Texto de Arnaldo Jabor sobre Traicao
Gosto de imaginar que o mundo é uma grande máquina. Você sabe, máquinas nunca tem partes extras. Elas têm o número e tipo exato das partes que precisam. Então imagino que se o mundo é uma grande máquina, eu também estou nele por algum motivo. E isso significa que você também está aqui por alguma razão.
"- Porque influenciar uma pessoa é dar a ela a propria alma. Ela passa a não pensar com os pensamentos naturais. As virtudes que possui deixam de ser; para elas, reais. Os pecados que comete, se é que existem pecados, são todos tomados por empréstimo. Ela se torna eco da música de outrem, ator um de papel nao escrito para ela."
Não percebi a chegada do outono. Mas eu sentia que estava embarcando numa nova estação: todas as árvores que (não) plantei, de repente, estavam nuas. E eu caminhava num tapete de folhas e flores. Os caminhos também se estreitaram e tive uma sucessão de perdas, ou melhor, tive uma sucessão de trocas. E assim, como toda pessoa que tem um coração pulsando, fiquei assustada demais com as mudanças. Mas agora já consigo perceber beleza na nudez de cada uma das minhas árvores prediletas. Elas apenas estão trocando de roupa enquanto eu troco de pele, tamanha cumplicidade.
Parabéns, amigo. Nas voltas que a vida dá, nos encontros casuais, conheci você. Mesmo caminhando para outras voltas e distante de novos encontros casuais, dei uma desacelerada nos passos só para te dizer que, mesmo casualmente, encontrar você pelo caminho me mostrou que não precisamos marcar data ou hora para ter junto das pessoas momentos inesquecíveis. Agora, deixa eu continuar andando e dar mais uma volta na vida, porque com certeza te encontrarei novamente... Feliz vida toda.
O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá, mas principalmente, o que ele tira de mim: a carência, a ilusão de autossuficiência, a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios. Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um, para qualquer coisa, a qualquer hora. Ele apazigua o meu peito com uma lista breve de prós e contras. Mas me dá escolhas. Eu me percebo transformada pelo que o amor tirou de mim por precisar de espaço amplo e bem cuidado para se instalar. O amor tira de mim a armadura, pois não consigo controlar a vulnerabilidade que vem com ele; tira também a intransigência. O amor me ensina a negociar os prazos, a superar etapas, a confiar nos fatos. O amor tira de mim a vontade de desistir com facilidade, de ir embora antes de sentir vontade, de abandonar sem saber por quê. E é por isso que o amor me assombra tanto quanto delicia. Porque não posso virar as costas pra uma mania quando ela vem de uma pessoa inteira. Porque eu não posso fingir que quero estar sozinha quando o meu ser transborda companhia. O amor me tira coisas que eu não gosto, coisas que eu talvez gostasse, mas me dá em dobro o que nunca tive: um namoramento por ele mesmo. O amor me tira aquilo que não serve mais e que me compunha antes. O amor tirou de mim tudo que era falta.
Quantas palavras foram gastas para falar do silêncio. Quantos abraços foram aceitos impregnando o meu campo energético com um peso denso, e quantas vezes me protegi de uma carícia sincera. Quantas vezes suguei e fui sugada chamando isto de bondade. Quanto mais adequada eu tentava ser, mas eu me perdia do que eu era. E abafei minha loucura no peito comprimido para ser socialmente agradável. E escrevi coisas otimistas quando estava sofrendo de tanto medo. E ninguém sabia que aqui do outro lado eu estava chorando. E deixei que me julgassem sábia quando sou apenas mais uma buscadora tateando no escuro à procura da luz que pretendo beber a grandes goles.
Há na cultura mundial de hoje toda uma mitologia, toda uma idealização das revoluções, como se não fossem acontecimentos separados, mas sim etapas de uma caminhada em direção à liberdade crescente. Pode-se discernir, de fato, um sentido geral e unitário na sucessão de revoluções — mas ele não aponta na direção da liberdade crescente e sim no do crescimento do poder, no do aumento da distância entre o poderoso e o homem comum.
O médico verdadeiro não tem o direito de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto. O que não atende por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou tempo, ficar longe, ou no morro; o que sobretudo pede um carro a quem não tem como pagar a receita, ou diz a quem chora à porta que procure outro – esse não é médico, é negociante de negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros os gastos da formatura. Esse é um desgraçado, que manda, para outro, o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu espírito, a única que jamais se perderá nos vaivens da vida.
