Terror
Ainda não encontrei o lado doce da vida.
Ainda não senti o açúcar melado.
Açúcar pelo qual faria meu paladar.
Sinto o gosto forte do amargo.
O sol nasce cinza
E se põe preto.
Não ouço a benevolência do meu pensamento,
Ouço o fúnebre alarde, um horrível barulho.
Sozinha no escuro,
Sem amparo nem ventura,
Aqui no meu quarto passando apuro,
Deitada na cama tornando-me perjura.
Então, tudo começou a ficar escuro; lentamente, eu via imagens se destroçando na minha frente, coisas que estavam lá, e coisas que não estavam. Palavras soltas rodavam a minha volta, números e relógios me acertavam com pancadas fortes na cabeça. Eles se destroçavam enquanto faziam suas funções tortuosas. As pancadas dos relógios eram fortes, não era como sentir um relógio simplesmente batendo na sua cabeça, era bem mais profundo que isso, eles tentavam entrar em meus neurônios, roubar informações, com pancadas.
Chacoalhei minhas mãos em volta de minha cabeça, mas os relógios continuavam a me bater, os números continuavam a girar e as palavras continuavam a aparecer. Após essa tentativa em vão, tentei me levantar da cama, então o chão se desmontou na minha frente, os móveis do meu quarto começaram a andar pra traz na tentativa frustrada de fugir do desabamento, então resolvi tomar a mesma decisão.
Tentei me afastar do buraco que se abria, mas parecia que quanto mais eu andava pra traz, mais ele me seguia e se abria como um vulcão em erupção. O fundo do buraco não era preto, não era branco, ele não tinha uma cor definida, eram várias cores misturadas, jogadas aleatoriamente naquele buraco, elas formavam algo como uma sinfonia, as cores eram tão surreais que podiam se transformar em som, não um som desordenado, mas uma sinfonia, não uma sinfonia qualquer. O hino de Aletunia! O som se propagou pelo meu quarto em forma de cores e números, tentei escapar, mas eles tentavam me devorar, como se eu fosse uma presa de um caçador.
As cores foram se transformando em líquido, um líquido colorido e aleatório, que ia enchendo o meu quarto, com os relógios batendo em minha mente, tentei jogar o líquido pra fora de meu quarto, mas não era possível. Era como se o líquido não estivesse ali, mas ele estava me afogando, estava alcançando o meu joelho.
Era possível ver a parede descascando e se transformando no líquido que subia em meus joelhos, olhei a minha volta, aquilo não parecia meu quarto, não era mais meu quarto.
Eu estava em algum pedaço aleatório de uma galáxia distante, em alguma fenda de tempo desconexa à dimensão em que vivemos. As cores continuavam subindo, agora estavam em minha barriga, eu podia senti-las, sentir seu cheiro e até ouvi-las. Não ouvir elas em si, mas sim o hino de Aletunia.
Peguei as cores na mão, e elas foram seguindo pelo meu braço e tomando conta de mim, logo percebi que os relógios não me batiam mais, eles estavam se derretendo e entrando em minha pele, eu sentia ponteiro por ponteiro no meu braço. As palavras em latim agora estavam soltas no meio do líquido, dando mais cores a ele.
O líquido foi me afogando, lentamente.
Lentamente fui perdendo a respiração...
Lentamente perdi a consciência...
Lentamente me perdi...
Nada funcional essa história de fechar a porta para não ver, e espiar pelo buraco da fechadura.
É como ver um filme de terror com a mão no rosto olhando pela fresta dos dedos, com a idéia ilusória que não irá se amedrontar.
É como escrever duas histórias de contextos diferentes na mesma página.
Tão pouco apropriada ainda é essa história de mentir, mas TALVEZ funcione, se for para SI. É uma maneira de não cutucar a ferida, de estancar, de deixar o tempo cicatrizar.
Sabe essa história de deixar ir? Então ela também não é funcional. Deixar ir é estagnar, sempre na ilusão de que um dia poderá voltar. E o tempo é tão precioso para se perder assim.
O segredo é ir, é andar, é se compromissar.
Namore com a felicidade, noive com o prazer, case-se com a paz, ande de mãos dadas com o bem-querer.
Viva menina, viva!
Os veículos, agentes, células e plataformas do terrorismo internacional do século XX permanecem na mesma frequência e sintonia.
