Texto fazer Compras
Eu acho muito bonito quem escreve, quem tenta pôr em um texto tudo que sente, li uma vez que quem escreve se expõe, o que não deixa de ser verdade. Ao escrever, colocamos a alma em um texto. Vi pessoas começarem a escrever depois de certa idade, como eu, por paixão. E acho que todo mundo deveria escrever, independente de estilo, regras gramaticais ou qualquer outro aspecto. Escrever com a alma. Fabrício Carpinejar diz que escrever cura. Inclusive ele está com um projeto sobre isso atualmente, como admiradora do seu lindo trabalho eu não poderia não mencioná-lo aqui. Mas sabe o que é feio e antiético? Não só fingir que escreve, mas se apropriar de textos alheios. Assinar textos alheios ou postar em sua página sem o autor, e pior, juntando dois ou três textos de autores, sem dar a autoria. Além de bloquear a autora quando ela lhe procura e manda mensagem. Isso mostra uma má fé terrível. Gente, na era digital que vivemos só compra um plágio desse quem quer.
E nenhuma fraude vai muito longe. Já vimos vários exemplos da vida real.
Toda mentira um dia vira vergonha, li em algum lugar. Desejo paz e luz para todos. E que toda justiça seja feita. E será...
Espero que este texto chegue na página que me bloqueou, Amor Sentimento e Reflexão, e sua dona, Sandra. Como eu lhe disse em mensagem antes de você me bloquear, desejo para você sabedoria no caminho do bem. ❤
Josy Maria
Texto reformulado a partir de um texto autoral meu.
Então é Páscoa...
Após a máxima confirmação do amor de Deus por nós - a morte de Seu filho - eis que Cristo ressuscitou glorioso! Cristo venceu a morte, venceu o ódio, venceu a descrença. E Sua mensagem de amor e esperança continua sendo passada até hoje...
Páscoa é isso, amor e esperança! Que a cada Páscoa possamos renovar a esperança em nossos corações tão fragilizados pelas incertezas e pelos medos que vivenciamos diariamente. Que o Cristo Salvador renove cada um que se encontra desenganado, desesperançado, cansado... Que o amor ao próximo seja o maior exemplo Dele a ser seguido. Que o perdão enterneça os corações endurecidos... Perdoe aos outros, perdoe a si mesmo. Que Ele nos dê sabedoria, paciência, resiliência e direção para passarmos pelos problemas e provações. Que nessa Páscoa, nossa fé se fortaleça e que possamos renascer transformados, fortalecidos, restaurados, reestruturados. E que sigamos com fé, na certeza de que tudo passa.
Josy Maria 17/04/2022
Eu trouxe hoje um texto que foge um pouco da temática que costumo usar. Trata-se da resenha de uma série a qual gostei muito. Também estou usando meu nome de batismo nesse texto, não meu nome de escritora, que é o Josy Maria.
The Last of Us, ficção ou verossimilhança?
A série The Last of Us vem dando muito o que falar desde o seu lançamento. Baseada em um jogo, o qual foi ganhador de vários prêmios, a série retrata um mundo apocalíptico pós-pandêmico. Os personagens principais são Joel, interpretado por Pedro Pascal e Ellie, interpretada por Bella Ramsey.
Lançada neste ano de 2023, a série traz uma trama repleta de drama e ação. E leva-nos a reflexões a respeito do comportamento humano diante de tragédias catastróficas.
A tragicidade da verossimilhança
Quando se fala em verossimilhança, trata-se da relação que determinada obra tem com a realidade na qual vivemos. Observa-se tal conceito, geralmente, em obras literárias. Porém, a série permite que se faça uma análise sob a ótica da verossimilhança. Ao apresentar uma obra cuja temática aborde um cenário de calamidade, com a destruição da civilização como conhecemos hoje, observa-se possíveis padrões de comportamentos que chegam à barbárie. Assim, fica a reflexão: Até que ponto a ficção diferencia-se da realidade? O que o ser humano é capaz de fazer para sobreviver em condições extremas?
