Texto de Arnaldo Jabor sobre Traicao
Então Deus está no controle de tudo?
Deus então tem uma habilidade horrível de controle sobre as coisas, não? O mundo, se controlado, é um péssimo exemplo de controle. Olho pro mundo e só consigo imaginar um barbudo confuso que já anda caducando há muito tempo... que tem dislexia nas mãos que controla essas marionetes
Chegando
Me encontrei aqui ,
Rodeado de estranhos que sorriam sobre mim
Sem pode falar ou perguntar como fui que parei ali
Quem eu sou, onde estou, quem foi que me trouxe aqui
Aprendi a falar, a andar ,esse povo só diz me amar
Continuo sem muito entender , tá difícil pra eu compreender
Chamaram alguém pra ajudar
Todo dia ela só faz explicar
Mais,menos, lugares e histórias
Cada dia maior ,cada dia mais certo
De que não sei nada , agora maior sei que não sou daqui, não sou igual
Vou embora logo ,morar sozinho , descobrir o mundo, ter meu carro
O tempo aqui passa rápido e os aviões não são de graça, como vou voar
Vou usar o que aprendi , somar, pra diminuir a distância é fazer a minha história
Conheci alguém tão parecida comigo que me faz me sentir daqui,
Que vontade de sorrir de faze-la sorrir
De branco ela é ainda mais linda
Com todo mundo que me olhava quando cheguei aqui a minha volta o dia se fez perfeito
E num piscar de olhos eu estava ali,
olhando, admirado com um sorriso ,o mesmo que me olharam
E ela, tão pequena , com uma carinha rosa parecia perguntar
Quem são vocês, onde estou?
No Recanto Abandonado
O sol ardido no meio da tarde pulsando sobre a cabeça despreocupada de quem anda pela secura do chão como se fosse um carneiro. Um caminho aleatório tomado em meio à grande planície vasta carente de vegetação, perdida entre serras e serrado, sob o céu azul sem nuvens estalando o capim marrom, que se mistura ao vermelho do chão qual o vento sopra poeira no horizonte camuflado pela distancia.
A boca seca, sedenta por um gole d'água, seca cada vez que o cigarro de palha é tragado insaciavelmente para dentro dos velhos pulmões batidos dependurados entre as costelas salientes da esguia figura andante. Muito ao longe ouve-se o ar calmamente balançando a fantasmagórica dimensão de terras infindáveis que estendem-se preguiçosas por quilômetros trazendo o som de alguns insetos perdidos e pássaros solitários á caçá-los.
Embriaga-se de espaço, de tempo e altas temperaturas. Cambalea-se pisando sobre as pedras soltas, esqueletos de outras terras, outros tempos. Vê turvamente uma sombra dançando à frente, uma pequena árvore avulsa tomando o eterno banho de sol do verão sem fim no mundo esquecido onde ninguém vai. Sentindo-se convidado a sentar-se à sombra, automaticamente tira mais um pouco de fumo e vai enrolando mais um longo palheiro, que é apetitosamente devorado em seguida.
Junto ao estreito tronco, sentado, magro, fumegando um rastro de fumaça aos céus, pensa que é capim, enraizado no solo árido onde nem rastos vingam. Como toda rara vegetação do lugar, deseja água, olha para o céu e não consegue ver nem uma nuvem, fecha os olhos e tenta apalpar as profundezas do chão, estica suas raízes até onde consegue alcançar, mas nada encontra. Torna a olhar para o céu, e fita a vastidão azul tão infinita e inacessível quanto a terra estendida ao longo das distancias incontáveis deste lugar nenhum.
O entardecer vai esfriando e entristecendo o coração de mato do pobre sujeito que adormece em meio a ventania que sopra areia sobre suas pernas como se fosse o coveiro dos sertões misturando-o, transformando-o em rocha, levando o pó de sua existência a se espalhar para além de onde se possa juntar. Adormecido, não vê a noite seca chegando aos poucos, matizando o céu profundo que se escurece atrás das cortinas de poeira.
