terra desolada, ou a luz a brilhar?
Numa reflexão profunda, o poeta se vê,
Parte de um todo, na dor e no prazer.
A missão é clara, salvar o que resta,
Antes que a Terra, de nós, se despeça.
POEMA DO NADADOR
A água é falsa, a água é boa.
Nada, nadador!
A água é mansa, a água é doida,
aqui é fria, ali é morna,
a água é fêmea.
Nada, nadador!
A água sobe, a água desce,
a água é mansa, a água é doida.
Nada, nadador!
A água te lambe, a água te abraça
a água te leva, a água te mata.
Nada, nadador!
Senão, que restará de ti, nadador?
Nada, nadador.
E, como já dizia meu avô: "água de morro abaixo, e fogo de morro arriba, a pessoa*** quando quer se perder ninguém segura"!
E hoje em dia, há um guia cego para cada mil que não enxergam e os que ainda enxergam não dão conta de tanto tropeço.
"A oportunidade perdida" é irmã do "cavalo selado não passa duas vezes", termos que cegam, nos fazem pular no fogo, porque sempre é do tipo "é pegar ou largar"!
O que é nosso, pode esperar até uma eternidade para chegar a nós.
Por isso, se NÃO OPTARMOS PELA OPORTUNIDADE RELÂMPAGO, não escolher, não ir, PODE SER A GRANDE OPORTUNIDADE DA VIDA, mesmo em dúvida se nunca mais voltaria, ainda é melhor do que as várias vezes que fomos e nos arrependemos.
A gente sempre vai se arrepender depois, quando não temos tempo para decidir, racionalizar, medir, pesar e evitar, se for o caso.
E às vezes, ainda sonhamos, que era para a mesma direção ou lado contrário e "aconchambramos" para a conveniência da nossa loucura, da nossa cegueira.
Sejamos cautelosos, prudentes e pacientes no momentodas nossas escolhas.
Sem pressão...
DIANTE
Dê - me água de beber senhora, antes procurei a água deste poço, muito corri pelas estradas sem remorso e hoje já nem posso.
Por sermos humanos, somos muito sensíveis. O sultão trouxe nos a este lugar por uma grande causa, ele era um grande viciado, visava o luxo, era muito obcecado pela moda e atualmente é um tesouro perdido sem lar.
Sentado de pé, na cadeira de pedras lendo sem letras e calado falando alguma coisa, sem ninguém que conseguisse descrever a floresta Amazônica e nem a (Grande) Muralha da China porque os vistos eram recusados.
Dar um passo afrente era o maior risco, quando andávamos por aí, corríamos, corríamos sempre os mesmos riscos, vi muitos a pagar contas dos outros enquanto os outros não tiveram nada para dar, deram as suas vidas de graça.
Vi dois grupos de homens, um que abria as janelas arbitrariamente para uma missão e outro abria as janelas sem permissão, entendi que há coisas que vão contra a vida mesmo quando a primeira vista pareça o contrário...
Vi também duas grandes mulheres na prostituição e outras que ganhavam vagas numa instituição também por causa da prostituição, haviam regiões que eram metropolitanas, onde as oportunidades vinham sem facilidades, enquanto na outra margem mostravam tudo, mas nada vimos.
E o povo era cercado de terror e rapto pelos milhões de braços que já mais brilharão de farda e armas, mesmo com a gravata. Não era preciso dormir para acordar e era preciso fechar os olhos para ver, alguns viram Jesus e eu vi Judas.
A alma é o que não deve ter nódoas. O obscuro deve revelar muito muita coisa porque nem todo mundo cresce de um dia após outro e não pode haver regalias quando há quem tenta impedir os direitos legais.
Poema de Rosário Bissueque
Que a poesia continue a ser um meio de libertação
A mulher da água era a personificação da serenidade e da fluidez. Ela vivia nas profundezas de um lago cristalino, onde sua pele reluzia como pérolas e seus cabelos ondulavam como as correntes suaves. Seus olhos tinham o brilho das águas tranquilas, e sua voz era como o suave murmúrio de um riacho.
