Texto de Solidão
A noite se aproxima junto com a escuridão, trazendo saudade e solidão. Sozinho no quarto abraçado ao travesseiro ainda sinto seu cheiro.
Imagino seu rosto sorrindo para mim. nossos corpos unidos em um amor sem fim. Palavras faladas depois de cansada, pele suada e boca molhada.
Volto a sorrir com muita esperança que você ainda me guarde em suas lembranças!
Sergio Fornasari
Solidão, So lidão, So li dão
A vida de escritor é meio solitária,
As vezes você escreve, escreve e escreve,
E ninguém lê,
As vezes ate leem, mas não degustam do que foi escrito.
E quando o escritor deixa de ser solitário,
Passa a ser explorada,
Não se faz mais pela paixão que surge,
ou pelo fascínio do natural,
Simplesmente se escreve,
Como se tudo fosse normal,
Sem nenhuma vontade...
Torna-se ate imoral, mortal,
Sem sentido e confuso...
Perde o valor, buscando seu louvor,
Não é digno, nenhum desses escritores.
Eles perdem a sua loucura,
Sua singularidade,
Ate sua intimidade com seus próprios personagens,
E acabam novamente em solidão,
Mas não de pessoas físicas,
Mas daquelas que realmente importa,
As de sua imaginação
E terminam por ficar sem opinião..
Você apareceu subitamente em minha vida
Me encontrou no fundo da solidão
Puxou-me pela mão
Me abraçou,com vontade
Até que eu esquecesse do frio
Já não me sinto tão estranho
Embora ainda seja
Me mostrou a diversão e os prazeres
Acordou um lado meu,que eu não conhecia
Mas que sempre esteve ali
Despertou tudo em mim
Nunca gostei tanto ,amei tanto,me apaixonei tanto pela mesma pessoa
Hoje saber que tenho sua amizade,é confortante
Tenho vivido a esperança
Sou paciente,sonhador talvez
À deriva
Meu barco está à deriva
Nesse mar de solidão
Na escuridão da alma
Viajo sem rumo certo
De um sono profundo
Acordei sem mim
Sem passos, em silêncio
Fustigado pelo tempo
Fugindo da vida
Cavalguei pra longe
Para não me ver partindo
Então morri mil vezes
Mas vivi sorrindo.
Ignore, é só solidão
Não ignore o meu peito
deslumbrado feito doido
amarrado
ao teu
E teu sorriso
de menina
transborda
minha falha rotina
de fumar sem companhia
em noites
e tardes frias
Fica
ajeitei teu banco
sem pernas
mas com os prantos
de juras eternas
de mudas conversas.
E se eu disser que
to entregue?
E que a doce solidão
não tem graça
nem disfarça
se for outra mulher?
Teus lábios
resmungaram as palavras
que vibram no mesmo tom
das notas
que saem do meu coração.
Chegue mais perto
sente mais certo
que eu não desaponto, não
só desaponto o lápis
das poesias
que te escrevi
e o sonho
da lápide
com o epitáfio agradecendo a ti.
Fica
não tens obrigação
mas fica
aqui é sem graça
se não fica
Bucólico
aos teus encantos
melancólico
em todo canto
sou eu
a parte que foi minha
mas que agora é linha
pras frases de Romeu
O Ritmo Do Amor!
Quando a noite cair e você estiver triste,
não suportando o peso da solidão, vá até a janela,
olhe a linha do horizonte e observe aquela estrela,
que brilha solitária na imensidão do céu azul.
Feche os olho e relembre o gosto dos meus beijos,
o som da minha voz, murmurando em seu ouvido,
o calor de minhas mãos, deslizando pelo seu corpo,
te levando ao delírio de prazer.
Então, lembre-se que você nunca estará sozinho,
porque tão distante quanto aquela estrela que brilha
solitária, muito além do infinito, há um coração que
bate no mesmo ritmo do seu: o ritmo do amor.
"Talvez a 'solitária'seja o lugar mais 'libertador' do mundo. Porque é na solidão que a genuína liberdade mora. Não importa se grades emolduram o corpo - a mente é livre - ainda que o corpo apodreça. É na liberdade absoluta da solidão que se pode chorar sem culpa, ter pena de si mesmo e se autoconfessar sem medo da balança alheia. Liberdade é isso: consciência que fala. Cárcere é conviver com uma mente emudecida por temer julgamentos".
(Em sua página oficial no Facebook)
A noturna
Sinto a solidão anoitecendo
O frio escorrendo pelo cerrado
O silêncio já se emurchecendo
E o olhar no caixilho debruçado
A lua então querendo se abrasar
Na aridez do chão cascalhado
É breu solitário e ressequido
Onde não há capa nem blusa
Para aquecer o espírito doído
E amparar a solidão reclusa...