Sonhando tão profundamente quanto suas raízes de capoeira, entra em contato com o pequeno grupo de plantas ao seu redor, aos poucos sintonizam-se e passam a relembrar das chuvas passadas, do alvorecer umedecido, do frescor da noite, das flores e dos pássaros. Logo protestam contra o clima, pois engolem seco o passar dos dias ouvindo chover nas serras ao horizonte na espera de que o vento traga algumas gotas, e morrem aos poucos pelo castigo da insensibilidade da natureza com aquele vasto recanto abandonado.
Passado algumas horas da madrugada tal manifestação foi surtindo efeito, os ventos cada vez mais fortes vieram varrendo ilusões das esquecidas planícies enquanto as nuvens relampiosas jorravam feches de luz escondendo toda escuridão embaixo dos pedregulhos. Em poucos minutos a água desabava ferozmente contra o chão fazendo levantar a poeira que era lançada pelos ventos em redemoinhos dançantes num espetáculo que aos poucos tornava-se medonho. Apavorado o homem desperta com os olhos esbugalhados, cheios de areia, e num pulo deixa de ser capim e passa a ser folha, flutuando pela tempestade, esperando pousar sobre um lago, se o acaso lhe desse esse prazer. Era a última coisa que desejava, para descansar em paz no fundo da água, tornando-se barro, alga, limo esquecimento.
Sobre o tempo
Sobre essa confusão que se confundi e se esconde em mim...
Sobre uma vida feita em cima de historias sobre reticencias...
Sobre entender que em cada caso, o tempo em um lado é aliado...
No outro um inimigo que se fortalece com a distancia e que transforma segundos em quilômetros...Historias reais em restos de lembranças, que somem como um sonho do qual não se lembra...
Em outro um misto de cansaço, desgaste e fé...
Fé que tudo melhore...
Fé que tudo passe...
Ou que talvez tudo volte...
O tempo, joga de uma forma que não se entende...
Não se espera...
Não se apaga...
E muitas vezes não se aceita...
Denner Costa
Hoje venho nesta data
falar sobre um ser que Deus criou
Feito pra ser carinhoso
e partilhar de seu amor
Ela é considerada pelos filhos
muito querida
Pois não só os da amor
como os prepara para a vida
Tudo que uma mãe fala
já está decidido
E se desobedecer
podes sofrer um castigo
Mas é tudo para o nosso bem
podes acreditar
Se o mundo se virar contra você
do seu lado ela vai estar
O amor de uma mãe ninguém consegue explicar
Agora entendo as frases escritas de amor, quando escrevemos sobre amor,raiva,saudade nos deixamos levar por um sentimento inexplicável.
Quando falamos de amor da um arrepio na alma e uma tremura nas pernas que só quem ama sabe o que falo,ao falar de raiva e uma angustia no peito e uma vontade de gritar soltar os bixos,e ao falar de saudades e um vazio no coração da um nó na garganta e uma vontade de chorar, que só quem passa sabe.
Coisas que não falei sobre mim!
Se quiser me magoar, está me tornando forte.
Se tiver raiva de mim, me dará o direito de te perdoar.
Quando achar que estou caído, me verá treinando levantar.
Quando achar que me conhece, vai se surpreender.
Quando achar que eu não valho a pena, vai se arrepender.
Eu tinha tudo sobre controle
Mas é assim
Uma hora você baixa a guarda
Essa hora é o perigo
Se fosse antes, tudo ficaria mais fácil
Ainda assim seria a coisa mais difícil que já fiz
Mas agora me pegou desprevenido
Como quem não esperava a nota baixa
Irrecuperavel
Abri o peito e antes de fechar senti o golpe
Que já estava pronto pra ser dado
Já estava sendo carregado
E quando a ficha caiu
Já estava caindo no chão sem saber como foi
Como isso aconteceu
Como logo eu
Deixei isso acontecer.
Preciso falar sobre você!
Ei,eu não morri desde que você partiu, ao contrário, descobri que sou mais forte que imaginava.
Aprendi a dar valor aos menores gestos.
Reconheci o que é amar de verdade,ter reciprocidade, receber amor, carinho, proteção e acima de tudo confiança.
Eu espero que seja feliz,como fui ao ir embora.
Duas almas que não se conectam não merecem perder tempo juntas e sim merecem ser livres e dar o destino a oportunidade de você se esbarrar com alguém merecedora de seus sentimentos.
Obrigada por partir e por deixar eu ir.
