Talvez
"Talvez eu precise daquela música que me faz chorar,
Ou de um sorriso pra me espelhar.
Talvez eu só precise de uma viagem pro banquinho da praça,
Ou de uma companhia boba que me deixe sem graça.
Talvez, quem me dera... eu só precise acordar."
- Quimera
Talvez
Aos poucos eu me apaixono por um desconhecido, que clama pela esperança, que alimenta-se de energia, que sorrir com a natureza da alma. Ah, eu gostaria de sorrir quando o vejo, porém algo fica inibido, não é dentro de mim é da falta do que existe e ainda não sabemos. Por alguma razão nossos caminhos colidiram algumas vezes na vastidão colorida e composta por melodia, costumo dizer que desenhada à mão.
Eu não sei quando, e enquanto isso eu ando vagando pela noite cantando, dançando, sorrindo, gritando, flutuando, em algum lugar ele pode me ouvir, e talvez perceba que o sorriso acontece dentro de mim.
Então eu continuo a cantar e mais um pouco de criação eu estarei a imaginar, e lá você pode me escutar. Eu costumava a ser mais seria, e você passou e me distraiu, as madrugadas passaram a ser meu maior defensor. Durante o tempo em que eu situava, algumas flores deixei em varias mãos carregadas de sorriso, perfumadas com um cadinho de paz.
Caminho, cantando, observando o céu carregado de tons azuis, cor de mar, cor imensidão, grande vastidão é o coração.
Eu costumava a ser mais seria, até você chegar e me distrair sem reparar, seria bom você acreditar que existe paz em algum lugar, então faria sentido eu te olhar e sorrir sem esperar.
Eu costumava a ser mais... Até você chegar.
E algo vai mudar alguma coisa já mudou e continuará a metamorfose não deve parar.
E eu, estarei pela noite a cantar, eu também costumava a lembrar...
Eu costumo acreditar que o tempo é um cadinho da esperança que habita lá e cá.
Seja no ponto azul terra/mar ou na estrela vermelha que costuma a palpitar.
Talvez... O Tempo só seja a nossa indagação.
A vida é muito rápida para não existirem pessoas piegas. Se você não é uma delas, talvez devesse se deixar levar.
Não me orgulho, sinto pena de ver tanta gente se glorificando do que é errado.
Mas estou confortável porque não faço parte de nenhuma tormenta dessas.
Da janela
Olho a intriga das lágrimas
que rezam o solo; do céu ao chão
Estou a encarar as caricias das nuvens
amantes do ventre azul que espelham o mar
Vejo cada suspiro do dia
Que espirra gripado
com força
Solto pra lá e pra cá
Olho mais uma vez e já não me encontro
No meio de tantos
Sou tão frigida observando a hostil natureza
Que me resta abusar da minha inocência
E sem que ela perceba
Nela irei me inspirar...
-
Não fale nada!
É só um pensamento meu...
Faz tempo que não escrevo, mas hoje
Hoje eu preciso escrever.
Tantas coisas têm acontecido
Nunca mais escrevi
Deixei pra trás todas as idéias.
Idéias se vão, se evaporam
palavras ou vento...
Mas a mente não pára
Palavras a mim e ao vento, ao tempo
Mas elas se perdem, se perderam.
Faz tanto tempo....
Faz tanto tempo que eu queria escrever
uma palavra, uma canção.
Elas se perderam... as palavras!
O vento as levou para longe de mim
O vento muda o sentido
As fez voar para outro lado, numa outra direção.
Ele, o vento, as trouxe de volta,
as palavras, para mim.
O vento que rápido destrói
que intenso deturpa,
que rodopiando machuca,
que calmo, refresca, acalma, agrada....
O vento me faz um carinho
Me dá um ninho,
Me dá a palavra.
O vento sou EU!
Talvez eu não me queira,
talvez eu não me sinta...
O Vento!
"Talvez eu queira sorrir mais, talvez eu queira amar mais, talvez eu queira me apaixonar mais, talvez tudo que eu queira é não viver no platônico e permitir-me estar ao seu lado sempre que o meu corpo necessitar te ter junto ao meu. Talvez eu seja feito de talvez. Platônico eu, atribulando meu coração outra vez."
