Texto de Amor Ensinamentos de Vida
Quando olho para as estrelas, consigo sentir-te a tua beleza interior e exterior, consigo cheirar o teu cheiro único, sentir o teu calor simplesmente.
Olho para o mar e vejo os teus olhos cintilantes lindos, cheiro as flores e as rosas e sinto o toque dos teus lábios doces e o teu sorriso contagiante.
És linda, és gostosa como o mel, és fascinante como o universo. És aquela criatura mais bela nesta terra que adoro olhar, sentir, cariciar, e passar as minhas mãos e os meus lábios pelo teu corpo até ao teu coração.
Quantas vezes desejamos alguém perto de nós...
Quantas vezes ansiamos pela presença de alguém fisicamente distante,
mas que consegue estar animicamente a nosso lado...
Ósculos e amplexos,
Marcial
ENTENDENDO UM AMOR VIVIDO À DISTANCIA
Marcial Salaverry
Certamente não é que se deseja, mas por vezes acontece estarmos longe de quem amamos, e para viver um amor à distancia, é preciso saber sentir ao lado a presença de alguém que está distante, e pode parecer um contra-senso, falar-se em presença distante, mas é um fato que duas pessoas, embora estejam distantes, podem sentir-se juntas. E não é difícil sentir tal sensação. L’Inconnu já disse: "Juntos ainda que distantes..." É preciso entender que o importante não é estar "junto", mas sim, estar "do lado de dentro..."
Para que isso seja possivel, é necessário duas coisas, quais sejam, primeiro, tem que haver um sentimento muito forte unindo essas pessoas, de modo que a distância não as impeça de se sentirem juntas, assim como tem que haver uma grande força de imaginação para vivenciar a presença de alguém que não está a nosso lado. Essa é uma forma de amor quase que espiritual. Não direi platônico, porque sempre existirá o desejo do contato físico, e o amor platônico é aquele definido como algo etéreo, que existe mesmo só na imaginação, e a, digamos, "vítima" se limita à contemplação do vulto amado, seja por uma foto, ou a presença imaginada.
Neste caso de amor distante, pode haver um conhecimento físico. As pessoas se viram, se gostaram, mas por motivos diversos se separaram. Todavia, houve uma forte atração. Então, fica aquele amor à distância. Eventualmente falam-se, escrevem-se, mas não se vêem, o que não impede que o sentimento cresça. A distância pode ser algo de definitivo. Abandono, morte, simples sumiço, um necessário isolamento, sabe-se lá as razões que podem separar duas pessoas que se amam. Porém, a presença ficou marcada de tal maneira, que por vezes se chega a sentir a presença ao lado. Chega-se mesmo a sentir o cheiro.
Nos velhos tempos, muitas pessoas foram conquistadas com cartas de amor, com poesias enviadas anonimamente, mas muitas dessas paixões, o conhecimento físico jogou por terra. Ou não. Mas era lindo receber-se uma carta de amor, geralmente anônima. Ficava-se amando quem escrevera aquela carta. Imaginava-se como seria essa pessoa misteriosa. E justamente esse toque de mistério, aumentava o envolvimento. Encostando a carta no peito, sentia-se o abraço do amor desconhecido. Lindo. Poético. Romântico. De verdade, sem gozação... Eram romances que duravam anos nessa festa epistolar.
A tecnologia não conseguiu quebrar esse romantismo. Ainda bem. As poesias escritas em papel perfumado e entregues sorrateiramente, foram substituídas por lindas poesias enviadas via Internet. As cartas de amor, que geralmente eram colocadas camufladamente por debaixo das portas, agora foram substituídas por e-mails. Mas o efeito continua o mesmo. Ainda despertam o romantismo e o amor. Ainda fazem sonhar. Ainda despertam amores loucos. Ainda existe romantismo. Corações ainda batem acelerados por amor. E que esses românticos não morram, pois o que seria do mundo sem os apaixonados?
Ainda bem que, se o mundo mudou, os sentimentos não mudaram. Ainda existem pessoas que se emocionam com palavras doces e românticas, e que ainda conseguem sentir aquele "calorzinho" interno ao receberem correspondencias. E que conseguem ter a capacidade de "sentir" a presença de quem lhe desperta doces sentimentos. É sinal de que ainda está viva a chama interna. É preciso ter muita capacidade de amar, para conseguir bem viver esse "amor à distância", para não sentir a exigência física. Ou para que o amor resista a essa exigência, ainda que muito sentida.