Li certa vez um texto de Carlos Drummond de Andrade que falava sobre o encerramento de um ano para o início de 365 novas oportunidades. Que a pessoa que inventou essa divisão do tempo em períodos de anos era um gênio, pois assim conseguimos parar e avaliar o que fizemos e deixamos de fazer, e renovar as promessas para o ano que está para chegar. É como se fosse possível sair daquela rotina diária e contemplar os efeitos dessa época de festas.... Ficamos mais felizes. Com os sorrisos das crianças, com o brilho nos olhos daqueles que traçaram seus projetos. Se prestar bem atenção, verá a "terra respirar". Você pode ser o que quiser, mas para isso é preciso saber quem você é. É necessário limpar as gavetas, seja dos armários, do coração, da alma... Carregamos coisas inúteis que ocupam espaço imprescindível para viver a vida. Então, aproveitando essa época de festas, desejo que renovem o ser, que tenham sonhos possíveis de realizar, que a saúde infecte a todos sem clemência, que a paz reine em seus espírito, que sejam abençoados com a sabedoria Divina, e que a felicidade seja sempre uma constante em suas vidas... Boas festas!
esse texto é sobre saudade. ou sobre você. talvez seja sobre seu jeito de andar ou sobre a forma como me olha, como se não existisse mais nada no mundo que merecesse a sua atenção além de mim. ou sobre como abraça cada parte minha e reconstitui meus destroços. e sobre como beija meu corpo como se eu fosse a sua própria comunhão. e talvez eu seja. esse texto é sobre a sua pele, suas pintas, seus diversos sorrisos e as variadas formas com que desarma os meus. é sobre seu cheiro ser paz mesmo quando o mundo está arruinado, e sobre o carinho com que lida com o caos, mesmo que ele não seja teu. é sobre o brilho nos seus olhos enquanto me olha e sobre não querer parar de olhar e sempre me procurar mesmo quando existem outros olhares e pessoas no ambiente. é sobre o amor que você deposita no que é e no que se apresenta à mim. é sobre você ser você, e assim ser completa. esse texto é sobre saudade, e sobre você. porque mesmo quando está perto eu sinto saudade pelas horas que não está. e sei, do fundo do coração, que se pudesse você sempre estaria. eu sei.
Hoje na aula a prof deu um texto e pediu para que fizéssemos um comentário sobre ele (O QUERERES - Caetano Veloso).Então fiz meu comentário. A prof perguntou entao se eu já havia dado aula. Bem, não dei não professora, mas quando o assunto é amor, eu já sou formada e especializada... Qualquer um, quando ama, sabe falar de amor.
Esses dias eu lia um texto sobre amar nossas idealizações e, fiquei pensando no meu atual momento. Confesso que me apaixonei pelo sorriso, pela conexão (que talvez só eu sentia), pelo caráter, humor, inteligência, etc, muitos etc. Mas eu também me apaixonaria pela fragilidade, pela vulnerabilidade, porque isso é o que também nos torna humanos, e como eu sou encantada pelo que é humano... Não precisava ter fugido, nem de mim, nem de si. Eu não posso curar, mas eu posso estar aqui, pra dividir às dores do peito.
""O Ciclo do amor moderno". Algo pra falar sobre esse texto? Apenas que resumiu e enquadrou todos os casos de amor nos dias atuais. Todos? Sim, todos. Todos porque não passa de um clichê toda essa história. As pessoas não têm mais criatividade e nem vontade de amar de verdade. Quem tem, tem medo! Medo de arriscar porque alguma vez na vida já passou por esse "ciclo do amor moderno" e se machucou. São poucos os que amam e não fazem disso apenas um status. Porque o desfecho de toda essa farra terá sempre um maior número de pessoas que foram magoadas do que um número de pessoas que foram felizes. Com exceção de você que faz isso e acha que está feliz... Acha! Até você descobrir que o único iludido de toda essa "felicidade fácil" é você!" ( Carol Torres )
E sempre acabamos escrevendo sobre a dor ou sobre o amor. Não importa como um livro, texto ou uma vida comece ou termine, vai chegar um ponto em que o amor vai estar nas suas frases ou a dor nas suas entrelinhas, não percebemos mas tudo o que se escreve e já se escreveu esta ligado a uma dessas duas palavras, esse próprio texto aqui pode ser pelo amor a escrita ou pela dor de escrever. Afinal quem ama sente-se grande, acredita ser capaz de escrever um livro sobre suas insanidades platônicas e quem sofre, crê ser um legítimo Bukowski ou a própria Tati Bernardi. Não os vejo, não julgo nem os desmereço, pois os conheço apenas pelo que sentem, explicito em suas entrelinhas.