Por outro lado, o homem do ar era a encarnação da liberdade e da imprevisibilidade. Ele viajava pelos céus com as asas invisíveis do vento, dançando entre as nuvens e sussurrando segredos aos pássaros. Seus olhos brilhavam com a vastidão do céu aberto, e sua voz era como o vento que sussurrava nos galhos das árvores.
O encontro entre a mulher da água e o homem do ar ocorreu numa tarde em que o sol beijava o lago e uma brisa suave balançava as folhas das árvores. Ela emergiu das profundezas, enquanto ele desceu das alturas. Seus olhares se cruzaram no exato momento em que uma gota d'água encontrou uma pluma no ar, criando um arco-íris efêmero que os uniu.
A partir desse instante, eles souberam que estavam destinados mutualmente, apesar dos elementos que os separavam. O amor entre a mulher da água e o homem do ar era como uma dança entre a leveza do vento e a profundidade do oceano, uma conexão que transcendia os limites da física e da natureza.
No entanto, o desafio que enfrentavam era imenso. Para se encontrarem, precisavam aprender a equilibrar seus mundos opostos, a encontrar um lugar onde a água e o ar se entrelaçassem harmoniosamente. Juntos, exploraram as margens do lago e os céus abertos, criando um refúgio onde podiam compartilhar seu amor proibido.
O lindo Deus, tão linda são suas criações, água és tão bela
Quanto suas canções,
Os deus meu não deixes esse mundo queimar, eu quero poder conhecer tudo que o senhor fez e criou para nós habitar
Ó Deus meu, tão lindo são os animais, que trazem alegria ao meu coração e me faz sentir a tua paz
Tão lindo o sol, o céu e a lua
Tão perfeita são as criações tua
Obrigado deus por ter cuidado de tudo pra nós
Ainda que não sejamos digno de tanto amor.
Spurgeon, grande pregador do século 19, disse: "A melhor água ungida são as lágrimas de arrependimento". De A a Z, todos tem seus arrependimentos. Do primeiro homem, Adão, ao publicano Zaqueu. Durante um tempo, eu chorava na igreja, era propicio, os louvores, as palavras, e também o fato de eu estar longe de casa. Não era a minha igreja local. Estava do outro lado da cidade, sentia saudade dos meus amigos, e em meio a sentimentos que mesclavam tristeza e alegria, eu chorava. Passavam os dias e eu fazia daquele choro minha marca registrada, as pessoas achavam que eu era alguém intimo de Deus, alguém sensível espiritualmente, arrependido, contrito, quebrantado. Porém, para parecer um crente num nível "ungido", eu chorava, e hoje me arrependo disso. No menor versículo do novo testamento, está escrito: "Jesus chorou." (Jo 11:³⁵). Ele sentiu a aflição da família que perdeu o ente querido, Lázaro, amigo de Cristo. Ao entrar em Jerusalém o Senhor também chorou, a cidade que significa "Lugar das pazes", estava em festa, mas Jesus sabia que em breve aquele local seria como uma zona de guerra. Um poeta cantador, Chorão, de uma mente nem sempre tão lúcida e fértil, cantava que nas nossas histórias são dias de lutas e dias de glórias. Um profeta chorão, no seu livro de lamentação expressou: "Quero trazer a memória o que me pode dar esperança." (Lm 3:²¹). Há tempo de chorar (Ec 3:⁴), chorar com os que choram (Rm 12:¹⁵), o choro dura uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Sl 30:⁵) E Deus enxugará de seus olhos toda a lágrima (Ap 21:⁴). A primeira pregação do Senhor foi "Arrependei vos", um convite, venha para o outro lado! Não um lado sem dor, sem luta, sem sofrimento, mas venha! "Porque está próximo o reino dos céus". Participantes desse reino choram, mas creem piamente que "os que semeiam com lágrimas, segarão com alegria" (Sl 126:⁵) e Deus "registra nossos lamentos e colhe nossas lágrimas em seu odre" (Sl 56:⁸). Que sejam verdadeiras as lágrimas minhas, lágrimas ungidas, de arrependimento.
