Texto para Teatro
E quando o menino sobe no palco, se transforma em tudo aquilo que queremos ser: o homem, o divertido, o filho, o pai, o amante, o que promove lágrimas e sorrisos. E nas coxias descobrimos que por trás de tudo aquilo, atras da cena, nas coxias, há um poeta da arte de entreter e interpretar (Coxias - Victor Bhering Drummond)
E enquanto isso, os holofotes sinalizam um tempo nos ponteiros do relógio e a mente entra numa confusão de emoções, e o coração continua pulsando sem entender o que se passa dentro de uma alma divergente que assiste a vida passando como uma peça de teatro aguardando em silêncio o próximo ato...
Deveria ser Lei a obrigatoriedade de distribuição de cestas básicas mensais para os profissionais que fizeram parte da historia da programação, pelos grandes grupos de comunicação, televisão abertas e fechadas, das festas, do áudio-visual e do entretenimento no Brasil via os sindicatos correspondentes para atender a justa e digna demanda de abandono e esquecimento dos artistas velhos e portadores de doenças graves.
Tristeza, melancolia, ódio..todos esses sentimentos e tantos outros mais, disputam um pequeno espaço na mente humana. Fazem com que o bípede humano se transforme num laboratório de emoções desencontradas que, se não forem bem administradas, o transformará num fantoche desarticulado neste teatro de ilusão.
O que seria de mim sem os meus sonhos? Podem me chamar de lunática, mas eu passaria o resto dos meus dias vivendo de fantasia, bem ao estilo Dom Quixote. E, estou certa, seria uma trajetória mais significativa do que a dessas pessoas que levam tudo a sério demais, até mesmo essa grande peça de teatro a que chamamos vida.
Agora nós eramos falantes, agora ficamos calados, agora fingimos concordar com tudo. Sossegando os ânimos contrários e enlouquecendo a alma e a consciência. Tomar lado, dizer e escolher são sempre a melhor escolha mesmo que nós tenhamos que manter uma aparência isenta por várias vezes. Você já brincou de teatro?
"- Ela era impressionante. Para fazer o garoto de "Pega Fogo" enfaixava a região dos seios com tiras largas de esparadrapos. Depois de uma semana de representação, a pele saiu e ficou a carne viva. Ela teve de se enfaixar com tiras de pano. Cacilda sempre fez esses sacrifícios. Quando montamos "Maria Stuart" sofreu dores nos rins porque a roupa era pesada demais e a peça durava 3 horas e 15 minutos. Aos sábados fazia três sessões e, no domingo, duas. Exauria-se de cansaço. Representou "Arsênico e Alfazema" gravida de sete a oito meses. Esta é a Cacilda Becker que conheço há quase trinta anos".
"Lembro-me dela, uma moça que não comia, tinha a fragilidade de uma flor de estufa. Alimentava-se com um ovo cru e um pedaço de carne. Chegou a pesar 42 quilos. Ela nos preocupava. A Cacilda Becker que todos conheceram nos últimos anos era robusta perto daquela mocinha que conheci. Mas ela tinha a dedicação mais absoluta ao teatro, ao fenômeno de teatro, ao amor do teatro."
Acho que vivemos em dois mundos completamente diferentes. Então deixa, deixa que eu sei caminhar sozinha. Eu sempre me virei sozinha, porque agora seria diferente? Sabe, ultimamente meus pensamentos são quase todos negativos. Nem pareço ser a mesma, de maneira nenhuma. É como se fossem duas pessoas diferentes, quem eu sou agora e quem eu já fui. Talvez sejam diferentes. Talvez eu sempre caminhe sozinha, talvez, talvez, talvez... Como posso achar que sou dona de minha vida, se o destino sempre mostra o contrário? Não, eu não sou. Eu sou, simplesmente, uma marionete insignificante nesse espetáculo da vida. Onde estou presa a cordões que estão ligados ao meu destino e por mais que eu acredite que sou dona de minha vida, sempre terá alguém que irá mexer os pauzinhos.