Você partiu meu coração, mas acharam os pedaços e completaram com os pedaços que faltavam.
Como dizia Raul: "🎶...hoje eu sei que ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez,só uma vez...🎶
A te procurar
Era o nosso momento,
Um tempo de encanto...
Lançastes sobre mim um olhar!...
Arrebatastes o meu coração.
Aonde vai?
Não me deixa só...
Leva-me com você,
Não me deixa a te esperar!
Parei um instante a lembrar...
Teu sorriso, teu olhar,
Aonde vou procurar?
Não me dissestes o teu nome!
Meu coração não fez nenhum alarde,
Apenas a acompanhou por te amar.
Deixou vazio o meu peito
A te procurar.
Edney Valentim Araújo
ESQUECIMENTO
Leia: Romanos 1:18-25
Eles trocam a verdade sobre Deus pela mentira e adoram e servem as coisas que Deus criou, em vez de adoreram e servirem o próprio Criador, que deve ser louvado para sempre Amém ( v.25 ).
Examine: O Senhor, o Rei e Salvador de Israel, o Deus Todo-Poderoso, diz: " Eu sou primeiro e o último, além de mim não há outro deus ( Isaías 44:6 ).
Considere: Você tem permitido que outros deuses roubem seu tempo com Deus ? O que acontece quando você se esquece dele ?
Posso ser uma pessoa esquecida. Às vezes esqueço coisas pequenas, como a chave do carro ou minha carteira. E também sou conhecido por não retornar um telefonema ou pagar uma conta no vencimento.
Queria que não fosse verdade, mas às vezes esqueço até de Deus - e aposto que não estou sozinho. Isto não acontece todos os dias, mas há dias que acordo pela manhã e vou direto para meus afazeres, esquecendo-me de tudo que Ele já fez e está fazendo por mim e pelos outros.
Esqueço que Ele é o "Bom Pastor" e deseja me levar e guiar a uma vida de paz e alegria ( Hebreus 13:20 ).
Sejamos honestos, a maioria das vezes não é que Deus simplesmente desaparece de nossas mentes. Esquecemos de Deus porque tornamos outras coisas ( boas ou más ) mais prioritárias do que andar com Ele. Preocupados com coisas menores, nos resta menos tempo, se algum, para pensar sobre Seus planos e caminhos.
Esquecer-se de Deus não é uma questão meramente de amnésia espiritual. Pode ser também o resultado de idolatria, em que acreditamos e agimos como se precisássemos de alguém ou algo mas do que precisamos dele. Ninguém está isento de fazer a troca insensata sobre a qual Paulo falou - mudando " ...a verdade de Deus em mentira " e adorando " ...as coisas que Deus criou, em vez de adorarem e servirem o próprio Criador " ( Romanos 1:25 ).
Não fomos criados para investir os nossos dias adorando a criatura em vez do Criador. se fizermos isso, nossa comunhão com a única Fonte de vida será rompida.
Enquanto discursava em Atenas, uma cidade mergulhada em idolatria, Paulo lembrou seus ouvintes que é no Deus Criador que " ...vivemos, nos movemos e existimos " ( Atos 17:28 ). Não esqueça; escolher outros deuses nos afastará do Deus único. - Jeff Olson
O silêncio da noite é rompido pelo sopro do vento sobre a casa. Em meu quarto, a luz da luminária é refletida dentro da xícara de chá frio e intocado.
Tento ler ou assistir algo que me pareça interessante, mas nada me prende...
O sono se apresenta, mas as memórias de momentos felizes insistem em permanecer em minha mente.
A caixa de lenços descartáveis quase vazia.
Lágrimas escorrem em minha face.
Beijo a única lembrança física de ti.
Deito no lado esquerdo da cama, olhando, o espaço que você deixou.
Concluo que não é a solidão que me aperta o peito. É a falta de ti aqui dentro dele.
A quanto tempo não somos família?
A quanto tempo não sentamos no sofá e conversamos sobre o nosso dia. Já faz muito tempo que não sentamos em uma mesa e jantamos reunidos ...
Quando foi, que deixamos de ser família? Foi quando a ganância falou mais alto que o amor? Foi quando o orgulho foi mais forte que a humildade?
Não sei quando, mas sei que deixamos de ser família, o mais triste nisso tudo é que eu sinto falta.
