Texto de Arnaldo Jabor sobre Traicao
Bem na minha insônia
Debruço sobre meus livros
e a sala continua vazia, sem abajur
uma menina no ponto do ônibus
às onze e meia da noite
resolve ir embora a pé
colhendo flores no cemitério.
Eu continuo na sala, agora há vento,
muito vento, é a chuva.
O telefone toca e eu atendo,
nenhuma palavra.
Não me levanto da poltrona,
ali mesmo continuo.
O céu brilha
flashes formam sombras
na janela aberta.
A menina passou pela porta
senti o cheiro das flores
vagamente umedeceram meus poros
A cidade dorme, o ônibus passou no ponto a sós
ela não entrou, já havia ido.
O ônibus continua,
é meia-noite.
Um passarinho morreu de choque elétrico.
Houve o velório com os outros passarinhos,
no mesmo cemitério onde a moça colheu flores.
No terreno que sepultaram o passarinho
nasceu novas flores,
foi na parte que a moça havia tirado as outras flores
para poder agora nascer novas vidas
junto com o passarinho.
Tudo isso aconteceu em uma noite chuvosa.
Sobre as drogas
....Foi através de um pedido de ajuda que pude ter a certeza de que tudo pode mudar, basta ter a vontade de tomar uma atitude diferente, pró-ativa em prol de si mesmo. Muitas vezes, mudar é uma atitude individual, dando a mostra pra vida e pra sociedade de que, o destino é, também, fruto do nosso livre-arbítrio.
SOBRE OS DONS
Melhor que o dom de prever o futuro
é fazer o presente melhor
Melhor que o dom de mover as coisas
é mantê-las no lugar certo
Melhor que o dom de ler pensamentos
é orar, meditar e emanar paz
Melhor que o dom de voar
é estar no lugar certo , na hora certa
Melhor que o dom de psicografar
é ouvir o seu próprio íntimo
Melhor que saber ler mãos e fisionomia
é não julgar e compreender e amar
todos como nossos próprios irmãos!
Ontem antes de dormir pensei sobre nós, no carinho que temos um para com o outro, e como isso me faz bem. Sei que a nossa situação não é uma das melhoras, mas isso o destino vai se encarregar de ajeitar(assim como ele me trouxe até você). Eu só queria te dizer dessa forma meio desajeitada que quero te ter mais perto de mim.
Como naquela música do "O teatro mágico" : "Cuida de mim enquanto não esqueço de você"
ATEMPORALIDADE POÉTICA
Me perguntam sobre os sentimentos versificados
“São sentimentos do passado?”
“São sentimentos do presente?”
Sim para as duas indagações
E mais…
São sentimentos do futuro e de um tempo ausente
Mas não somente sobre o tempo me inquirem
Querem saber a pessoa do tempo
“Para quem escreve?”
Escrevo para alguém do presente
Que anda de mãos dadas com alguém do passado
E abana a outro alguém do futuro
Escrevo apenas para meu inconsciente
Minha escrita é perdida no tempo
Alcança todos e não pertence a nenhum
Versos anacrônicos que perambulam pelas dimensões
Carregam o que senti, sinto e sentirei
Vagam randomicamente pelo espaço
Cujo destino nem eu mesmo sei
Ébrios vagabundos eternamente errantes
Que não apressam seus passos desconsertantes
Meus rabiscos são impessoais
Os sujeitos são anônimos
Escondidos por detrás da cortina das letras
Expurgam um simples sentir
Não um ser que se brinca de fingir
Mas, sim, também são pessoais
Porque dedico a alguém de agora
E junto dedico a alguém de outrora
Não tentem despir minhas palavras
Nem campear um simples significado
Só aproveitem este texto desordenado
Não talhem um nome e um tempo na poesia
Pois mesmo os versos agora dedicados
Carregam muitos nomes futuros
Carregam muitos nomes passados
O MEU AMOR
E o meu amor é a alma que clama sobre a chama,
É o recíproco sentimento na alma de quem ama,
E todo amor é o único momento da vida,
E toda cheia de partida,
E todo o desapertar é um amor que sucumbiu,
E todo sonho geralmente é um fruto benevolente,
Pois tudo tem seu lugar de unir o mais belo sonhar,
E toda opção no voluntário coração,
E tudo se completa na espontaneamente do desejo,
E tudo se transforma em detalhes do grau infinito,
E todo o erro já deixou de existir,
E toda limitação extingue-se por fim,
É mágoa corroída,
Flecha partida,
Causa destruída,
E o tempo é o embelezamento do sentimento,
Que fez renascer em uma frase ferina,
Num momento da vida,
Oportunamente vivida,
Numa breve despedida,
Onde o amor é a única opção,
E breve como a vida,
É o único sentimento onde a aplicação vale o momento.
