Texto de Despedida do Trabalho
O que são os sonhos?
Todos nós temos o privilégio de sonharmos acordados, prolongando com legitimidade esses sonhos permanentes durante a nossa eviterna existência, de tal modo que é quase consensual a excelência que damos ao verso de António Gedeão que nos diz “que o sonho comanda a vida…”, mesmo tendo em conta os muitos momentos menos bons passados no aperto da nossa caixa torácica, e sem divulgarmos para quem quer que seja essas nossas constrições afectivas ou sociais, restando-nos o alimento luminoso dos nossos sonhos, esses sonhos que nos sustentam, sonhos deitados ao acaso pelo acaso que têm, sonhos cevados por uma incerteza tão fascinante quanto bela.
Mas além desses sonhos em estado cônscio, similarmente temos sonhos durante as horas em que estamos a dormir, outros sonhos, sonhos mais puros, mais misteriosos, geridos por uma força e por uma energia que nos ultrapassa completamente, comandados por tudo menos pela nossa livre vontade, superentendidos por uma batuta quase do tamanho do mistério de Deus, - que sonhos são esses? Nesses sonhos sonhados em suposto repouso, sonhamos passagens que não gostaríamos de passar, coabitamos em sonhos com pessoas que desconhecemos, vamos a lugares que nunca tinham chegado sequer à nossa imaginação, viajamos para épocas remotas e vindouras, sonhamos estes sonhos desde crianças, sonhamos sem entendermos o que estamos ali a fazer e por que motivo fomos até ali, sonhos que gostaríamos de sonhar outra vez sem direito a repetição, sonhos que dispensávamos da nossa boa vontade e nos calham na ementa dos sonhos, sonhos que nos acompanham ao longo da vida, ano após ano, desde sempre.
E acima de todos os sonhos, situam-se os sonhos que nos servem de prenúncio para acontecimentos futuros, tal como sonharmos uma ocorrência antecipadamente e que se transforma num acontecimento que nos ocorre depois, com um rigor irrepreensível e perturbador. Não vou entrar em detalhes nem em pormenores sobre os sonhos que já tive dessa dimensão intrigante, assim como suponho que muitas outras pessoas terão esses mesmos sonhos, uma prova fidedigna de que não somos apenas a vida e o corpo que conhecemos de nós, como muitos nos tentam fazer crer, - estes sonhos vão muito além da nossa compreensão e do nosso entendimento sobre esta nossa vida. O que são os sonhos, afinal?
Vindima à do Pinto, meu Deus, que alegria,
naqueles castelos de belos lugares,
do branco e do tinto, Foupana e Judia,
mais a fortaleza que há nos Vilares.
O trabalho é duro, compensa-me a alma,
feita destes bichos de todas as cores,
e então, o futuro apressa-me a calma,
trabalho em caprichos de calos e dores.
Depois azeitona, na encosta das Boiças,
em grande algazarra, sem deixar um bago,
e na mesma zona, nas mesmas retoiças,
peguei na guitarra, fui pra São Tiago.
Voltei ao lugar onde fiz a vindima,
com mais oliveiras vestidas de preto,
não tive vagar de fazer uma rima
às malas bonitas e ao rancho completo.
Atiro-me à poda, contente nas provas,
deixo as esperas, perto da De Moura,
tiro a roupa toda, deixo varas novas,
e afio as quimeras da minha tesoura.
Se fui aos arames, guardei as ressacas
de tantas preguetas e pregos aos berros,
com velhos ditames desse bate-estacas,
bati, sem caretas, o aperto dos ferros.
Sem sombras à vista, um sol desalmado,
pelo campo agreste, caminho à vontade,
não há quem resista a este telhado,
que em nada se veste, nesta liberdade.
Faço o que ninguém aqui quer fazer,
levanto a enxada a dois metros de altura,
e vou mais além, onde o patrão quer,
desde madrugada, nesta vida dura.
Tanta poda verde, meu Deus, o que é isto?
Perto de Arraiolos, Arcos e Estremoz,
só ganha quem perde, e eu não desisto
destes protocolos com mais de dez nós.
