Texto de Solidão

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Meu feixe de luz
Meu pequeno feixe de luz
De tanto sonhar que podia se alegrar
Perdeu a esperança de viver sem chorar
Sem ambição, sem felicidade
Apenas um pedido, uma súplica, por gentileza, uma caridade
Se não for encômodo
Se não for pedir tanto
Apenas um desejo, sem maldade
Será que alguém ainda pode me amar nessa realidade?

Inserida por Mylebeam

⁠Estamos distantes

Mesmo próximos estamos distantes. Nossas conversas outrora tão cheias de brilho e vida, hoje são vazias e singelas.

Nossas mensagens que antes duravam horas e horas, agora são simples e repetitivas como simples "bom dia" e um "dormiu bem".

Estamos distantes, há um tempo atrás podíamos dizer que nossos corações batiam na mesma sintonia, e que juntos éramos capazes de enfrentar o mundo, mas hoje já não somos assim.

Quando penso em nós, muitas vezes não vejo o nós.
Não sei ao certo se o futuro me assusta, mas sei que em muitos pontos ele me traz dúvidas.

Estamos distantes e não estou falando sobre estarmos em lugares distintos, só queria que você soubesse que estamos distantes.

Inserida por claudio_alves_6


Ninguém morre de amor
Escreveu o poeta em seu túmulo de dor
Dizem que no fim a vida passa como um filme
E as cenas exibidas são as de todos os começos
Do meio onde tudo se perdeu
Um vazio
O futuro, já não existe mais
Se transformou numa incógnita
Que caminha ao lado da solidão
Quem já passou, passou
Porém quem passa, já não aguenta mais
Não era pra ser assim, mas foi
Não era pra acabar, mas acabou
Mas como diz o poeta
Ninguém morre de amor
Foi o que eu li
Em seu túmulo de dor

Inserida por robertakeffer

⁠Eu...

Eu me odeio por te amar,
Me odeio por não conseguir tirar você dos meus pensamentos e sentir sua falta a todos tempo.

Eu me odeio, não só por ter você dentro do meu coração, mas por não ter forças de tirar você de lá.
Por não conseguir me amar como mereço e por dedicar cada momento meu a você, sim eu me odeio.

Eu me odeio por ser tão dependente e carente da aprovação alheia, mas principalmente por depender tanto de você para estar bem.

Eu me odeio por me importar tanto com você, por te colocar em primeiro lugar em tudo, mesmo sabendo que você não faz o mesmo por mim.

Eu me odeio por te idealizar, por criar expectativas em cima de você, por esperar algo que você nunca vai me dar.

Eu me odeio por me iludir com suas palavras, com seus gestos, com seus sorrisos, que me fazem acreditar que você me ama, mas que no fundo são apenas ilusões.

Eu me odeio por ser tão fraco, por não conseguir te esquecer, por não conseguir seguir em frente, por continuar te amando mesmo com toda essa dor.

Eu me odeio por ser tão tolo, por acreditar em contos de fadas, por esperar um final feliz ao seu lado, mesmo sabendo que a realidade é bem diferente.

Eu me odeio por ser tão eu, por ser essa pessoa que te ama incondicionalmente, que te perdoa em todos erros, que te aceita como você é.

Eu me odeio por ser tão seu, por te entregar meu coração de bandeja, por te dar todo o meu amor, sem esperar nada em troca.

Eu me odeio por ser tão apaixonado, por te amar com todas as minhas forças, por te querer ao meu lado para sempre, mesmo sabendo que você nunca será minha.

Eu me odeio por ser tão sonhador, por acreditar em milagres, por ter esperança de que um dia você vai me amar de volta, mesmo sabendo que é apenas um sonho.

Eu me odeio por ser tão eu, por ser essa pessoa que te ama, que te odeia, que te quer, que te esquece, que te perdoa, que te idealiza, que te espera, que te sonha, que te ama.

Inserida por claudio_alves_6

⁠Casulo do Silêncio

O silêncio da madrugada,
avassalador,
me leva a reflexões
sobre a beleza da vida.