O que é feito da felicidade?
Um dia me falaram sobre a felicidade. Disseram-me ser sentimento etéreo que habita o infinito distante e que não se deixa possuir facilmente. Que é o fruto no galho mais alto, que despreza a quem a procura, que ela é arredia e fortuita, se faz desejada, mas não é de quem a deseja, que é dama orgulhosa e tem gélido coração. Que é mesquinha e enganadora, que assim como vem, se vai e deixa vazios os corações. Que ninguém a possui por inteiro e que alguns dependem de outros para tê-la. Que seu preço vale mais que ouro e que quem a possui, traz consigo um troféu, possui um tesouro... Haviam me dito que quando eu encontrasse a tal felicidade, ela preencheria de glória os meus dias, traria amores verdadeiros, enfeitaria a janela do tempo com lindos vasos de flores da mais pura amizade e com seu dedo de Midas, converteria em riso meu pranto, transformaria em manhãs de sol as minhas tardes sombrias, salpicaria de estrelas as minhas noites, poria lua azul em cada uma delas... Que junto com ela traria o amor, que era companheira da sorte e que ao seu lado eu não teria mais dor e a ventura iria para sempre fazer parte do meu viver. Disseram-me também que imensurável era o tesouro que carregava que me cobriria de puro linho e de ricas joias... Que tornaria dourados meus horizontes faria da minha vida um arco-íris de mil cores... Que tendo-a como companheira de viagem aplainaria meu caminho tiraria dele as pedras e seguiria comigo me livrando dos tropeços e quedas e ao infortúnio faria despedir-se. Que ela me faria tocar estrelas elevar-me-ia me à altura dos mais altos sonhos. Que eu possuindo-a, seria o ser mais completo do universo... Decidi então, partir em busca de tão maravilhoso sentimento...Procurei em meus olhos, mas neles não havia o seu brilho. Procurei-a nos meus sonhos, despertei e ela continuou adormecida... Quis em encontrá-la em antigos amores já haviam morrido. Busquei-a em bares e tabernas, mas lá não estava ela. Em paixões as mais ardentes, porém a sua chama já havia se apagado. Debalde a procurei nas religiões; Ali não se fazia presente. Procurei-a pelas tardes tristes, pelas manhãs de sol, pelas madrugadas solitárias. Quis saber da noite, onde andava a felicidade, mas ela apenas cegou meus olhos à sua visão... Em minhas preces, perguntei aos anjos, que nada me disseram; Procurei-a nas ilusões que tive ao longo da vida, encontrei apenas fragmentos... Desvendei enigmas, consultei pitonisas, joguei dados, porem nada e nem ninguém atendeu ao meu intento. Desesperada, rasguei os sete véus penetrei o além, mas lá não estava a felicidade. Procurei-a no brilho das estrelas e elas nada me mostraram... Quis saber dos deuses, onda andaria tal sentimento tão sutil e eles se silenciaram... Mergulhei no abissal dos sete mares, e lá também não a encontrei... Fui às galáxias mais distantes, me perdi em minha busca vã. Perguntei ao vento se a poderia trazer em suas asas, o vento se foi levando para longe a minha esperança... Voltei à minha infância perdida, quis saber se já havia sentido, ela me respondeu que não... Caminhei um pouco mais até a minha mocidade, quis saber se havia guardado o segredo, ela virou-se, despediu-se de mim e perdeu-se na distância, sem nada me dizer. Procurei-a nas mais remotas lembranças, revirei baús... Cheguei à minha velhice e cansada e desiludida, sentei à pequeníssima sombra do que restara da minha existência, e chorei... Foi então que em sonhos me apareceu um sábio, tomou assento ao meu lado, e quis saber o porquê das minhas lágrimas... Um nó me estrangulou a garganta e me impediu de dizer o que sentia... Ele então olhou-me nos olhos e disse que neles estava escrito o que eu procurava, mas que somente os sábios saberiam ler... -O que você procura, disse-me o sábio, - é um tesouro que todos querem, por isso quase impossível de se alcançar... Você, como tantos, anda