Sinto falta das manhãs de domingo em que a casa ficava cheia, sinto saudades de sair aos sábados anoite para tomar um caldo ou um simples sorvete, sinto saudades de compartilharmos as alegrias e não somente as derrotas, sinto saudades de ter um colo, e de ouvir histórias antigas contadas por vocês..
Sinto saudades da essência que perdemos, saudades de sermos família.
Como alguém pode amar sem ser amado?
Pode um fósforo sendo riscado sobre as águas produzir fogo?
Por que falar tanto do amor? Creio que pela complexidade de sua existência.
Um pequenino, um coração que brota tristeza de lugares tão profundos, lugares os quais não cabe a percepção humana conhecer.
Mas quando por um momento o próprio amor, o Espírito Santo de Cristo Jesus segurou minha mão, inimaginável momento, um ego ferido gritou – “Porque não me solta em um safonar agressivo como faz o mundo”, mas desse o que tenho a dizer é genuíno, e desde aquele momento nunca fiquei só, e com todo amor por Jesus Cristo fui alcançado, foi quando o amor tornou - se simples.
Vamos conhecer um pouco da Historia de Sampa,
falando sobre a séde do Governo Paulista.
Nem sempre ocupada por quem de direito, mas
vale a pena conhecer a história...
Ósculos e amplexos,
Marcial
PALACIO DOS BANDEIRANTES, séde do Govêrno Paulista
Marcial Salaverry
Vamos recordar um pouco, falando sobre a romântica antiga séde do Govêrno de São Paulo, um vetusto casarão no Bairro dos Campos Elíseos, que então era um dos pontos mais elegantes de São Paulo, com seus casarões seculares, habitados inicialmente pelos barões do café, e a seguir pelos capitães de indústria que comandavam os destinos economicos do Estado e do País.
Quando começou a decadência do Bairro, e os "Donos da Economia" começaram a se transferir para os Jardins, e outros bairros mais charmosos, começaram a pensar onde erguer o Palácio do Governo, pois os Campos Elíseos começava a se transformar num bairro essencialmente popular, e a proximidade com a massa popular, poderia facilitar quaisquer ações eventuais contra o Govêrno, algo sempre temido pelos "donos do poder", que na época, precisavam encontrar um local onde o Governo pudesse ser exercido com privacidade, longe de pressões mais fortes. Mas onde?
O local escolhido foi o então Morro do Morumbi, que era uma autêntica reserva florestal dentro da cidade, local predileto para jovens aventureiros para passeios ciclísticos, e para trilhas de aventuras.
Corria o início dos anos 50. Para sorte dos que se dispuseram a essa aventura de desbravar as matas do Morumbi, não existia o IBAMA, senão eles teriam sérios problemas para levar adiante a empreitada.
Para facilitar o "desbravamento" daquela região, o Govêrno doou ao São Paulo Futebol Clube, uma imensa área para que fosse construida sua séde social.
Paralalemente ao Palácio dos Bandeirantes, foi erguido o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, também conhecido como Morumbi, local de todos os jogos decisivos de nossos Campeonatos , isso até poucos anos atrás...
Quem vê hoje a magnitude desses dois empreendimentos, não calcula a luta que foram os primeiros tempos, pois o acesso aos locais era bem difícil.
Quem vê hoje, o Morumbi, intensamente povoado, sem mais nenhuma área verde (apenas os jardins das residências), não faz idéia da beleza que eram suas matas verdejantes, e como era gostoso passear por lá, para respirar o ar puro, algo que não era permitido fazer na cidade que não parava de crescer...
Eis aqui uma visão do Palácio dos Bandeirantes, onde são decididos os destinos do Estado de São Paulo, bem ou mal dirigido, dependendo sempre de quem estará à testa do Govêrno.
Na história de sua construção, vai um grande pedaço da história desta São Paulo que nunca para de crescer...
E como está próximá a comemoração de seu 464º aniversário, vamos a esta pequena homenagem, esperando que tanto hoje, como dia 25/01, sejam UM LINDO DIA para todos nós...