As ações são direcionadas para um único alvo e objetivo. Cada célula é autônoma, independente e desconhece uma a outra. Os principais meios de ataque se valem da inocência, da fragilidade e da comoção social desorganizadora pois sabem bem, que assim nunca ninguém e nenhum local estará efetivamente preparado para o infortúnio.
Hoje durante minha caminhada diária, sai bem mais cedo para ganhar tempo, e o que aconteceu no decorrer me serviu de lição para nunca mais caminhar antes das 4:30 da madrugada.
Ao chegar no posto de combustíveis na saída para Logradouro, as luzes da cidade começaram a fazer falta, e adentrei o asfalto diante de uma escuridão seguida de um nevoeiro típicos de filmes de terror. Apesar de como sempre me benzer antes de prosseguir, mal sabia eu que em pouco tempo, viveria o meu próprio filme de terror, só que infelizmente era real, e não iria deixar de fazer parte de minhas mais temerosas lembranças pelo resto de minha vida.
O brilho discreto da lua, logo foi encoberto por uma nuvem escura e certamente carregada de agua. E foi justamente nesse momento, regado a trilha sonora de cantar de grilos, que avistei a cerca de uns 30 mt de distancia, um vulto embranquecido que a príncipio me pareceu uma vaca, pois mesmo embaçado consegui ver que se deslocava como um quadrupede,sensação que logo descartei quando me aproximei um pouco mais, pois o vulto se reergueu em duas pernas, ou patas, não sabia ao certo no momento, e demonstrou toda sua grandiosidade que avaliei como sendo de no mínimo uns tres metros de altura. De pronto pensei em recuar e dar meia volta, mas uma risada debochada de criança no mato, bem atras de mim , me fez mudar de ideia. A essa altura o medo do desconhecido e inexplicável ja me coroia a alma e gelava meus ossos numa sensação que eu jamais sentira antes. Resolvi então atravessar a cerca ao lado direito e me abrigar embaixo de um pé de cajú ate que os raios de sol me livrassem daquela treva de horror. E para meu desespero, o vulto que antes tinha visto a uma certa distancia se deslocou em minha direção adentrando também a cerca pelo lado direito numa velocidade sobrenatural. Tentei buscar forças para correr, mas as pernas não obedeceram. Então me pus a rezar de olhos fechados, esperando que os anjos benfeitores afugentassem de mim aquela ser que pelo galopar, ou correr, em pouco tempo chegaria a mim. E então foi nesse momento que uma voz sussurrou em meu ouvido e disse; ''Vá para o curral''. Confesso que a voz não me pareceu amistosa, mas como minhas alternativas eram nenhuma, consegui correr para o curral e lá fiquei a tremer. E quando pensei que estaria livre de qualquer mau, eis que olhei pro lado e o que vi me fez quase desmaiar. Uma mulher velha e magra sentada de costas pra mim em cima de uma pedra, cantando uma cantiga sombria em uma língua desconhecida desse mundo.Suas vestes eram escuras, sujas e encardidas e dava pra perceber que seus pés e mãos enrugados eram cheios de chagas e por baixo de seu vestido escorria uma gosma verde escura de um fedor insuportável. Então ela se levantou toda desengonçada e se tremendo e deu a volta por trás de mim que gelado não tive o mínimo de forças pra sair dali. E a criatura encostou em minhas costas, proferiu um gemido assustador e enquanto sua baba quente pingava sobre mim, sussurrou com aquela voz arranhada de bruxa em meu ouvido, e me perguntou:
''Roberto, como você conseguiu fazer com que essa pessoa lê-se todo esse texto ate o final?''
Então acordei!!..Roberto Carvalho
QUANDO VOCÊ FECHA OS OLHO
Quando molhamos o rosto
Quando o secamos
Quando passamos shampoo
Quando dormimos
Fechar os olhos não é seguro
Com os olhos fechados
Não da pra saber
Se Ele estão perto
Ele não pode chegar perto
Fechar os olhos não é seguro
Ele vive na escuridão
De nossas mentes
Não depende de mais ninguém
Mante-lo longe de você mesmo
Fechar os olhos não é seguro
A cada piscada
Ele chega mais e mais perto
Até o momento
Em que Ele te alcançará
E o que Ele fará?
Isso depende do quão escura
Seus olhos conseguem deixar a sua imaginação
Tudo que você precisa fazer
É manter seus olhos bem abertos
Porque...