em busca da felicidade! Disse-lhe então sobre a minha louca e incessante procura pela felicidade e do meu desejo de saber por onde ela andava. Que vinha de longa caminhada, que tinha os pés sangrando de correr em busca de tal fantasia e que quando estava por alcançá-la, ela se desvencilhava como criança a brincar de esconde-esconde... Falei do meu desejo de ser feliz nem que fosse por um momento, quis saber do sábio como fazer para alcançá-la mesmo que qual pássaro cativo que bate as asas na ânsia de se libertar e fugir para longe, mantê-la em minhas mãos por preciosos momentos; Ansiava por experimentá-la. Eu queria provar a felicidade. Então calma e amorosamente, o sábio me respondeu: Filha, um dia a Felicidade, por um motivo nunca dito, quis ser viver para sempre junto aos homens e então desceu à casa dos mortais para fazer-lhes companhia por toda a eternidade, habitar para sempre em cada ser, em cada mente, em cada corpo, em cada alma, em cada espirito, em cada coração, porém, cada vez que chegava, notava triste, que as pessoas queriam muito mais que isso. Que tê-la consigo não bastava para elas. Necessitavam algo mais como riqueza, fama, sucesso, glória. Entristecida, a felicidade se fez quieta em um lugarzinho lá no infinito e pôs-se a pensar o que fazer para agradar aos homens. Então tomou a sábia decisão de casar-se com o Desejo, moço soberbo e arrogante, cuja missão era satisfazer a todos no mundo, para que dessa união, nascessem filhos os quais pudesse enviar aos homens, para que assim quem sabe, eles se sentissem donos dela por inteiro. Foi então, que toda pompa e circunstância, realizou-se o casamento da felicidade com o desejo. Dessa união, nasceram quatro filhos; a saber: a riqueza, a saúde, o amor e a simplicidade. Depois de algum tempo, a felicidade ordenou que a sua filha simplicidade viesse a terra para fazer morada nos corações e depois disso então, como a simplicidade era a sua filha mais querida, quem a aceitasse, a teria junto. Então a simplicidade, obedecendo ao seu pedido, vestida de simples trajes e calçada com as sandálias da paz, desceu à casa dos mortais e em vão bateu à porta de cada coração, sem que nenhum lhe abrisse. Cansada de andar a esmo vendo que perdia seu tempo, a simplicidade retornou à casa da sua mãe e pôs-lhe a par da indiferença e da hostilidade com que fora tratada pelos homens. A felicidade então mandou que o amor viesse. O seu filho mais amado, veio, e como a simplicidade, disse a cada um dos homens, que era o verdadeiro e mais sublime sentimento, que faria morada para sempre em cada um deles e que ao seu lado, os homens não guerreariam, as criaturas se amariam e viveriam para sempre em paz e harmonia, mas ninguém deu ouvidos à sua pregação e aborrecido, retornou cansado e desiludido, pois ninguém havia lhe dado guarida, abrigo, nenhum coração o recebera... Então a felicidade mandou a saúde, que como os outros dois irmãos, debalde bateu à porta dos corações... Muitos até se lhe abriram as portas, mas deixaram claro que só a receberiam se viesse junto com a riqueza. Retornou a casa materna desiludida e só, a saúde. Os corações dos homens permaneceram vazios de sentimentos... Preocupada com isso, depois de um tempo, a felicidade tomou a decisão de mandar então a riqueza. Deixando consigo ao amor, a saúde e a simplicidade, devidamente entronizadas ao seu lado. A riqueza então desceu, trajando rica indumentária, cheia de gloria e luzes. Todos se lhes abriram as portas e a receberam com muita satisfação, prepararam-lhe suntuoso banquete, em cuja mesa não tomaram assento os irmãos amor, saúde e simplicidade, pois não haviam sido convidados. A todos que lhe receberam, deu suntuosos palácios, ricas iguarias pôs na sua mesa, anel de ouro pôs em seus dedos, coroa de brilhante na cabeça, vestiu-lhes de gloria, distribuiu ouro e pedras preciosas... Agora que os homens, erroneamente