Texto de Aniversario de 15 anos
Zé da Silva
Juntou um dinheiro
Por muitos anos
Pois tinha um sonho a realizar
Levar sua esposa
Num restaurante de luxo
Depois de muito trabalho
E muito suor derramado
Chegou o grande dia
Roupa de domingo ir a missa
Água de cheiro
E saem os dois, de braços dados
Maria não se cabia em si de tanta alegria
Chegando na porta do restaurante.
Um moço muito elegante de uniforme
Barrou os dois dizendo
- Desculpe, mas vocês não podem entrar
Disse José: - Mais porque moço, nóis veio cumê
- Desculpe mais uma vez senhor, mais esse lugar não é para vocês.
- Porque não, eu vô paga
- Esse restaurante meu senhor é somente para pessoas importantes, para sua informação, neste restaurante, almoça o Ministro da Agricultura, o Senador do Congresso, o Ministro da Educação e até o Prefeito da Cidade.
- E o que isso tem demais ?
- Ora meu senhor, por acaso o senhor é importante
- Óia, importante não, mas somos igual à todos eles.
- Por acaso vocês conhecem alguém importante
- Claro que sim moço.
- Quem por exemplo ?
- Veja só, não conheço Ministro da Agricultura, mas tem o seu Jão, que tem umas vaquinha e uma horta e tudo que não é de serventia ele leva pra alimenta os pobre da vila, Senador também conheço não, pois nem televisão nóis temos, mas tem o nhô Pedro que é véio estudado e nos ajuda nos problemas pra sabe nossos direito, não conheço Ministro da Educação mais a profa. Zefa, que na escola improvisada, nos ensina a lê e escrevê, já sei até escrevê meu nome, mais sabe de uma coisa o moço tem razão, vão bora Maria, pois esse
restaurante não e pra Gente não.
A fé, sem sombra de dúvida é, a alavanca do sucesso!
Há dois mil anos, Jesus dizia: Tudo é possível àquele que crê, ainda que esteja morto viverá, então sabemos que, ela remove montanhas, dissipa nossos problemas, e faz verdadeiros milagres e, "contra fatos não há argumentos".
Por muito céptico que você possa ser jamais irá cometer o despautério de se achar uma pessoa hipócrita. Pelo simples fato de ter visto e ouvido pessoas dignas da sua mais íntima consideração, narrarem milagres recebidos por elas.
O exemplo da pessoa que vai até a clínica médica e de lá volta com um exame de ressonância magnética, registrando um câncer irreversível, quase a deixando em estado terminal. Bem, essa pessoa frequenta uma das milhares de religiões existentes no planeta e, pede com aquela fé que lhe é peculiar a sua cura divina a alguma divindade.
E, revigorada retorna ao médico, que novamente lhe faz outra tomografia, ou outra ressonância para apenas cumprir a sua obrigação profissional, já sabendo de antemão de que se trata e agora pasmo, atônito constata que a pessoa-paciente está plenamente livre do respectivo tumor maligno.
Então você pode! Pois, a sua fé pode realmente remover as montanhas de dificuldades existentes no seu caminho.
Atente a esse trinômio: Fé-amor-paz!
Na verdade a alguns anos atrás, sofrí uma mega-retrocognição (Abri os pergaminhos da vida). O que me custou alguns anos de sanidade mental pelo trauma de recordar as inúmeras mortes violentas sofridas por mim ao longo da minha existência. Em virtude disso, descobrí na prática que sou eterno, reencarnante, multi-dimencional e extra-terrestre. Quero dizer à toda humanidade, que nós, desde o princípio estamos sendo enganados por seres espirituais reptilianos. Estes por sua vez se lembram perfeitamente de suas vidas passadas, reencarnam na forma humana, e se escondem no meio de nós. E em função desta vantagem, se tornaram os donos do planeta. São eles que manipulam todo conhecimento, toda nossa ciência, quase todo dinheiro e a mídia. São eles que promovem as guerras, inventam a maioria das doenças, causam disenções religiosas e raciais, castram nossa imaginação, distorcem e omitem os fatos históricos. Portanto quero dizer que estes répteis estão prestes a ser Banidos da Terra. Mas não se iludam, eles vão resistir violentamente e vão tentar acabar com tudo antes. Não acredite em nada que eu disse. Mas pare e pense... "Existe ou não existe algo de podre no reino da Dinamarca"?