A angústia humana acontece sob diferentes enfoques e permite diferentes leituras a respeito da vida, da morte, de valores morais, das relações sociais e das relações de poder em um cenário como o da série.
Para quem não gosta do gênero, ou pensa que é apenas mais uma série apocalíptica, vale a pena conferir. Há um diferencial, as relações humanas são abordadas de forma realista e crua. Qual o foco principal afinal, o vírus que devasta o mundo ou a questão humana? Mas, afinal, o que é ser humano?
Nossa humanidade é construída a partir de nossas relações sociais. Até que ponto, então, pode ocorrer a desumanização?
Tais reflexões só podem ser desenvolvidas de forma empírica ao assistir a série. Nenhuma leitura será capaz de transmitir a impressão que se tem ao assisti-la. Vale a pena conferir.
Joseane Maria
Texto postado em minha página Frases, textos e citações by Josy Maria - 21/05/2022
O que desejo para hoje...
Para hoje, o que desejo para você é: Libertação.
Que você consiga libertar-se das amarras do passado que te impedem de caminhar. As amarras das mágoas, dos rancores, dos medos e das dores. E que Deus te liberte de toda energia negativa que vem contra. E de toda vibração baixa. Que Deus quebre toda palavra maldita lançada em tua vida. E de qualquer obra maligna lançada contra ti.
Sabe, Deus desata o laço do passarinheiro.
Então, entrega a Ele teus caminhos, tua vida, teus pesos e dores. Pede forças para lutar pela tua libertação. Muitos milagres Ele opera em nossa vida. Mas, algumas páginas, só cabe a nós virar.
Que toda forma de libertação e cura cheguem a ti hoje e sempre. E que Deus esteja à frente de tuas lutas. E no controle de tua vida. É o que desejo para você hoje.
Josy Maria
Frases, textos e citações by Josy Maria
Dia dos pais
Esse texto é para os pais de verdade.
Pai erra, afinal, é humano, e aprende com os erros. Mas ele está lá, presente, fazendo o melhor que pode, da maneira que sabe, embora muitas vezes ele não tenha ideia do que está fazendo. Pai às vezes pode ser mal humorado, e reclamão, mas ele nunca faz nada para machucar seu filho, nem magoar, nem ferir de qualquer forma que seja. Ele tenta dar o exemplo através do amor incondicional que sente. Pai dá duro para sustentar, e não joga na cara, nem faz questão de ninharia, de pensão, ou mesada, ele prioriza o bem-estar do filho acima de qualquer coisa. E sofre por não fazer melhor do que faz, muitas vezes ele nem consegue. Pai muitas vezes não entende o que o filho sente, e não sabe o que falar, mas ele está lá, ao lado. Só para mostrar que ele existe. E que pode dar pelo menos um abraço. Pai, mesmo com todos os erros e acertos, você merece todo amor do mundo. E merece esta singela homenagem.
Para todos os pais que se esforçam, para meu esposo, esse paizão, e para meu pai que está no céu. Te amo, pai, pra sempre.
Josy Maria
Frases, textos e citações by Josy Maria
Texto para as mães que já se foram
Hoje é o dia das mães, mas para quem não tem mais a sua, é um dia em que o vazio parece gritar. É a ausência que aperta o peito, é o perfume que ficou no travesseiro, é o som da voz que ecoa na memória. Elas não estão mais aqui, mas vivem nos gestos, nos conselhos, nas lembranças que o tempo não apaga. Porque mãe é eternidade disfarçada de gente. Para você que sente essa saudade que machuca, saiba que chorar não é fraqueza. É amor que não cabe mais no peito. É o coração tentando alcançar onde as mãos não chegam. E mesmo que o mundo siga, que os dias passem, que outros momentos venham, nada apaga o que foi vivido, nem o amor que permanece. Que a dor encontre descanso na certeza de que o amor nunca morre. Ele apenas muda de lugar.