O tempo se esvai,
tenro e belo,
enquanto a solidão
convida à contemplação.

Meus pensamentos viajam,
cruzando eras,
deixando marcas indeléveis,
sintomas de ternura,
resquícios de um dever
cumprido com zelo.

Na excelência do existir,
desperta o anseio
de abandonar o mundo das maravilhas
e aventurar-se em dimensões infinitas,
misteriosas e imprevisíveis,
onde a vida eterna habita.

Inserida por JBP2023

⁠O Olhar do Mundo

Não, não é fácil ser lido.
O mundo vê-me passar
e já decidiu quem sou
antes que eu tenha dado um passo.

Se fico, sou pedra imóvel.
Se ando, sou vento sem raiz.
Se espero, sou indeciso.
Se escolho, sou rígido.

As sombras que se movem nos muros
não são minhas,
mas o mundo insiste em vê-las em mim.
Os gestos que lanço no tempo
mudam de forma ao tocar outros olhos.

E assim me perco nos reflexos,
na dobra das interpretações,
na lente de quem vê o que já esperava ver.

Mas talvez valha a pena seguir,
deixar que o dia corra o seu curso,
que a poeira assente,
que o próprio mundo reveja o que viu
e, quem sabe, um dia entenda.

⁠O Que Se Lê no Mundo

Não, não é fácil compreender.
O que se vê nem sempre é o que é,
o que se sente nem sempre é o que se quis dar.

A luz que atravessa as folhas
é sombra ou claridade?
O rio que corre apressado
foge ou segue o seu rumo?

Tudo depende do olhar que pesa,
da memória que julga,
do medo que contamina.

O mundo não se explica,
move-se, respira, transborda
— e cada um o lê à sua maneira.

Mas talvez valha a pena ficar,
esperar que o tempo dissipe os enganos,
que a verdade encontre fenda na rocha
e que, no silêncio certo,
o mundo se mostre sem precisar de tradução.

⁠Ruído e Sintonia

Às vezes, o mais difícil
é ser compreendido.
O que digo, o que faço,
o que deixo por dizer,
perde-se num labirinto
de ecos distorcidos.

Não é por nada que se diz
que o caminho para o inferno
está pavimentado de boas intenções.
Mas e quem lê as intenções?
Quem decifra o código
das entrelinhas invisíveis?

Cada olhar é um prisma,
cada ouvido, um filtro.
O que para um é gesto de afeto,
para outro, afronta.
O riso de uns
é a ferida aberta de outros.

Comunicar é atravessar o abismo
entre o que se sente
e o que se entende.
Palavras são apenas vento
se não encontram solo fértil,
se não fazem vibrar a mesma corda.

Porque no fim,
toda mensagem precisa de um lar,
de um receptor que a acolha
e a transforme em sentido.
Se não, é só ruído,
perdendo-se no vazio

⁠Digo uma coisa, e entendem outra.
A vida é um jogo de espelhos
onde cada um vê apenas a sua própria sombra.

Falo com intenção limpa,
mas o outro ouve com o peso do seu mundo.
E assim, entre a verdade e o engano,
o que era claro torna-se nevoeiro.

Talvez nada seja realmente dito.
Talvez apenas fingimos comunicar
enquanto cada um se perde na solidão
das suas próprias ideias.

⁠Digo palavras como quem lança
pedras num lago:
espero apenas que as ondas
toquem outra margem.

Mas nem sempre chegam.
Ficam presas na sombra
de quem as ouve.

Queria que tudo fosse claro,
como um rio ao meio-dia,
mas há sempre a névoa
dos dias difíceis.

No fim, talvez reste apenas
um eco perdido,
uma sílaba breve
na boca do vento.

⁠O Eco do Silêncio

Lanço palavras como quem atira pedras
num lago sem margens,
esperando que o silêncio as devolva
sem distorção.

Mas o mundo é um espelho partido,
onde cada olhar lê o que já esperava ver,
onde cada voz se perde
num labirinto de ecos esquecidos.

