Texto eu Amo meu Namorado
Quem sabe um dia, ao acordar
Saberei dizer-te do meu amor
Entoarei canções em acordes suaves
Para declarar-te meu sentimento
Recitarei os versos mais puros
Dignos de quem é deveras amado
Quem sabe um dia, ao entardecer
Pintarei o céu com cores crepusculares
As cores de luz, para aquecer-te com paz
Subirei nos montes mais altos
Para gritar-te o tamanho do meu querer
Deixarei meus beijos ao vento
Na esperança de tocar os lábios teus
Quem sabe um dia, ao anoitecer
Poderei admirar-te em tua beleza
Perder-me em teu lindo olhar que embriaga
Eternizarei meu mais profundo desejo
Amar-te com o mais delicioso amor
E assim, descansarei em teu abraço
Com a certeza que cheguei em meu lugar
Yara Alves
Quando você percebeu meu pensar, me fez novamente olhar.
Perguntou do dolorido perceber...
Sim, a percepção está presente no Cosmo, incitada pela tristeza decepcionante da ingratidão ignorante.
Incrível que seja necessário a descrença, a desilusão plena, fato concreto, que nos faz voltar ao etéreo saber poético.
Dualidade divina.
Na tristeza, a beleza poética.
Meu querido amigo.
Seguindo...
Seguindo sempre..
vivendo o que vem..
tudo me tem..
e rindo, meu bem !
Porque te perguntas,
de onde vem o vento ...
segue o aroma,
mas segue .. lento!
A vida que vem,
não pensa em ti..
O dia que morre,
nasce sem ti!
Corre! .. Vai..
Alcança o perfume..
ele se mistura ..
e entre tudo ... cai!
Quando me achei perdido, te achei em meu coração, finalmente aquele aperto no peito e o vazio foram se embora para sempre. Uma sensação de paz, uma luz divina tomou conta de todo o meu ser, fazendo que um sorriso se formasse em meu rosto e a esperança de dias e felizes.
Então olhei para o céu é gritei bem alto o seu nome para todos ouvirem
DENTRO DO PEITO
Dentro do meu peito
Existe um amor aveludado
Cheio de pétalas de várias flores
Dentro do meu corpo
Existe um ninho
Onde descansa uma guerreira
Dentro da minha alma
Existe uma pedra, uma cruz
Feita de momentos de oração
Onde peço perdão, com o terço na mão
E confesso-me com atos e omissões
Dentro do meu coração
Existe um rio que me lava a mente
Que ilumina-me, de tudo aquilo que eu sou.
2015
Poesia cantada a reggae
Ao escritor
Obrigado meu Deus, pelas palavras concluídas;
Foram várias tentativas de letras pensativas,
de alternativas;
Palavras positivas, outras negativas;
Poesias e canções criativas;
Histórias, religiões, culturas nativas;
Paixões, amores, pessoas ativas e passivas, imperativas e afetivas;
Eu tentando ser poeta ou compositor,
buscando perspectivas;
As minhas nuvens de pensamentos
avia muitas linhas com interrogativas;
Mais logo me veio uma luz, afastando
as vibrações depressivas.
Agora estas palavras são inspirativas, construtivas;
Vidas não são perfeitas, as vezes invasivas,
mais são evolutivas.
Obrigado meu Deus, por estas palavras expressivas.
Seja real ou virtual, para sempre meu amigo será.
Quer ausente em sentir o seu abraço, mas presente em tudo que faço.
Hoje é comemorado teu dia,
receba aí meu fraterno abraço
se um dia eu perder esse laço, nem sei o que faço.
Quero que saiba amigo virtual, nem tudo levarás contigo...
de ti ficará comigo um pedaço.
Deixe-me sonhar os meus sonhos... Não queira sonhar por mim.
Deixe-me colorir o meu mundo com as cores que eu quiser.
Deixe-me viver a vida, do meu jeito... com meus erros.
Deixe-me seguir o caminho que eu escolhi pra mim.
Sei que existem outros sonhos, outros mundos, outras vidas e outros caminhos.
Dessa vida, o que sei é muito pouco e o que tenho é quase nada. Mas quero dizer um dia: eu sonhei, vivi, errei, caí e levantei, mas meu mundo quem construiu foi eu!
"OUVES OU FINGES"
Tu não me ouves, finges não ouvir
Ou tens medo de ouvir-me
Os meu lamentos, a minha dor
O meu sofrimento, o meu peito arder
A vida não tem sentido
Sinto-me perdida no meio da escuridão
Como uma noite sem lua, sem brilho, sem luz
Como o dia sem sol, sem chuva, sem vento
Querer sentir a vida em todo o seu fervor
Querer sentir a força da alegria
Da esperança na mais profunda dor.
