Texto para a Pessoa que eu Amo
INFÂNCIA
Quando eu era menino
A vida era minha namorada.
E foi o tempo da melhor amada.
A vida também era menina,
E brincávamos de viver,
Desfazíamos tudo
Só para acomodar de novo.
Tínhamos tempo para tudo,
Até que a vida e eu fomos mudando
Eu me esticando
E ela se encurtando.
E por desavença, numa dessas brincadeiras,
Bati nela com uma cadeira,
E desencadeou-se um desencanto.
Duas caras de espanto.
Do meu lado, eu a desfazia,
Do seu, ela me agoniava
Com seus achaques de pura raiva.
E nunca mais nos demos bem,
Embora nos abracemos todos os dias,
Não passam de normalidades,
Um fala e o outro responde.
De mim, não há um amor que volta,
Dela recebo beijos à toa,
Acho que nos esquecemos, um do outro.
Hoje eu acordei com vontade...
> De tomar banho de chuva
> De andar descalço
> De competir em uma corrida
> De rir ate nao aguentar mais
> De ir a praia
> De ir a um lindo jardim e ficar sentada la por horas
> De agarra meu cachorro
> De estar com meus amigos
> De ver um lindo filme e chorar por causa dele
> De ir a uma cachoeira
> De comer brigadeiro
> De mostrar meu amor
> De me declarar
> De beijar
> De conversar com um anjo
> De ver Deus
> De abraçar Jesus
> De escrever um livro
> De voar
> De dançar
> De cantar
> De sonhar
E principalmente de REALIZAR!!!
Acoderdei com vontade de VIVER? De nunca morrer. De ser eterna...
MEU ANJO
Sim eu estava perdida
E eu não sabia mais para onde ir
Eu estava sem chão
Sem porto
E tudo parecia ser em vão
Eu não sabia que direção seguir
Minha bússola nao mais existia
Tudo parecia ser mentira
Nada era real
Eu parei de acreditar na vida
No amor e nas pessoas
Jurei nunca mais me entregar
Jurei nunca mais amar
Meu futuro parecia apenas uma miragem
Foi quando de repente
Vejo surgir em minha frente
Um lindo anjo em forma de gente
Ele era pequeno
Com um sorriso encantador
Me disse palavras de conforto
Me fez acreditar no amor
Foi como mágica o seu aparecimento
Me fez duvidar de sua realidade
Mas aos poucos fui percebendo
Que tão real quanto o tempo
Era sua presença e confiabilidade
Ele salvou a minha vida
Ele me mudou para sempre
Me mostrou que vale a pena acreditar
E que ainda é muito valido amar
Com suas mãos me mostrou a direção
Com atenção e paciência reconstruiu minha confiança
Me deu uma nova vida
Me deu esperança
Vou ser sempre grata a ele por tamanha dedicação
E espero retribuir em dobro
O carinho, amor e atenção
Obrigada ao MEU ANJO por existir
Com certeza sem você eu nao estaria aqui
E a palavra AMOR nao teria significado...
Em uma noite escura
Era tudo tão certo
Era o caminho que eu escolhi
Era novo, mas parecia antigo
Era inexplicável
Mas fazia todo sentido
Era incompreensível aos olhos humanos
Tentar explicar com palavras
Não era o suficiente
Era necessário mais
Era necessário que o mundo sentisse
Eu não tinha medo
Tudo parecia força do destino
Era como se tudo e todos,
Levassem-nos aquele momento
Eu apenas segui...
A minha vida toda estava ali
Eu podia sentir isso em cada centímetro do meu corpo
A cada respiração
A cada batida do meu coração
E novamente tudo era absolutamente certo
Mas em uma noite escura
Onde não havia luz em parte alguma
Roubaram o meu caminho
Deixaram-me perdida
Eu me encontrava em meio ao nada
Eu não tinha chão
Estava sem direção
Tudo ficou muito vago
Essa noite escura veio de repente
E não me deixou escolha
Eu estava sendo jogada a minha própria sorte
Eu não sabia como, mas tinha que continuar
E tudo se modificou
E o que certo, terminou
O que tinha sentido, ficou incompreensível
Eu estava só
Jogada em uma estrada desconhecida
Sem uma Mao amiga que pudesse me guiar
Sem nenhuma luz para me iluminar
Completamente abandonada
O que era meu,agora pertencia a outros
O destino se perdeu em meio ao vão
O incompreensível tornou-se explicável
E eu estava completamente só em uma noite escura...
Eu tive que seguir
Eu tive que seguir
Eu não pude mais esperar vc olhar pra mim
Eu não pude mais ver o caminho contrario que seguíamos
Eu tive que me dar um rumo
Eu tive que fechar os olhos para não ver os seus maus passos
Eu tive que me segurar para não cair ao ver seu novo amor
Eu tive que ignorar meu coração
Eu não podia mais continuar assim
Era muito complicado te ver ainda em mim
Quando não havia mais nenhum resquício de mim em você
Eu olhava e não reconhecia em seu olhar a mesma pessoa
Você estava completamente diferente
Estava tudo tão mudado e eu ali me sentindo a mesma
A mesma pessoa
As mesmas atitudes
O mesmo sentimento
Enquanto em você tudo era absolutamente novo
Eu quis mudar, eu desejei isso
Eu precisa me olhar
Eu precisava me achar em meio a você ainda tão presente dentro de mim
Então fechei meu olhos e orei a Deus
Ele escutou as minhas preces
Ele me deu uma benção
Ele me mostrou um novo caminho
Eu tive medo de seguir
Eu relutei
Eu lutei para não deixar AQUELE amor ir embora
Eu quase deixei escapar um lindo sonho
Porque eu não tinha coragem de te deixar ir
Mas de repente algo em mim mudou
E eu percebi que você já tinha ido embora
Você não era mais minha
Nada em você lembrava a mim
Então Fechei a porta
Atirei-me na luz
Deixei que o vento me levasse
Deixei que Deus me mostrasse a direção
E apenas SEGUI
É tempo de seguir....
Hoje eu acordei para o NADA que eu significo
Dei-me conta do quanto não tenho valor algum para determinadas pessoas.
O quanto eu sou facilmente “esquecível”.
E totalmente substituível
Confesso que me senti uma tola.
Usada...
Porque por muitas vezes dei muito valor a essas mesmas pessoas.
Por muitas vezes persisti no relacionamento. Mas eu estava errada.
Porque é FATO, não adianta insistir.
Bater na porta de quem não quer e não vai abrir é em vão.
O que nos resta na verdade, é sair de frente a porta e seguir o caminho.
A vida anda mesmo que você esteja machucado, quebrado, dolorido.
Mesmo que fulano ou siclano que foi tão importante para você, hoje nem sequer lhe dirija a palavra
Infelizmente as atitudes do nosso próximo, não estão sobre nosso controle.
A gente pode tentar fazer com que eles enxerguem o quanto gostamos deles, o quanto somos amigos, amamos...
Mas em um determinado momento. Isso não nos compete mais...
Porque nós ja batemos o suficiente em suas portas.
Já expusemos demais nossos sentimentos.
Já nos “humilhamos” o quanto podemos.
Agora é tempo de deixar-los em paz.
É tempo de nos permitir seguir...
FAZ TEMPO
Tanto tempo faz,
Tempo já demais
E este tempo jaz
No meu coração.
Tempo que eu nem conto,
E este contraponto,
Dado em minha vida,
Sem mostrar saídas,
Tempo que me assusto
Dava tanto assunto,
E eu nem sei ligar,
Uma coisa a outra.
Se a vida é autora,
Desse meu penar,
Se a vida tem
A ver com esse desfecho,
O preço é muito mais,
Do que avalio e penso,
O tempo não se ausenta,
E eu larguei de contar.
Contar as desventuras,
Minhas amarguras,
Vou te suportar.
"Talvez você estivesse mesmo certo. Eu esqueci muito rápido, eu me despreendi de sentimentos tão intensamente vividos por tanto tempo em tão pouco tempo... Talvez eu não me conhecia tanto assim como pensavam, é muito estranho e suspeito, mas eu confesso: Estou amando tudo que estou vivendo nesse - meu - momento!
Talvez isso tudo passe e eu me pegue em uma nostalgia... Eu inevitavelmente carregarei pedaços comigo dos últimos anos, porém eu pretendo, com toda certeza, não deixar de maneira alguma que esses pedaços pesem ou me incomodem demais, porque eu sei que a vida não me dá fardos que eu não seja capaz de carregar!
É como disse Caio: Com sua licença? "Fui ser feliz e já volto!"
Dedicando completamente o meu tempo à uma só pessoa: EU! Quer saber porque? Eu conto. Eu sei me completar da forma que eu mereço,mas se alguém aí se dispôr a me ajudar, um viso: eu sou um tanto quanto insasiável afetivamente."
"Talvez você estivesse mesmo certo. Eu esqueci muito rápido, eu me despreendi de sentimentos tão intensamente vividos por tanto tempo em tão pouco tempo... Talvez eu não me conhecia tanto assim como pensavam, é muito estranho e suspeito, mas eu confesso: Estou amando tudo que estou vivendo nesse - meu - momento!
Talvez isso tudo passe e eu me pegue em uma nostalgia... Eu inevitavelmente carregarei pedaços comigo dos últimos anos, porém eu pretendo, com toda certeza, não deixar de maneira alguma que esses pedaços pesem ou me incomodem demais, porque eu sei que a vida não me dá fardos que eu não seja capaz de carregar!
É como disse Caio: Com sua licença? "Fui ser feliz e já volto!"
Dedicando completamente o meu tempo à uma só pessoa: EU! Quer saber porque? Eu conto. Eu sei me completar da forma que eu mereço,mas se alguém aí se dispôr a me ajudar, um aviso: eu sou um tanto quanto insasiável afetivamente."
Eu nasci de novo
Depois que te conheci
E apesar de nossos problemas
Eu não consigo resistir
Parte da sua vida
Representa o meu coração
Eu nao sou nenhum poeta
mas eu sei fazer uma canção
Então diga minha flor
Porque toda esta ilusão
Eu não sei como dizer isto
Mas você mecheu com meu coração
Então diga meu amor se eu ainda
posso aguentar, eu estou sofrendo muito
porque as coisas não querem se encaixar
Então diga coração se eu ainda posso
aguentar eu estou sofrendo muito
Porque o tempo não pode apagar
minhas lembranças de você.
UM DEUS QUE VIRÁ
Eu pressinto um Deus oculto
Que se vê em todas os pontos mirados.
- Não é o Deus dos vencedores,
O Deus que anda à frente dos exércitos.
Nem o Deus dos caminheiros
Suspenso por uma nuvem densa
Armado de espadas, vidas, amores
Não se investe conta as montanhas
Não tem destaque nos altares.
Entre os paramentos e folheados
Nem no meio dos potentados, engano
Nem nas bênçãos do clero.
É um Deus quase invisível
Que nasce nas minas quentes
Das explorações particualres
Nasce na fome faminta
Nasce da falta de água
E da inversão de vinho em água
Nasce da profunda revolta
Do medo contido nas voltas
Na roda do cargo puxando
Trigo, mandioca, arroz, feijão
Que são dos outros, para eles
Nasce da fé tripudiada.
Ofuscada, mal definida.
É um Deus dos proletários
Atentos, em voz de guerra,
Filhos de outros sofríveis,
Tombados nas guerras civis.
É um Deus dos estudantes
Sem dinheiro para os cadernos
É um Deus dos aprisionados
Em cárceres, em seu poder de vida
Que na quietude cultivam
A linda flor da esperança
É um Deus de homens-libélulas
Com fome, inacabados,
Morando em brechas escuras
Do deserto do nordeste.
É um Deus das expectativas
De padres inconformados
Que não comungam as espadas
Nem incensam os detratores
É um Deus que vem a ser
Feito só de coração
No lastro de terra movediça.
TÁXI DE ESTRELAS
Eu encontrei a chave do universo
E às vezes penso
Que tudo é sacramentado.
Eu encontrei você
A chave do meu verso
No motor de um velho carro envenenado.
E ainda sou capaz de achar
Que seus olhos são brilhantes lapidados.
Eu busquei o seu élan de luz
Nos shoppings, galerias
E nas bocas mais secretas da cidade.
Minha fera de pelúcia
Minha lágrima de gim
Meu ritual.
Seja meu mapa astral
Seja bem vinda.
Eu quero mesmo é voar com você
Num táxi de estrelas
Sob o céu, sobre mim.
O P R Ó B R I O
Uma coisa eu desejo muito. E de sua concretização, dependem muitas coisas afins, de mim.
Dotar-me da astúcia do audaz Zaqueu, uma figura malvista por muitos, um cobrador de impostos que vendo poder redimir-se de seus atos infratores, de sua mesquinhez, usou de tudo que aprendera ao longo de sua vida tacanha. E teve a idéia de subir num galho em posição estratégica, sabendo ser ali o corredor por onde passaria o Cristo, com a paciência que praticara, dando prazos e fazendo ameaças àqueles que não tinham, no momento de sua visita, a quantidade de dinheiro suficiente para recolher os impostos a que todos eram submetidos.