E para as mães que já se foram, que sejam luz, que sejam paz. Que o amor que deixaram aqui brilhe em cada lembrança e fortaleça quem ficou.
Josy Maria 11/05/2025
“A Liturgia da Dor:
Quando Amar é Sofrer em Vida pelo Ser Amado”
Texto filosófico e psicológico.
Amar é sofrer em vida não por fraqueza, mas por excesso de humanidade. O amor, quando autêntico, carrega em si o germe do sofrimento, porque nasce do desejo de eternizar o que é efêmero, de reter o que inevitavelmente escapa. Amar é querer aprisionar o tempo no instante em que o olhar do outro nos faz existir; é suplicar à eternidade que não nos apague da memória de quem amamos.
Há uma liturgia secreta na dor amorosa. Ela purifica, depura, torna o ser mais lúcido e, paradoxalmente, mais enfermo. O amante vive uma crucificação sem sangue: carrega o peso invisível de um afeto que o mundo não compreende. Vive entre o êxtase e o abismo, entre o beijo e a renúncia. Freud chamaria isso de ambivalência afetiva: a coexistência de prazer e dor em um mesmo movimento da alma. Mas há algo mais profundo algo que a psicologia talvez não alcance, pois o amor, em sua forma mais elevada, é sempre um sacrifício voluntário.
Quem ama verdadeiramente, sofre antes mesmo da perda. Sofre por pressentir a fragilidade do instante, por saber que a ventura é breve, que o corpo é pó e que toda promessa humana é feita sobre ruínas. Esse sofrimento não é patológico, mas metafísico: é o reconhecimento de que a alma, ao amar, toca o eterno e, ao voltar à realidade, sente a mutilação de quem regressa do infinito.
Nietzsche, em seu niilismo luminoso, diria que o amor é a mais bela forma de tragédia, pois ele exige entrega total, sabendo-se fadado ao fim. Amar é afirmar a vida apesar do sofrimento, é dizer “sim” à existência, mesmo sabendo que o objeto amado um dia há de desaparecer. É um heroísmo silencioso, uma luta contra o absurdo.
Mas há também o lado sombrio o amor que se torna cárcere, o sentimento que se alimenta do próprio tormento. A psicologia o chamaria de complexo de mártir, mas o filósofo o vê como a tentativa desesperada de alcançar o absoluto num mundo que só oferece fragmentos. O sofrimento, então, torna-se o altar onde o amante consagra sua fé.
“Amar é sofrer em vida pelo ser amado” eis a verdade dos que ousaram sentir profundamente. É morrer um pouco a cada ausência, é carregar dentro de si a presença que já não se tem. O amor, quando verdadeiro, não busca recompensa: ele é em si o próprio sacrifício.
E talvez seja esse o segredo trágico e belo da existência: somente quem amou até sangrar conhece o sentido oculto de viver. Pois o amor é o único sofrimento que salva, a única dor que eleva. Quem nunca sofreu por amor, nunca amou apenas existiu.
Epílogo:
“Há dores que são preces disfarçadas. E o amor é a mais silenciosa de todas elas.”
Veja este texto que fiz para amiga Professora Celi ...com floreio linguístico. ...Nas intricadas tessituras do destino, quando as adversidades se apresentam como um labirinto indecifrável, você emerge como um farol de esperança, iluminando o caminho com sua presença radiante. Sua bondade é um bálsamo que acalma as feridas da alma, enquanto sua sabedoria nos guia pelas veredas da introspecção e do autoconhecimento.
Celi, você é um paradigma de amizade verdadeira, um arquétipo de lealdade e dedicação. Sua presença em minha vida é um testemunho da graça divina, um presente que transcende a mera mortalidade e se eleva à esfera da transcendência.