Talvez você não consiga a fama que deseja, Mas você só precisa ser reconhecido pelo que é e não pelo que queria se tornar
Na verdade nunca aconteceu nada e, talvez, pode ter sido bem melhor desse jeito.
Ainda dizem haver algo nas entrelinhas, talvez estejam certos, mas coisas têm de ser deixadas de lado quando não são suficientes ou priorizadas. Quando não é dada a devida importância, entende? E é o que pode ter acontecido, porque, cá entre nós, tinham poucas chances de dar certo, mas boas poucas chances e grandes ajudas.
Talvez eu devesse esquecer isso de uma vez por todas porque esse tipo de aventura não está no livro da minha vida. E foi você quem disse isso, me recordo bem – só não com estas palavras, sabe que gosto de acrescentar um drama...
Foram tantas as vezes que deixamos de nos falar, tentamos nos esquivar de nós mesmos. Mas o engraçado é que não adianta. Ainda há uma ligação entre nós que ninguém vai cortar, pois nem nós conseguimos e você sabe disso mais do que ninguém, porque é quem, na maioria das vezes, inventa ou até resgata um assunto.
Sinto que não queremos nos perder, mas sinto muito por termos perdido o que éramos antes. Éramos tão mais próximos, tão mais ligados, tão mais amigos, tão mais nós, tão mais que foi demais e por pouco não se tornou um nada.
Talvez um dia possamos conversar, voce falar da sua vida e eu te falar da minha. Talvez um dia eu ria de tudo isso, mas eu queria rir olhando seu sorriso e talvez um dia tudo possa acontecer."Talvez".
Talvez eu não seja tudo que quero ser, Mas se isso é um problema pra você; tudo bem, alguém há de te merecer
Talvez ele tenha me traumatizado com os aeroportos para sempre. Talvez eu esteja estragada e nunca mais consiga voltar a ser inteira. Talvez eu não consiga mais entrar num aeroporto e sentir a leveza e a calma na alma , e só consiga sentir angústia. Não sei. Talvez até Fagner esteja certo quando diz que "o amor deixa marcas que não dá pra apagar". Mas não fique triste por mim, porque eu não estou. E apesar de tudo, essa é minha vida: brilhante, surpreendente, poética e louca. Talvez o futuro seja azul, azul como o céu, o mar, o amor e a música do Djavan. Quem sabe tenha amor e poesia , ou quem sabe seja repleta de tragédias e escuridão, traumas e angústias. Eu não tenho como saber , mas nesse meio tempo eu aposto: aposto no sol que brilha, no amor que consome, nas músicas que alegram , nos sentimentos que nos salvam , nas escolhas que nos definem, e na sorte.
Detalhes.
Nem sempre conseguimos o que queremos.
Dificilmente queremos o que precisamos.
Às vezes, um pequeno gesto pode mudar o dia.
Pensamos que tudo está ruim, mas a verdade é que nós não estamos bem.
Talvez, viver não seja o problema, e sim a maneira como nós vivemos.
Talvez, estejamos procurando algo que está a nossa frente, e não somos capazes de ver sozinhos.
Talvez, o que está bom pra nós agora, daqui a um ano não vá estar mais.
Talvez, a verdade seja momentânea, enigmática, vazia.
Fico imaginando, o mundo vivido por uma só pessoa.
Fico imaginando, será que podemos ser feliz sozinhos? Será que vale a pena dividir o mundo com alguém?
Será que algum dia vamos achar esse alguém?
Será que vamos ser diferente dos outros? Será que vamos mudar o mundo?
Que possamos abrir os olhos, observar, analisar e refletir, por fim, tomar uma atitude.
Uma vida sem atitude não é vida. Uma vida sem riscos não merece ser vivida!
Talvez
Repreensão demasiada
não traz disciplina, e sim o ódio.
Meu ego grita.
Minha humildade cala.
Minha educação consente.
Minha consciência guarda.
O tempo passa,
e minhas atitudes
se tornaram implausíveis.
Aonde errei?
Talvez, e só talvez
O erro não seja meu.