Esse não vai ser o último texto sobre você. Pelo menos, não nessas primeiras linhas. Eu poderia ter te decifrado, e ter te encontrado. Poderia ter arriscado sem medo de errar. Eu poderia ter tido você comigo, a mais tempo do que nesses últimos meses. Eu poderia ter sentido o seu perfume no ar, com mais abilidade, eu prestaria mais atenção qual a fragância dele. Eu poderia ter feito milhares de coisas, poderia ter dito milhares de frases, ou até mesmo três palavras, apenas. 'Eu amo você' Talvez dizendo isso com mais freqüencia, eu não teria passado por tudo o que eu passei. Mas eu nunca fui de demonstrar tudo o que eu sentia, eu simplesmente não agia. Isso pode parecer ridiculo agora, mas eu estou escutando a nossa música, e talvez seja a última vez. Eu sempre olhei para o céu, e tentei imaginar como você estava, o que você estava fazendo, por que caminhos você estava andando. Eu nunca entendi esse seu jeito de querer abraçar o mundo, e de querer que todo mundo goste de você.. Sem ver os seus defeitos, só as suas qualidades. Hoje, depois de muito tempo, eu encontrei um sentido, uma resposta, para todas as minhas perguntas.. todas as minhas incógnitas. Eu descobri, o que existia dentro de ti. Eu descobri o tamanho do seu amor, descobri como você age quando sente saudade, como é quando faz a maldade. Eu desvendei seus segredos, sem ao menos você saber que eu entendia todos eles. Eu só queria poder te abraçar pela última vez, e sentir tudo aquilo que eu sempre quis e nunca tive coragem. Seu perfume, seu corpo macio, seu calor que me aquece quando chega o frio. Eu só queria poder, te conhecer, te entender, te ajudar.. e fazer você caminhar. Eu nunca quis ser um medo para você, nunca quis ser algo que fosse indescritivel. Mas você tornou a nossa história um segredo, e com todos os seus medos. Se você pudesse me ver agora, se você pudesse me entender, você compreenderia o quanto eu mudei. Mas você não está aqui, eu te dexei escapar por entre os meus dedos, te soltei de dentro do meu coração, eu praticamente te rejeitei, sem ao menos querer. São 18:18 e eu estou pensando em ti, e 18:18.. quer dizer: Eu sinto falta de você. E sobre as primeiras linhas desse texto.. eu não tenho nada a dizer, porque eu continuo a escutar, a nossa música, aquela que me lembra você. "Ele: Para sempre é muito tempo, e com certeza não vai ser por esse tempo que você vai me amar." Sinceramente? Vai ser dificil eu acreditar...
Eu só não quero que esse texto termine com uma explicação sobre o meu amor, nem que termine te julgando ou até mesmo te amando. Eu só não quero que você vá agora, não hoje. Eu só não quero ficar sem você aqui de novo, você faz parte de um lugar onde ninguém mais pode tocar; você faz parte de mim. E eu espero que você fique aqui, e que não tenha vontade de ir, não agora. Eu só espero que seu sorriso seja por minha culpa. Eu só espero que você me ame, assim como eu te amo e te quero cada segundo mais.
E agora? Esquece. Bom, avisei. Escreverei um texto sobre você. E merecia algo meu. Merecia. Então. Um texto seria ideal. Passou-se o tempo. Não vi graça em escrever um texto apenas. Então, escreverei um blog inteiro para você. Mas você no máximo pensou. Foda-se. E só dessa vez. Eu não me importei com você, nem com seus pensamentos. Não me importei.
Sou bem mais do que qualquer frase, letra ou texto que fale sobre mim. Sou bem mais que uma foto que mostra o que fiz ou deixei de fazer. Sou bem mais do que o "meu eu" que você pensa conhecer. Sou minhas atitudes, minhas idéias sou meus sentimentos! Na verdade, não sou nada do que você leu aqui... Esqueça essa história de querer entender as pessoas se nem mesmo algumas conseguem se entender. Em vez disso, viva, em vez disso, divirta-se! Não procure saber, apenas viva!
Porque eu não aguento mais escrever UM texto sobre você, sabendo que nunca irá ler uma frase dita. Não, eu ainda não estou decidida a renunciar, mas é que as vezes da uma vontade absurda de deixar pra lá. E eu já desisti de contar por quantas vezes você passa por minha mente e me faz querer largar tudo, mas ao contrário de tudo, eu fico aqui quieta com minhas crises de bipolaridade, escrevendo, esperando passar. Eu quero dar um basta, mas eu decorei o teu jeito de me acariciar durante o beijo e isso é o que me mata.
sentei-me com a missão de escrever um texto que não fosse sobre você. Fracassei. Você já está na segunda linha. E agora, na terceira. E o texto, que não era sobre você, tampouco é sobre mim. Talvez seja sobre a saudade. Ou melhor, sobre a insônia, pois não há como dormir quando você faz isso: invade meu texto, o meu tempo e a minha noite. Não, definitivamente esse texto não será sobre você. Escreverei sobre qualquer outra coisa. As corujas. Sim! Será sobre as corujas. Lindas. Silenciosas. Com seus olhos gigantes. Sabe quem também tem os olhos gigantes?
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