Não sou feito de aço,
nem de pedra erguida contra o vento.
Sou a sombra de um pensamento que passa,
o reflexo de um instante que já se foi.

Se digo, não ouvem.
Se calo, suspeitam.
Mas sei que a raiz cresce no escuro
e a verdade não precisa de nome.

No fim, talvez reste apenas um vestígio,
um traço de luz na poeira do tempo.
E quem escutar, quem souber ler as entrelinhas,
saberá que sempre estive aqui.

⁠⁠Nunca me ensinaram o que é o amor e foi por meio da dor, que esse sentimento me enganou.

Nunca me ensinaram o que era aparência e fui enganado pela carência.

Nunca me ensinaram o que era a liberdade, com isso perdi anos de felicidade.

Nunca me ensinaram sobre o perdão, por isso por anos estive preso a solidão.

Nunca me ensinaram a vencer o desprezo
e por décadas estive preso.

Inserida por FranciscoPensador

⁠Estou tão perdida, estou em um lugar no meio do mar, sem saber para onde ir, me sentindo com medo e sozinha, muitos barulhos na minha cabeça, não da pra concentrar, as ondas me levam, me puxam de um lado pro outro, as vezes acho que encontrei o caminho, mas ai me vejo perdida de novo, tudo dentro de mim esta barulhento e eu só quero que as coisas se acalmem, as vezes acho que nadar não é o caminho, mas outras é o único caminho, me sinto velha em um corpo novo e nova em um corpo velho, as vezes sinto que as pessoas a minha volta não me entendem, como se o problema fosse eu, me sinto como se as ondas fossem me afogar, como se o ar fosse faltar, não lutar, mas preciso lutar, quero viver, quero voar, tó perdida, não se como nadar o que pensar, luto contra a tristeza todos os dias, as vezes acho que não faço ninguém feliz, que não faço falta na vida das pessoas, não me sinto validada e ainda tenho que ser a mulher madura, que tudo aguenta e tudo suporta, mesmo sabendo que não sou obrigada a nada e ninguém também é....
Hoje aqui com lagrimas nos olhos, vejo o quão frágil eu estou, quanto tá sendo complicado lidar com essa onda de pensamentos que esta me inundando, me enchendo, me mal tratando, me deixando mais perdida ainda, não consigo me ouvir, lidar com essa pessoa que esta dentro de mim, queria que fosse mais fácil, queria que estivesse tudo resolvido, só queria saber a direção, se estou pelo menos tentando ir no caminho certo, as vezes parece que não, mas não pode deixar de tentar.....

Inserida por AnayaG

⁠A Palavra e o Silêncio

Falo—e a palavra corta o ar
como lâmina sem rosto,
como flecha sem alvo.
Quem a escuta? Quem a sente?
Quem lhe dá forma dentro do peito?

Dizê-las é rasgar o silêncio,
como quem fere a pele da água
e espera que o mundo responda.
Mas o mundo nem sempre escuta.
Ou escuta mal,
como um espelho partido
onde o rosto já não se reconhece.

Escrevo—e a tinta sangra no papel,
mas o que digo não é o que fica,
o que fica não é o que sou.
Entre mim e o outro há um abismo,
uma distância que a voz não vence,
um eco que se perde na sombra.

Às vezes são lâminas,
abrem sulcos na carne do tempo,
fazem sangrar quem as ouve.
Outras vezes, são leves demais,
tocam, mas não ficam,
morrem antes de nascer.

Quisera eu que a palavra fosse ponte,
mas tantas vezes é muro,
ferro, pedra, ruína.
Tantas vezes, o que fere não é o grito,
mas o silêncio depois dele,
o vazio onde o sentido se afoga.

E no entanto, insisto.
Porque dizer é resistir à solidão,
é lutar contra o escuro do não-entendimento,
é desafiar a noite com um nome,
mesmo que ninguém o repita.