se julgavam possuidores da completa felicidade, que para eles se resumia na riqueza, abateu-lhes a doença, faltou-lhes amor no coração e começaram então a contrair toda espécie de males, no corpo e na alma e então começaram a morrer no auge da sua gloria , a guerrear-se e a destruir-se uns aos outros... O que farei então, para salvar os corações, pensou a felicidade... Então o senhor desejo que se julgava dono de tudo, tomou sozinho a resolução de enviar junto seus dois filhos maiores, a saúde e o amor, deixando com a felicidade, apenas a sua filha mais moça, a simplicidade, para fazer-lhe companhia na velhice. Dessa forma, obedecendo às ordens do pai, desceu a casa dos mortais a saúde e o amor, para juntos com a riqueza, tornarem completa a felicidade dos homens... Chegando a terra, ao juntarem se com a riqueza, a saúde e o amor não puderam viver em harmonia, pois depois de habitar o coração dos homens, a riqueza se tornara por demais arrogante e pretensiosa e quis comprar a saúde. A saúde, não se vendeu, então quis conquistar o amor. O amor, cheio de brios, não se rendeu... De forma, que tal divergência causaram entre si, que a felicidade então, sabiamente desceu à terra e pediu a cada coração que escolhesse qual dos seus filhos gostaria de ter como companhia, uma vez que os três que sempre haviam vivido em perfeita união, haviam se tornados dissolutos, contaminados pela ganância dos homens. Assim, obedecendo ao pedido da felicidade, quem escolheu o amor, viu partir a riqueza... Quem escolheu a riqueza, viu despedir-se do amor. Restou então saúde, que alguns corações escolheram e com e como ela e o amor viviam harmonia, ficaram juntos num só coração. A riqueza porém, nunca pode conviver com os seus irmãos saúde e amor. De forma que quem tem a primeira vivendo consigo, dificilmente terá consigo amor e a saúde. Em raríssimos casos, a riqueza visita os corações onde moram esses dois irmãos. Quanto à simplicidade, essa é moça velha, cheia de dias, que habita o infinito junto coma sua mãe a felicidade, que tão ocupada vive, tentando unir seus filhos, que aparece muito rapidamente em cada coração, e vai-se à procura de agradar outro, faz visitas constantes aos seus filhos amor e saúde, e à sua filha riqueza que a renegou, visita esporadicamente; e por isso, por ter que se dividir o seu tempo entre todos os homens, e tão momentaneamente fazer-se presente, diz-se que podemos encontrá-la nas pequenas coisas e que a felicidade não existe. O que existe na vida são momentos felizes!
O tempo
Veja a chuva que cai
Sobre o chão que parece
Não se importar.
O tempo para
As gotas congelam
Em meio ao ar
Então observo o infinito
Particular em cada ser
Sorrisos, lágrimas
Pensamentos e alucinações
Do mundo que parei
Apenas para conferir
Se ainda há beleza
No ato de existir.
Assim as gotas voltam a cair
E o chão volta a se molhar
E tudo se torna passado.
(V.H.S.C.)
Estou aqui no meu quarto, escrevendo sobre você, revendo nossas fotos e lamentando sua ausência, sei que nos últimos tempos eu não tenho andado bem, talvez seja um pouco de falta de você, ou talvez um montão de saudade, eu sei que não nos veremos novamente, e isso me dói muito, mas eu vou superar... ou talvez não.
Minha perda é muito grande, porque o meu amor, é muito grande!. Estou ouvindo aquela musica do Bon Jovi, que a gente adorava! E a chuva ta caindo, ainda bem! assim meus pais não escutam o meu choro. Vou mandar um sms para a minha melhor amiga, dizendo que está tudo bem, pra não se preocupar, e vai ser mentira, porque depois que perdi você a unica coisa que eu sei fazer é mentir. Minto mais pra mim, porque se eu não disser que vai ficar tudo bem, talvez eu desmorone, o único problema querido é que não acredito mais no que eu me digo, queria você aqui pra me dizer que está tudo bem, dizer isso deitado na minha cama, e dizer que tudo foi um sonho e que ainda me ama.