Meus conceitos sobre o amor mudaram muito a medida que os anos foram passando. A primeira lição que tive é de que o amor é livre. Você amar alguém não significa que ela também vai te amar em troca. A maioria das vezes, esse sentimento vai ser desproporcional, e muitas delas não será recíproco. E tudo bem. O que aprendi é que ninguém é ruim, ou sem coração, por não gostar da gente. Aprendi também que o amor é um sentimento que não exige nada em troca. Ele é altruísta. O que mais vemos por aí são paixonites egoístas. Sentimentos que, em nada se parecem com amor ou bem querer.
Eu escolhi me abrir pra esse conceito de amor. Escolhi não mais martirizar algo natural. Ninguém é dono de ninguém. Se permitir amar é deixar a porta do coração aberta, é se deixar vulnerável pro que pode acontecer. E quem é que sabe o que pode acontecer?
A bolsa senta
Faz tempo que queria falar sobre esse tema, ocupa-se a cadeira com a pessoa e outra cadeira com a bolsa e nunca perceber que tem pessoas em pé necessitando de cadeira, isso serve para sofás, bancos e afins.
Quando a gente vai para o cinema a gente pula uma cadeira depois de duas cadeiras ocupadas e fica de olho se tem cadeira sobrando para eu escorar a bolsa.
Eu não sei se a bolsa é um medo de gente, a bolsa me protege, a bolsa me isola, a bolsa me dá um certo espaço, ou se é falta de altruísmo mesmo, falta pensar no outro, falta gentileza, falta um olhar mais simples.
Guardar lugar também acho uma coisa tão desigual, o outro chega tarde e senta, já eu que cheguei primeiro tenho que ficar em pé porque tem bolsas guardando lugar. Tudo bem, é legal ter companhia ao lado, fazer gentileza para amigos, fazer favor, mas acho injusto.
A vida é injusta mesmo.
►Dependência Verde
Dois dias atrás eu recebi uma notícia
Sobre uma menina,
Que eu poderia apelidar de vizinha
Eu me entristeci bastante
Me disseram, grosseiramente,
Que ela se tornou um peso ambulante.
Eu até me segurei para não escrever
Mas, depois de quarenta e oito horas,
Eu não estava conseguindo esquecer
Comecei a pensar em como a vida é cheia de provas
E, se a pessoa acaba caindo na recuperação,
Ela acaba fechando algumas portas.
Hoje não penso muito nesta pessoa
Nossa relação, nosso contato, se evaporaram junto a garoa
Do jeito como a vida dela estava,
Muitos pensaram que ela acabaria em um velório,
Regado de velas e rosas
Me disseram que ela havia perdido sua graça
A vida dela era somente aquela erva, bem famosa
Claro que não duvidei do que escutei, prontamente acreditei
Pois me lembrei de nossa última conversa
A mente dela estava tão distante,
Tão deserta, que acredito que ela mesma não fazia ideia
Não tinha como pensar o melhor, mas eu bem que tentei
E, dentre a persistência e as mágoas,
Ela acabou me deixando pior, me decepcionei
Soube que ela já não pensa mais sozinha,
Que aquela planta se tornou sua senhoria.
Eu não sei por que ela fez isso consigo
Não sei como ela se aprofundou mais no vício
Fiquei sabendo ainda que, às vezes ela parece não estar ouvindo,
Que ela se distrai fácil, e que se afastou dos amigos
Claro que eu não fui um deles
Eu estava mais para um divertimento de terceiros
E me magoei muito por conta dela,
Mas prosseguir foi o único jeito.
Enquanto eu estava dirigindo com um amigo do lado,
Me foi dado uma ideia, então falei, despreocupado
Disse para convida-la para assistir um filme no meu quarto,
E, obviamente, este meu amigo também estaria convidado
Apenas tentei ajuda-la, mesmo com os erros do passado.
Não sei se ela irá aceitar este meu convite
Mas meu coração, e a minha razão, não querem que eu insista
Com ela eu acredito ter atingido o limite
Porém, se ela vier, pedirei para que ela me explique
Talvez não precise, creio que ela mesma contará sobre a sua vida
Eu desejei seu bem, e agora vejo que ela está ficando sem ninguém
O que posso fazer? Sou um qualquer
Sinto como se eu não pudesse fazer absolutamente nada
Diferente de antes, hoje quero passar bem a Páscoa
Talvez eu a convide,
Mas é provável que minha proposta seja rejeitada.
