Texto de Solidão
Sinta medo quando se afoga num pouco de emoção...
saiba que as sensações queimam na pele...
seja inocente e grite a noite...
está me assustando...
desperte seus sentimento secretos...
aposte sem medo de morrer...
saiba que tudo pode ser mais gostoso...
sinta se delicie... está sorrindo
desfasa a noite pode ser longa...
dei desculpas pois somos culpados...
profane todos com desejo do seu olhar...
domine seus profundos sentimentos...
►Apenas Um Conto
Eu comecei a refletir novamente
Pensei que daria um tempo, folga, de repente
Mas foi sem querer, por acidente
Atos e fatos me deixaram perdido, como sempre
Por isso me vejo aqui, escrevendo, sem parar
Deixado para trás, me pego a duvidar
Enganado, eu reflito melhor sobre o cenário
E chego à conclusão de ser apenas mais um otário
A desconfiança que tanto confio, agora se faz minha amiga
Talvez a única que nunca me decepcionou
Esta é a minha vida, que sigo cabisbaixo, com vários tombos
O que aconteceu comigo hoje me magoou, mas não estou em prantos
Sigo firme e forte por dentre o pântano,
Que é a odisseia a felicidade, que estou há anos.
Eu comecei a duvidar dos meus sentimentos
Estou ciente que eles não sabem o que fazem
Eles são frágeis, se agarram a qualquer tolo momento
São involuntários, eles me impedem de ser como um concreto.
Eu sempre busquei romantizar as mulheres
E jamais direi uma ofensa para nenhuma delas
Mas, o tempo e as diversas situações estão me mudando
Elas mesmas me colocam dúvidas, por isso estou falando,
Que talvez eu esteja errado, talvez evitei um fato,
Que Romeu e Julieta são apenas um conto de fadas
As palavras de amor hoje não estão mais navegando pelas águas,
Que se tornara escura pelo amargo fardo, que tanto me deixara chateado.
As lágrimas que antigamente caíam pela tristeza
Hoje, secas, permanecem desaprovando minha sentença
O controle que exerço se tornou um defeito,
E, sobre as páginas e mais páginas do caderno, adormeço
Meus sonhos me salvam de um pesadelo, que às vezes tenho
Vou escrevendo, mesmo com o coração partido, a minha dor
Apenas para quando, de mãos dadas com a alma gêmea,
Eu sorria, reflita sobre os tempos sofridos, e diga "Já passou".
Peço, não, imploro que não demore
Que eu encontre a felicidade ao badalar do relógio
Estou triste, minhas lamúrias me deixam mais triste
E, mesmo contra a minha vontade, me vejo cativo
Pensando se fui muito sincero, se me deixei ser iludido
Talvez eu nunca saiba onde errei, onde acertei
Talvez o que eu sabia era uma ilusão, nunca saberei
E, utilizando de palavras, escrevo mais uma história depressiva,
Que infelizmente não será esquecida, graças a essa rima.
O meu coração está se refugiando em um canto frio
Ele não quer conversar comigo, diz que não sou seu amigo
Isso só me deixa mais deprimido e sozinho
Pois, se até ele não fala comigo, acabarei ficando louco
O meu espírito, antes puro, hoje está irreconhecível
Está se tornando ignorante, agressivo, distante
O amor que tanto fora o ator principal de meus versos,
Hoje está trancafiado em um baú, em um lugar secreto
Ah, eu queria escrever sobre ele, mas me sinto cético, incrédulo.
Do inicio
Meus olhos lhe confessam
O que os meus lábios emudecidos
Não conseguem pronunciar...
Meu coração, rendido está!
Eu me encontro num suspiro
Do meu sopro em mim contido
De quem busca
Só te amar...
Quem deu o tom a estas cores
Que contornam o teu sorriso
Quando vem me atiçar?
São brasas vivas
Que se põem a me queimar.
Não quero nada neste mundo
Que não seja o teu amor
Irradiante neste brilho de menina
Desejando me amar...
Venha à vida a revelar-te
O que não tenho por segredo...
Do início ao fim dos tempos
Eu sempre ei a te amar.