FELLIPE, o LOBATO
Tem barulho
Que
A gente
Só escuta
Quando
Faz silencio
Assim
É a água
De chuva
Que se faz
Do
Rio a sua morada
As falhas
Dos homens
Eternizam-se no aço
E
Quanto mais bebemos
Mais sede temos
As suas virtudes
Escrevemos na água
Como um gole d'água
Bebido no escuro
SONETO A MINHA MÃE
Estar sozinho é como estar no deserto
Sem água, sem sombra.
Estar com a mãe é como estar em pasto
Hidratado e cheia a pança.
Mãe acalenta pela presença
Palavras de amor sem pressa
Com paciência aconselha
Demonstrando amor à beça.
Estar com a mãe no deserto
O calor não maltrata
O frio não machuca
O fastio dura um período
Embora sinta um vazio
A mãe abraça com afeto.
O amor está no ar...
Desculpe se parecer que estou jogando água fria!
Será que é o amor mesmo?
O Dia dos Namorados começou no Brasil em 1949, criado pelo pai de Dória, João Agripino Doria, para acelerar as vendas do mês de junho.E funcionou! Vende mais do que no dia das mães!
Eu ouvi dizer que amor não se compra!
Mas, quem não gosta de ganhar um presentinho?
Um jantar romântico sempre é bem-vindo!
Quem se ama não precisa disso para conquistar o outro, nem precisa de "datas especiais" para demonstrar carinho, cuidado e respeito.
Quem se ama terá 365 dias para comemorar o amor!
Muitos que estão sozinhos, caem nessa narrativa comercial e se apressam em arrumar alguém para que no Dia dos Namorados possam parecer feliz nas Redes Sociais, como se isso resolvesse o vazio da sua alma. Assim, facilmente, acabam se envolvendo com gente errada. Depois, ficam dizendo que ninguém presta e deprimidos, seguem choramingando pelos cantos!
Quem tem a pessoa certa do lado, parabéns! Se quiser comemorar, comemore com muita alegria! Mas não esqueça de se dedicar para que essa alegria continue o resto do ano.
E quem não tem ninguém, comemore a vida!
Agradeça por não estar sofrendo consequências de uma escolha errada, com alguém tóxico ou problemático ao lado!
Não fique desesperado, preocupado com o que os outros vão pensar por você não fazer parte do clube.
Ame-se! Cuide-se! Curta as boas amizades!
Comemore porque você é um ser completo e abençoado, independente de estar ou não com outra pessoa!
Que o amor, mais do que no ar, esteja todos os dias nos nossos corações, com ou sem presentes, com ou sem datas especiais, porque nada é mais especial do que o próprio amor!
Amor não se compra, amor se vive!
Vai durar?
Uma gota d'água
Descendo devagar
Iluminada
Mas
Ignorada
Compõe tudo
E
Todos.
Sem ela
Não há
Vida
E sem água
Não hei de viver
Como posso sobreviver?
Se tudo ao meu redor está morrendo...
Ou há de um dia morrer
E, enquanto a fumaça sai
Sai
Sai
Eu respiro
O ar envenenado.
VICIOSO
No vício eu me perdi, desatinado,
Inebriando os sonhos em goles fundos,
Água transparente em trago profundo,
Engolindo pesadelos sem cuidado.
Esqueci dos sorrisos, do amor velado,
Afundei na lama dos lixões do mundo,
Devoção licorosa, é meu terreno imundo,
Obra humana, pecado capitalizado.
Na provisória dor da mente entregue,
A alma manchada por essa sina vil,
Desvairado, sem luz, me tornei intruso.
Porém, busco redenção, esperança surge,
Os versos do soneto, um grito sutil,
Transformam-se em luz, em resgate e em uso.
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