Coitados dos alhos, perto de Fronteira,
quando me viram, ficaram espantados,
meti-me em atalhos, junto à ribeira,
e ficaram três foitos ali atascados.
A vida é dos fortes, que aqui se alimentam,
sem medo ou receio destes dias maus,
benditas as sortes, as sinas que aventam
um homem no meio de quarenta graus.
Na fruta madura, alimento as queixas,
subo o escadote, meto mãos à obra,
em grande aventura, apanho as ameixas,
fazendo um pinote com força de sobra.
Nesta comunhão, sem logro, sem preço,
passei mais um ano, vivido a retalho,
e pra ter o pão que também mereço,
só peço saúde, respeito e trabalho.
Em um processo de investigação de acidentes é um erro formular teorias e conclusões antes de se conhecer os fatos. Corremos o risco de distorcer os fatos ao ponto de se adaptarem às teorias e conclusões preestabelecidas. O que precisamos é criar teorias que levam a identificação das causas através da análise dos fatos.
OOs acidentes de trabalho refletem nossa capacidade de gerenciar riscos ocupacionais. É trágico que lesões graves, danos à saúde e até a perda de vidas sejam necessárias para expor falhas e erros no sistema de gerenciamento, evidenciando a urgência de revisar os riscos e fortalecer as medidas de controle.
Eu amo a chuva
Adoro sair de casa para o trabalho embaixo de uma chuvarada. Ela tem a capacidade de inserir em mim a essência do beija-flor. E nos dias de chuva, saio de casa cheia daquela energia que impulsiona o coração a bater mais rápido, para realizar o milagre do bater acelerado de asas, dos rodopios incessantes e estáticos no ar, no ofício da coleta do néctar para minha subsistência.
Junto com a sombrinha companheira, subo a ladeira do Fabrício sem sentir. Aproveito o prazer dos respingos d’água que fazem a minha pele arrepiar, enquanto respiro fundo o ar úmido da manhã. Deixo que ele entre e umidifique as partes de mim ressecadas pelo tempo, principalmente a vagina e o coração.
O barulho da enxurrada me remete aos dias felizes da infância, quando junto com a esquistossomose e a ingenuidade, explorava todas as poças de água da minha rua. As lembranças provocam um princípio de tempestade em mim, e algumas lágrimas teimam em desaguar junto com a chuva desta manhã, mas, são lágrimas de felicidades.
Enquanto se fortalece em mim a certeza que amo a chuva, eu digo em pensamento: Vem vida, que hoje o amor com você será selvagem e mais que satisfatório.
Eu sou uma mistura de... Calmaria, sangue quente, paz e adrenalina. Não é fácil me entender, e ainda mais difícil é permanecer na minha vida. Não poupo verdades, odeio mentiras, não disfarço o que sinto, não adio despedidas. Vivo intensamente, nos limites entre corpo, alma, coração e mente.
Lamentável quando a vida é ceifada e leva nossos entes queridos. Deus já nos cria com a certeza da partida. Que Nosso Senhor conforte todos e o Espírito Santo lhes dê forças para continuar a caminhada. A tristeza e a saudade são inevitáveis mas tenham certeza que ainda existirá o reencontro. Meus sentimentos.
Era uma vez um pequeno anjo, de riso fácil e olhar sincero, que admirava a natureza e amava os sentimentos. Tinha o dom de fazer da vida um universo infinito, feito de amor, sonhos e esperança. Amava os seus amigos como se fossem a sua família e amava a sua família como a melhor parte de si mesma. Ela adorava o pôr-do-sol e amava o brilho da lua; era como se visse neles todos os seus sonhos refletidos de volta, ou como se visse a si mesma representada pela magia que sentia no ar ao observá-los. Dividia seu coração com todas as pessoas à sua volta e oferecia o seu sorriso a todas que conhecia, pois sabia o quanto era especial para todos. Acreditava que tudo que fosse bom duraria para sempre e que todos os seus sonhos ainda se realizariam, pois seria isso a sua felicidade. Mas um dia, antes de ser feliz, esse anjo cresceu, criou asas e voou para o céu.