Por que não se juntam, já que se amam? Por que? Porquê, oras. Razões mil podem impedir esse encontro físico, que até mesmo pode "quebrar o encanto" do amor espiritual. Quando o encanto persiste, quando ao amor espiritual junta-se a força do amor físico, é a glória total, a felicidade completa... Muitas vezes é gratificante estar-se "juntos ainda que distantes". Pode ajudar a esquecer mágoas ou sofrimentos recentes, que uma presença física poderia até mesmo reavivar, ou pode mesmo, ajudar a reencontrar um caminho. Seja um sentimento de amor ou de amizade, mas que consiga produzir essa deliciosa sensação de prazer, ainda que etérico.
Enfim, mesmo que distantes, vamos procurar, juntos, ter um LINDO DIA, algo que faz um bem enorme para corpo e alma...
O sofrimento por não ficar com quem se quer e te quer não é nada comparado ao de ficar com quem você não quer.
O choro da perda de alguém que se ama é menor que a dor do remorso de não ter cuidado e amado em vida.
É melhor sofrer para fazer o certo que arcar com as consequências de seus delitos impensados.
É melhor ter fé e Deus não existir que não ter fé e Deus aparecer no céu, mesmo sem você acreditar. Então, a reciprocidade, o amor, a justiça e a fé se fazem fortes e necessários em nossas vida.
Ponho-me a espreitar meus sonhos
Disfarçados de luas e de noites
Perambulantes, onde as estrelas
Todas soam incessantes quando
Debaixo delas, sobre teu olhar
Me deito.
Como numa nascente dedilhar
O tronco,
Nas raízes das arvores de debulhar
Calcinas,
E no seu corpo terra caminhar
Lembrando
Que quanto mais me deito
Mais deleitoso anseio
De lançar-me ainda.
Ah morte! Ah vida!
Que como companheiras na alvorada
Caminham,
Não me escolham, vos imploro com pranto,
Quero do meu amor ainda ouvir o
Canto, pelos vastos anos em que meus
Pulmões a mim permita.
A aventura épica de um romancista indescritível e irresistível.
Pelas manhãs andava pelos bosques escrevendo poemas e bebendo vinho caseiro e me inspirando nos teus olhos azulados como os céus, me agarrando ao teu cheiro gostoso e único que me pardaliza e me fazia escrever poemas até ao anoitecer. Durante as noites pedia-te para me tocares umas valsas junto à lareira, me desfrutando só de te sentir-te junta a mim e me encantar e me fascinar com a tua beleza e sabedoria de viveres a vida insaciávelmente cheia de paixão.
Podemos enganar os nossos olhos, fingindo que nada estamos vendo.
Podemos ludibriar os nossos ouvidos, apagando os sons como borracha.
Podemos inclusive disfarçar os toques, calar as mãos, congelar os movimentos.
Podemos ainda, em completa incongruência, discursar para o silêncio.
Mas o que não podemos é fechar os olhos para os sentimentos,
nem deixar de ouvir o coração, muito menos parar de tocar nas emoções.
Porque, de forma silenciosa, o amor mexe com tudo dentro de nós
e nos dá sentido, e nos faz muito sentir.
Eu sento à mesa pra tomar meu café,
respiro fundo com os olhos fechados,
sentindo o vapor da xícara na minha cara
e o cheiro da chuva que cai lá fora;
pensando nela, imagino:
mesmo que os nossos dedos nunca se toquem
e os nossosolhares nunca se encontrem,
saber que tive alguém a quem amei verdadeiramente,
nesse mundo onde tudo é uma farsa,
já é um grande motivo pra morrer feliz...
- Eu sei de mim -
Malbec
Achava que era tronco;
Achava que era árvore;
Atestava que era madeira da melhor qualidade.
Mas é uva.
Doce e macia na Argentina;
Na França, dizem que é amarga.
No Brasil, é cheiro.
Que grudou nas minhas paredes, nos meus lençóis e no meu próprio ar; invadindo os meus pulmões com o absoluto consentimento do meu coração; que aí, então, eu já nem tinha mais a escolha de retornar praquele oxigênio fastil, e ora, bem como se eu quisesse.
Quando você ler essa mensagem, certamente não imaginara o bem que me faz.
Estarás comendo, curtindo, estudando, dormindo ou passeando com esse sorriso que me enche de paz.
Eu estarei ansioso, alegre, sonhando e um pouco nervoso.
Poder sentir essa sensação, tem sido algo maravilhoso, meu dia mais gostoso.
Quando leres espero que minhas palavras não atrapalhe, pois sei que faço barulho.
São as batidas forte no peito, um coração que não tinha mais jeito, se reanimou no meio de entulhos.
Distância, solidão, lembrança e saudade de te olhar e um pouco viver.