Com sua palavra eloquente, você me acalma a alma e me faz vislumbrar a possibilidade de um futuro mais promissor. Sua capacidade de ouvir e entender é um dom raro, que me permite desnudar minha alma e encontrar soluções para os problemas que me afligem.
Celi, você é um exemplo vivo de que a amizade pode ser um catalisador de crescimento e transformação. Sua influência em minha vida é um lembrete constante da importância de cultivar relacionamentos significativos e profundos.
Eu quero expressar minha gratidão por sua amizade, por estar ao meu lado nos momentos de alegria e de dor. Você é uma bênção que eu não mereço, mas que eu sou grata por ter em minha vida.
Sei que esse texto poderá não ter nenhuma curtida, ou posso ser criticada e tals, mas não consigo entender...
O mundo um caos, pessoas morrendo (guerra, doenças, catástrofes) e muitos festejando carnaval
É tempo de se unirmos em oração e interceder pelas vidas que estão sucumbindo
Raquel quem é tu pra querer falar isso ou querer dar lição de moral? Sei que não sou nenhuma líder espiritual e muito menos religiosa, mas o que posso fazer estou fazendo, creio em Deus e estou intercedendo intensamente, porque vem coisa pior por aí
Quem é sensível já está sentindo
Kkkkkkkk..... vou começar esse texto assim kkkkkkk.....
A vida me trás tudo que me faz feliz
Apenas tenho que ver o que vai me atrair
Depende muito de mim
E não depende de você para que eu seja feliz
Vivo rindo como sempre fiz
Não por modéstia de minha parte
Mas por que sou um homem com carácter
E reconheço os meus pilares
Então não adianta vim com bobagens
Querendo destruir a minha felicidade.
Um Texto sobre a Poesia da Relatividade.
Enxergamos despedidas
Tempo e lugares distantes
Borboletas antigas
Buscando uma pétala vaga
Pra descansar as velhas asas
Vagando sobre flores desbotadas
Que recobrem um resto de alegria
Que flutua na memória
Uma pintura
Uma palavra do Mestre
Arte rupestre do acender das luzes
Traz de volta à vida outras luas passadas
A felicidade primordial, rudimentar
A única que foi real
Vem romper com a ruptura
Em formato de palavra dura
E mostra uma flor que não víamos naqueles dias
Provando que o tempo não retrocede
Senão como saudade
Que nem mesmo a sede, uma vez saciada
Há de voltar às nossas vidas
Se despede, se despe de nós
Vai zunir nas asas de uma velha abelha
Fazer morada nas telhas
De uma casa há muito demolida
Tudo está pra sempre lá
Porém velho, desbotado e sem vida
Talvez seja essa a relatividade do tempo
A velha roseira ao meu lado
Sempre trará flores novas
A roseira nova do passado
Não há provas que tenha existido.
Edson Ricardo Paiva.
Olá meu querido, como você está? Vou escrever esse texto para aliviar o que sinto, tentar tirar tudo que é relacionado a você de dentro de mim, embora em saiba que você jamais vai ler isso. Na verdade, prefiro assim. Se eu chegasse a te dizer que não penso mais em você, eu estaria mentindo. Mas de forma alguma, não quero que você saiba disso.
