Televisão
Aquele que gasta horas diante da televisão, certamente não tem conhecimento ou educação para investir em seu potencial de curiosidade e transformar seu tempo ocioso em benefícios.
A TELEVISÃO É BRANCA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Com toda a militância em favor do idoso, do homossexual, dos portadores de necessidades especiais entre outros grupos, o que revela um grande avanço de mentalidade nas mídias e aproxima um pouco, ficção de realidade, a televisão insiste nesse preconceito que nos apresenta uma sociedade praticamente sem negros. Das novelas aos noticiários, dos programas de auditório aos de humor, dos reality shows aos comerciais, o negro é aquele que surge quando a consciência da cúpula pesa ou aponta para um código inevitável de ética. Muitas vezes, um dispositivo da lei.
Trata-se de uma regra cuja exceção se mostra, bem a contragosto, se determinada história ou o produto se enquadra num contexto em que a presença do negro é indispensável, sob pena de toda a trama ou apelo comercial soar extremamente falso. Nas tramas, por exemplo, quando as histórias estão ambientadas em tempos de escravidão, não há como apresentar senhores de engenhos e ao mesmo tempo esconder seus escravos negros do telespectador. Se fosse possível, mesmo nesse contexto haveria exclusão. A participação do negro seria limitada. Seria cota ou exceção, de acordo com os critérios abertamente preconceituosos da emissora.
Qualquer pessoa que tenha dúvida ou simplesmente os olhos fechados para essa realidade, poderá dispensar estes argumentos e tirar suas conclusões, caso aceite se armar de boa fé ou de olhares atentos para o que verá. Para isto, bastará fazer uma comparação sincera, criteriosa e ativa entre o número de negros de todas as classes sociais existentes nas ruas e nos mais diversos ambientes, e o número de negros, também de todas as classes sociais, existentes na mídia. Especialmente na televisão. Depois disso responda para si mesmo, se a sociedade sem negros ou na qual o negro é exceção corresponde ao Brasil onde você vive.
Se for condenado fica em cela separada
Com televisão frigobar e água gelada
Criminoso com nível superior
Financia a guerra o ódio o rancor
Só Mais Um Maluco
Mv Bill
A televisão sangra sujando o carpete e lágrimas rolam pelo rosto. Era para ser uma noite comum, o cansaço me levou a ligar a tv e estirar-me pelo sofá puído. Arrependo-me amargamente do ato. O noticiário retrata a história de um pequeno anjo morto por mãos covardes e pelo fogo. Uma pequena vida que mal começou. Os minutos que se seguem mostram fotos da menina, seus familiares desolados e o vídeo de como tudo aconteceu. Minha garganta fecha e meus soluços ecoam pela casa vazia ao ver o ônibus em chamas e a pequena cambaleando com seu corpo sendo consumido pelo fogo e chego a perguntar onde está a ajuda, quando um homem corre até ela e abraça seu corpo ao tentar desesperadamente apagar as chamas. Mal sabia seu anjo da guarda que também fora atingido pela gasolina no momento do ataque dos seres sem coração minutos antes. O anjo luta pela vida, A mãe luta pela vida e também terá que lutar pela sanidade. A pobre mulher não sabe que sua pequena menina que sonhava em ser princesa hoje tem um castelo no céu.
Não resistiu,
Eu não resisti,
E o mundo não resistirá
Se isso ainda continuar.
— Era apenas uma garotinha
Eu gostava tanto de ouvir o silêncio, mas naquela casa nunca se ouvia. Quando ligavam a televisão, ficava eu irritada. Só se via e ouvia notícia ruim. Eu preferia o barulho de meus livros e minhas músicas que me embalavam a alma. Eu preferia meu mundo de paz. Talvez um dia eu vá sentir falta do barulho daquela casa. Talvez quando eu ficar velha e só.
O Brasil em que vivo
Tem mentiras tem ladrões
Tem terra seca e falta pão
Tem televisão tem manipulação
Tem acidente com avião
Morre criança e bandido não
Querem colocar o jovem na prisão
Falta escola falta educação
Falta espaço pra andar de Busão
Estrada no interior só o Poeirão
Será que vamos conseguir tirar o país do chão?
Ou será que essa nossa luta será em vão?
O mundo está tão violento, Senhor, tanto que nem dá para ligar a televisão, o rádio, entrar na internet sem ter acesso à notícias ruins, sanguinárias, em que pessoas estão matando pessoas, muitas vezes por causa de alguns trocados que estão em suas bolsas, carteiras ou bolsos.