ENOC.
Há vinte anos, eu ganhava a vida como motorista de táxi.
Era uma vida ótima, própria para
alguém que não desejava ter patrão.
O que eu não percebi, é que aquela
vida era também um ministério.
Em face de eu dirigir no turno da noite,
meu táxi tornou-se, muitas vezes, um confessionário.
Os passageiros embarcavam e sentavam atrás, totalmente anônimos, e contavam episódios de suas vidas:
suas alegrias e suas tristezas.
Encontrei pessoas cujas vidas surpreenderam-me, enobreceram-me, fizeram-me rir e chorar.
Mas nenhuma me tocou mais do que
a de uma velhinha que eu peguei tarde da noite: era Agosto.
Eu havia recebido uma chamada de um pequeno prédio de tijolos, de quatro andares, em uma rua tranqüila de um subúrbio da cidade.
Eu imaginara que iria pegar pessoas num fim de festa, ou alguém que brigara com o amante, ou talvez um trabalhador indo para um turno da madrugada de alguma fábrica da parte industrial da cidade.
Quando eu cheguei às 02:30 da madrugada, o prédio estava escuro,
com exceção de uma única lâmpada acesa numa janela do térreo.
Nessas circunstâncias, muitos motoristas teriam buzinado duas ou três vezes, esperariam um minuto, então iriam embora.
Mas eu tinha visto inúmeras pessoas pobres que dependiam de táxis, como o único meio de transporte a tal hora.
A não ser que a situação fosse claramente perigosa, eu sempre ia até a porta.
"Este passageiro pode ser alguém que
necessita de ajuda" - eu pensei.
Assim fui até a porta e bati.
"Um minuto!" - respondeu uma voz débil e idosa. Eu ouvi alguma coisa ser arrastada pelo chão. Depois de uma pausa longa, a porta abriu-se. Uma octogenária pequenina apareceu.
Usava um vestido estampado e um chapéu bizarro que mais parecia uma caixa com véu, daqueles usados pelas senhoras idosas nos filmes da década de 40.
Ao seu lado havia uma pequena valise de nylon. O apartamento parecia estar desabitado há muito tempo.
Toda a mobília estava coberta por lençóis. Não havia relógios, roupas ou utensílios sobre os móveis.
Num canto jazia uma caixa com fotografias e vidros.
"O Sr. poderia colocar a minha mala no carro?" - ela pediu.
Eu peguei a mala e caminhei vagarosamente para o meio-fio, e ela ficou agradecendo minha ajuda.
"Não é nada. Eu apenas procuro tratar meus passageiros da melhor forma possível." - disse.
"Oh!, você é um bom rapaz!" - disse ela, sorrindo. Quando embarcamos, ela deu-me o endereço e pediu:
"O Sr. poderia ir pelo centro da cidade?"
"Não é o trajeto mais curto..." - alertei-a prontamente.
"Eu não me importo. Não estou com pressa, pois meu destino é um asilo de velhos."
Eu olhei pelo retrovisor.
Os olhos da velhinha estavam marejados, brilhando.
"Eu não tenho mais família..." - continuou.
"Meu médico diz que tenho pouco tempo..."
Eu, disfarçadamente, desliguei o taxímetro e perguntei:
"Qual o caminho que a Sra. deseja que eu tome?"
Nas duas horas seguintes, nós rodamos pela cidade.
Ela mostrou-me o edifício que havia,
em certa ocasião, trabalhado como ascensorista. Nós passamos pelas cercanias em que ela e o marido tinham vivido como recém-casados.
Ela pediu-me que passasse em frente a um depósito de móveis, que havia sido um grande salão de dança que ela freqüentara quando mocinha. De vez em quando, pedia-me para dirigir vagarosamente em frente à um edifício ou esquina.
Ficava, então, com os olhos fixos na escuridão, sem dizer nada.
Quando o primeiro raio de sol surgiu no
horizonte, ela disse, de repente:
"Eu estou cansada. Vamos agora?"