Fechar os olhos não é seguro
Em um final de semana, o pai e sua filha estavam muito cansados porque foram em muitos lugares, como parques e etc.. Então já bem tarde, chegaram em casa, e o pai mandou sua filha ir dormir, porque no dia seguinte teria aula.
O tempo se passou e o pai ficou ate de madrugada resolvendo negócios de seu trabalho, perto das 3 horas da manha, ele escuta sua filha gritando do quarto chamando-o, chegando la viu sua filha na cama, com lagrimas escorrendo em seus olhos e olheiras em sua face, como se tivesse passado noites acordada, então ela resmunga, "á algo de baixo da minha cama" então o pai fala, "calma minha filha, não á nada de baixo de sua cama, mas o papai vai verificar!", então quando ele se abaixa, ele ve sua filha de baixo da cama agarrada com seu ursinho e diz, "papai, á algo em cima da minha cama"...
Perfil do Autor: https://www.facebook.com/carlos.gabriel.9250?fref=ts
Notícias catastróficas, disse o Senhor, quando profetizou a fome e a morte do povo em Jerusalém; agora, o terror quando Jesus voltar.
O Resgate!
No envelope uma pista do crime, uma folha timbrada manchada de vermelho sangue, já esperava por isso, afinal, não poderia ser diferente, isso estava acontecendo com todas as pessoas que eu conhecia, que eu convivia..., uns diziam que era um massacre, uma chacina e nos últimos meses, isso começou a ficar mais frequente.
Difícil saber quem seria a próxima vítima..., ou melhor dizendo, quem não seria..., mas o recado foi dado, li o conteúdo da carta e mais que depressa fui procurar ajuda, nas linhas impregnadas de ameaças, os meliantes pediam resgate..., E agora? Como vou conseguir o dinheiro? Se eu não pagar, certamente meu nome continuará na lista negra do bando.
Sem opção, fui ao banco, expliquei a situação ao gerente e pedi um empréstimo, prontamente minha solicitação foi atendida e no mesmo dia, paguei o resgate..., depois de cinco dias úteis, deram baixa na dívida de um crediário que eu havia feito há quase seis meses, numa loja popular de móveis.
Seis meses depois recebi outra carta, só que dessa vez, do banco.
http://www.facebook.com/rascunhosescondidos
Outro dia, chamei alguns meninos e meninas do bairro, para uma tarde de recorte e colagem em fanzines. Queria saber o que é ser criança no contexto onde moramos. Como é soltar pipa na rua ou brincar na beira do córrego já que as quadras e pracinhas da vila ficam a mercê da juventude que bebem e fumam seus baseados. Em vielas, becos e escadões também não é possível brincar, pois correm o risco de atrapalhar o comércio local das drogas ilícitas. E as motocas barulhentas que sobem e descem o morro? Ora com perseguições e aborgadens mal sucedidas da Polícia que rodam a favela de noite e de dia. Este é o olhar dos meninos, porque as meninas não podem sair de casa. Suas mamães não deixam e dizem que menina têm que aprender os afazeres de casa para se tornar uma mocinha. O dia-a-dia da criança na periferia é assim: De manhã, trancada em casa sendo cuidada pela avó e a televisão, e a tarde, na escola pública cercada de grade. Mas tem aqueles que não estudam, pois não vêem graça no ensino educacional. Estes, preferem a rua. E aprendem o quê ela têm a oferecer.
Sentimos todos! Essa ameaça sem nome tem se aproximado cada vez mais dos nossos corações. Vivo em um local de certa paz. Meus vizinhos são moderadamente calmos, até ouvirem a voz dele. E se eu te disser que Deus pode ter sido uma invenção humana? E se eu te disser que os verdadeiros demônios estão lá encima, no frio e sem vida, o espaço. Que habitam as águas do mundo, acreditaria em mim?
