Texto com a Palavra Ouse Ousar Ousadia Alma
Câncer da Alma
"Ingratudine"
Ingrata atitude que corrói o ser que a recebe.
Atitude maléfica que desconstrói o ser que a oferta.
Resultado da pouca memória, a "Ingratidão", reelabora-se nos vãos da mente daqueles que insanamente não veem a realidade de forma uníssona, resultado do nosso próprio comportamento.
Ao reconforto da alma daquele que a recebe, sobra somente a consciência julgadora da "retidão". Aquela é nossa verdadeira e única julgadora; e, se na retidão, não precisamos nos cobrar; mesmo diante, quase sempre, da "Não Grata Ação" daqueles de quem esperamos por um momento.
Envelhecer
Envelhecer faz parte da existência. O envelhecer do organismo, não da alma. A alma, mais experiente, tem de se libertar das amarras do medo, da falsa estabilidade e do comodismo. Conheço pessoas que, no auge de seus 30 e poucos anos, têm um espírito velho, amargo, carcomido pela insignificância de suas próprias vidas. São pessoas perdidas no tempo, escravas de um passado que não volta e de um futuro sem promessas.
A saudade é algo assim.
Uma agonia sem fim
Uma dor dentro da alma que chora dentro de mim
Saudade é um rio pequeno
Que corre pra junto do mar
É como a ilusão de um dia te encontrar
Saudade! Ah ! Saudade
Por que me atormentas tanto
Me deixas assim nesse pranto
Como um pássaro sem poder voar
Uma rosa sem perfume
Ninguém gosta de cheirar
Enfim, a saudade é tanta
Que me faz pensar
Que pra sentir saudade
Não precisa se esforçar
O que vejo, vejo com os olhos da alma
São eles que me fazem enxergar além da superficialidade
Olhar os recônditos do coração
Onde se pode abrigar
A mais linda emoção
O brilho da simplicidade
Olhos de quem não julga
Transpõe o bem-querer
É amor, magia em todo lugar
Desde a mais singela flor
Ao mais belo anoitecer
CONTÁGIO
O egoísmo contaminou a água da alma
Da estética física e mental humana
Depois, infame, contagiou até a lama
O estrelismo apagou a visão
Do olhar que não quis perceber
Daquele que enxergou e fingiu não ver
Com desenfreada precisão sem precisar
O consumismo virou procissão no mundo
Causando certo desconforto profundo
A todo momento surgem vontades insaciáveis
Com interesses valorizando o desejo de ter
E a exibição causando distância da importância de ser
"SÍLABAS"
Espelho meu
Este espelho que é a nossa alma.
Que tantas vezes nos fascina.
Somos como peças perdidas.
Vendavais; tempestades...
Somos o que deixamos de ser.
O nosso próprio reflexo.
Árvore esquecida, sofrida.
Na sofreguidão do ter.
Esquecemos, não amamos.
Sonhamos sem viver.
Vivemos sem nunca sonharmos!
Por mais que tentem...
Nunca acabarão com o amor e o ódio.
Nem todos os cremes do mundo acabarão
Com as rugas do nosso rosto.
Nem com a dor da distância
Nem com a saudade em cada sílaba que escrevo.
Hoje quero escrever,
tudo o que me vai na alma,
sufocado na garganta.
Hoje queria ser uma borboleta,
que voa sobre um jardim,
escolhendo a mais bela flor,
onde pousar,
onde será feliz.
Queria ser uma borboleta,
para poder voar,
cruzar o atlântico,
e cansado, pousar.
Pousar na minha flor,
descansar, as minhas asas,
descansar a minha cabeça,
descansar o meu corpo.
Pegar nas suas pétalas,
e alisa-las, entre os meus dedos,
embalar o seu dormir.
Sentir o seu perfume,
beber o seu néctar,
olhar as suas cores.
A BORBOLETA
Como borboleta,
fazer o meu casulo, no seu caule
abrigado pela sua flor.