Viajamos, então, em silêncio, para o endereço que ela havia me dado.
Chegamos a um prédio baixo, lúgubre,
como uma pequena casa de repouso.
A via de entrada passava sob um pórtico.
Dois atendentes caminharam até
o táxi, assim que ele parou.
Eram muito amáveis e atentos, e observavam todos os movimentos dela.
Eles deviam estar esperando-a.
Eu abri o porta-malas do carro e levei a pequena valise para a porta.
A senhora já estava sentada em uma
cadeira de rodas, quando disse:
"Quanto lhe devo?" - e já foi abrindo a bolsa para pagar.
"Nada" - respondi.
"Você tem que ganhar a vida, meu jovem..."
"Há outros passageiros" - respondi.
Quase sem pensar, eu curvei-me e dei-lhe um abraço.
Ela me envolveu comovidamente.
"Você deu a esta velhinha bons momentos de alegria. Obrigada!"
"Eu que agradeço." - respondi.
Apertei sua mão e caminhei no lusco-fusco da alvorada.
Atrás de mim uma porta foi fechada.
Era o som do término de uma vida.
Naquele dia não peguei mais passageiros.
Dirigi sem rumo, perdido nos meus pensamentos.
Mal podia respirar de emoção...
Fiquei pensando se a velhinha tivesse pegado um motorista mal-educado e raivoso, ou algum que estivesse ansioso para terminar seu turno?
E se houvesse recusado a corrida, ou tivesse buzinado uma vez e ido embora?
Ao relembrar, não creio que eu jamais
tenha feito algo mais importante na minha vida.
A maioria das pessoas está condicionada a pensar que suas vidas giram em torno de grandes momentos.
Todavia, os grandes momentos freqüentemente nos pegam desprevenidos, e ficam maravilhosamente guardados em recantos que os outros podem considerar sem importância.
As pessoas podem não lembrar exatamente o que você fez, ou o que você disse.
Mas elas sempre lembrarão como você as fez sentir.
Pense nisso!
Podem passar minutos,
Horas,
Dias,
Semanas,
Meses,
Anos,
Décadas.
Não importa o tempo que passa, mas sim a qualidade que lhe damos aquando da sua passagem.
Há sempre momentos de alegria, de tristeza, momentos bons e menos bons, mas e então nós??
Resistimos à passagem do tempo tal qual uma rocha resiste ao mar, desgasta pouco a pouco? Sim! Certamente que sim. Mas neste desgaste vamos sempre tirando partido dos pequenos percalços que encontramos nesta passagem e saber tirar partido destas pequenas lições.
Chama-se sabedoria.
Mas quem sou eu?
Quem somos todos nós?
Sou mais uma pessoa no meio de tantas outras,
Que passam pela vida,
Deixam pegadas, marcas;
Apagam traços;
Constroem castelos;
Borram pinturas;
Mas é claro marcam pontos pela diferença.
Eu sou eu, não sou igual a ninguém
Ninguém é igual a mim!!!!
Indo diretamente ao assunto caros amigos.