_Estou odiando este filme!
Depois de três horas ela percebeu que a televisão estava desligada e ela estava se vendo no vidro do monitor.
Olhando para a sua vida patética.
Não tem como ficar estagnado assistindo o filme de terror real passando na tele(visão) dos nossos olhos...
Não tem como encher de cobertores o frio das ruas, se não aquecemos os próprios corações e não mutilamos à frieza de nossa alma.
Não tem como calar, quando o grito é mais forte que o próprio desamparo...
Tem que libertar as obediências, deixá-las obedecer os vácuos estreitos e alargar os instintos!
Tem que deixar, fazendo acontecer melhores oportunidades, pois elas não se fazem sozinhas e não caminham sem estar lado a lado à sensata lucidez, ainda que seja, desconfortavelmente doida e doída!
Há tantas informações e programas, ocupando a televisão que entristeço cada vez mais pela pobreza, pelo desperdício e pela falta de inteligência do mal uso do seu tempo.
O fanatismo pela televisão, quando se deparar estará com o controle remoto na mão sendo controlado pela televisão.
Os olhos de Ruth Cardoso
Soube com tristeza, pela televisão, da morte de Ruth Cardoso. Ela sempre transmitiu uma grande distinção e serenidade em suas aparições públicas, e quem a conheceu pessoalmente creio que também tinha a mesma impressão.
Os comentaristas acentuam o seu papel na criação do Comunidade Solidária, assunto que nunca acompanhei direito. De qualquer modo, ela foi muito mais do que uma “primeira-dama” (termo que detestava) ao lado do presidente, mas parecia ao mesmo tempo estar constantemente ao lado de Fernando Henrique e no seu espaço próprio, independente.
Para levar este post a um extremo de subjetividade, acho que havia algo muito próprio no olhar de Ruth Cardoso, e no seu tom de voz: ela parecia encarar os entrevistadores, as câmeras, não sei se com bondade, mas certamente com compreensão; não uma compreensão intelectual, ou política, mas compreensão humana mesmo. Atrás dos óculos grandes, os olhos escuros diminuíam um pouco, mas tinham algo de doce, sem ser sedutor: eu sentia certo conforto ao vê-los, mesmo na TV. Tinham, sei que a palavra é estranha, uma grande maciez.
Talvez eu imagine o quanto de compreensão, de perdão mesmo, ela teve de ter com Fernando Henrique ao longo da vida. Mas quantas mulheres não acabam desenvolvendo esse traço de caráter? Acostumam-se, quando não brigam de vez, a encarar o marido como uma espécie de menino crescido, que de vez em quando chega arranhado das brigas de rua, e se entrega fanaticamente à sua coleção de bolinhas de gude...
Mas é claro que, sendo intelectual, professora, e tendo vivido durante o nascimento e o apogeu do feminismo, ela soube viver a própria vida, sem a passividade das antigas esposas de presidentes, de homens de negócios etc.
Foi um fator muito importante para que ela não fosse uma deslumbrada com o poder. Imagino também que sabia, desde moça, que Fernando Henrique haveria de ser presidente (dizem que ele tinha certeza disso já na juventude). Sem deslumbramento nem arrogância, Ruth Cardoso mostrou, sobretudo, que na simplicidade está o segredo da distinção.
A Meu modo de ver e entender as coisas
a televisão é Muito educativa e Muito cultural;através deste aparelho nos tranformamos em Pessoas Mais enteligentes,cultas e até Poeticas.
Todas as vezes que alguém liga o aparelho de TV,
Vou para o quarto ou para outro canto e leio um livro que
possa Me fazer evoluir.
Televisão é um ciclo vicioso, se você assiste o primeiro capítulo de uma novela vai querer assistir o outro para saber se a moça fica com o cara.
Toda vez que eu vejo, na televisão, estas pobres crianças morrendo de fome no mundo, eu não consigo segurar o choro. Quero dizer, eu gostaria de ser tão magra quanto elas, mas sem todas aquelas moscas, a morte e todo o resto..."
Nao quero aparecer na televisao, se isso acontecer nao tem problema. Mas quero que minha escrita seja lida pelo mundo inteiro, por todos os segmentos sociais e da vida, que eles leiam-me, reflitam, e sigam algum ideal que os faca feliz.
"O cinema não matou o teatro, nem o rádio. A televisão não matou o cinema. A nova mídia não vai matar os meios de comunicação existentes. Como sempre acontece, o nascimento de uma nova narrativa artística não destrói absolutamente nada, apenas transforma as precedentes.”
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp