Texto o Vazio que Consome
A terra consome a carne,mas os ossos ficam. A carne apodrece e os ossos permanecem,na frieza da pele o íntimo aquece. O que amedronta os mortais se não somente a morte? É o medo de enfraquecer, de ficar sem sustento, de se ver sem movimento. Existem ossos muitos fracos, aqueles que se quebram facilmente, mas isto por não terem a rigidez que merecem. Neste vale de ossos secos a mediocridade permanece, fazendo juz a insanidade que poucos desconhecem.Meus ossos me seguram quando meu corpo padece, na ilusão de uma morte eles não enfraquecem. É o esqueleto que dá forma, não o exterior que deforma. Quão a força que me segura sobre esse corpo inseguro. Tão uniforme a forma que me dar forma, tão sublime o ato que se tornou fato. Qual a palavra se não osso? Tão forte e seguro, tão imortal que só morre ao fogo, ao extremo não se vai , ao limite se constrói. Esses ossos
que me sustentam são os que me alimentam,tão completo e e incompleto, tão repleto de gestos.Tão sutil a palavra que o faz e tão forte a segurança q o traz.
Ao seu lado.
Seu jeito me envolve
Seu sorriso me conquista
Sua pele me consome
De você sou submisso
Seu lábio é meu pecado
Sua mão me chama
Aproximo-me, calado
Ela diz que me ama.
Dispara-me o coração
Quando ela calmamente
Vem em minha direção
Abraça-me suavemente
Com você me sinto seguro
Sou um homem realizado
Mesmo que seja por poucos segundos
Que possa está ao seu lado.
Será que eu quero?
Porque não controlo isso que me consome?
Eu acho que minha vida é boa
Talvez esteja um pouco perturbada.
Será que eu quero?
Será que eu quero?
Todos querem que eu seja perfeita
Vivendo como boazinha
Mas para que?
Para ser esquecida?
Será que eu quero?
Será que eu quero?
As pessoas só dão valor quando somos ‘’ruins’’
Aprendemos com a dor
Em vez de aprender com o amor
Mas essa é a vida.
Será que eu quero?
Descobri recente
o meu maior medo ,o medo que me consome e só agora o descobri:
que as pessoas que mais amo continuem no erro, até que o fim se aproxime e seja tarde demais, só peço a estes um pouco de atenção que não critiquem o que verdadeiramente não conhece, não fale quando duvidas de tuas próprias palavras, não ame o que não é puro, e se não sabes distinguir o certo e o errado , busque a sabedoria e a acharás.
QUE SENTIMENTO É ESSE?...
... que
consome, sacrifica e corrói...
e ,ao mesmo tempo preenche,
faz a alma ser acariciada.?
... que
incendeia, emociona, faz odiar...
abusa da emoção
e encanta o coração.?
... que
se doa sem cobranças...
sem questionamentos apenas
entrega incondicional.?
Só pode ser... AMOR!
As indagações do Tédio!
“Não aguento mais este marasmo, esta rotina diária que consome” – reclama o TÉDIO!
“Tenha consciência de que tudo é aprendizado, que tudo é crescimento!” diz a MUDANÇA!
“Que nada, dane-se tudo e todos, afinal, que sentido a vida tem?” indaga a INDIFERENÇA!
“Se você fosse mais grato a tudo e todos em sua vida, não sofreria com tanto TÉDIO!” responde a GRATIDÃO!
“Mas como saber o melhor momento de agir?” pergunta a INSEGURANÇA!
“Acredite em você, acredite na sua FORÇA, acredite na vida!” responde a CONFIANÇA!
“Fala sério, não tenha tanta tolerância! Ou é oito ou é oitenta, não existe meio termo!” insiste o RADICALISMO!
“Que exagero! Basta apenas fazer de conta que você faz, que você vive, e assim passa ileso de dores!” responde a DEMAGOGIA!
“Que discussão imatura, será que vocês ainda não perceberam que em tudo existem os dois lados da moeda? E que toda sensação, pensamento e sentimento faz crescer?” infere o DISCERNIMENTO!
“Tudo isso é maravilhoso, mas nada cai do céu, é preciso se mexer para algo acontecer!” enfatiza a AÇÃO!
“É! Mas é preciso pensar muito antes de fazer algo!” responde o INTELECTO!
“Mas somente com o Ser interior é possível permanecer na sua verdade e prosseguir, realizar e conquistar!’ diz a ESSÊNCIA!
“Tudo isso é de imenso valor, é tudo sutil e ao mesmo tempo amplo, porém, nada disso serve, se não tiver a mim!” diz a FÉ!
“E eu, junto com o SILÊNCIO, mostro a todos vocês o Valor da Vida! E você TÉDIO, deixe de lado tanta pretensão, saiba que num único SOPRO, tudo pode mudar, inclusive a sua vida! Pare de reclamar, e aprenda a ser forte...”diz o TEMPO soberano!
Crise
A crítica
que consome a alma.
E a especulação
que toma à calma.
O álcool que move,
não movimenta,
não o corpo,
mas a tormenta.
A água
que rega a fonte,
que cala a sede,
que corre o monte.
E a parede
que desmonte
Os tijolos,
O concreto.
O concreto,
Tão sutil
Como o indiscreto.
E o abstrato,
Tão retórico
Quanto o destrato
Que encha o prato.
O prato… O prato… O prato
De quem tem fome
Não ao vicio, esmola.
Ao alimento,
não ao que consome,
mas para fome de quem não come!
Instiga do subconsciente
Consome
São passos rápidos
consome
São símbolos externos
consome
Até porque não temos tempo
O íntimo é seu, todo mundo se esqueceu
É tudo uma mentira!
Se atira, se estira
É a supervalorização do olhar
Técnicas publicitárias ordinárias
Você caiu no imaginário
Normal seu otário!
Sensações
Associadas as tuas emoções
Libertaram teu subconsciente
Mas, tudo bem
Você é gente!
A cultura se esvai e pede trocados
A transição é acelerada
A gente para e olha a garotada
Ah, infância querida!
Aquela já esquecida, não é mais parecida
E você se vê mais feliz
É você quem diz!
Hoje, você tomou um cafezinho
Ah! E você comeu um pastelzinho
É tudo tão pequenininho
Você e teu mundinho
É ele que te aponta
Abra o olho sua tonta!
É o mundinho do faz de conta
Mas, você e seus desejos reprimidos
Que te foram vendidos
Usa a percepção
Veja a razão
Para de andar, chega de trabalhar
Fica na cidade
Lá você fez tua identidade
Lembra da verdade
A beleza da tua felicidade
era a simplicidade
Lembra?
Ah, que saudade!
LÁ NO FUNDO
Na noite, sozinha
Chamo o teu nome
Uma onda se avizinha
Me traga, e me consome
Chamo-te sem parar
Lá do fundo do mar
Chamo-te, chamo-te
Até o dia raiar
Assim será cada dia
E cada noite
A distância castiga
Como o açoite
Me entrego à fadiga
Mas não há medo
Que me acoite
Anoitece II
Anoitece a vida e a tua ausência me consome
Perco-me entre as horas que insistem em não trazer - te
Anoitece a tua voz e não ouço nossa canção
Perco-me em lágrimas e encontro a solidão
Anoitece a saudade que dia não levou
Perco-me entre meus fracassos e desilusões
Anoitece o amanhecer que a noite não trouxe
Perco-me no horizonte da saudade, linha tênue das paixões
Anoitece, anoitece...
Os Olhos Da Noite
A noite me consome
Como o vicio e o cigarro
Eu me perco nessa fome
Preso dentro do carro
A noite me paralisa
E só o medo parece fazer sentido
A vida parece tão curta e mais lisa
E meu coração tão duro e partido
Os olhos da noite me cega
E também me apavora
Quando a menina chora
E o menino escorrega
Os olhos da noite me contam
Segredos que a vida te esconde
E as coisas que elas aprontam
Só o breu da noite responde.
Há pessoas que nos edifica, há outras que literalmente nos consome. Ontem eu pude vivenciar as duas situações, e confesso que tive medo de ambas. Uma eu não conhecia, mas de cara os nossos “santos se bateram” e logo entendi que o mundo precisa de mais pessoas assim. Quanto à outra, digo que é um misto das duas, e confesso: Eu amo ambas das partes e, aquela a qual me consome me inspira bem mais. Às vezes tento destruí-la dentro de mim, mas ela sempre encontra uma maneira sutil de ressurgir.
A outra, a qual eu não conhecia, traz uma paz enorme no sorriso, e isso cativa uma experiência nunca antes por mim vivida. Se acaso eu necessitasse de alguma prova que anjos existem, certamente o seu semblante seria tal prova. Há nela uma maneira majestosa de exemplificar as coisas, e com certeza não é apenas um rostinho meigo e belo, é muito mais daquilo que eu possa ou tente explicar.
Eu pensei que seria simples explicar tais situações tão distintas, mas nada é tão igual a esses dois sentimentos que constrói e consome. As flores realmente são para a primavera, e não há o que discutir. Sei que posso ser infeliz em tal comparação. Mas assim, da maneira que eu assisto, posso afirmar que sentirei saudades das duas situações.
Crônicas do dia a dia
Maldita hipocrisia que consome o ser humano, um ser cheio de contradições;
Deseja encontrar a diferença em alguém mas não possui nada de diferente em si mesmo;
Critica cegamente as atitudes alheias mas age de forma imprudente;
Quer receber a bondade, mas não a pratica;
Deseja encontrar o amor, e muitas vezes quando o encontra, não o cultiva.
Triste Na Solidão
Tristeza que me consome
Fico cego na escuridão
Ela vem e não some
Me engole, deixando na solidão
Vivo imerso no frio
Sozinho no sofrimento
Me entrego sozinho
Chorando lamento
Hoje me encontro assim
Sozinho, triste, desamparado
Chorando, pedindo um Abraço
Triste e sozinho estou
Nesse vazio da solidão
Procurando um tempo que passou.
A o amor,
Nos consome e nos transborda,
Mas nos faz sofrer,
Quando se vê se passaram quase dois anos,
Mas mesmo assim ressurge das cinzas, como uma fênix,
E como em um piscar de olhos tudo retorna,
Mas no final é falado apenas um “bom almoço”,
Mas na verdade era para ser um “ainda te quero”.
As vezes a loucura me consome de certa maneira , que me sinto a loucura sendo consumida por um humano!
Ai começo a negar que ela exista, que eu talvez exista que tudo que faço e real! Sinto a falsidade nos menores movimentos, sinto os menores movimentos, deixo-me florescer de pensamentos em meio a uma terra de pesadelos.
Mas de uma hora par outra surgem aqueles olhos vermelhos, aquele sorriso maldoso, aquelas rajadas de ódio saindo de minha boca ferindo todos, principalmente aqueles que tem sentimentos. É muito perigoso ter um coração hoje em dia.
É aquele sentimento de liberdade quando tudo que engoli e regurgitado ,um reboot emocional que me diz que posso ser outro novamente!
Então vejo que posso tentar ser melhor, posso inverter o fluxo ,minha natureza sendo outro dentro de outro, como um boneco russo apático que sorriso após sorriso esconde o vazio.
E nessa caminhada vou matando e apodrecendo tudo que toco, ando tanto pelo vale das sombras que nem necessito mais de cajados, já moro nele sou apenas uma sombra daquilo que poderia ser!
Sigo sentindo aquele doce cheiro de putrefação, vejo todas as vezes que me reinvento e morro em mim, todas que fui caídos pelo chão.
Sinto que sou apenas isso o cavaleiro da triste figura que corre atrás de rodamoinhos dentro de si, e fora sou o cavaleiro da lua cheia aquele que e o mal necessário, o senhor odiado, o fim de todas as coisas.
Desejos saciados
O fogo dessa paixão
Me consome por inteiro
Bate forte o coração
Dentro do meu peito
Desejo nesta noite
Saciar-me nesses seios
Roubo então o seu beijo
E me vejo em devaneios
Mas o melhor estar por vir
Nos abraçamos apertados
Sinto ela me querer por aqui.
Terei meus desejos saciados
Com a gata que eu escolhi
E no final estarei estasiado
Plácido é o brilho da aurora em seus cálidos lábios.
Me apaixona, me alegra e me consome.
Fazem dos sentimentos somente brincadeiras.
Logo, me entrego, e conseqüentemente me perco.
... Você se torna a direção da minha vida.
Emana seu falso amor e invade meu coração.
Pisa, me devora, me abraça, e me namora.
Quando n tenho mais saída, simplesmente vai embora...
Principe dos sonhos
Você é um louco sábio!!!!!
Te consome uma séria e lucida insanidade que chega a ser exalada por seus poros...
Isso é poeticamente maravilhoso, porque tudo que é sentido e pensado por você, sobe e desce como ondas, de brancas espuminhas, quebrando-se na areia, molhando-a e possibilitando a construção de tantos castelos de sonhos infantis...
A solidão que me atormenta diariamente
consome-me por dentro
e rasga todas minhas melhores lembranças
que construi contigo desde que me conheço
agora sao aguas passadas da solidão,
e vou-me erguer da escuridao, para a luz
erguer minha cabeça e vou esqueçer meu passado,
caminhar para o futuro, onde sei que vou ser feliz
e sei que vou encontrar pessoas que irão te substituir
e tu o que sofri fez-me mais forte para enfrentar o desconhecido...