Descansar, do meu voar
e poder finalmente,
partir em paz.
as trevas da minha alma
são meras expressões
angustiantes de sonhos
que nunca aconteceram
diante do fato de viver
esperado o amor
que nunca acontecerá
por ser apenas uma paixão.
dentro de uma alma vazia,
sem esperanças ou expectativas,
o mundo é espectador fanático,
entre essas faces apenas os paradigmas,
em templos de traições e vaidades
senis dos quais são tão férteis...
sentimentos impuros dessa realeza
que nunca amor com centelha folgaz,
abrangente diante a necrose de tantos sonhos...
tudo no profundo sentido esquecido,
pelas farpas de escolhas determinações
do destino traidor, nas chamas das vaidades,
tantos sabores em um único valor,
eterno ate mundo transmita
sua nudez pálida neste cálice
que fronteira do amor se perdeu doce cálida,
atroz ao desespero daqueles que perdeu.
em centenas de vezes ate se tornou sublime...
nesta arte de desejo e pudor, nada se cala para sempre.
por celso roberto nadilo
Repara: o OUTONO é mais estação da alma do que da própria Natureza. A alma guarda aquilo que tentamos esquecer. Será por isso que é tão difícil livrarmo-nos das lembranças?
O outono, é recheado de significados que podem enriquecer nossas percepções, trazer momentos tão nossos pintados em retratos amarelados pelo tempo.
Alma
Passa tão rápido
Pensamentos tão soltos
Brisa que refresca minhas ideias
Luta diária
Nessa sobrevivência total
Me encontro em lágrimas
Quietinha em um canto
Sem palavras
Apenas lágrimas me consomem
Teor de loucura
Grito tão alto
Ninguém me ouve.
Apenas o silêncio
Imortalizado com a delícia do seu sorriso.
Adeus solidão.
Lívea Messina Nunes.
LAVANDO A ALMA
Pronto. É chegada a hora.
A hora de deixar cair a máscara.
A hora de tirar o blush pra que o branco
e o vermelho das emoções transpareçam.
A hora de tirar o rímel que endurece os
cílios e fantasia o olhar.
De tirar a sombra dos olhos e descobrir
a tua luz interior.
É chegada a hora de retirar o pó de
arroz e alimentar o espírito.
De remover a base e de sustentar
os verdadeiros alicerces.
É hora de limpar o batom e de beijar
profundamente as coisas boas da vida.
De tirar o hidratante do rosto e de
umidificar a alma com calma.
De retirar o creme do pescoço que
engoliu mais que rugas, sapos.
De limpar profundamente a pele
das entorses da pseudosimpatia.
É chegada a hora de ajoelhar-se
na beira de um rio e ali o rosto lavar,
Deixar ir correnteza afora a máscara
do preconceito, do ódio e do desamor.
É chegada a hora de despir-se de vez
dos arquétipos sociais e de vez acabar
com as entrelinhas, sutilezas, reticências
e a maledicência das meias-palavras.
É chegada a hora de lavar a alma, de
virar a mesa e de mostrar tudo a todos.
Enfim, a hora de botar a boca no mundo
e literalmente, sem palavras, descobrir-se
melhor, maior e bem mais bonita pra vida,
assim: de cara limpa e consequentemente,
com a alma linda, levada, lavada e elevada!
A minha mal amada alma se revolta...
E decidiu dar outros rumos à minha essência...
Fazer-me caminhar por entre flores e perfumes...e muitas cores...
Deixar de caminhar em rumos incertos...
Sentir em minhas narinas aromas de saudades das rosas
Do jardim de minha infância...
E em arrepio e suspiros...
atravessar montanhas floridas de lírios fulgentes...
E abrir os braços ao vento de todas as almas
... e despi-la ...
Esta alma mal amada
quer apenas adormecer nos braços de tua alma querido e
Nunca mais ver nossos devaneios cessados!
De que adiantar ouvir falar de paz, de leveza da alma, de nobreza de espírito, se você não for capaz de senti-las? Esses sentimentos só se tornam parte de sua vida quando você se permite colocar no lugar do outro.
Enquanto você estiver enxergando somente o seu redor... Ah pobre de você! Continuará SOMENTE A OUVIR falar de paz, de leveza de alma e de nobreza de espírito!
O alimento da alma...
O corpo se alimenta das Substâncias da Terra.
A alma se nutre dos sentimentos que gera e assimila.
Se te sentes enfraquecido e desanimado apesar da higidez do teu organismo, será de bom alvitre anotar o teor dos sentimentos que cultivas.
Verifica se do teu coração estão brotando as vibrações negativas do ressentimento, da mágoa, da vingança, da agressividade... São elas os elementos destrutivos que te podem desagregar as energias, inclinando-te à perturbação e à enfermidade.
Se isto te acontece, atenta para a necessidade urgente de modificares o padrão das tuas emoções.