Sem destino, sem leme, sem medo de falhar
Ter os olhos da vida, sem ter medo da morte
Sem remorsos, sem mágoas, sem temor
Sem lembranças, sem arrependimentos
Como uma nau que se afasta
Que não tem medo de naufragar.
AS PALAVRAS
De tudo tentei escrever, mas o que não sabia
Era que meu pensamento todo era voltado para você
Daí não sabia o que fazer.
E de repente comecei a escrever poemas a você.
Meus sentimentos tão complicados
Simplificaram-se em palavras que não conhecia.
E de repente olhei o que havia escrito,
E em palavras de significados fortes, tentei descrever o que sentia.
Palavras doces, que contém um sentimento profundo,
Palavras que ao meu parecer expressava tudo que eu sentia em relação a você.
Mas depois de um tempo percebi que aquelas palavras eram um nada, quando eu estava ao seu lado
Percebi que eu a amava mais que tudo nesse mundo,
E logo, estava apaixonado.
Ouço o tanger melódico dos meus lúdicos sonhos
e sigo o canto do aboio que em meu peito mora...
sou a bruma leve, sem cortinas para a vida,
Sou o pontear que ondeia as cordas da viola!
O sol me 'alumia' em claves prateadas
e me cerca num mundo que é meu habitat...
Me envolvo em 'causos', frutos da minha cantoria
e ouço o canto do vento leve, só pra mim assoviar!
O PIADO DA CORUJA
Cansada no meu cansaço
Surto a cada anoitecer
Quando pia a coruja
Um piado de mau agouro
O copo ainda cheio
Espuma acima do dourado
Subindo bolinhas borbulhantes
Embora quentes, num canto
Os dedos estalados a todo instante
Dançando num teclado sem grafite
Sabendo o lugar exato de tocar
Sem ser preciso olhar
Ouvindo o lamento no quarto ao lado
Enquanto as palavras salpicam na tela
Buscando um sentido qualquer
Na cabeça aparvalhada de cerveja
A brasa consome o dorso
Enquanto os dedos seguem inquietos
Aguardando o comando
Pensante e desordenado
Misturam-se as dores
Cabeça e tronco
Na frente e atrás
Enquanto os dedos deslizam
Ditam as palavras
A cerveja e o cigarro
Interrompe o pensamento
O triste lamento
Poesia inacabada
Nascida na hora errada
Abortada no peito inflado
De tanta inquietude
Nem a merda do futebol
Dá vazão a pressão
De como acabar as estrofes
Engasgadas nos gargomilos
E esses dedos inquietos
Teclando a esmo
Tentando poetizar
O que a cabeça não consegue rimar
Cansada no meu cansaço
Sem conseguir descansar
Ouvindo a coruja piar
E tendo que ir deitar
É hora de parar...
(Nane-22/03/2015)
Sou o que escrevo!
Tento ler o que sou
nas palavras que respiro.
Abro as portas do meu ser
sem nada esconder,
sem nada ocultar…
Escrevo o que sou,
o que sinto que sou
e tudo aquilo que sinto
que gostaria de ser
se eu sempre pudesse escolher…
Sou um apaixonado
pela paixão,
sou ansioso e repentino,
sou, umas vezes, razão
e, outras, emoção…
Sou imperfeito,
inseguro,
por vezes imaturo…
sou tristeza,
incerteza,
sou a perfeição
da imperfeição,
muitas vezes insano,
logo, humano!
Olho a janela do meu quarto
Pensando nas possibilidades
Então de repente algo chama
A minha atenção e mexe com
Todo o meu raciocínio de um
Futuro cheio de buscas frustradas
Minha curiosidade me mata
Não consigo me controlar
Tenho que dar uma espiadinha
Nessa estrela
Quando eu fui ver lá estava
O fim de tanta sem sentido
Agora eu vejo que nada do
Que eu fiz foi em vão
Depois de tanta procura
Em outros céus e imensidões
Atrás de uma única estrela
Que tem a chave do meu amor
Finalmente achei você ali
Uma única estrelinha que
Em segundos se tornou mais
Importante que Sol e a Lua
São para a Terra.
