Templo
Temos que labutar há cada dia para fazer de nosso espírito
o templo de Deus.... É onde Ele mais deseja habitar.
Não em grandes construções forjadas por mãos humanas,
mas dentro de nós, onde Ele mesmo arquitetou.
Abrigar o sagrado dentro de nós, eis a verdadeira
concepção de adoração.
OSSOS DO PEIXE-OFíCIO
Meu sentimento de poeta
Em meu temp(l)o
É isca pra linguagem:
Ao mesmo tempo que dou linha
Sou peixe
Fisgado
Em anzol de palavras.
O Amor Simples
Não é templo de mármore,
Nem soneto entalhado em ouro.
É a água clara no copo,
Quando a sede te corta o coração.
É a semente que não discute a terra,
Apenas abre mão de ser semente.
É a raiz que se faz escura e forte,
Para que o galho alcance o sol.
Não te pede versos, nem suspiros,
Nem joias de palavras raras.
Pedir-te-á as mãos vazias,
E o silêncio que sabe escutar o vento.
Será às vezes macio como a lã
Que envolve o frio dos teus ossos.
Outras vezes, áspero como a raiz
Que desfaz a pedra no caminho.
Não se mede em promessas altas,
Mas no pão repartido ao meio,
Na lenha recolhida no outono
Para o lume do inverno teu.
Quando vier, não trará coroas,
Nem vestes bordadas de desejo.
Virá descalço, como a chuva no chão seco,
E dirá apenas: "Eis-me aqui.
Sou a sombra que te segue,
E o vento que te chama para além."
A borboleta e o lirio
O lírio ergue-se, altivo,
como templo branco no jardim das eras.
Enraizado no mistério,
não se curva ao vento,
não se rende ao efêmero.
A borboleta o busca,
peregrina das auroras,
traz no voo a lembrança dos mundos,
na cor das asas —
o sopro das almas que já se amaram.
Ela pousa,
e em silêncio o universo desperta:
pétala e asa não se tocam apenas,
se reconhecem.
É a paixão que não se mede em carne,
mas em eternidade.
O lírio permanece,
irredutível em sua pureza,
e a borboleta dança,
abandonando o tempo a cada batida de asa.
São diferentes como raiz e vento,
mas unidos como chama e oxigênio.
Na eternidade, não há fronteira.
O amor deles não é desta vida —
é um cântico gravado na alma do cosmos,
onde o lírio espera,
e a borboleta retorna,
sempre, sempre.
Deus não está preso em um templo feito por mão de homens Nós somos o templo de DEUS há qual ele habita...
Que o corpo seja o templo da alma e que seu coração o registro de muito amor.
Viver cada sonho na construção diária faz tudo ser possível.
A verdadeira pedra a ser polida não está no templo de pedra, mas no coração que aprende a brilhar no silêncio.
No teu templo interior, a paz cultive,
Para que a luz divina em ti resplandeça.
A vida é um sopro, um sonho, um convite,
A amar, a sonhar, a sempre transcender.
Mas afasta a névoa, a sombra, a treva,
Que obscurecem a alma, a fé, a esperança.
Abre teu coração, a bondade semeia,
E a felicidade será tua lembrança.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
Ergo em mim um templo discreto,
feito de disciplina, foco e fé.
Não há colunas de mármore,
mas pilares de consciência.
Nas paredes do templo do tempo dos tempos dos versos escritos no verso deste universo, eu lhe escrevi um verso.
E ele é lindo. @d
Seja morada de bons sentimentos, trate como um templo o seu corpo, pois o tempo está cada vez mais escasso, todo instante deve ser proveitoso, portanto, que o seu coração seja casa para alguns e abrigo para poucos, um entendimento incomum bastante valioso.
✍️Você cura teu eu doente quando volta ao Santuário de tua Alma, ao Templo Sagrado que te abrigou.✝️
✍️Seu corpo é o seu TEMPLO SAGRADO onde habita a partícula do EU Maior, trate-o cuidadosamente, sem agredi-lo com matérias primas artificiais.
♾️🧿👁️👁️💕
O Encantamento
A princípio, ele acreditou tê-la visto entre as colunas do templo. Não um templo de mármore — mas o da própria mente. Ali, onde as musas habitam como sombras antigas, ela surgiu. Seus olhos, tão serenos, pareciam conter os astros. Seu gesto mínimo, de afastar os cabelos do rosto, era um ritual solar. Ele pensou: É Ariadne. A filha dos deuses. A que guarda o fio do caos.
Ele era artista. Não dos que vendem quadros em feiras nem dos que frequentam coquetéis. Era daqueles que se perdem no traço de uma linha, ou em uma frase que nunca termina. Vivia no exílio da lucidez, no limiar entre o sagrado e o delírio.
E ela apareceu assim. Simples. Com um vestido qualquer. Mas para ele era sacerdotisa. Musa. Mistério. Sua mente parecia dançar sobre os abismos como uma acrobata dos ventos — e ele se encantou por aquela inteligência sem nome, por aquele silêncio que parecia conter todas as palavras do mundo ainda não ditas.
— Você não é daqui — ele disse, certo de que falava com uma mulher vinda de outra esfera.
Mas os dias passaram. E o que era véu foi tecido. O que era bruma, forma. A musa, aos poucos, se revelava humana. Com certezas comuns, opiniões previsíveis. Não havia abismo: apenas convicções. Ela acreditava em causas, em partidos, em fronteiras morais. Entre o sim e o não, ela nunca hesitava. Entre o bem e o mal, escolhia com pressa.
Ele, que vivia das nuances, das contradições, do absurdo, sentiu uma dor sem nome.
— Ela é binária — pensou.
E doía. Não porque ela fosse assim — mas porque ele havia amado nela o que ela nunca fora.
E então compreendeu: sua arte sempre fora isso — um esforço patético de ver divindade em quem só carregava o peso da humanidade.
Crença vaga
Vamos erguer o nosso templo
E iremos cobrar pela fé alheia
Teremos poder de persuasão
Para que a casa esteja cheia
Discursaremos sobre o além
Inventando histórias absurdas
Pois a dúvida sobre o pós-vida
Irá manter as pessoas mudas
Poderemos realizar exorcismos
Afinal nós fomos santificados
Possuindo um dom incomum
Ignorado em diversos teatros
Multiplicaremos a abrangência
Dominando alguns continentes
Professando uma crença vaga
Que promete curar os doentes
Obteremos enorme influência
Controlando parte da imprensa
E nos infiltraremos no governo
Para que a perda seja imensa.
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