Depois que terminamos, eu sofri demais. Meu Deus, achei que meu mundo fosse acabar. Hoje não sofro mais por isso, embora eu ainda pense muito em você. Sim, desde o nosso primeiro encontro, oito anos atras, acho que não houve um dia em que eu não tenha lembrado de você. Mas enfim, depois que terminamos, tentei tirar você da minha vida e te substituir. Tentei encontrar você em outros caras, mas só pegava raiva deles, sabe porque? Porque nenhum deles era você. Coitados, alguns eram incríveis, eram tão legais comigo e de forma alguma mereciam sofrer. Mas não adianta, nenhum deles era você, e eu queria apenas você. Bom, você foi o único que amei de verdade. Fomos amigos por um ano, depois namorados por quase três anos e meio e depois disso, três anos longe de você. Tão engraçado, depois que terminamos nos afastamos de uma forma tão ruim. Era como se a gente tentasse esquecer o quão próximo nós já fomos. Mas não adianta, tantos momentos incríveis ao seu lado, tantos amigos em comum, simplesmente não posso fingir que você não fez parte da minha vida, e ainda faz. Não morro mais de amores por você, mas de forma alguma, te deixei no passado. Eu aprendi a viver sem você, aprendi a viver sem amar você. Engoli a seco meu orgulho, afinal, a escolha de terminar foi sua. Mas hoje, depois de me flagrar pensando em você, depois de tanto tempo negando meus sentimentos, eu tinha que desabafar sobre isso. Queria te falar que sempre lembro de você, que apesar do nosso fim trágico, eu não consigo te odiar, embora eu tenha por muito tempo tentado odiar você, eu não consegui. Porque apesar de tudo, você já me fez muito bem, foi a minha melhor companhia quando eu achava que meu mundo ia desabar, tinha paciência com as minhas crises existenciais na adolescência(e hoje somos adultos), me fez um bem enorme durante o tempo que ficamos juntos.
Mas então, eu tenho curiosidade sobre a sua vida. Quero saber como você tá, quais seus planos, se você está interessado em alguém. De verdade, sem segundas intenções, queria passar uma tarde com você. Não posso negar você no meu passado e torço pelo seu futuro. De forma alguma, guardo rancor, porque escolhi dar prioridade as coisas boas que passamos, e felizmente, elas são a maioria. Não importa onde você esteja e para aonde você quer ir, se precisar de algo, eu ainda estou aqui.
FOTOS RARAS DE ALLAN KARDEC E SUAS HISTÓRIAS.
A seguir apresento a tradução fiel do texto exibido, vertida para o português erudito, seguida de um artigo catedrático e aprofundado sobre o tema.
TRADUÇÃO.
As representações fotográficas de Allan Kardec são notoriamente limitadas. Uma das justificativas para tal escassez reside na própria evolução histórica da fotografia, cuja origem remonta aos anos de 1820, tornando se inicialmente acessível a uma elite e, nas décadas subsequentes, à medida que o processo de fixação de imagens foi aperfeiçoado. Durante o século dezenove, a fotografia começou a integrar o cotidiano das pessoas. Contudo, apenas fotógrafos profissionais, que operavam em estúdios, tinham a capacidade de adquirir um equipamento fotográfico.
Uma quantidade significativa de fontes primárias oriundas do arquivo pessoal do sistematizador da doutrina espírita foi adquirida pela centenária livraria francesa Lemarié e, posteriormente, transferida para o Brasil. Este acervo deu origem ao Museu AKOL, Allan Kardec Online e, atualmente, está sendo disponibilizado pelo Projeto Allan Kardec da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG. Na documentação encontram se algumas fotografias inéditas de Kardec e de sua esposa, Amélie Boudet, cujas tiragens já amplamente divulgadas nas redes sociais.
Uma dessas fotografias de Kardec data de aproximadamente 1860 imagem 1. Ele é atribuído ao fotógrafo francês Christophe Emile Heering, que utilizava o pseudônimo Numa Fils e mantinha um ateliê fotográfico na Rue Vivienne, a poucas quadras da residência do casal Kardec. Recentemente a AKOL adquiriu na França outra fotografia realizada do mesmo rival imagem 2. Nesta imagem Allan Kardec aparece mais envelhecido, com menos cabelo, perceptivelmente mais grisalho e aparentando um peso significativamente superior ao da fotografia anterior. Este registro foi realizado por Nadar, pseudônimo adotado por Félix Tournachon e que deu nome ao estúdio localizado no Boulevard des Capucines, 35. Pouco mais de novecentas imagens foram produzidas no laboratório de Nadar sobre figuras de destaque e personalidades de sua época.