Bom,daqui a alguns anos eu estarei terminando a minha faculdade de cinema ou dança ai eu vou me casar com uma modelo internacional,ainda não decidi o nome dela ,então depois de cinco anos de casados a distancia devido ao seu trabalho, eu mandarei uma carta ao invez de email, uma forma bem primitiva e vou dizer: 'minha querida, eu não lhe quero mal, mais não lhe quero mais, mais fique tranquila, amores serão sempre amados', e então devido a um filme eu vou viajar para Austrália, onde conhecerei a Joss uma fotografa famosa naquela metrópole, seu perfume será forte e quando sentir pensarei em ameixas, e vou casar com ela, e com adotar 3 crianças, um africano com pele escura como um pássaro Graúna, um asiático com olhos puxados como os que nascem no Japão, um europeu com olhos como esmeraldas, vou ama-los muito.Dai então eles montaram um grupo pop de dança muito famoso no mundo inteiro ( principalmente nesta bosta desse país ) eu farei um filme no qual o tema nunca antes tivera sido pensado. Me envolverei com outras pessoas, mais não me casarei mais. Por fim, eu terei uma pequena relação insignificante com a atual cantora pop do mundo. Irei morar por uns tempoa em NY onde os paparazzi vivem , farei algumas merdas para sair no jornal sendo que tudo que eu fizer será com uma dose extravagante de antipatia e arrogância.E vocês colegas de qualquer parte que for irão dizer “ nossa o Raphael é maluco ’’ .No fim de tudo ,o presidente dos EUA irá mandar fazer uma estatua em minha homenagem ,pelo artista mas complexo e intrigante da hiistória.Sendo assim minha família e eu voltaremos a ser unidos e humildes ajudando o próximo e sendo religiosos ( não decidi a religião ainda ).Talves me comunicarei com vocês por e-mail ou cartas ,se eu estiver afim ou lembrar de alguns de vocês. :)
RENASCENDO
"O silêncio transformou-se na distância , passaram-se anos sem que houvesse nenhum contato , quando derepente surge como a FENIX , trazendo de volta sentimentos que até então estavam adormecidos e que nunca tinham se extinguido. Esse recomeço fez-me acordar novamente para a vida e dar continuidade aquilo que outrora deixara para trás . Como a FENIX renasci das cinzas e é assim também o sentimento que sinto, que trás com ele as cores do sol nascente e o faz brilhar radiante" .
Anjo noviço
Olhando os anos á frente
Vendo, com olhos que eu não posso ver.
O que me assusta neste ser
É sua beleza diferente
Sei que seu carinho eu não vou ter
Pouco tempo vou permanecer
Nesta vida intransigente
Neste caminho reluzente.
Vai e volta,vira e mexe.
Aparece e vai...
É doido saber
Que tu escolheste outro caminho
Onde contra mim
Crava-me, com sua intrepídez.
Anjo noviço
Você pode estar em risco
Você vai se machucar
Se não der atenção a tudo isso
Misturando-me com seu vicío
Esqueci-me o siso.
Disfarcei meu sorriso
Devolva meu juízo.
Talvez um dia.
Minha felicidade volte a mim
Sorrindo sem vergonha assim
Como um pássaro livre, leve e solto,
Pronto a ruflar asas,
Pedindo-me com os olhos
Queimando de desejo
Sem precisar guardar segredo...
Isso acontece,
Quando um anjo noviço
Faz-se forte contra mim
E cai fraco por si!
A anos me pergunto isso, quem sou eu..
E acho que vou continuar me perguntando isso até o fim dos meus dias.
O tempo passa, conceitos mudam, assim como as pessoas..
Mais se existe uma palavra na qual eu me encontro, provavelmente seria, liberdade
Uma liberdade muitas vezes ilimitada, mais quanto tem que ser, limitada também.
To cansada desse lixo, dessa hipocrisia, dessa banalidade que é o mundo de hoje.
A sociedade dita as regras aonde nem eles próprios se encaixam..
Rotulam as pessoas e vem falar de exemplo de vida? ..
Imaginar, inventar, projetar, delinear, fantasiar..
Viver a vida, e usufruir de tudo que ela oferece;
Mais com a cabeça no lugar e mantendo os pés no chão.
O mundo não é mais como era antigamente, pessoas te ajudam buscando algo em troca;
Então prefiro ser conservadora e expor minhas idéias na hora certa.
Proteja seus valores e lute, pois pra chegar lá você tem que rebolar..
Então observe, fique perto de quem te faz evoluir, e exclua quem te faz desandar.
Algumas pessoas vivem uma vida inteira e apenas se apaixonam.
Eu vivi três anos de amor eterno e puro.
E este pouco de tempo que estive contigo foram muito mais do
que todos os anos de vida que tenho hoje...
Eu amei e encontrei o meu verdadeiro amor em três anos que vivi e levarei
este amor até os últimos dias de minha vida comigo em meu coração..
Ainda que os dias passem, os anos corram, um legado preservarei pela eternidade, transporei os limites e as barreiras do compreensível para faze-lo ouvir, de como é grande minha amizade por você.
Ainda que sinta seus problemas eclodirem repentinamente, não te preocupes, eu estarei ao teu lado. Estarei aqui quando precisar. Não precisa dizer nada. Somente chegar com seu sorriso, com sua alegria, que estarei aqui para te ouvir.