Na graça da tua companhia, na risada que ilumina o dia, na alma que quer amar você.
Sergio Junior
Em dias frios, tomo uma xícara de poesia para aquecer
Nas longas noites, um poema que converse, que seja prece, leve
Quando a chuva bate à janela, um poeminha que seja molhado, triste. Que me faça gotejar
Já quando penso em você, daí não há muito que fazer.
Tomo um porre de poesia para sobreviver.
POESIA ETERNA
Poesia és dona de mim, prosa me pertence
E, nesse poético cativeiro, deliro por inteiro
Cá nos versos sinto sussurrar tão verdadeiro
Que nada me cabe no pensar, ou algo pense
Cada trovar meu, o versejar me convence
Que cada canto no seu canto é passageiro
E que num piscar o devaneio é tão ligeiro
E o destino, uma ilusão na arena circense
Mas, então, se tem sensação, então tem aba
Do desejo, a velha afeição, emoção sentida
Que em uma poesia, o poeta, então se gaba
Sonhos, as lágrimas, a chegada e a partida
Ah! se existe no coração fusão, nada acaba!
Pois, o amor que eterniza a poesia da vida...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 setembro, 2021, 15’18” – Araguari, MG
DISTANTE
Tu, que estás remoto, ó tu, que estás distante
Pera, e, num gesto pouco, muito é o carinho
Não fui amado, e como amador, sou sozinho
E na condição sozinho, vagueio pelo instante
Meu coração, desocupado, do amor perante
Tem na poética o seu refúgio, doce caminho
Então, diga nada, e cá te digo bem baixinho
O que a exigência quer: uma história dante!
E, no alvorecer, quando a luz doirar radiosa
Uma sensação outra, se com emoção possa
Intuirás o quão fundamental foi aquela rosa
Ah! o sentimento não mais tão só, tão asinha
O tenho numa saudade, numa saudade nossa
E terás contigo uma qualquer saudade minha
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 setembro, 2021, 06’18” – Araguari, MG
Com é bom ter alguém.
No calar da noite eu paro minha mente, ouço meu coração e medito.
Como é bom ter você. Não me sinto sozinho.
Como é bom ter alguém, assim.
Alguém que te acompanhe no caminhar, no falar e quem sabe até no pensar.
Como é bom ter alguém que te defenda dos murmúrios da vida e dos empecilhos do mundo.
Como é bom ter alguém que cole contigo em tudo e só descole para te grudar em algo bom.
Como é bom ter alguém, alguém que te ame e te deseje até nas horas de tristezas.
Como é bom ter alguém que ore contigo, e tenha a mesma fé e devoção nas coisas de Deus.
Como é bom ter alguém que dívida o nada e some o tudo que existe entre os dois.
Como é bom ter alguém para amanhecer juntos e anoitecer meditando nos frutos do dia.
Com é bom ter alguém que ouça sua fala e fale bem dos seus negócios.
Como é bom ter alguém que despreze o mundo para estar contigo.
Como é bom ter alguém que aprenda o que você não sabe para te elevar em conhecimento.
Como é bom ter alguém que se entrega a ti, na certeza que Deus aprovou.
Como é bom ter alguém sorrindo mesmo sabendo que a tristeza não demora.
Como é bom ter alguém especial para sempre ao nosso lado.
Como é bom ter alguém para se sentir completo todo o tempo.
Como é bom ter alguém para poder dividir a felicidade e negociar os desconfortos.
Como é bom ter alguém que nos ache especial, mesmo sabendo que somos um simples ser.
Como é bom ter alguém que possa exemplar outros a amar alguém.
Como é bom ter esse alguém,chamado Cristo.
O velho instruído
Seus passos agora já são lentos. Sua postura está curvada devido a tanto tempo inclinada. Seus olhos olham, mas não enxergam como antigamente. Seus ouvidos tentam escutar os movimentos dos lábios. A memória agora não traz na lembrança as situações não tão marcantes. Tantos anos se passaram, tantas lutas, tantas vitórias e também muitas derrotas. A vitória enobrece e a derrota instrui. O que será melhor, ser nobre ou ser instruído?