É um vil rugido diluído no ar
É uma agrura na alma infusa
Não sei com que me agasalhar.
Luciano Spagnol
Início de julho, 2016
Cerrado goiano
ELA...
Amava a noite, pois era o símbolo da solidão;
Amava o pôr do sol, pois apesar de parecer triste, no outro dia se mostrava poderoso;
Amava fotografia, pois se encantava com a forma que ela eternizava cada momento;
Amava a clima, pois mesmo quando fria era linda;
Amava a água que caía das cachoeiras, pois mesmo com quedas tão altas nunca deixou de percorrer seu caminho. Ela amava muitas coisas.
Tinha medo das pessoas, pois como ela estas sorriam sem vontade;
Tinha medo do vento, pois este vinha e sumia num instante;
Tinha medo de palhaços, pois esses se diminuíam para ver o riso de sua plateia;
Tinha medo dos pássaros pois esses sempre partiam para longe todos os verões.
Tinha medo do mar, pois seu mistério lembrava a ela mesma. Ela tinha muitos medos, ela...morreu.
Mas ela não tinha medo da morte? Tinha.
...Esse frio amor, que arde na alma e apaga a solidão por um instante.
Instante vazio e quente, que marca sua passagem na eternidade do tempo.
Tempo esse que foi o melhor até agora.
Agora não estou contigo e sinto a sua falta.
Falta que corrói a alma e arde no peito.
Peito que suportou a dor dos métodos implantado pelo capitalismo.
Capitalismo que levou o meu amor.
Amor que partiu e deixou a incógnita do que será do futuro...
VOAR
A solidão enfeita o meu ser
Desnudando-me a alma
A desilusão faz-me crescer
Por instantes um breve sorriso
Por momentos quero gritar
Perder-me sem me reconhecer
Deixar-me adormecer no tempo
Voltar a ser criança de baloiço
Voar para o útero de minha mãe
Numa paz, num silêncio absoluto
Mas as paredes da minha alma
Fingem não escutar a minha dor.
A solidão enfeita desnudando-me.
ღ❣•*¨*•.¸¸ƸӜƷ.¸¸.•*¨*•❣ღ
SAUDADE TRISTE
A saudade que no adeus existe
Só traz solidão tão descontente
E que o tempo seja brevemente
E que faça doce tal fado triste
É sabido que nela a dor existe
Num aperto que a falta consente
Tal abafar-se num tinido fulgente
Dum fulgor vagido que persiste
Mas, se deixar de ser descrente
De um fervor aos Céus, ouviste
Não te irrite a demora aparente
Ah! Clame com amor no que resiste
Que bem cedo terás uma vertente
E a saudade será a paz que pediste
Luciano Spagnol
19 de junho, 2016
Cerrado goiano
Amigos
Há em mim algo incurável, como uma doença, que agora já faz parte de mim.
Solidão, talvez seja a palavra que melhor definiria, mas não é, não agora.
Reside em mim a falta, falta de algo, algo que antes estava aqui, algo que era tão parte de mim quanto eu mesmo.
Mas ainda sim me sinto contente, como quando se esbarra com aquele velho amigo, e se lembra de eternas histórias, que na sua cabeça parecem não ter fim, mas no fim você vai para um lado, ele pra outro, você olha pra trás, e ele logo depois.
ÍNTIMA SOLIDÃO
Árida é a solidão que inspira o cerrado
Tão nostálgica e árdua no meu contentar
A que provém da saudade a me chamar
Em murmúrios, além, do vivido passado
Aquela que se perde no horizonte ao olhar
Que chora no entardecer de céu rubrado
E traz na brisa, a maresia, no seu ventado
A que me faz relembrar, calado à saudosar
Ampla, melancólica, é a solidão no cerrado
Uiva nas planuras em vagidos dum soluçar
Nos pousando vazios no chão cascalhado
Mas, a solidão abafada, que faz lacrimejar
É a que domicilia comigo, no meu sobrado
E que existe íntima e triste no meu trovar
Luciano Spagnol
22 de junho, 2016
Cerrado goiano
Chuva
Te vejo da janela
Tão linda mas também tão triste
Derramando sua solidão pelas ruas
As vezes quando te vejo
Gosto de sentar em qualquer Lugar e apreciar seu toque
Mesmo sendo tão gelada
Me sinto no conforto de um abraço verdadeiro
Como se você limpasse minha mente de todas as preocupações
E as levasse em bora pelo ralo das ruas
Alguns me chamam de louca
Mas eu só me sinto sozinha ...
Escolhi Amar-te
Estava sozinho até te encontrar para ficarmos sozinhos, não quero a solidão, mas quero estar sozinho contigo, pode ser em qualquer lado, desde que estejamos sós um com o outro, apaixonei-me pela solidão que me dás, desde que esteja contigo, chama-lhe depressão, convulsão, o que queiras, mas apenas quero estar sozinho, desde que seja contigo.