Ainda que não venhas sorrindo, não importa, o importante é que venha. Sempre estarei esperando.
Ainda que o tempo e as circunstâncias nos faça mudar de hábitos, de lugares, não importa, o importante é saber que você acredita e confia em mim, da mesma forma que eu confio em você.
Ainda que o mundo nos faça sofrer, lembre-se que juntos temos a força necessária para vencermos os obstáculos.
Ainda, meu amigo, que não nos vejamos mais, lembre-se que é imensa minha amizade, e que a porta aberta vou deixar, quando quiser, pode voltar.
Amor de flor
Tenho um amor
Ele me acompanha
Os longos anos
É o mesmo amor
É com o mesmo ardor
Eu sinto seus olhos
O mesmo amor
Nestes anos todos
Meu beija-flor
Que me faz caricias
Que me beija a boca
Para ele faço
Todos meus poemas
Meu porto seguro
E neste tempo todo
De troca de olhares
De sussurros beijos
E ainda somos
Os dois amantes
Nos primeiros beijos
Nas bodas diamante
Que fizemos agorao
Sandra mello-flor
I R O N I A
conto
Geane era uma linda universitária, dezoito anos, filha de um bem-sucedido empresário da cidade do Rio de Janeiro.
Cursava psicologia em uma conceituada universidade e divertia-se em analisar o comportamento das pessoas, esnobando-as, na medida do possível.
Tinha várias amigas e sobressaia-se às mesmas, não só pela sua indiscutível beleza, mas sobretudo pela espontaneidade e simpatia.
Com esses atributos, não seria difícil imaginar sua facilidade em conseguir admiradores e eventuais namorados.
Gostava, principalmente, de brincar com o sentimento dos rapazes.
Seduzia-os e, pouco tempo depois, dispensava-os com a maior naturalidade.
Naquela tarde ensolarada, no Leblon, Geane conhecera um belo rapaz.
Diferente dos demais, que a lisonjeavam em excesso, despertando lhe rapidamente o desinterêsse; Roberto era sério, falava pouco, e não manifestava qualquer interesse por futilidades.
Dentro de poucos dias, após alguns encontros e telefonemas, começaram a namorar.
Mesmo estando entusiasmada com Roberto, Geane não perdera sua obsessão por sentir-se dona da situação, e insinuou que gostaria de ir com ele a um Motel.
Escolheram um Motel de luxo. Cada um foi em seu carro.
Entre carícias e beijos, Roberto insistia no uso de preservativo, justificando ser mais seguro para ambos, ao que ela retrucava:
---- Eu confio em você! Não precisa usar preservativo. Se você insistir nisso, vou pensar que não confia em mim.
---- Eu insisto, por ser mais seguro, Geane. Você é uma garota inteligente, deveria saber disso...
---- Com preservativo, não quero! Retorquiu Geane.
Depois de tanta insistência e já completamente excitado, Roberto cedeu.
Após exaustiva noite de amor, ambos adormeceram.
No outro dia, ao acordar, Roberto viu-se sozinho na cama.
Levantou-se, vestiu-se e, ainda sem entender direito o que havia acontecido, foi até o banheiro.
Foi grande sua surpresa ao olhar para o espelho e ver escrito com batom: "ESTOU COM AIDS, ROBERTO! ATÉ NUNCA MAIS! "
Roberto interfonou a portaria, pediu a conta, e soube pela recepção, que esta já havia sido paga pela garota.
Ele entrou em seu carro, e foi-se embora.
No dia seguinte, Geane contou a todas as amigas o que fizera, vangloriando-se, por ter feito mais um rapaz de idiota.
Vários dias passaram-se e Roberto não mais foi visto por ninguém.
Geane, que até então se divertira com o desaparecimento do rapaz, passou a sentir-se preocupada com sua prolongada ausência.
Resolveu, então, telefonar-lhe.
Uma tia de Roberto atendeu ao telefone.
---- Alô! Aqui é a Geane. Gostaria de falar com o Roberto. Ele está ?
---- Sinto muito mas você não o encontrará mais.
---- Mas por que ? Ele viajou ? Será que está com raiva de mim ?
