Te Mantenho em Segredo
Um dos segredos para ser feliz com outra pessoa é não precisar dela, não correr atrás dela é deixar que ela venha até você.
Quando eu era menina brincava de recortar retalhos de tecidos e dizia que era costureira.. Pessoas diziam que era apenas uma brincadeira de menina, mas para mim não era! Comecei a costurar algumas roupas para mim no início muito mal feitas, mas a vontade de aprender era demais e tão acirrada que insisti em continuar... não desisti nunca! Comecei a costurar depois e as pessoas diziam que não estava boa a costura. Um dia aos 18 anos de idade fui enjeitada em uma fábrica de confecções em Cachoeiro do Itapemirim estado do Espirito Santo, num teste para costureira, porque não sabia manusear a máquina industrial... Mas eu não escutei eles!!! Antes disso fiz meu próprio vestido de noiva aos 17 anos de idade. Quando eu era apenas uma menina pequena eu tinha meus sonhos de me envolver com a moda fashion e me tornar uma modelista de moda, e outros sonhos de louco, minha irmã dizia que eu viajava demais.. e ria de mim! Vim pro Rio em 87 pra começar a completar meu objetivo colocar em prática meu plano e fiz meu primeiro curso de modelista de moda! Eu dizia sempre a algumas pessoas que eu um dia iria a Europa para conhecer e passear em Sweden por exemplo, e alguns riram de mim e diziam que eu era louca e sonhava demais e viajava muito, pois bem não escutei eles!! E eu viajei muito mesmo! Consegui conhecer uma parte de lá da Europa! Quando eu era pequena meu pai me disse; filha você pode ser o que quiser ser nesta vida! Que um muro não nasce pronto, ele é feito tijolos por tijolos e massas de cimento bem forte. E assim construí meu caráter e minha carreira profissional; tijolo por tijolo. não sou talentosa; só um pouco rsrs Sou doente por trabalho duro! Outros dormem,e eu trabalho! Outros comem; eu trabalho! Eu amo viver; Não dá para fingir! Sempre trabalho com vontade e carinho sempre com um sorriso no rosto! Hoje já fiz trabalhos para dois países da Europa, já trabalhei ao longo do tempo em várias confecções de nome e renome no Rio de Janeiro. Sou consagrada pelos profissionais da área de moda e por meus clientes e quem me conhece e os amigos por ser uma excelente profissional! E dito por alguns que tenho "Mãos de fada" e que tenho "O chique nas mãos!" Por isso digo a vocês; "Deixe o seu sorriso mudar o mundo, e não o mundo mudar seu sorriso!, sua família, seu trabalho, sua vida tem que significar algo! Quero que o mundo seja melhor porque eu estive aqui"" Se voce não está fazendo a vida de alguém melhor, você está perdendo o seu tempo! Sua vida ficará imensamente melhor e feliz, ao fazer a vida dos outros melhor! E nunca escute os outros que dizem que voce não é tão bom assim, e que você não irá conseguir, siga em frente, e sonhe bem alto e nunca desista dos seu planos e sonhos! Com fé conseguirás realizar todos seu desejos e planos!Aceite a vida melhor e sempre trabalhe com alegria e sorriso no rosto. Veja as coisas da vida com os olhos de esperança!
“Esteja repleto de quem mais lhe faz bem.
Admire o sorriso da mesma diariamente.
Guarde seus segredos, como em um cofre.
Nunca a abandone.
E se até agora não imagina quem seja, ela lhe aguarda fielmente em frente ao espelho mais próximo”.
TRATANDO DE MIM
"Quando se trata de mim, eu mesmo dou um trago e dano a boca a falar ainda qu'eu tenha medo, da criança que nina entre os meus dedos, acordar e não parar de sonhar. Livrai-me, Deus, dessa doidice. Eu tenho medo dela contar como dançam tristes as lembranças do meu último sorriso. Isso não é segredo - eu duvido. E me tratando, sempre me curo em outro beijo ou na falta de juízo."