A porta se abriu lentamente naquele dia, o sorriso ficou para trás, naquele dia, ela não estava contente, não queria respostas, não queria desculpas, queria se despedir, colocar ponto final no que ela não teve, no que não lhe foi permitido, carregava contigo seu presente, seus bombons, ela o tirou da bolça e lhe ofereceu, que agora tornara-se amargo, perdeu-se o doce, perdeu-se a cor, ela estava disposta, que naquele momento não seria mais dele, não sonharia , não o chamaria em suas noites, virou-se deixando em sua mesa, o bombom amargo, e foi-se, ser feliz.
Ah! o que dizer das despedidas!?, tão tristes, rápidas e frias, nos leva a momentos de reflexão e tantos outros de solidão, seja ela qual for, despedida sempre será uma triste partida, tem aquela despedida do emprego, da escola, tem também aquela que despedimos dos amigos, aquela outra na qual nos despedimos de um amor, a que deixamos a família para trás, tem também a mais dolorosa de todas, aquela que temos que nos despedir da vida, ou que a vida se despede de nós e aquela despedida de um lugar, cidade ou que assim como agora... de um País
Em cada boca fria um profundo corte. Licor de morte em cada poesia. A face do poeta sonhador também estava fria como o gelo. E a sua despedida - um longo pesadelo... O poeta viveu intensamente o amor...as aventuras e os sonhos por inteiro. Nada de viver aos pedaços. Mas naquela noite havia sangue e lágrimas em seu travesseiro. - Não houve tempo se quer de dar ou receber aquele último e longo abraço. Sobre o chão havia uma folha solta; era a sua última poesia. A caneta ainda estava em sua mão... O poeta era amante da noite,do dia... Gostava das mulheres e do vinho. Mas infelizmente morreu sozinho! A morte daquele que um dia sonhou em ser um grande poeta foi uma morte cheia de poesia, discreta... Era o poeta um maluco sonhador que vivia ocultando a sua dor. Ele sempre estava tentando mudar o que já não tinha jeito, ria do que era belo,admirava o que tinha defeito, via a sua humilde casa como um enorme e elegante castelo... Às vezes na eterna busca daquilo que estava distante o poeta não conseguia enxergar o que estava por perto. Ele sabia viver mil anos em poucos instantes... E tinha sempre o coração aberto! Mas o poeta agora já não ri, já não chora! E ninguém o espera lá fora! Não há ninguém para despedir-se dele em meio a noite silenciosa e fria. Ninguém para ler a sua última poesia! - E agora poeta!? E agora!?..
Me pergunto se em algum momento você chegou sentir a minha falta e se te bateu aquela vontade de me ver, de me tocar de estar comigo novamente. Será que você desejou o meu abraço, os meus beijos? Francamente eu acho que não, seu peito nem deve mesmo ter se apertado quando me mandou aquela mensagem que era melhor pararmos, que você tinha que deixar eu seguir a vida, porra isso doeu tanto em mim, todo meu ser chorava por dentro e meu coração implorava pra que você não me deixasse. Mas você não sabe disso, e provavelmente nunca saberá o quanto doeu te ver partir. Lembro-me de ter dito que tava tudo bem e que eu não estava machucada, é, você não precisava saber que meu peito estava sangrando e que meu coração tinha se quebrado em milhões de pedaços, mascarei a dor pra ti e agi como se tudo isso não me afetasse. Nem mesmo implorei sua permanência, soltei a sua mão mesmo querendo com todas as minhas forças segura-las pois essa era sua vontade, você queria ir embora então eu te deixei partir.
Hoje venho a me desculpar com meus pais, por não ser forte o suficiente. Recebi muito amor, carinho e afeto deles. Eu tenho lutado a alguns anos, hoje estou bem perto de meu limite. Todos nos estamos lutando, para vencer nossos problemas. Deixo com vocês o futuro o qual não vou estar presente. Após minha partida, não guardem os sentimentos do passado, vivam o presente e anseie pelo futuro. Com grande amor: seu filho.