Edney Valentim Araújo
no livro das sombra estou vivo...
muitas vezes senti que morri...
simplesmente por te amar...
meus sonhos de amor
foram se quando deixou claro...
terrivelmente saboreie cada estante,
parecia algo irreal...
senti até que felicidade existe,
o amor esteve sempre nos dias escuros...
lembranças que nunca existiram...
tantos reflexos sem ao menos ser a imensidão,
estou cansado para ficar acordado...
tanto amigos e apenas a solidão...
a noite para sempre será escura,
podemos ser amigos?
olhos cheio de lagrimas que secaram perante a eternidade...
estou triste em ver o brilho das estrelas...
nada pode ser justo quando plenitude te deixa em um profundo frio...
o silencio cobre seu nome esquecido numa lápide.
feche os olhos e viaje...
nos braços de um sonho,
tenha a certeza de um feitiço...
tente acordar e estará em outro lugar,
para discordar beba tudo e sinta o prazer,
ouviu seu nome mas é apenas uma ilusão...
sinta o momento tremular...
muitos tentam te usar...
sonhos são feitos assim...
sinta a atmosfera que deixas suas alucinações...
a graça dessa noite está em beber um pouco mais,
abuse das emoções...
Quando deito pra dormir, com a escuridão da noite, memórias me trazem lembranças.
Meu coração, minha alma morta, e meu corpo enfraquecidos.
As lágrimas insistem em descer, estou perdido.
Em um mundo desumano onde o único objetivo é ser melhor que os outros, em um mundo onde ainda existe amor, porem o ódio reina.
Quando fico só, me sinto como no escuro!
Pois ninguém me ver, onde ninguém pode reparar minhas qualidades, sem saber qual a minha cor, meu nome!
Apenas sinto seu calor!
Odeio ficar sozinho desse jeito não me sinto nada bem...
Minha consciência não me entende, não me ajuda, nem me ensina.
Meu desejo é tão pequeno...
Sou tão complicado que às vezes nem eu mesmo me entendo.
É como se eu tivesse perdido o manual sobre como viver, mesmo sabendo que a vida não tem manual nenhum!
Preciso que possa me ajudar, me ajudar a descobrir como realmente sou.
Para avaliar meus conceitos, concertar meus defeitos, alegrar minha alma entristecida.
Minha alma, nem eu mesmo consigo enxergar, como se eu não tivesse alma.
Não consigo me descobrir sozinho neste mundo escuro, coberto por uma nuvem negra que não quer passar, com o tempo ela esta crescendo e qualquer dia desses essa nuvem parece que vai tomar conta de mim, e eu não quero que isso aconteça!
O mundo vai se acabar, nossas vidas irão se acabar e eu só queria aproveitar mais o meu tempo ao seu lado!
Eu quero você só para mim.
Pois só você me ama e me nota no meio da multidão, que tapa o buraco negro do meu coração...
Só você é capaz de me arrancar da SOLIDÃO e me fazer feliz, como nunca fui um dia!
Eu te amo!
Em tua vida
Sabei amada minha
Desse amor maior que eu,
Que transborda a cada dia
A minh‘ alma em tuas mãos...
Nos olhares que se cruzam
Sem acaso e se destino
Pra segui um só caminho
Tua estrada agora é a minha.
Não me tire da tua vida,
Não me tire a própria vida...
Eu que vivo a cada dia
Minha vida em tua vida.
Edney Valentim Araújo.
Aprendendo a te perder!
A noite é triste!
Chove, venta e não te tenho aqui comigo,
a saudade dói!
Saio pelas ruas com passos perdidos.
Minha mente já inconsciente!
Nada mais faz sentido,
sento-me neste velho banco desta velha praça onde o tempo não passa, e bebo!
Brindo com a solidão,
rindo das minhas desgraças
de olhos fitos ao chão!
Ontem, sonhei, amei, tentei viver,
hoje estou sofrendo,
aprendendo a te perder!