RIO DE JANEIRO, 9 de dezembro de 1977 – dez e meia da manhã. Quando – em decorrência de um câncer e apenas um dia antes de completar o seu quinquagésimo sétimo aniversário – a prodigiosa escritora Clarice Lispector partia do transitório universo dos humanos, para perpetuar sua existência através das preciosas letras que transbordavam da sua complexa alma feminina, os inúmeros apreciadores daquela intrépida força de natureza sensível e pulsante ficavam órfãos das suas epifânicas palavras, enquanto o mundo literário, embora enriquecido pelos imorredouros legados que permaneceriam em seus contos, crônicas e romances, ficaria incompleto por não mais partilhar – nem mesmo através das obras póstumas – das histórias inéditas que desvaneciam junto com ela. Entretanto, tempos depois da sua morte, inúmeras polêmicas concernentes a sua vida privada vieram ao conhecimento público. Sobretudo, após ter sido inaugurado, em Setembro de 1987, o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB/CL) – constituído por uma série de documentos pessoais da escritora – doados pelo seu filho, Paulo Gurgel Valente. E diante de cartões-postais, correspondências trocadas com amigos e parentes, trechos rabiscados de produções literárias, e outras tantas declarações escritas sobre fatos e acontecimentos, a confirmação de que entre agosto de 1959 a fevereiro de 1961, era ela quem assinava uma coluna no jornal Correio da Manhã sob o pseudônimo de Helen Palmer. Decerto, aquilo não seria um dos seus maiores segredos. Aliás, nem era algo tão ignoto assim. Muitos – principalmente os mais próximos – sabiam até mesmo que, no período de maio a outubro de 1952, a convite do cronista Rubem Braga ela havia usado a identidade falsa de Tereza Quadros para assinar uma coluna no tabloide Comício. Assim como já se conscientizavam também, que a partir de abril de 1960, a coluna intitulada Só para Mulheres, do Diário da Noite, era escrita por ela como Ghost Writer da modelo e atriz Ilka Soares. Mas, indubitavelmente, Clarice guardava algo bem mais adiante do que o seu lirismo introspectivo. Algo que fugiria da interpretação dos seus textos herméticos, e da revelação de seus Pseudos. Um mistério que a própria lógica desconheceria. Um enigma que persistiria afora daqueles seus oblíquos olhos melancólicos. Dizem, inclusive, que em Agosto de 1975, ela só teria aceitado participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria – em Bogotá, Colômbia – porque já estava completamente convencida de que aquela cíclica capacidade de renovação que lhe acompanhava, viria de algum poder supremo ao seu domínio, e bem mais intricado que os seus conflitos religiosos. Talvez seja mesmo verdade. Talvez não. Quem sabe descobriríamos mais a respeito, se nessa mesma ocasião – sob o pretexto de um súbito mal-estar – ela não tivesse, inexplicavelmente, desistido de ler o texto sobre magia que havia preparado para o instante da sua apresentação, e improvisado um Discurso Diferente. Queria ser enterrada no Cemitério São João Batista, mas – em deferência aos costumes judaicos relativos ao Shabat – só pode ser sepultada no dia 11, Domingo. Sabe-se hoje que o seu corpo repousa no túmulo 123 da fila G do Cemitério Comunal Israelita no bairro do Caju, Zona Norte do Rio de Janeiro. Coincidentemente, próximo ao local onde a sua personagem Macabéa gastava as horas vagas. No entanto, como todos os grandes extraordinários que fazem da vida um passeio de aprendizado, deduz-se que Clarice tenha mesmo levado consigo uma fração de ensinamentos irreveláveis. Possivelmente, os casos mais obscuros, tais como os episódios mais sigilosos, partiram pegados ao seu acervo incriado, e sem dúvida alguma, muita coisa envolta às suas sombras jamais seriam desvendados. Como por exemplo, o verdadeiro motivo que lhe incitou a adotar um daqueles pseudônimos. Sua existência foi insondável, e seus interesses tão antagônicos quanto vorazes: com ela, fé e ceticismo caminhavam ao lado do medo, e da angústia de viver. Sentia-se feliz por não chorar diante da tristeza, alegando que o choro a consolava. Era indiferente, mas humanista. Tediosa e intrigante; reservada e intimista; nativa e estrangeira; judia e cristã; lésbica e dona de casa; homem e mãe de família; bruxa e santa. Ucraniana, brasileira, nordestina e carioca. Autoridades asseguravam que ela era de direita, outras afirmavam que ela era comunista. Falava sete idiomas, porém sua nacionalidade era sempre questionada. Ao nascer, foi registrada com o nome de Chaya Pinkhasovna, e morreu como Clarice Lispector. Mas afinal de contas, por que a autora brasileira mais estudada em todo o mundo era conhecida pelo epíteto de A Grande Bruxa da Literatura Brasileira? Que espécie de vínculo Clarice teria estabelecido com o universo mágico da feitiçaria? Por que seu próprio amigo, o jornalista e escritor Otto Lara Resende advertia sempre alguns leitores: "Você deve tomar cuidado com Clarice. Não se trata apenas de literatura, mas de bruxaria”.