O mais velho sabe te responder. A nobreza traz alegria, destreza, se torna notável, superior sublime, distinto e poderoso em tudo noque faz, ou que pede para fazer. O instruído é luminar, literado, letrado, culto, pontificado. Consegue decidir situações por si mesmo. Muitas das vezes, a instrução te leva mais longe, pela sede do saber e a vontade de desbravar o desconhecido, em prol de outros. Observe os idosos de passos lentos que escolheram a instrução. Seus passos estão lentos, mas o conhecimento de vida abunda em todo o espaço em que se encontra. Ele nesta situação tem postura de gigante. Seus olhos não precisam enxergar para ver. Ele agora está instruído a desvendar mistérios. Seus ouvidos ouvem a voz que orienta toda a humanidade. Neste estágio, este homem de idade avançada, alcançou e liberdade espiritual. Ele está junto com Cristo
Hoje eu sei
Hoje sei que entre mil paraísos
Eu não sou o teu
Entre mil amores
Eu não sou mais sua
Entre mil escolhas
Eu não fui a tua
Hoje eu sei
Hoje eu sei que já não me amas
Não me amas, tanto quanto te amo
Não me amas, tanto que já nem fazes questão
Não me amas, tanto que hoje sou tua lembrança..
Hoje eu sei
Hoje eu sei que não Farias o mesmo por mim
Não darías a vida por mim
Não morrerias por mim
Não mentirias por mim
Hoje eu sei
Hoje eu sei que fui mais uma
Aquela que passou pela tua vida
Que já não tás na dela
Que já tens outra
Hoje eu sei
Hoje eu sei o que significa amar
Amar , é tudo aquilo que não fizeste
Que fingiste entender
E que eu já não quero sentir
Hoje eu sei
Hoje eu sei que já não te amo
Que a ti já não declamo
E meu ser já não chama
SONETO DO SILÊNCIO
Ah soneto! Porque do silêncio és um desvario
distendendo as noites cá pros lados do cerrado
dando ao poema o poder dum suspiro sombrio
quieto, maniatado, num ostracismo perturbado
Se a ausência e inação me provocam arrepio
o vento um chiado frio, impassível e agitado
se nada do que inspiro a efeito vale, é vazio
então, que eu não fale, sinta, e fique calado!
E, assim, nestes meus sentimentos impuros
sem perfeição, e no coração tão inseguros
tal uma prece, que oferece, pra atingir-te-á
Faço súplica, compadecido de fé e de fervor
ó solidão, vai-te, assim, de partida com a dor
e a paz voltará e sobre mim de novo descerá... (o amor!)
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 de setembro, 2021 – Araguari, MG
A melhor liberdade é quando você se livra do que te faz mal.
Olho para ti e penso, só vos peço uma coisa....
Que me permitis servir-vos e venerar-vos, como Lancelot serviu e venerou Guinivere. Doce e maravilhosa Flor charmosa do jardim de jasmin, permitir-me-eis fazê-lo?
Sim. Posso beijar a vossa mão? És o mundo.
como eram as mulheres antigamente
Eram discretas, exalavam expectativa, através gestos suaves, deixando escapar leve sexualidade;
Durante o dia eram mulheres do lar: Mães , educadoras, Maria, Fátima, Raimunda, mas a noite se transformavam em flores perfumadas para seus amores.
Ah, que saudades desses amores, Rose, Railda, Clemilda, se entregavam intensamente aos relacionamentos, ao amor e a paixão.
A ESTE POEMA
A este poema padece a ternura
A este poema ranzinza a chorar
Tão triste, e aflitiva desventura
Suspira na prosa infeliz a poetar
Rima árdua, fria e a murmurar
Olhar em vão, amarga doçura
Que arde n’alma a despedaçar
Numa trova lastimosa e escura
Diz-me a onde estará este amor
Que tenho saudade e faz sofrer
Distante dos beijos, e teu fulgor
Esse vazio me faz solidão sentir
Diz-me onde está! Pra lhe falar
Do meu amor pro seu amor vir!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/09/2021, 16’58” – Araguari, MG
Sabe aquela saudade de num sei quê?
Ela se instala e nos faz querer tudo aquilo que não vivemos, nos faz projetar lembranças que não tivemos e querer por perto pessoas que já não convivemos…
Aperta o peito saber, de alguma forma, dos momentos que poderiam ser… Das risadas que poderíamos dar… Das recordações que poderíamos ter…
Chega a doer ver com olhos o que não gostaríamos de enxergar com o coração. Dói anular nossas expectativas por algo que fugiu do nosso controle e nos fez perder a noção do real, porque a realidade “comum” nem sempre é a mais feliz, nem sempre nos faz completos… A plenitude talvez more nos sonhos, nos nossos desejos mais puros… Desejo de melhorar e de fazer o nosso melhor…
O que nos salva é o despertar do nosso interior. É saber que construímos algo concreto, que nas nossas lembranças estão muitas presenças, que temos com carinho as pessoas que já não vemos todos os dias… Então percebemos que o melhor lugar para guardamos “os bons” é no coração, porque de lá eles não se mudam e nem deixam de estar por perto…
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