Curiosamente esta última fotografia foi publicada em um artigo de Eugène Vey, um dos mais contundentes divulgadores dos princípios da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, responsável por pelo menos vinte comunicações publicadas na Revista Espírita, uma das quais foi incorporada em O Evangelho Segundo o Espiritismo, sob o título Bem aventurados os que têm fechados os olhos. O parente distante do médium ainda conserva uma importante correspondência datada de 12 de janeiro de 1864. A carta expressa toda a consideração de Vey com o casal, que felicita Vey pelo nascimento de sua filha Henriette, bisavó do vendedor da fotografia. O destaque das felicitações de Kardec fica por conta do carinho destinado à recém nascida. Bons espíritos ampararão o destino dessa criança e que devem acompanhá la por toda a vida, não a abandonais. Afastai os maus espíritos que tentariam levá la ao mal. Dai lhe a força para resistir às suas sugestões e o coração para suportar com paciência e resignação as provações que a aguardam na Terra.
Além da importância histórica da última imagem de Kardec, que se estima ser do final dos anos mil oitocentos e sessenta, o registro também revela outra faceta igualmente relevante ao pesquisador: o vínculo afetivo do autor de O Livro dos Espíritos com os que recebiam suas cartas e palavras.
A RARIDADE ICONOGRÁFICA DE ALLAN KARDEC E O TESTEMUNHO HISTÓRICO DE SUA IMAGEM.
A iconografia kardeciana constitui um patrimônio singular no estudo da formação doutrinária e da memória espiritualista do século dezenove. A escassez de imagens do Codificador não decorre apenas de contingências técnicas. Ela expressa a transição civilizatória em que a fotografia emerge como instrumento de fixação da presença humana, ainda marcada por custos elevados, morosidade dos processos químicos e pela necessidade de ambientes profissionais equipados.
As duas imagens analisadas, atribuídas a Numa Fils e a Nadar, ultrapassam o valor documental. Elas compõem um testemunho físico de uma personalidade que modelou, com rigor didático e método moral, a filosofia que viria a orientar gerações de estudiosos da transcendência. Observa se nelas a progressão temporal de seus traços, indicando um pensador que, embora marcado pela fadiga dos encargos públicos e pela pressão intelectual, mantinha no olhar a serenidade que se esperava daquele cuja obra inspirou o estudo disciplinado da moral e da razão espiritual.
O acervo adquirido pela tradicional livraria Lemarié e posteriormente incorporado ao Museu AKOL oferece ao pesquisador contemporâneo uma rota de investigação preciosa. A presença de correspondências, felicitações, anotações marginais e registros de interlocutores de sua confiança, como Eugène Vey, demonstra que o mestre lionês não se restringia ao papel institucional. Sua caligrafia, impregnada de zelo ético, revela um homem que compreendia na infância o símbolo da continuidade moral, dirigindo à recém nascida Henriette palavras que ressoam como verdadeira benção filosófica.
Essas imagens, cotejadas com a documentação epistolar, revelam um Kardec profundamente humano. Um espírito comprometido com a elevação alheia, cuja preocupação com o destino moral dos que o cercavam transcende o simples exercício pedagógico. Ali se encontra não apenas o pesquisador, mas o guia que via na educação do espírito a consolidação do futuro humano.
Se a fotografia captura o instante, o pensamento de Kardec eterniza o sentido. E é nesse encontro entre imagem e verbo que sua figura se torna não apenas lembrança, mas arquitetura moral para todos os tempos.
" Que esta leitura inspire a ascensão dos que buscam, nas sombras do mundo, a claridade que conduz à verdadeira imortalidade. "
Você escreve com todo o carinho um poema e sempre aparece um que elogia chamando ele de texto poético, quando não é a mesma pessoa, não me importo, até porque ninguém nasceu sabendo e a gente tem que ser tolerante.