Certamente, ainda hoje, muitos desconheçam completamente, o estreito envolvimento que a escritora mantinha com práticas ligadas ao ocultismo, assim como o seu profundo interesse na magia cabalística. Para outros, inclusive, aquela sua participação em uma Convenção de Bruxas, seria apenas mais uma – entre as tantas invenções – que permeavam o imaginário fantasioso do seu nome. Inobstante, Clarice cultivava diferentes hábitos místicos. Principalmente, atrelados a crendices no poder de determinados números. Para ela, os números 5, 7 e 13, representavam um simbolismo mágico, uma espécie de identidade cármica. Durante o seu processo criativo, cafés, cigarros e a máquina de escrever sobre o colo, marcando sempre 7(sete) espaços entre cada parágrafo inicial. E, por diversas vezes, não hesitava em solicitar a amiga Olga Borelli para concluir os últimos parágrafos dos seus textos que, inevitavelmente, inteirassem as páginas de número 13. Ela própria escreveu: “O sete é o número do homem. A ferida mais profunda se cura em sete dias se o destruidor não estiver por perto [...] O número sete era meu número secreto e cabalístico”. Há sete notas com as quais podem ser compostas “todas as músicas que existem e que existirão”; e há uma recorrência de “adições teosóficas”, números que podem ser somados para revelar uma quantia mágica. O ano de 1978, por exemplo, tem um resultado final igual a sete: 1 + 9 + 7 + 8 = 25, e 2 + 5 = 7. “Eu vos afianço que 1978 será o verdadeiro ano cabalístico. Portanto, mandei lustrar os instantes do tempo, rebrilhar as estrelas, lavar a lua com leite, e o sol com ouro líquido. Cada ano que se inicia, começo eu a viver outra vida.” E, muito embora ela tenha morrido apenas algumas semanas antes de começar o então ano cabalístico, sem dúvida alguma, todos esses hábitos ritualísticos, esclareceram a verdadeira razão pela qual – aceitou com presteza e entusiasmo – o inusitado convite do então escritor e ocultista colombiano, Bruxo Simón, para participar – como palestrante/convidada – do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria organizado por ele. (Prefácio do livro: O Segredo de Clarice Lispector).
Tente ouvir em cada som o mais belo motivo da vida e em cada gesto o mais puro e inocente dos movimentos.
Não se deixe enganar pelas vozes que te cercam, deixe que seu coração te guie, e sua mente te destraia por esse mundo construindo de ilusões.
Do fogo que habita em nós, só esta sobrando as cinzas do inferno em que vivemos. E nem que imploremos perdão diante das circunstâncias, as nossas lagrimas não serão o bastante para apagar este fogo.
Pense, reflita, e corra atrás de tudo aquilo que deseja.
Não esqueça de que muitas das coisas que ansiamos não possuiremos nem a metade, por isso, deseje cada dia mais.
O segredo da vida, esta nas mãos daqueles que buscam e não daqueles que esperam.
Homem criança...
(Nilo Ribeiro)
Sou como criança brincando,
envolvida e encantada,
sou um homem amando,
envolvido com a amada
a criança em tudo vê motivação,
não importa qual o brinquedo,
sou homem que vivo a paixão,
e isto não é segredo
a criança gera inocência,
seu olhar gera alegria,
sou homem na essência,
meu amor gera poesia
a criança é por Deus protegida,
a ela é confiável o Anjo da Guarda,
sou homem que luta na vida,
e ela é por Deus abençoada
a criança com pouco fica satisfeita,
qualquer brinquedo é o seu legado,
sou homem com vida perfeita,
pois Deus te colocou ao meu lado
esta criança renasceu em mim,
depois que passei a te conhecer,
hoje sou totalmente feliz assim,
e tudo dou graças a você
sou homem e também criança,
levo minha vida contente,
tenho na vida toda esperança,
de ter teu amor como presente
esta é uma simples poesia,
de uma criança e um homem,
que dormem e sonham todo dia,
que você em teus braços os tomem...
Me tornei poeta.. Tornei minhas angústias e desamparos, em inspirações, em arte. Talvez esse seja o segredo do poeta: lidar com a dor.
Eu só queria ser notado por você, o que adianta ser observado por todas as outras se no final das contas eu só quero observar você?
O que adianta ter atenção de outras se a atenção que eu desejo está em outro alguém?
Por que sentir ciúme de você já que você nem ao menos briga comigo ao saber que procuro você em outro alguém?
E se nenhum outro te tratar com o carinho que eu sempre sonhei em te dar?
E se nenhum outro te beijar como eu sempre quis te beijar?
E se nenhum outro te dar toda atenção que merece?
E se nenhum outro mexer no seu cabelo até você dormir?
E se nenhum outro elogiar seu sorriso como sempre fiz??
Saiba que mesmo estando longe eu irei sofrer, por que eu sempre soube quem poderia te dar tudo o que merece..
AS ÂNCORAS VOAM
"Passa um navio, na minha avenida, navalhando - em garatujas - todo o piso que se estende. Navega sem levantar poeira, mas se anuncia em buzinadas de timbre marítimo, tão alto que, quem grita, só se ver por lágrimas. Nele, que nunca lhe disse antes, agora embarca o único que sabe bem dos meus segredos. No entanto, se o segredo vai embora, já não há de se existir. As âncoras voam, lá vai o meu peso se partir. E se, desse remorso, ainda houver motricidade, que seja para que o meu navio só naufrague quando chegar ao céu."
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