Já escrevi muito sobre essa garota
Preciso parar, eu estive tentando me afastar
Mas, lá no fundo, eu ainda guardo memórias daquela moça
Mas essas lembranças não poderão me machucar
Eu a chamei, se ela aparecer, talvez poderemos conversar.
LUTO EGOÍSTA x LUTO AMÁVEL - Sobre perdas em geral
Outro dia postei um pensamento meu e comecei com as palavras “se enganam as pessoas que acham que”. Peço desculpas por ter sido tão afirmativa. Provavelmente o fiz por ver meus pensamentos às vezes tão opostos aos da grande maioria das pessoas (louca eu...). Agora começo o texto com a observação de que respeito o processo de perdas de cada um.
Luto ou não luto? Se no luto eu luto, sinto minha grande dificuldade em aceitar uma perda. Quando sinto que luto, vou olhar dentro de mim e vejo o egoísmo. Luto por tudo aquilo que perdas nos roubam. EU deixarei de usufruir das coisas maravilhosas que tinha com a outra pessoa. Sofrerei com o medo das mudanças. Aí dói. Muito. Então num “atendimento a mim mesma”, busco compreensão. Agradece Mirian. Você usufruiu. Você teve, não importa o tempo ou a quantidade. E quando vejo, choro sorrindo. Ou sorrio chorando. Mas quando penso de forma amável naquele que perdi, lembrando do sofrimento que o outro teve, aí dói muito mais. Que é o sentimento de impotência. A minha incapacidade de mudar coisas imutáveis. Mais uma vez vem a luta, o luto. Luto por ver que perdi minha potência, meu poder. Aí começa novamente outro tipo de guerra. E na mesma busca pela compreensão eu digo a mim mesma: agradece Mirian. É na sua impotência que você se torna humilde. Se senti dor pela dor daquele que perdi, eu amo, amei e amarei. Aí não choro sorrindo. O choro então é de dor mesmo. Chorar por amar, é real. Mas por que não viver essa dor? Por que não olhar de frente pra ela e descobrir e aprender quem sou e o outro foi? Por que usar drogas que anestesiam minha dor mas me fazem perder a paisagem dessa jornada que ainda me é permitida, que é, viver? Esse é o luto amável, no qual choro por amor ao que sofreu e vivo por amor a mim.
Sobre Ele... Ele Tem Sentimentos?
Por que parece que as vezes Ele não tem Coração?
Tem horas que ele não tem sentimento nenhum e que os melhores momentos que ele e ela passam juntos nunca se envolvem por completo e nem tem emoção.
Talvez ele seja mais tímido. Talvez ele seja mais apreensivo.Talvez ele esteja preocupado com outras coisas.
Existem infinitas razões para ele ser assim... Para ele é difícil se comunicar de uma forma específica quando na verdade ele não foi criado para agir assim, com a alma intensa para amar e se entregar... Isso porque mostrar afetos significa mostrar uma emoção que não está nos planos dele.
Ele costuma olhar mais para a realidade do que para o coração, tem mania de querer desvendar os mistérios da vida e não vive de fantasia... Ele se torna fantasia para ela.
Sobre ele, tem dias que é principe, herói e muitas vezes vilão, mas por onde passa deixa seu rastro de sedução. Ele conta as mais loucas histórias da vida dele mas, ao mesmo tempo, como ninguém, mostra a beleza das coisas pequenas.
Ele não se deixa abater pelos "nãos" e acredita que viver nas suas aventuras ainda continua sendo seu maior foco.
Ele tem ela sempre em suas mãos de corpo e de alma.
Ele envolve discretamente sem ela perceber. Ele faz ela perder seu chão, seu mundo.
Ele escapa do amor e a faz refém do seu coração.
Ele tem ela nas mãos e não faz ideia que ela é seu verdadeiro amor.
Ele vira o mundo dela de cabeça pra baixo, mesmo com o coração inquieto e teimoso, ele se perde com loucura na leveza da alma dela.
Ele e ela juntos nem percebem que foram feitos um para outro... Mas ele julga o Amor algo desconhecido e deixa sempre ela ir... Ele mal cabe dentro do seu próprio mundo e nem sabe onde quer chegar!
Texto de Bia Silva @bias.s_rr
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