---- Roberto morreu ontem ! Suicidou-se !
Completamente estarrecida, Geane perguntou:
---- Mas por que ele fez isso ? Ele tinha algum problema ? Deixou uma carta ?
---- Sim ! Ele havia contraido AIDS há mais ou menos um ano, e deixou uma carta dizendo que já não suportava mais enfrentar a luta contra essa terrível doença, pobre rapaz...
Existem vários anos da minha vida que eu gostei muito, mas esse ano de 2008 não foi um desses. Nesse ano na minha escola, briguei com a pessoa que eu achava que era a minha melhor amiga, ficamos 3 meses brigadas e só muito tempo depois voltamos a nos falar. Mas esse ano teve uma coisa boa, eu conheci a pessoa mais importante da minha vida. Foi com ela que eu superei essa briga, e vi que amizade de verdade, é a dela. Agora ela me diz que vai sair da escola, não sei como vou aguentar viver sem ela, ela é a melhor pessoa do mundo. Por isso eu digo ela: se a gente é amiga de verdade, onde quer que nós estejamos, você não vai me esquecer, e nem eu vo te esquecer.
Tudo isso que eu escrevi foi pra você minha eterna AMIGA!
eu te amo muito, e aonde quer que você esteja estarei com você nos pensamentos.
VINTE E TANTOS ANOS
Andando pelas ruas,
deparo com um homem,
me chama a atenção, seus passos lentos,
demonstrando tamanho desalento.
Aparência sofrida...Parecendo descrente da vida.
Andar cabisbaixo... Semblante sombrio... esguio.
Aparentando muito sofrimento... Puro abatimento!
Parecendo não ter forças,nem sonhos, nem esperanças,
Penso até que de si já desistiu.
Afinal! Já é um homem velho...
Tem lá, seus vinte e tantos anos!
Nhá Bába
A querida Nhá Bába, era uma senhora magra e alta, negra e beirando uns 100 anos.
Era minha vizinha no Parque Edu Chaves, uma das vilas do folclórico bairro do Jaçanã, bem na divisa de Guarulhos, aqui em São Paulo.
Quando criança, o bairro era uma fazenda que vinha se apovoando. Tinha gado, mato, riachos, muitas árvores e um crescente número de pessoas novas que vinham na oportunidade de adquirir seus terrenos e construir suas casas.
Era o início dos anos 60, pois o Presidente Kennedy ainda não havia sido assassinado.
A Avenida principal, onde eu nasci, era a única que recebera por aqueles dias um calçamento de paralelepípedos.
Eu morava em uma casa em uma das esquinas da Avenida principal, a qual ainda é nossa, da família.
Nhá Bába.
Vejam bem: em 62 eu tinha 6 anos e a Nhá Bába quase 100.
Voltando a ela, era muito bonita considerando a idade que tinha.
Magra e alta, perto de 1,80m, vestia-se sempre com vestidos longos, alvos e soltos.
Jamais a ví sem um turbante.
No bairro, os terrenos eram todos grandes, quase todos com no mínimo 50 mts de fundo e com a testada não inferior a 10 mts.
A casa da Nhá Bába era de madeira, como aquelas que vemos ainda em Curitiba ou nas cidades do Mato Grosso do Sul; bonitas e bucólicas.
Nhá Bába sentava-se sempre no terreiro, debaixo de uma Palmeira centenária e de bom papo, conversava todas e todas as tardes com a vizinhança.
Falava dos seus pais, das suas lembranças em Minas, da fazenda onde nasceu e cresceu, dos irmãos sumidos, dos filhos mortos. Falava da imensa alegria por estar morando em São Paulo.
Era uma figura impar.
Fumava um cachimbo de barro e benzia a criançada com tosse comprida, íngua e quebranto.
Muito plácida, parecia ser a conselheira das jovens mães, pois na época minha mãe não tinha mais que trinta anos, considerando-se os oitenta e um que ela tem hoje.
Naquele terreiro da casa da Nhá Bába, tinha galinha, muito passarinho e um aconchego de casa de vozinha.
Nem cerca tinha a casa da Nhá Bába.