- Tenho vários motivos para não me preocupar com algumas coisas que me sobre-vem. Passei por muitas coisas, e quando vejo algumas acontecerem novamente, sorriu, e digo: - Há problema; eu te conheço, e já passei por você no caminho; você não me afeta mais!
- Na escola da vida já passei: Pelo maternal, pelo primário, alfabetização, fundamental, ensino médio, e agora estou fazendo faculdade. Não tenho todas as experiências da vida, mas coleciono algumas que me tornaram mais forte, e que não me abalam mais.
- Por isso hoje em dia, não me preocupo com muitas coisas; deixo tudo nas mãos do meu Senhor; pois sei que ele resolve por mim, aquilo que não posso resolver; A minha vida está nas mãos de Deus! Não me abalo com palavras, com empurrões, com graças, com afrontas, com pedradas, e nem com difamações.
- As vezes até tentam testar minha paciência, meu caráter, minha personalidade, pra ver se realmente sou como realmente digo que sou; Mas cá pra nós... Só Deus conhece o meu deitar e o meu levantar, de perto Ele me conhece, e sabe todos os meus pensamentos! Se algo acontece em minha vida, glórias a Deus por isso; e se não acontece... digo o mesmo:
- Glórias a Deus! Porque Ele só tem o melhor para mim, e para a vida daqueles que quiser fazer o melhor. Então, não tenho pressa para nada, não estou preocupado com nada. E digo mais: A vida é muito bela para ser vivida na presença do GRANDE. Creio na minha vitória, e na vitória de muitos... E não irei me abalar com situações, e não desejo que ninguém se abale também.
- Estou bastante feliz, pois tenho um Deus que cuida de mim; e quem pensar que vai me ver arrastando pelo chão e que vai lhe ver da mesma forma; irá ficar arrasado quando ver o que Deus irá fazer! Tem muitas pessoas que precisam aprender sobre a vida; Ainda estão no primário, achando que sabem muito! Papai do céu é um ótimo professor, e não tem coisa melhor, do que aprender com Ele! Dedico esta mensagem a todos que gostam de mim de verdade, e aos que não gostam também. Deus é fiel, e só faz o melhor. Obrigado Jesus!
No regresso encontrei aqueles
Que haviam estendido o sedento corpo
Sobre infindáveis areias
Tinham os gestos lentos das feras amansadas
E o mar iluminava-lhes as máscaras
Esculpidas pelo dedo errante da noite
(...) Estavam vivos quando lhes toquei depois
A solidão transformou-os de novo em dor
E nenhum quis pernoitar na respiração
Do lume
Apenas sonhando
Descanso a cabeça sobre o travesseiro
As pupilas já fatigadas tornam-se pesadas
A moleza toma conta do corpo
E finalmente fecho os olhos.
Repentinamente imagens aparecem
Em meio a escuridão
Rostos, ações, sorrisos, amigos, paixões
Assombram ao mesmo tempo em que confortam
Alguém que transformou tudo em passado.
São memórias? Pequenas lembranças?
Realmente não sei dizer,
Só sei que tudo parece tão doce
Até mesmo aquilo que deveria ser ruim
Devo sentir saudade? Ou remorso?
Orgulho? Ou vergonha?
Então aparece o carrossel
Meu momento de epifania
Onde traço sonhos dentro de um sonho
Não há sentido, nem o real, nem o tempo
Não há inícios e nem fins
É um carrossel de momentos.
8 Certo dia, as árvores se puseram a caminho para ungir um rei que reinasse sobre elas. Disseram à oliveira: ‘Reine sobre nós’. 9 A oliveira respondeu: ‘Vocês acham que vou deixar o meu azeite, que honra deuses e homens, para ficar balançando sobre as árvores?’ 10 Então as árvores disseram à figueira: ‘Venha você, e reine sobre nós’. 11 A figueira respondeu: ‘Vocês acham que vou deixar o meu doce fruto saboroso, para ficar balançando sobre as árvores?’ 12 Então as árvores disseram à videira: ‘Venha você, e reine sobre nós’. 13 A videira respondeu: ‘Vocês acham que vou deixar meu vinho novo, que alegra deuses e homens, para ficar balançando sobre as árvores?’ 14 Então todas as árvores disseram ao espinheiro: ‘Venha você, e reine sobre nós’. 15 Então o espinheiro respondeu às árvores: ‘Se vocês querem mesmo me ungir para reinar sobre vocês, venham e se abriguem debaixo da minha sombra.