Inércia



Rolando, Rolando, Rolando o feeed, quantas vezes eu fiz isso, eu já vi esse vídeo, ah, também já vi esse meme, a música já ouvi muitas vezes, tantas que perdi a conta, a cama sempre do mesmo jeito, o café, o banho, a roupa, os amigos que ñ existem, a caixa de mensagens vazia, quando foi que tudo se tornou tão monótono, quando foi que eu comecei a sentir esse vazio, tá tudo igual

Inserida por Justareader

⁠Não pode ser expresso em letras,
Apenas me perco em sua beleza,
Contento-me com a admiração silenciosa,
E sou levado por pensamentos sobre você.

Sua voz ecoa pela minha mente,
Enquanto seus olhos, como a luz suave da lua, me trazem paz,
O seu jeito, entusiasmado como o nascer do sol, me anima,
E sua atenção ao me ouvir, me distrai.

Triste fico ao saber que não posso te ter,
Essa dor nunca se esvairá,
Mas meu coração continua inquieto,
Enquanto penso em ti,
Agora vejo-me aqui,
Longe de ti,
Amando a ti,
Pensando em ti,
Enquanto a solidão me consome.

Mas amanhã te verei,
Lamentoso por não a ter,
Enquanto, de perto, te admiro,
E de longe, te sinto.

Inserida por Currs

⁠Policromia da Paz

Céu azul,
nuvens brancas,
ao fundo,
a exuberância das palmeiras.

No âmago,
a irresistível vontade
de voar em sonhos,
além da realidade.

Com o véu da paz
estampado no peito,
o sangue jorra descompassado,
faz pulsar o coração tenso
de sentimentos bons
e alvissareiros.

Cores vibrantes
acendem ternura,
vida plena,
salutar e revigorante.

A solidão,
em harmonia com a paz,
transcende o amor verdadeiro,
real e fiel à doce Elizabeth.

Dona do domínio,
com as consequências do direito
de usar, fruir
e navegar nas ondas

Inserida por JBP2023

⁠Você Ainda Está Aqui na Foto Desse Quarto 📸

O tempo passou, mas tudo é igual,
O mesmo perfume, a luz no retrato,
Seu rosto sorri num brilho imortal,
Você ainda está aqui, neste quarto.

A poeira descansa sobre a moldura,
Como se o tempo parasse por nós,
Cada detalhe é uma doce tortura,
A foto me fala com a sua voz.

A brisa da noite toca o lençol,
Traz seu abraço que nunca partiu,
A lua esconde-se atrás do véu,
Como se o mundo também sentiu.

Mas quando o dia nascer lá fora,
E o sol beijar essa solidão,
A foto sussurra: “eu não fui embora”,
Vivo em teu peito, em tua canção.

Inserida por arcanjo_de_deus_2

⁠⁠teu espaço

Usam-te como corpo,
descartam-te como osso.

Tocam-lhe a pele, mas sujam tua alma.

Perguntas a Deus de onde vem a tristeza,
mas não enxergas a solidão da vida vazia que levas.

Podem brincar contigo porque permites?

Quão pouco é o teu valor para não valer nada?
Quão vão é o teu próprio amor para que tua pele não queime,
e que somente o ardor sintas por quem te usa?

Inserida por emily_bersanetti


Um fracasso.

Em versos tristes, a alma se revela,
Um labirinto de sombras, onde a dor se instala.
O fracasso, um manto que me envolve e pesa,
E a cada passo, a esperança se dispersa.
As lágrimas, como rios de desilusão,
Afogam os sonhos, a doce ilusão.
O espelho reflete um ser desvanecido,
Onde a alegria se perdeu, em um passado esquecido.
A solidão, companheira constante,
Acalma a alma, em um abraço distante.
As palavras, como navalhas afiadas,
Cortam a carne, ferem as esperanças frustradas.
Mas em meio à escuridão, uma faísca teima em brilhar,
A chama da resiliência, que insiste em não se apagar.
Pois mesmo na queda, a força se encontra,
E no fracasso, a oportunidade de recomeçar.

Inserida por gabriel_luiz_maroli

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