Bom dia
no escuro decair
sois bem se diz
sois o profundo sonho,
amado momento
sombrio tenor
aflora em tons de cinza,
mostra se condizente,
expressa se num apogeu,
revela se monumental,
esplendidamente o raiar da beleza,
em sopro se define o teu corpo,
glamour que seduz mera ardi o...
afogo me em pensamentos.
a cada estante vejo ares que desvendo
o profundo que aparenta
dispersa em brumas.
a fumaça que afoga te da opressão,
do regaço cordial a facada...
depois de tudo um sorriso te amo...
tudo bem ferida exposta,
entre ditos respiro fundo ainda estou vivo.
as pessoas te magoam
mesmo quando esta só no teu quarto,
pedras são jogadas...
e fogo no coração se despedaça...
digam que compreenda minhas magoas...
sempre ferem deferindo palavras,
nas feridas abertas que o tempo deixou,
na tua futilidade rancores...
assombrações num coração vazio,
sobre as pedras de mentiras jogou correm um rio de lagrimas que conquistou.
insultos sem argumentos pois se justifica com ar de plebeu...
mártires recobre um chão de mármore frio,
sem sentimentos declara aos quatro ventos
a pureza na podridão em plena penúria,
vendo os flagelos como ato de perdão...
nos cortes da tua alma sendo assim ainda a tenha num profundo sentimento perdido...
lembre se das pedras que jogou...
a vaidade derrubou anjos dos céus, por estantes a inveja se tornou um amor,
que se queimou no momento achou que meu amor te traiu.
num profundo sentimento mórbido,
calcule tudo que vivem subtraia nos momentos que tudo era bom,
nas montanhas que habitam as rochas de decepções correm rios de lavas...
segui fogo que queima minha pele pelos meus dias infelizes lembrem que há um amanhecer.
olho para o vazio o céus estão límpido...
no estante momento que deixei de sonhar.
Estou acorrentado mais sou livre...
minha liberdade é um espirito.
tuas torturas fazem sonhar...
num milagre vivo dia apos dia na esperança...
minha pena foi nascer...
minhas correntes não prendem minha vida,
está humanidade se despeça cada estante,
num romance se distancia da realidade..
muitos são motivos, mais são pouco são notados, tantas blasfêmias, somos divididos...
por cor e gênero somos vendidos e rotulados,
ainda tenho um sonho...
olhando por uma janela as grades ganham fenômeno.
solitário, na prisão que eles impõem...
sinto a liberdade num derradeiro momento de igualdade... mais literalmente sou humano cheio de erros...
bem mesmo quando anoitece sou mais quer sonhar...
posso chorar sobre essas corrente...
depois de limpar as feridas impostas...
não culpa por querer viver...
recebemos pelo aquilo lutamos...
tantos gritam... e morrem num caminho feito pelo destino...
outro dia se passou...as correntes te vendem por que te venderam...
o trabalho enobrece, as feridas te deixam calejados, mais ninguém lamenta...!
recebemos o que somos
entre as migalhas temos a verdade.
dentro do sangue reside a derradeira morte.
no silencio que raciona até água que bebemos mesmo que venha dos céus..
Crenças e credos
remetentes de cor e raças ,
definições...somos ato da coisificação,
até autodestruição seja lida nos créditos,
lamentos era tão jovem...
eles te perseguem até no teu interior...
mesmo quando estamos no fundo do poço,
está voz dentro de você te faz sangrar...
até que esperança termine e sinta que rasteje suas lagrimas não receberam o perdão por querer ser o que é...
todos te criticam por ter ideias... e viver...
acham que me derrubar será o fim...
apenas será mais um tombo levantar nem olhar para trás... para ser um santo num pedestal morto vazio.
Com a emoção
Quem me dera só por um instante
Adentrar teu coração.
Eu... que segurei as tuas mãos,
Eu... que floresci teus pensamentos.
Flores são só flores
Que despertam emoções,
Mas os teus olhos
Encantou meu coração.
Eu que não me vejo em outros braços,
Eu que não mereço os teus abraços...
Sei bem do frio que me cerca
Quando dói a solidão.
Se me amou um dia
Sabe que te amo...
Sabe que o amor
Não se perde na emoção.
Edney Valentim Araújo
Todinho seu
Quem te fez assim?
Tão dona de mim...
Eu que já fui livre
Até olhar no teu olhar.
Tanta coisa eu tinha pra dizer,
Mas fui surpreendido
Nesse fôlego perdido
Procurando o teu suspiro,
Eu me achei... eu te encontrei!
O que importa eu dizer-te algo,
Se o mais importante a dizer
É o amor que sinto por você...
Lhe direi no toque dos teus lábios.
Deixe tudo como está...
Deixa eu te amar,
Deixa eu ser todinho seu.