Sei que morar lá e perto da casa da Nhá Bába marcou muito a vida das pessoas.
Eram anos dourados. Quando chovia tinhamos no ar aquele cheirinho de mato molhado; escutávamos nos riachos que eram límpidos o canto da saracura.
Não havia maldade. Todos, desde os mais idosos, como os mais novos tinha espírito de criança.
As tardes eram mais coloridas e as familias mais unidas.
Os vizinhos, como a Nhá Bába, eram parte das nossas familias. Todos se cotizavam por alguém doente, por ajudar um amigo.
Fazia-se bolo e mandava-se sempre um pedaço à casa do vizinho.
Foi da casa da Nha Bába que tive o primeiro contato com a Festa de Reis. Muitos de seus parentes, outros velhos negros do bairro, cultivavam o folclore já praticamente desaparecido da cidade.
Rezava-se a novena em um santuário na Casa da Nhá Bába, com praticamente todas as mães do bairro.
Nhá Bába transmitia tanta dignidade que jamais poderei esquecer daquela figura maravilhosa, uma rainha negra que tive a oportunidade de conhecer.
Sempre existirá saída...
Um dia, um menino de 3 anos estava na oficina do pai, vendo-o fazer arreios e selas. Quando crescesse, queria ser igual ao pai. Tentando imita-lo, tomou um instrumento pontudo e começou a bater numa tira de couro. O instrumento escapou da pequena mão, atingindo-lhe o olho esquerdo.
Logo mais, uma infecção atingiu o olho direito e o menino ficou totalmente cego. Mesmo assim aprendeu a ajudar o pai na oficina, trazendo ferramentas e peças de couro. Ia para a escola e todos se admiravam da sua memória. De verdade, ele não estava feliz com seus estudos. Queria ler livros.
Escrever cartas, como os seus colegas. Passava noites acordado, pensando em como resolver o problema. Ouviu falar de um capitão do exército que tinha desenvolvido um método para ler mensagens no escuro. A escrita noturna consistia em conjuntos de pontos e traços em relevo no papel. Os soldados podiam, correndo os dedos sobre os códigos, ler sem precisar de luz.
Ora, se os soldados podiam, os cegos também podiam, pensou o garoto. Procurou o capitão Barbier que lhe mostrou como funcionava o método. Fez uma série de furinhos numa folha de papel, com um furador muito semelhante ao que cegara o pequeno. Noite após noite e dia após dia, Louis trabalhou no sistema de Barbier, fazendo adaptações e aperfeiçoando-o.
Com persistência, Louis Braille foi mostrando seu método. Os meninos do instituto para cegos onde estava morando agora se interessavam. À noite, às escondidas, iam ao seu quarto, para aprender. Finalmente, aos 20 anos de idade, Louis chegou a um alfabeto legível com combinações variadas de um a seis pontos.
O método Braille estava pronto. O sistema permitia também ler e escrever música. A idéia acabou por encontrar aceitação. Semanas antes de morrer, no leito do hospital, Louis disse a um amigo: "Tenho certeza de que minha missão na Terra terminou." Dois dias depois de completar 43 anos, Louis Braille faleceu. Nos anos seguintes à sua morte, o método se espalhou por vários países.
Finalmente, foi aceito como o método oficial de leitura e escrita para aqueles que não enxergam. Assim, os livros puderam fazer parte da vida dos cegos. Tudo graças a um menino imerso em trevas, que dedicou sua vida a fazer luz para enriquecer a sua e a vida de todos os que se encontram privados da visão física.
Há quem use suas limitações como desculpa para não agir nem produzir. No entanto, como tudo deve nos trazer aprendizado, a sabedoria está, justamente, em superar as piores condições e realizar o melhor para si e para os outros.
"Quem você é fala tão alto, que não consigo ouvir o que você está dizendo".
OCHELCIS AGUIAR LAUREANO
Foi na nossa igrejinha de tantas histórias...Meados dos anos 80.
Lembro-me que era uma noite bem curitibana. Quarta-feira , chuva fina e fria. Pouquíssimas pessoas a ouvir minha mensagem pastoral.
Ao final do culto, quando os abraços da despedida sacramentavam a beleza da amizade, pedi ao único visitante para ficar em pé e se apresentar.