Entre as gravuras a xilo é a expressão mais antiga e ao mesmo tempo mais contemporânea. Por que o artista gravador tem que ter a habilidade de um mestre artesão ao arrancar da madeira sem volta toda a sua expressividade. O taco original e a xilogravura em papel de arroz são partes invertidas da obra inseparáveis.
Procuro por ti no antigo castelo de paredes coloridas... No circo dos sonhos... Nos versos que componho... Na biblioteca fechada,esquecida... No teatro das ilusões... Entre terremotos, vulcões, furacões... Até mesmo em outros corações... Em montes nebulosos, escuros, vazios... Nas brumas à beira dos rios... Em dias cheios de solidão e medo... Em noites silenciosas cheias de segredos... Em cada solitária dança... No riso de uma criança... No frio vento... Em cada gota de chuva... Em cada flor de ilusão... Pelo caminho a fora... Em cada terrível lembrança... No perfume de tua luva caída ao chão... No passado e no agora... Por que? Por que fostes embora?...
Pessoas seguem mais roteiros de um personagem que o papel de si próprias. Sentem-se amedrontadas a contracenar em uma vida real sem máscaras e falas prontas, rendendo-se ao improviso da naturalidade de serem elas mesmas. Passam a encarnar meros papéis que acham viáveis, trajam um modelo que sirva para a ocasião, incorporam uma imagem que agrade, vivendo sob as sombras de protagonismos alheios afim de não correr o risco da reprovação do público de se machucarem, e sem perceber, vivem mais num teatro que em suas próprias histórias. Passam metade de suas vidas atuando e perdem parte dela sem saberem o que é real.
Elogiar o que está ruim prejudica quem faz. A pessoa não vai se corrigir. Não falo de pessoas, avalio trabalhos. Acho que o público precisa ser informado, não só para não ser apanhado de surpresa por coisas horríveis, como também para compreender melhor o teatro de forma geral. Essa é a minha forma de ajudar a formar uma plateia criteriosa, que peça bons repertórios.
O filtro do Espírito Santo é minucioso, rigoroso e infalível, por isso muitas orações, louvores e ofertas a Deus não conseguem passar. Ele filtra hipocrisia, soberba, más intenções, impurezas, enganos, teatros e muito mais. Somente as ofertas genuinamente puras e feitas com intenções sinceras conseguem ultrapassar esse filtro.
A grande maioria das instituições e organizações humanitárias mundiais de grupos internacionais criadas no século XX, perderam o seu valor e suas aplicabilidades. Hoje mais servem, como um palco teatral politico de meia dúzia de poderosos, que tem o poder de veto e de proposições absurdas, para legitimar entre os pequenos, que nunca haverá limites de seus interesses espúrios, suas forças amorais e suas econômicas superioridades.
O Palácio Maçônico do Lavradio, não foi construído exatamente para isto. Na verdade em 1838, a verdadeira história do casarão, remonta ao início do século XIX, quando o efeminado artista português Victor Porfirio de Borja começou a construir no local um teatro, que abriria as portas para competir com recém inaugurado em 1813, que se chamava Real Theatro de São João, localizado na Praça Tiradentes, que hoje é o Teatro João Caetano. Por falta de dinheiro, o artista português, não conseguiu concluir o projeto, e várias lojas maçônicas fluminenses se juntaram e resolveram formar a Companhia Glória do Lavradio para financiar a compra do imóvel, que resultou na compra. Logo o imóvel foi adaptado para uso da tradicional filosofia maçônica mas muita coisa do projeto original do Teatro, permaneceu.
Dependendo do artista, não ouço suas músicas nem assisto aos seus filmes, muito menos levo a sério sua opinião sobre política ou seu papel como intelectual ao apoiar um candidato. São bons em cantar e fazer drama nas duas ocasiões, falando mentiras e verdades, derrubando lágrimas e sorrisos, se vitimizando e sendo vitimizado, culpando e julgando, prometendo e se desculpando, recebendo e não cumprindo. E o pior: estão sempre atuando.
No grande palco da existência, o passado permanece como um ato já representado, o presente se desdobra com a tinta fresca dos nossos papéis atuais, e o futuro, como uma trama em suspense, espera ser meticulosamente encenado pelas decisões que fazemos agora, delineando o enredo da nossa jornada teatral.
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