Edney Valentim Araújo
Massacre...
Penúria...
luz que apagou se no estante que descobriu a ilusão...
definindo o profanações do espirito que roubou...
nessas que são maquinações,
distúrbios lhe destinam a imensidão.
aparentemente desvirtua,
sinuosamente, lambe o sangue que escorre...
entre as abreviações são meros
no fato consumado, disfarça...
num olhar de desejo,
devora cada limite que sentiu até terminou...
em vagantes sendo tremulante...
teria coragem de ir nos cantos mais ardis...
descendo e pairando sob tantas intensões,
vamos entre as balelas difusas da sua língua.
por Celso Roberto Nadilo
Desatinos
Meu viver
Das dores que me dói
Me dói mais forte a falta dela,
Onde sirvo do consolo
De uma lágrima singela.
O meu corpo agora só
Não me prende longe dela,
Em soltos pensamentos
Vão minh’alma ao encontro dela.
Quem sou eu sem ela?
Não me atrevo a pensar...
Que possa eu, ao menos um dia,
Afastar de ti meus pensamentos...
Sabe ela que a amo
E não rejeita o meu amor,
Só não pode nos meus dias
Aliviar a aminha dor...
Não procuro os olhos dela
Que me veja o meu sofrer,
Desejo ver nos olhos dela
Brilho que alegra o meu viver.
Edney Valentim Araújo
O som atinge fendas da mente...
ate primórdios do ser inconsciente,
pois segui o ritmo do teu coração,
lembrando coisas que nem imagina,
apenas o bem estar que deseja ter,
cada vez relembrar sensações que trazem prazer.
mesmo nos dias mais tristes tem gosto de ter
um bom sentido de algo profundo e sentimental.
dando assim a clareza do teu ser.
quando se deferi e contra maldiz lhe deferi
antro de fel e angustia que logo termine...
o espaço vazio lhe traz alivio e prazer.
sendo assim conotação de uma crise quando se diz amor.
Luz infindável
lamentos
bem vinda
doces desejos
mortos bem querer,
sonhos que morreram
em amores que transcenderam...
mesmo paradigma esdrúxulo
tem tantos atrativos num ambiente
frio coloca se sobre o destino de escolhas
sinuosamente suas corvas denotam cada estrofe,
entre o dia e o anoitecer... sendo vagante
num dilema atroz sois milhares de sentimentos.
Poesia que deflora alma,
como a musica demonstra seu calento,
virtuosa sua alma que desabrocha
fenomenal sendo igual
ao mundo que nunca vivenciei,
em termos que o senti
vulgar deliciosamente,
a imagem refleti a ternura suave,
e tão macia que se da entre âmbar dos deuses...
resistir num mundo que se inunda em perfeições.
por Celso Roberto Nadilo
Atrações
Memórias do Espelho
Naquela tarde ensolarada de outono, onde o verão ainda imperava, ela olhou-se no espelho, entretanto, não conseguiu ver-se. Ao contraio do que acontecia fora das muralhas do seu quarto, ali, em frente ao espelho havia tanto frio, tudo era cinza, chuvoso...
Sentiu vontade de gritar, percebeu que sua voz nãos seria ouvida...
Havia nela tanta culpa por senti-se assim, ela não tinha nenhuma doença física, deformidade, a vida lhe dera oportunidades, não era ignorante em muitos sentidos, e no entanto, havia em si tanta dor, tanta certeza do incerto.
Nesse momento, eu, o espelho, olhei para ela, seus olhos verdes ardiam em meio as lágrimas, dando-lhe nuances azuladas e turvando-lhe a imagem.
_ As lágrimas lhe caem bem _ sua voz interior ecoou como uma sentença fazendo seu coração quase parar por um segundo. Sim, ela parou de respirar por um instante, quase senti sua dor, as horas implacáveis seguiram em um tique-taque frenético movido pelo tempo, mas nada aconteceu, nada mudou dentro daquela menina. Então, ela vestiu-se de solidão, blindou-se de desesperança, sepultou qualquer réstia de sonho e adormeceu para a vida.
Dormiria ela todos os dias que restassem dentro da sua rotina viciante do dia-dia. Sabia que nunca mais iria despertar então, aceitou o sono e esperou que uma nova vida chegasse.