Fazendo assim, com que Cristo, que tudo sabia e previa, por seu poder divino, se deixasse enganar, dos mesmos métodos utilizados pelo infrator. Como costumava fazer com os triturados sonhos da população da época. Permaneceu sobre a árvore, quem sabe pensando o quê, talvez da ingenuidade do próprio Deus, a quem talvez julgasse mais uma pessoa, entre tantas. E ficou, até que Deus, sob ele, vitimado de sua astúcia, ao ouvi-lo gritar por seu nome, deu a ele seus ouvidos, e deu sua sentença, por aquele rosário de mentiras. Palavras que arrependimento, juras de que sempre estivera a agir por uma obediência a um outro deus terrestre, Cezar, a quem servia cegamente, diretamente.
E Cristo o ouviu como procedia com todos, aos que se mostravam arrependidos da história. Ali mesmo lhe perdoou e marcou para a sua casa um encontro, que nem todos entenderam.
Eu, carregado da mesma mesquinhez, da mesma ruindade, dos mesmos infortúnios por ser um representante de mim mesmo, nunca das massas sofredoras, perseguidas, retaliadas, escoriadas, pelos novos poderosos que represento, e satisfaço os interesses, não de Deus, mas de mim mesmo, ou de quem para quem trabalho diretamente.
Não presto. Me cubro das nuvens mais espessas que não conseguem tapar ou amenizar a evidência dos meus traços de um ser abominável e dispensável ao mundo.
Sou por natureza um péssimo exemplo aos humanos, e de forma mais marcante e mais doída aos que convivem comigo mais diretamente.
Massacro meus filhos como minhas dores inventadas, com as minhas estratégias erradas de parecer aos olhos deles um homem santo e digno das benesses de Deus, enquanto Este, por saber que falho, que sou reles, que não valho nada, e ninguém arrisca uma moeda no meu todo, não faz comigo como fez com Zaqueu, a quem deu perdão e guarida, e a salvação.
Sou o que se pode chamar apenas um nome. Uma identidade perdida entre tantas que destacam e qualificam outro a quem não me igualo em nada.
Sou a pedra despejada no meio do caminho de todos. O galho de espinho de uma árvore grossa caída sobre todo o vão do caminho, que impossibilita a passagem dos bem intencionados. Um estorvo na vida do mundo.
Sou o que Deus deixou de lado para cuidar dos mais interessantes, dos que tem mais a oferecer a Ele, além de lamúrias e pedidos sem pé nem cabeça.
Sou um desafeto da natureza, dos pássaros, das águas que nunca me permitiram chegar perto deles para, sequer admira-los no que esses têm de belo, a pura feitura do Pai.
Sou para quem o restante do mundo aponta a nuca, e vira o rosto, às vezes para onde nasce um vento fétido, que poucos agüentam, ou para a vertente do sol quando este está a pino, escaldante, a um desastre ecológico. Tudo isso preferem, a mirar o meu rosto cheio de malícia e truques já conhecidos de todos.
Sou o incapaz de criar minhas próprias caspas, de lavar o meu rosto cheio das marcas feitas por minhas mãos imundas.
Sou o contratempo do tempo, o revés da história, talvez o causador de todos os desencontros, o cultivador das bombas mais poderosas sob meu colchão. O que ganha dinheiro de forma ilícita e, da mesma forma se desfaz, em orgias, em supérfluos, sem dá sequer uma moeda a um pobre faminto que me estende a mão nas vias da cidade, que marco por minha feiúra, pelo destoar de minha presença com os canteiros floridos, com a felicidade dos outros, contados e amparados por Deus.
Mas por que Deus me fez assim, tão sem sentido, tão descompleto, tão desonesto, tão nefasto, tão infecto.
Porque perdeu seu tempo tão precioso criando algo inservível. Algo dispensável, que não ocupa lugar, que não senta, não dorme, não fala, não pensa, faz, que seja o mal?
Porque Deus na sua querência a todos foi abominar quem mais precisa dele, e não se esforça em distinguir o meu todo ruim de um todo bom e quem, sabe, o aproveitamento de mais uma alma não faça o esforço de também a mim recuperar, a mim aproveitar.
Qual a diferença que existe além das inúmeras que carrego comigo, como estigma, como breu grudado em ave arquejante, se Ele vê todos iguais. E com todos laçou o compromisso de resgatar em sua bondade. Por que o Deus, Pai, tão amoroso e compassivo, iria me largar, único, num vale sem vale, num oco sem fundo, sendo para Ele muito mais fácil dizer uma palavra e eu ser salvo com a minha alma.
PARA COMER NA ESTRADA
Eu sinto ser um pedaço de Deus
E Ele um todo fragmentário,
Me sinto um tanto de semente guardada,
Um pouco de esperança nas chuvadas.