// Os vv. 8-15 reproduzem uma fábula popular, que apresenta a mais severa crítica ao poder político: somente aquele que nada produz é que se presta para exercer o poder, e a segurança que ele oferece não passa de armadilha contra a liberdade do povo.//
Logo que a conheci... lembro-me de pensar sobre o quanto eu queria beijá-la...queria descobrir se o beijo seria tão bom quanto parecia que seria...
Hoje eu percebi como eu me sinto pequena quando você não está comigo... Como tudo na minha vida não significa nada, quando eu não posso compartilhar com você.
Como eu me sinto sozinha quando você não está aqui para entender minhas "nerdices"...
Como eu pareço incompleta sem você... Tudo é metade. Ou nada.
Não me pertence mais... meu coração... eu não posso compartilhá-lo com mais ninguém porque ele é e sempre será seu.
""Sobre o ser humano, pessoas iguais!""
Eu penso que è assim que deveria ser, porque pra Deus somos todos iguais! Sem comentários demasiados.
O que importa realmente é que Deus nos vê como iguais, nascemos,crescemos, amamos, morreremos, viveremos, envelheceremos, vamos a sete palmos, e apodreceremos, ficaremos em ossos... tudo é sempre igual, então porque as diferenças??
Reflitamos nisso hoje, e sempre!!
Seres humanos apenas....isso que somos!
Amai-vos uns aos outros, simplesmente...
Lucas 19,41-44
41 aproximando-se ainda mais, Jesus contemplou Jerusalém e chorou sobre ela, dizendo:
42 “Oh! Se também tu, ao menos neste dia que te é dado, conhecesses o que te pode trazer a paz! Mas não, isso está oculto aos teus olhos.
43 Virão sobre ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados;
44 destruir-te-ão a ti e a teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo em que foste visitada”.
//A VISITA RECUSADA
O pranto de Jesus sobre Jerusalém expressava sua frustração diante de um povo fechado à sua pregação, e que relutava em converter-se diante de seus apelos. Embora Jesus tenha sido enviado pelo Pai como mensageiro de paz, tornou-se vítima do ódio e da perseguição dos destinatários de sua missão. Ele tinha à sua frente pessoas cegadas por um esquema mental tão rígido, a ponto de não abrirem espaço para a novidade do Reino que lhes era anunciado. Pensavam ter encontrado Deus, mas se recusavam a acolhê-lo na pessoa de seu enviado.
O mensageiro da paz transformou-se, então, em anunciador de castigos e desgraças. Num linguajar próprio dos antigos profetas, Jesus anunciou o futuro, sem meios termos. A infidelidade a Deus levaria o povo à ruína completa. Seu orgulho seria dobrado pela ação inclemente dos inimigos, que não teriam misericórdia. O povo escolhido de outrora não seria mais objeto do carinho divino.
As palavras fortes de Jesus contra Jerusalém constituíam-se no seu último apelo profético à conversão. Nenhum prazer lhe causaria ver a cidade santa destruída e o povo massacrado. Entretanto, pelos rumos que as coisas estavam tomando, não havia dúvida quanto ao desfecho da situação. Não foi por falta de alerta que o castigo chegaria.//
"Ali parecia que tudo estava tão calmo,
estendeu seu sorriso sobre o campo,
e colheu girassóis no olhar despejado
carregado de belezas floridas,os pés suavizaram
a areia fina do tempo,e sobre os ombros largos
o sol veio pousar,Ali era seu mundo,
onde com sua alma a minh'alma veio morar..."
Uma pessoa paciente não é aquela que aceita tudo. É aquela que tem domínio sobre o seu ser. Tanto é verdade que o contrário da paciência é a ira, a raiva, a falta de controle sobre suas emoções. E os melhores sinônimos da paciência são a serenidade e paz de espírito ou ainda a capacidade de resistência a influências externas e o domínio da própria vontade. Assim, quando digo que as pessoas estão “perdendo a paciência”, quero dizer que elas estão perdendo o controle sobre si mesmas e perdendo o domínio da própria vontade e se deixando levar pela emoção e não pela razão.