Estava sozinho até te encontrar para ficarmos sozinhos, mesmo antes de estar só, estava acompanhado, num amontoado de gente sozinha, que em nada me somava, apenas me subtraía, tornei-me sozinho, para te poder encontrar, assim nos somarmos na solidão da nossa vida.
Estava sozinho até te encontrar para ficarmos sozinhos, nesse dia em que nossos olhos se cruzaram na solidão da multidão que nos rodeava, escolhi passar o resto dos meus dias sozinho contigo, escolhi sozinho que era contigo que iria amar a solidão do encontro de nossos corpos. Na nossa solidão encontramos a totalidade de nós.
Estava sozinho até te encontrar para ficarmos sozinhos, somamos saudades diárias, na pressa de estar sozinho contigo, à nossa solidão somamos a carne, fruto de em encontro solitário entre a solidão de nossos corpos, estando sós, nos tornamos um, à nossa solidão somamos mais um!
Estava sozinho até te encontrar para ficarmos sozinhos, o amor da nossa solidão, não é um egoísmo, mas uma preservação da integridade de nós mesmos, estando sozinhos, estamos também disponíveis aos outros, não estamos sozinhos em nós mesmos, mas soltos na nossa solidão. Para a nós podermos somar os amigos e o mundo!
- Inteligência demais assusta!
Parecia um dia normal.
Eu andava pelas ruas da solidão na companhia de minha única amiga. Minha sombra.
Não sei se era mais uma loucura minha, mas - entre passos vagarosos - trocava ideias com ela.
Perguntava e recebia respostas sobre várias situações.
Foi alugando o ouvido de minha sombra que percebi que inteligência demais assusta.
Mas, como assim? - Ela me perguntou.
Eu não me sentia normal entre as demais pessoas.
Acabei me tornando um amigo sem voz.
Ignorado por tudo que eu dizia.
Aquele dom que eu recebi me desespera.
As coisas que falo simplesmente não são compreendidas.
Eles não me escutam.
Do que adianta ter tudo e não ter nada?
Tive que abrir mão de muitas coisas.
Inclusive de minha vida.
Tive que viver segundo os planos de outra pessoa, que não fosse o ser inteligente.
A normalidade não existia para mim.
A inteligência e o pensar comum não combinam.
Eu era um ser estranho. Indecifrável.
Por muito tempo entendi mais dos outros do que a mim mesmo.
Pelo mesmo tempo, eu não suportei ter a sabedoria dentro de mim e não poder passa-la.
Queria gritar ao mundo um pouco sobre o futuro da humanidade.
Queria falar aos ouvidos surdos que a liberdade pode sim existir.
Eu queria muita coisa, inclusive, ser normal.
Do que adianta ter tudo e não ter nada?
SONETO DA SOLIDÃO
Eu estou completamente solitário
Passa o dia, vem a noite, agonia
A tarde entristece, cinzenta e fria
E eu aqui no cerrado, destinatário
O por do sol, de belo, virou nostalgia
Numa clausura da saudade... Unário
Eu, vejo o tempo não mais temporário
Tal folha de outono sem a autonomia
Nesta sequidão aumenta o itinerário
Do místico e algoz retiro em infantaria
Avançando firme, sendo um breviário
A solidão na vida, tornou-se relicário
Onde o tempo ora neste árido sacrário
Em cadência nas contas da melancolia
Luciano Spagnol
30/06/2016
Cerrado goiano
Sofrimento
São duas da manhã e eu não consigo dormir pensando em você.
A solidão tomou o seu lugar na cama.
Acordado, vivo a pensar nos momentos em que passamos juntos.
E em toda aquela conversa que seria pra sempre esse amor.
Tantas promessas, tantas palavras bonitas que saíram um dia de tua boca.
O dia está quase amanhecendo agora. Ainda sem conseguir dormir.
Peço a Deus para que você volte para mim.
Pois em meu peito só me restou dor e sofrimento.
Rezo para que um dia você possa voltar e mesmo que não seja pra curar essa dor.
Que venha ao menos me ensinar a te esquecer, pois já não consigo mais sofrer.
Das... dilacerações,
a alma derrama a perfeição da solidão...
dentro do sentimento complexo,
ligo - me as imperfeições da escuridão;
afogando nos teus dilemas e aspirações...
para os quais abandono essa vida,
por assim não á um sentido
em momentos de crueldades
dos quais o prazer se torna se implacável,
por assim não á uma virtude;
sendo unicamente o amor,
a clássica tristeza o que a diga...
em tuas formas a presunção,
sejam as corretes de uma liberdade ilusória,
bem qual veja os fantasmas de um sentimento.
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