Hoje espero a hora em que
Poderei entrar nesse seu
Universo que me faz querer
Ser astronauta para pousar
Na sua atmosfera.
minhas correntes são os domínios do meu sangue,
não acredite em tudo ouve sobre olhos mortos,
sentimentos penados por tanto sono que já perdi,
meus segredos vertem na minha pele...
tento chorar mais não consigo...sou frio como morte,
que me tocou quando você morreu,
não nos despedimos não entendo porquê?
a vida estranha deixou você ir sem me beijar pela ultima vez;
tudo que me disse a vida tudo parou meu sentimentos,
por muitas vezes deixei o amor me guiar e ouvia voz da razão,
nada mudava então por nada deixei as magoas tomar formas,
nisto percebi que vida é um paradigma sem sentido,
porque perdi todos que amei de jeito que só profundo
dos meus sentimentos diria que frio de minha alma,
seja um reflexo do que realmente sou,
olho para passado não mudaria nada pois o sofrimento
tomou formas dos quais perdi a direção de quem sou,
mesmo tenho profundo sentimento de perder tudo,
não seja importante pois vida cheia de passagens,
estreitas ou descidas ou subidas ingrimes...
como minha escuridão seja apenas minha solidão,
consumida pelo meu silencio e sem aquele ar
de inocência que perdi quando deixei sua vida ir;
por mais que queria que tudo fosse um sonho
perdido no tempo, meus conflitos continuam muito vivos
nas profundezas da minha alma, parece poético,
mas, realidade a dor nunca passou só deixou um espaço
do qual nada existe ou existirá algum dia.
por celso roberto nadilo
fronteiras da minha alma
Você veio até mim
por meio das palavras
se instalou em meu coração
e fez sua morada.
Agora diz não mais querer,
que tudo não passou
de uma charada.
Me deixou triste, sem palavras.
Como pode usar assim,
palavras vazias, para iludir
Brinca com os sentimentos
como quem brinca de esconder.
Mas não se esqueça,
um dia tudo volta a acontecer,
não na mesma linha,
mas ao contrário do
que se pode ver.
ALUCINAÇÃO
Cheira a morte o recinto
Num odor agridoce agradável
Seduz meu olfato já pouco apurado
Pelo vício da fumaça inalada
Embriaga meus sentidos já embriagados
Pela cevada gélida na garganta
Rompendo sinapses no corpo inteiro
Relegado ao estado entorpecido
As paredes borradas de cores
Confundem e atraem os meus olhos
Num redemoinho em espiral
Num mergulho perene...caindo
Paulatinamente figuras
Se formam na minha mente
Vou mais fundo na embriaguez
Quase num êxtase lacônico
Nada me é conhecido
Além do cheiro inebriante
Dançam espectros sombrios
Como num ritual fúnebre
A escuridão se confunde com a luz
Que cega do mesmo jeito
O estrondo ensurdecedor se faz
E o suor frio escorre molhando a cama
Por hoje acabou o mergulho
Os olhos esbugalhados revelam
Que o pesadelo não tem fim
Foi só mais um capítulo...
(Nane-28/03/2015)
Permissão
Deixe-me trazer-te nas visões sublimadas do meu dia
e inspirar por ti as levezas desta vida.
Deixe-me abraçar-te neste encontro
e saber que sigo te amando
tua alegria é a certeza da minha.
Deixe-me querer-te assim distante
sem de ti perder-me um só instante
trazendo-te em meu coração errante
um sopro de vida pulsante.
Deixe-me perder-me neste sonho
navegar nas rimas dos versos que componho
ancorar a paz que em mim disponho
afogar-me neste mar tristonho
...é tudo que te proponho.
Rita Eduardo
SIM
Meu bem, sou bem assim, sim:
Tim- tim por tim- tim, de verdade,
Para lá de verdadeira, espevitada,
Serelepe, moleca, traquina, faceira,
Festeira, fagueira, brejeira, matraqueira,
Escrivinhadeira, indecente de tão inocente,
Amorosa, ambiciosa, tinhosa, comprometida,
Aguerrida, vaidosa, feiticeira, gaúcha sim, filé
De primeira, enfim, do começo ao fim brasileira,
Sempre plena e serena, tão intensa quanto inteira!
Guria da Poesia Gaúcha
Devaneios de Um Caipira
Ah de haver o tempo
Tempo necessário
Necessário para viver
Viver meu sonho
Sonho simples em ser
Ser o homem que me dou feito
Feito no barro
No rio, atrás da casa "humilde" de meus pais
Ah de haver o tempo
Tempo necessário
Necessário para viver
Aquela dor, suave e imensa de criança
O sonho, em novamente ser criança
Não qualquer criança. Mas, aquela criança, que ainda sou.
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