Me vejo como um fio de água escapada,
Um sonho que se esquece, na madrugada,
A vontade insana pela paz, isolada,
E às vazes me sinto assim,
Como se fosse nada.
A gente vive pelas ordens de Deus,
E em se transgredir esses assentos seus,
O mundo muda, a gente passa a ser,
Um tronco solto, uma raiz já morta,
Um fio seco, por onde a água não se entorta.
Um solo infértil, uma beleza feia,
Por diferentes vertentes correm nossas veias,
E não resiste o sangue, o coração se seca,
Porque em tudo Ele, se nos dispõe e tira,
E bota. Aqui foi o bom lugar,
E é ainda de se ficar, mesmo sonhando,
Sonhando e não vendo os rostos,
Comendo e não sentido o gosto,
Amargo da sentença arbítrio
O livre consenso a que chegamos,
Cépticos, sem braços, sem nada,
Sem olhos, sem luz,
Às vezes me sinto um pavio escuro,
Uma lenda antiga que não se passou no mundo.
Deus que continue, a acharmo-nos ignorantes,
Que ele mesmo cuide dos tempos avantes.
SOLIDÃO
Eu,qualquer coisa orgânica,
feita de carbono e delírios.
Substancia que subsidie por si próprio
Vivo de lembranças que me corroem como
Vermes dissimulados.
Eu, tudo aquilo que não desejo a ninguém
Hoje tudo que eu quero é gritar esse grito
Velho...de tempos atrás.
Quero arrancar de minha alma esse cancro feroz
Vou expelir esse mal crônico e incurável
Porque não te amo e mesmo se amasse
Negaria nesse poema inato.
Sei que sou o que há de pútrido em tua memória
E tu é a praga que traz todas as moléstias.
E mesmo assim procuro esse dissabor...
Sou monófobo, algo imudável e incompleto
Meu amor, a culpa ta mim matando aos poucos e não aguento mas esconder isso de você.. Desculpa eu não queria te fazer sofrer.. Mim perdoa se eu errei, ao não ser sincera com você.
Não sei como isso foi acontecer, só sei que aconteceu, vou ser direta e ir logo ao ponto, MEU AMOR MIM PERDOA, EU TE TRAI...
Verdade seja dita, eu tentei o meu melhor. Mas em algum lugar ao longo do caminho, eu peguei em tudo o que havia para oferecer, e o custo foi muito mais do que eu poderia suportar. Embora eu tenha tentado, eu caí ... Tenho descido tão baixo. Todos nós começamos com boas intenções, o amor era cru e jovem, nós acreditávamos que poderíamos mudar a nós mesmos.
O passado pode ser desfeito, mas nós carregamos em nossas costas o fardo, o tempo sempre revela a luz solitária da manhã. As feridas que não cicatrizam, é o gosto amargo de perder tudo que eu guardei tão bem. Enquanto eu estiver assim, nessa interminável agonia, esperando notícias que nunca chegam, vou deixar passar várias possibilidades interessantes ao meu redor. Claro, ninguém se compara a quem eu aguardo, mas quem eu aguardo não está disponível no momento. Poderá, inclusive, nunca estar, apesar de tudo o que já falei.
RECOMEÇO ( PARTE I )
Parada lá fora, olhando pra mim mesma. Eu sei que eu não fiz nada de errado, nós continuamos vivendo nossas vidas com estupidez, como se nós temos algo a perder. Tanta tranqüilidade egoísta, apenas por uma questão de não tentar nada novo!Porque todo mundo tem medo, todo mundo sente medo às vezes... O tempo passa e parece-me fácil, basta ir e vir. Finja agora!Ainda não temos nada a perder
[b]CRÔNICAS DE UMA ADOLESCENTE EM CRISE PERMANTENTE (PARTE VI)
“Parecia que nada fazia sentido, que eu não estava ali, mais eu sabia que isso estava perto de muda..
Eu era só uma garota com sonhos, que se tornarão realidade, mas com o passar do tempo esse sonho tornou um pesadelo.
Eu sabia que isso ia trazer serias consequência, mas isso não me importava, eu só queria ser feliz..”
Que infinita saudade
dos meus sonhos.
Quizera eu ser como as núvens...
Livres
na imensidão azul do céu
nesta linda noite clara
salpicada de estrelas.
Quizera eu ser núvens
que se esvaem e desaparecem
reaparecendo mais adiante
com novas formas...
Ou seria a mesma forma?
Que solidão...
Quizera eu sair e me divertir.
Quizera eu viver uma liberdade
que nunca tive
não tenho e
nunca terei.
Que infinita saudade de mim...
Que solidão sem fim...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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