Um poema é um poema, embora tenha o seu texto poético, só que existem textos poéticos que nunca serão poemas porque carecem da subjetividade que só a poesia é capaz de provocar te levando a transcender da simples leitura para a sua viagem interna onde a estação é o seu coração e os vagões são os teus sentimentos.
Quando identifico a insistente conduta de chamar os meus poemas de "texto poético"
como exemplo retribuo da seguinte forma:
"Obrigada por apreciar o meu poema composto de tetrassílabos e redondilhas menores".
Não gosto de fazer isso, mas quando percebo que tem gente que escreve isso para implicar, faço sim!
Um texto definindo o hoje
“Não, eu não sou apaixonável. Não faço o modelo preferido dos outros, não sou a mais desejada e muito menos a escolhida da maioria. Não agrado a todos e também não costumo me esforçar para isso. Sou um ser estranho, desastrada ao extremo e dez vezes mais complicada. Admiro os poucos que se adaptam ao meu jeito. Não sou fácil, hora tô de bem, hora tô emburrada. Mas se você fizer uma forcinha vai conseguir tirar um sorriso, e até mesmo um cafuné meu.”
Estou apostando minhas fichas em você e saiba que eu não sou de fazer isso. Mas estou neste momento frágil que não quer acabar. Fiquei menos cafajeste, menos racional, menos eu. E estou aproveitando pra tentar levar algo adiante. Relacionamentos que não saem da primeira página já me esgotaram, decorei o prólogo e estou pronto pro primeiro capítulo.
Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse sempre a novidade que é escrever, eu me morreria simbolicamente todos os dias. Mas preparado estou para sair discretamente pela saída da porta dos fundos. Experimentei quase tudo, inclusive a paixão e o seu desespero. E agora só quereria ter o que eu tivesse sido e não fui.
Quero fazer uma homenagem aos excluídos emocionais, os que vivem sem alguém para telefonar no final do dia, os que vivem sem alguém com quem enroscar os pés embaixo do cobertor. São igualmente famintos, carentes de um toque no cabelo, de um olhar admirado, de um beijo longo, sem pressa pra acabar. A maioria deles são solteiros, os sem-namorado. Os que não têm com quem dividir a conta, não têm com quem dividir os problemas, com quem viajar no final de semana. É impossível ser feliz sozinho? Não, é muito possível, se isso é um desejo genuíno, uma vontade real, uma escolha. Mas se é uma fatalidade ao avesso – o amor esqueceu de acontecer – aí não tem jeito: faz falta um ombro, faz falta um corpo
É ele que eu escolhi para me fazer feliz todos os dias. É ele que eu escolhi para me acordar de manhã com um beijo. É ele que eu escolhi para esperar um dia inteiro e depois do trabalho olhar para aquele sorriso lindo que ele tem e dizer que eu amo como nunca amei ninguém. É ele que eu escolhi para aguentar as minhas crises de ciúmes, tpm e as crises depois de uma briga. É ele que eu escolhi para passear em um domingo tedioso, com um simples passeio. É ele que eu escolhi para tomar um banho de chuva e depois ir correndo para casa para dormirmos juntos, agarradinhos. É ele que eu escolhi para fazer uma guerra de travesseiros. É ele que eu escolhi para ter do meu lado quando eu mais precisar. É ele que eu escolhi para me chamar de “minha”. É ele que eu escolhi para morar para sempre dentro do meu coração. É ele que eu escolhi para amar, construir e viver uma linda história... e eu estou vivendo... Aliás, estamos vivendo uma linda história escrita por Deus.
Minha maior dor é não saber fazer a única coisa que me interessa no mundo que é amar alguém...(...) Me perdoe pela loucura que é algo tão pequeno precisando de amor e ao mesmo tempo algo tão grande que expulsa o amor o tempo todo. Eu sou uma sanfona de esperança. Eu tenho estria na alma."