Benjamin Franklin afirmava que “quem tem paciência, obtém o que deseja” e Isaac Newton disse: “Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento”.
E quando chegar a hora, quando a luz vier sobre nós e com todo o seu calor tocar os nossos corpos, finalmente seus olhos repousarão sobre mim, eu já sei que minhas mãos vão querer te tocar a face, deslizando dos teus cabelos até o queixo; e porque o medo e a insegurança já ficaram para trás eu posso firmar os meus olhos nos teus e no breve espaço que antecede o beijo, quando minha pele sente teu h
álito fresco se aproximando sem parar, os sonhos que vão se despertando pintam sorrisos na sua boca e é tudo tão envolvente que eu já não quero pensar no que te dizer, nada está a altura de algo tão sublime preparado com cuidado pelas próprias mãos de Deus, cultivado com capricho por cada momento em que aguardavamos na sua vontade, sem pressa de acontecer, o medo foi deixando de existir e na confiança que alguém maior estava nos guiando tudo se tornou intocável, agora palavras não seriam capazes de descrever o que eu senti quando meus pés que eram firmes no chão se encontraram nos teus e me impulsionaram para cima, para perto do teu torax quente, me colocando na ponta dos dedos, com meu corpo todo envolto nos teus braços, alcançando a tua face devagar, libertando minha alma pra voar, eu vou guardando cada sensação do meu ultimo primeiro beijo, como quem quer parar o tempo naquela hora, para que minhas bochechas permaneçam formigando;essa boba reação da velocidade acelerada do meu pequeno coração, que cora o meu rosto e faz pulsar nos teus lábios, quando delicadamente os aperto contra os meus...É uma paz tão grande, que mesmo fechados os meus olhos marejam de felicidade, sou tomada por um sentimento de gratidão a Deus por tamanha perfeição, é um momento tão lindo que nem em meio aos melhores sonhos eu poderia imaginar quantas dimensões existem em cada toque teu e fracionar em cada olhar todo o amor que você é capaz de me entregar; aos poucos vou me entregando a presença das tuas mãos sobre a minha nuca, seu perfume liberta borboletas no meu estomago e eu já não consigo imaginar sair do lugar onde você está.
E todas as expectativa são superadas quando me beija devagar e me entrega nos lábios a essência de você, fluindo para dentro de mim, misturando-se com cada célula do meu corpo, trocando cada palavra que se quer dizer, sem necessidade alguma de falar, com a tua língua na minha, você diz direto ao meu coração, faz ritmo pro nosso amor, porque o meu pulsa na superfície das tuas mãos junto as minhas, sei que eu estou exatamente onde você queria, me derreto no encanto dos teus lábios e me refaço no teu sabor... você vai se ver no fundo da minha alma e vai ser inundado pela verdade que eu guardo dentro de mim, é tudo o que eu tenho pra te oferecer, este amor que eu cultivo com cuidado e paciência, esperando o tempo certo de dizer que é vocÊ, que eu estava esperando por você, que eu me guardei só pra você.
Então vou abrindo os meu olhos devagar e isso é tudo o que eu consigo imaginar, enquanto a nossa hora não chega, são essas lembranças que me fazem forte, memórias de um amor que Deus tem preparado para nós; acredite meu amor, cada segundo separados é um beijo que eu guardo pra te dar.
Parnasianista
Jeito esnobe de ser
Vive sobre ele mesmo
Quem diria depois de tudo
Ser o nada do ao todo talvez?
Sua alma não o reconhece
Não é mais quem se preste
Só evolui e envelhece
Nesta praça e desfavorável messe.
Cada linha que escreve, justifica seus pensamentos em prol do bem maior.
Mas que bem é esse que visa o nada?
Nada, não visa o bem. Se visasse algo não seria seu significado.
...Após a uma ida...
Ele muda para pior
Entope-se em sua angústia, e pensa como se não tivesse fim.
Se sente revoltado por eu estar escrevendo assim.
A milimétrica foi mais sua companhia do que a filosofia.
Importava-se com a estética e com a grafia,
Dane-se o sentimento.
O que importa e o reconhecimento.
E Não a rima em si
E Sim um poema alheiro.
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