Meu querido, meu amor por você vai além de qualquer compreensão. Mas, infelizmente, meu coração precisa entender que não dá mais. Não dá mais para sofrer, não dá mais para não ter reciprocidade. Não queria dizer adeus, mas há um lado meu que quer se despedir de você hoje. O meu lado amoroso, carinhoso, meu lado que fez de tudo pelo nosso relacionamento, que te colocou em um pedestal. A partir de hoje, podemos ser apenas amigos, se quiser. Mas agora eu venho em primeiro lugar e vou sair por aí em busca de alguém que me dê o valor que eu mereço.
Não queria me despedir sem deixar esta carta com você. Sabe, é triste quando um amor chega ao fim. É triste quando dois namorados se olham nos olhos e concordam que não dá para seguir em frente, que terminar é melhor que continuar juntos. Mas, por outro lado, é preciso muita maturidade para reconhecer e aceitar esse limite. Quero te agradecer por todos os momentos bons que passamos juntos e por tudo que me você me ensinou. Não importa quanto tempo passe, sempre vou lembrar de você e desejar que seja muito feliz.
Era necessário este tempo que estamos tendo para que nós encontrássemos consigo mesmo e redefinir o que é realmente importante, espero que tenha se encontrado como a mim, e colocado sua vida em ordem. aos poucos o encantamento vai sendo quebrado, e o que houve entre a gente vai permanecendo em um passado recente , seguir em frente e a nossa única opção , não haverá uma despedida ou até mesmo um adeus , é só um preciso ir por tudo que se foi vivido, para que continue intacto cada momento na memória, preservado para que possa ser recordado quando se ouver saudade , estou bem não se preocupe comigo, vai viver estarei feliz em ser uma mera observadora da sua felicidade .
Te amei a primeira, a segunda e a terceira vez, infinitas vistas te amei. Te amei na chegada, na presença, na ausência, na distância. Te amei na partida e no silêncio que ficou. Te amei nas noites insones. Te amei na saudade. Te amei nas lembranças. Te amei em risos e lágrimas. Te amei tão somente, tão somente te amei.
E hoje de manhã acordei pensando em você. Confesso que fiquei triste, mas entendi que é assim que temos que terminar, cada um em caminhos diferentes. É assim que deve ser! Preciso entender que esse sentimento nunca deveria ter entrado no meu coração. Que, mesmo cansado de sofrer, luta firme em busca de um amor... um amor de verdade.
Nunca estamos preparados para despedidas. Elas são cheias de incertezas, contradições, e principalmente mudanças na nossa vida, as vezes boa, as vezes não. Nunca estamos livres de nos despedir, seja em uma perda ou em uma partida, sempre vamos passar por isso. Então, aproveite o tempo que você tem, com todas aquelas pessoas que você gosta ou que gostam de você, porque a despedida, ah... a despedida deixa saudade, deixa ausência, deixa sempre alguém ir embora. E a dor da despedida, nenhum de nós estamos livres de senti-la, seja ela qual for. Abrace, beije, não deixe pra dizer depois o que sente, pois depois, talvez você não tenha nem o tempo de se despedir.
"Minha cidade foi minha história e ela teve o tamanho, mesquinho, de minhas ambições. (...) O dilúvio salgado escapava com tamanha fúria dos olhos, que achei que fosse arrancar meus glóbulos. Fiquei feliz por isso. Nunca mais enxergar seria imensa bênção. Mas o destino é tão cruel que a partir dali comecei a enxergar ainda mais. Vi o passado, vi o futuro, vi o distante e vi o não dito; vi o que se soterrou debaixo dos tapetes da memória e vi o que se quis dizer, mas não foi possível nos tempos mortos. Tornei-me curva pelo peso de toda verdade que acumulei em minhas costas. Uma luz intensa fez me lúcida. Estava morrendo? Um jaó cantando longe. Um adeus? Do tempo que já se foi. "Ouça o mar." Não existem, já, jaós por aqui. "Ouça o mar!" Mas nunca fomos apresentados. Um dia o sertão chega lá. O canto do jaó. Raro. Pai? Se alguém achasse um. Sagrado seria. Ou maligno. Despedida.", Fred Di Giacomo, "Desamparo"
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