Pois é... a vil literatura do árabe nos disse quem são. Os verdadeiros donos desse mundo, o senhor dos Grandes viajantes de tempos imemoriais está aqui! Eu não consigo rezar, PRA QUEM VOU REZAR? Ele fala comigo, de onde pacificamente jaz. O rei do submundo flutuante está perto! Sob as montanhas espalha loucura, sob os vales fétidos de Dagon, ele vem. Meus filhos...minha esposa... São dele agora. Ele me pediu isso, ele me ordenou! Eu não queria! Minhas mãos apenas empunharam a lâmina que os entregou a ele. Mas seus sussurros não param. Eu posso ouvi-lo, eu posso senti-lo. O grande senhor dos Antigos está aqui! Meus vizinhos estão barulhentos agora. Afinal, não é muito difícil assustar um sanatório inteiro! Hahahaha
Ouço vozes em coro: "Ph'nglui mglw'nafh Cthulhu R'lyeh Wgah'nagl fhtan."
Ele vem...ele vem...
Homenagem a H.P Lovecracft e um presente de noivado para um grande amigo. Daniel Santos, sei que as adversidades da vida nos distanciaram mais do que gostaria, mas com esse conto baseado em um dos seus escritores favoritos, eu eternizo meu carinho e admiração por ti. Um abraço tentaculoso e ancestral, amigo.
Eu sou ser maior pesadelo o que te rasgará da pele até alma vou te matando até não conseguir mais voltar a vida mesmo em outro corpo
Eu estava quebrado, Andy. Eu não conseguia fazer você sorrir. Mas estou melhor agora. Eu sei como te fazer feliz agora. Talvez você não queira ser feliz. Talvez você esteja quebrado também.
A Dama nas Trevas
Amo o acender das luzes quando passo.
Dos olhares, dos mimos e palavras doces.
Lhes prometo amor em troca dos seus sonhos, das suas pequenas e ínfimas economias, dos seus amigos, dos seus objetivos...
Mas assim que os tenho nas mãos, despedaço!
Destruo cada migalha de confiança que já me foi entregue. Destruo seus sorrisos, suas forças e dou risada das suas fraquezas...
Não me importo se há algo importante para eles, tem de ser importante para mim!
Quero que me amem, que me adorem, enquanto destruo por dentro cada um deles!
A mãe? Não faz mais que a obrigação.
O pai? Tenho na palma da minha mão!
Os irmãos? Não tem a experiência necessária para me desarmar.
A irmã? É só alguém que precisa me invejar!
Em qualquer outro lugar, essa seria a história de uma deusa!
Mas na realidade,é só mais um demônio.
o medo de perder algo nos faz tremer,
exitar, chorar e nos magoarmos
em muitas noites não dormimos com a presença da ansiedade
nos fazendo companhia na madrugada enquanto
corroemos nossa mente, despedaços nossos pensamentos
simplesmente pelo fato de que algo não vai mais estar ali
de que alguem vai ou foi embora.
mesmo quando o relógio vai despertar
e você percebeu que perdeu uma noite
com pensamentos vazios e destrutivos
temos que saber lidar com a nossa mente
e em como ela nos afeta
quando pensamos em coisas que machucam
é melhor estancar o sangue do que ir sangrando aos poucos
as vezes o melhor jeito de limpar uma ferida
é entrando de cabeça na recuperação
pulando num habismo com o sentimento de que tudo vai melhorar
você não precisa sofrer por algo que vai te fazer mal.
Empresário
Não tem olhos,
Mas consegue vê;
Sorriso largo
Dia de sorte, Vai morrer!
Sem dó, nem piedade
Esta atrás de você.
Não precisa se esconder
Ele é amigável
So quer te livrar dessa vida,
que nem é tão agradável,
Haha, não precisa tremer,
Entao vamos Cortar vc
E botar um produto inflamável?
Não ? Resposta errada !
Prometa que nao vai me dar trabalho,
Que prometo matar vc o mais rápido possivel,
Aproveita que É Um atalho
pra sair dessa vida terrível.
Não Levante Queixas pra mim,
So faço meu trabalho
e seu tempo acaba aqui.
Empresário da morte
Talvez seu azar é minha sorte
De te pegar com um porte.
Vamos acabar logo com isso
Ainda tens várias criaturas,
Não me faça perder meu tempo
Livre-se dessa vida dura,
O chefe ta ligando.
Toma !
Se o mundo todo hoje está em guerra pelo terrorismo, pela violência e pela depressão devemos redobrar o nosso esforço solitário pela paz, pelo amor, pela bondade e pela adversa compreensão.
Se seguirmos o rastro da morte, quase sempre veremos que o perigo e o sangue estão em mãos humanas. Não é à toa que espelhos podem ser tão assustadores.
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