Para tanto, procura a inspiração de Jesus no Evangelho. Ali colherás as indicações seguras para implantar, no teu intimo, os sentimentos de amor, compaixão, fraternidade, perdão e caridade...
Serão eles que, fluindo do centro de ti mesmo, haverão de te reanimar e socorrer, restaurar e fortalecer, para que te coloques na direção certa, a passos seguros na recuperação preciosa da tua saúde espiritual.
Resguarda-te dos alimentos enfermiços, porque Jesus te deseja saudável de corpo e espírito, para a sementeira da luz e do bem.
Ao infinito Rosseau
Revela-me um sopro ardente
Um sopro que penetra até a unha cravada na alma.
És tu como um suspiro, um espirro.
Por entre vários, recorro a isto como vida.
Quantas destas já se foram?
Escorro por entre os dias
Rastejo dentro das horas
Tendo a alimentar micróbios
Por que tanta pressa?
Tempo! Tempo! Tempo!
Arranca-me toda a essência
Tira-me todas essas vestes
Suga-me todo o sangue
Fatia Minh’ alma.
Sem escrúpulos
Sem pudor...
E quando tu esvair-se de mim,
Não te esquece, oh tempo!
Eu sempre me enchi de você.
Atchin!
Não faça isso nunca jovem,
Por dentro muito sofrerá,
Só sua alma sentira.
Pois bem, coloque tudo esboce, fale,
Queira não ,i recado vai entende,
Muito por ouvir de ti mesmo vai engrandece.
Seja qual a reação,
Dentro haverá sensação,
No seu olhar tem explicação,
Num sentido , caminho objetivo e direção.
Deserto
Deserto, tão perto, incerto,
Tuas areias já invadem a minh'alma,
Posso sentir, de tua areia estou coberto,
Mas preciso manter a improvável calma.
O vento sopra forte durante a tempestade,
E o calor escalda fazendo ferver o suor durante o dia,
É quando até o nômade perde a vontade,
Incrédulo e maltratado pela mais ríspida agonia.
Quando percebe-se a magnitude da sua grandeza,
A miragem que vem na mente é de água da natureza,
Momento de puro encanto transformado em tristeza.
Logo a ilusão se desfaz e após loucura desmentida,
Destila-se o pensamento que emana do sopro de vida,
E do imenso deserto ressurge a alma absolvida.
Em meio as paredes destruídas da nossa própria alma é urgente encontrar um significado para viver. Resgatar-se do caos e realizar o movimento da mudança.
A vida é sábia, e tudo vem para nosso aperfeiçoamento enquanto pessoa.
Sei que existem infinitos aprendizados na dor, que nem sempre são compreendidos de imediato. Por isso, acredito que não devemos negar as feridas que ganhamos no decorrer da jornada. Mas, devemos compreender que estamos em êxodo. Ficar estagnados vendo o reflexo da imagem doentia e alimentando pensamentos de auto piedade não nos ajuda a prosseguir.
Algumas vezes a mudança parte da indignação, não nos reconhecemos naquele estado e é neste momento que procuramos sair do poço de desilusões, para buscar uma nova brisa. Se vai chegar não sabemos, o importante é nunca deixar o medo ser maior que o desejo de voltar a sorrir.
Temos na alma janelas
Janelas que nos levam
Janelas que nos trazem
Janelas fechadas e abertas
Vemos por elas o que alma enxerga
Não o que os olhos veem
Vemos o que fazem e
Vemos o que fizemos
Janelas são molduras
Cuja pintura não cessa
Sao quadros inacabados
Com pincéis fugidios enlouquecidos
Nas janelas pomos sentimentos
Coração e gestos a retratar
Um óleo sobre tela que escorre
A história que vivemos a pintar...
Dilemas de amor
Os teus sorrisos acalmam a minha alma..
mas confundem
mas baralham
o meu subconsciente
fico à deriva num espaço
num mar revolto
de pensamentos sem calma
Calafrios invadem o meu corpo
deixam-me dormente
deixam-me louca...
Paralisas-me com os teus beijos
recordo esse doce sabor
estou entregue
estou rendida ao teus desejos
Meu amor
olha o que provocaste
estarei louca
estarei lúcida sobre nós
apenas sei...
que a razão perdi
e hoje...
Navego em ti
nas ondas do teu calor
nas ondas do teu carinho
neste teu mar de paixão
neste meu mundo de...
Dilemas de amor
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