Um senhor de cabelos prateados, extremamente simpático, levanta-se do último banco, caminha até o pequeno púlpito, me abraça e diz:
- “Seu pastor, que bom ouvir o senhor! A gente quanto mais velho mais vai aprendendo coisas”.
Os fiéis, atentos àquele irmão estradeiro, passa então a ouvir algumas saudações carinhosas que culminam com sua auto apresentação em tom de "barítono-alegro-com-brio":
- “Sou um estudioso do folclore brasileiro. Digamos...um poeta sertanejo! Fui aluno e amigo de Villa-Lobos. Mas o que eu gosto mesmo é de gente alegre!”
E continuou serenamente:
- “Talvez pelo meu nome os senhores não me conheçam. Mas tenho certeza que já cantaram minha música! É uma das canções mais conhecidas no Brasil! Posso dizer que abaixo de nosso Senhor, que me deu inspiração, vivo dela! Eu sou Ochelcis Aguiar”!
Nossos fiéis ficaram na mesma! Ouvi o forte silêncio do suspense que só foi quebrado depois que ele completou !
- "Sou Ochelcis Aguiar, mais conhecido como Laureano, e mais conhecido ainda, como o autor da música “Marvada Pinga”.
Depois dos risos e muitas palmas , eu e meus fiéis, até então preparados para ir embora, pegamos pelo braço esse gigante da nossa cultura e o levamos para o salão social da Igreja.
Ninguém quis lhe dar sermão pela controvertida e imortalizada letra. Ao contrário! Uma improvisada noite lítero-musical foi até mais tarde, com os fiéis sobriamente-embriagados.
E assim saudamos a cultura do nosso chão preto, chão menino, chão do coração...E assim saudamos o compadre Laureano.
Quem quiser saber mais sobre o saudoso Laureano, há muita coisa por aí...
Sobre essa história que vivenciei... só aqui!
A ele, portanto, um brinde com sabor de sassafraz...!
Carlos Alberto
“Aproveite seus dias”
Devagar se passam os anos e veloz vai-se o tempo.
Os dias de outrora insuficientes, dão agora lugar a apenas dias.
Corre-corre corriqueiro, pega-pega sem parar, já hoje meus passos são pequenos.
Um pedaço de bolo caseiro, a teimosia a enfrentar, são lembranças de lá atrás.
O riacho que brincava e os frutos das árvores que achei; hoje acho que esta herança não deixei.
A fogueira abre a noite, a bebida a esquentar, as estórias sem ofensas, uma noite que não pode terminar.
Desprovido de malícias, sem orgulho e sem rodeios, apenas crianças felizes recitando suas alegrias.
O respeito nutre a alma, a escola da vida também pode ensinar; tudo é fácil aprender, quando não se quer brigar.
Os dias vieram e virão, cabe a cada um aproveitá-lo como quiser, não sendo maior, ou sendo incapaz de entender um desejo; apenas deixe o dia te encantar, o resto é fácil de encarar.
O maior presente q eu poderia ganhar Deus me deu há dois anos, mais por vc ser tão esplêndido eu tive medo, e acabei fugindo, várias vezes, e Deus sempre acabava te jogando na minha vida novamente. Nos momentos tristes de nossas vidas, estávamos sempre juntos nos consolando, quantas e quantas vezes já choramos juntos... Mas sempre tivemos medo de assumir um relacionamento por medo de sofrer, e ñ víamos o quanto um era importante para o outro, o quanto nos completávamos. Daí neste natal Deus resolveu tentar de novo, e nos juntou novamente... só q desta vez eu perdi o medo, pq eu descobri q vc é tudo q eu quero, e sempre quis, pq quando eu estou sem vc eu ñ sou ninguém, eu ñ vivo sem o seu corpo, seu colo, seus mimos, e seus vários tipos de sorrisos... rsrsrs
Não sei ao certo o quanto isso vai durar, ou mesmo se isso vai acabar um dia, só sei q o que estou vivendo é maravilhoso, e se depender de mim nunca vou deixar acabar, pois ñ foi por acaso q Deus nos uniu tantas vezes. Te amo Fabio potela!
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