Tag vicio
Ela é fim, recomeço, é início
Ela é aquilo, é isso, é vício
Ela é do tipo que nunca faz tipo
Ela é do tipo que faz o meu tipo...
A loucura começa a brotar lentamente e vai tomando conta de mim, até de mim não restar mais nada, você é minha cura e o veneno!
Todo dia Néva
Como sorrir sem socego ?
Ou dormir sem dinheiro ?
Se o dinheiro faz sorrir
Pra dormir com socego...
Mais como ter socego com dinheiro ?
Se não durmo sem rir
Mais rir tira seu dinheiro
E sem socego não vou dormir...
Tema proposto: O crack
Crack a droga da Morte
Droga com poder tão devastador capaz de viciar o usuário logo na primeira vez. Proporciona sensações tão intensas que faz a pessoa que usa, querer repeti-las. Esse alto grau de viciosidade, o baixo custo e a facilidade de acesso. Tornou o crack um problema de saúde pública. A doença do século XXI.
Como lutar contra esse inimigo? Será que a saída é combater os sintomas ou as suas causas?
Cada vez mais o governo busca soluções que se mostrem práticas na repressão desse complexo problema social, a internação involuntária ou compulsória dos usuários. Estão, entre as medidas mais utilizadas nessa década. Contudo se mostram ineficientes e revelam a falta de comunicação e de estratégias entre as forças militares e auxiliares no controle das fronteiras.
Por isso surgiu na mesa de debate o seguinte dilema. Legalizar o uso de drogas para diminuir o poder dos traficantes protegendo assim os usuários.
Pode até parecer uma ideia ruim. Porém, a longo prazo, vem ganhando cada vez mais força. A sabedoria popular diz. Que se não pode com eles, junte-se a eles. E esse movimento de legalização do uso dessas substancias, cresce todavia que o Brasil não consegue encontrar meios que cessem esse crescimento temeroso da droga da morte. Que ainda não é a mais apreendida pela polícia mas vem cada vez mais sendo encontrada.
O usuário de crack, "nóia", viciado ou crackudo é o que mais volta para o traficante revelando não o poder desse entorpecente mas a fragilidade de todo um sistema.
Vanderson o Dutra.
Não duvido da capacidade do ser humano
em realizar grandes feitos.
O que duvido é da boa vontade
de pessoas viciadas em mediocridade.
Este inferno que amordaça-nos
Do silêncio da lareira.
Onde arde o carvão que grita o infinito
Cego de dor
De angústia
Vicio feito em egoísmo.
Ironia sem fumo.
Sem raízes
Vedado
Condenado
Enganado
Em gestos de palavras
Da própria dor, onde rasgam os lábios
Pedra sôfrega sem nome.
Terra impura sem flor.
Sacia a fome entre os muros.
Do sofrimento e felicidade!
Pessoas viciantes causam crise de abstinência quando ausentes. Isso é sério! Deveria dar cadeia...
Diz aquela muito viciada em pessoas.
É como um vicio, vivendo para a próxima dose. Minha vida perfeitamente construída estava desmoronando ao meu redor, e tudo que eu queria era senti-la por dentro.
O cigarro e o álcool
O cigarro intrigado por ser julgado em trazer muitas doenças, se lamentou:
--Pobre sou eu!
Me sugam e me sopram,
Não consigo entender...
E Baforando mundo a fora encontrou-se com o álcool e o chama para um desabafo:
--Ei,
Você aí!
Como se chama?
O álcool responde:
--Qual é a sua curiosidade em querer saber meu nome?
O cigarro contínua:
--Estou eu a viver nesse mundo e só sou julgado por prosperar catingas e muitas doenças.
Já me expulsaram de locais e saí como um
um bandido e isso acontece onde quer que eu vá.
Me jogam, me pisam, me cospem ...
Até em sacos de lixos já me vi aceso e apagado sem o direito de espalhar minhas fumaças.
Certo dia,
Estava eu na boca de um viciado e
lá do último andar de um prédio ele me joga, aceso cai cambaleando na rua, veio um carro sem piedade e me esmaga, apagando toda a minha protuberância.
Pode isso?
O álcool sentindo-se superior e para não dá o braço a torcer retruca:
--É sr da fumaça fedorenta,
Aqui se faz aqui se paga.
---Ja imaginou a quantidade de vida que tu já matou?
---Ja imaginou quantas tosses você ja causou?
---Ja imaginou os aneurismas e asmas que você prosperou?
---Ja imaginou quantas vidas você ja envelheceu?
Não precisa responder a mim,
Responda para si mesmo.
Se renda e pare de se fazer de vítima,
Pois muitas vidas você exterminou....
O cigarro, pensativo e triste,
Levantou a cabeça com um restinho de nuvem que lhe restara e responde:
--Ok!
Vou sim analisar tudo que me falastes.
E continua:
--Mas afinal,
Eu perguntei o seu nome.
E ainda não me respondestes?
--Ah!
--É claro...
-- Satisfação, me chamo álcool!
Orgulhoso e imponente, continua o álcool.
--De mim faz-se vinhos, cervejas e champanhes;
--Fazem cachaças e whiskys das mais variadas marcas;
--Eu vim da cana dos canaviais,
--Sou aguardente refinado nas mesas dos ricos e dos considerados.
--Sem contar os motores que impulsiono por esse mundo a fora.
O cigarro contínua:
--Ah!
Eu ja vi falar de ti.
Rapaz,
Tua fama vai longe né?!
Agora que caiu a ficha.
Olha,
Eu posso ser sim tudo que me falou..
E lhe respeito por suas palavras dirigidas a mim.
Sabe,
Esses dias eu vi na TV uma matéria que falava sobre suas especialidades...
Pasmado eu fiquei.
O álcool responde;
-Sério ?
-Nossa!
-Que legal...
-Me fale um pouco o que você ouviu de mim.
O cigarro começa;
Por tua causa, carros e caminhões dirigidos por pessoas embriagadas, matam animais outras pessoas.
Por tua causa, brigas se prosperam em butecos sem coberturas e se matam debaixo do sol e das garoas;
Por tua causa, torcedores distorcem uma partida de futebol.
Por tua causa, existem até abusos sexuais;
Por tua causa, a porrada canta com brigas corporais;
Por tua causa, muitos fígados se destroem;
Por tua causa, explícitas cenas eu vejo nas facções;
Por tua causa, até os psiquiatras ficam doidos;
Por tua causa, intestinos se esvaziam passando mal, vomitam as tripas e muitos sentem dores de cabeça e ressacas;
Por tua causa, o conquistador passa ser conquistado;
Por tua causa, os cemitérios ja estão lotados.
Tu és mesmo,
Um assassínio de primeiro grau...
O álcool para não levar tanto desaforo,
Diz:
--Ja te falaram que fazem de você um charuto de entorpecente?
Que quando misturado a mim, podemos matar o dobro de gente?
E o álcool finaliza:
--Vamos nos apartar?
Pois o homem é fraco e de nós depende para se confortar...
Vai tu para um lado,
e eu para o outro...
E ponto final.....
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Quando um dia regressamos para junto da nossa personalidade, a questão que se impõe na nossa mente é sobre quem somos depois dos vícios que consomem o intelecto de muitos seres pelo mundo.
”Eu poderia mergulhar em sua tela, Maldita tecnologia
Me exploda em pixels
Me recolha e sistematize me.
Os ruídos soam como piano
Meus olhos rolam até sua caixa de pesquisa,
Dúvidas que são apenas sanadas com sua resposta mecânica.
Faminta de informações fúteis
Seu plano é me fazer uma lavagem cerebral em nome do afeto científico.
Digitalmente me persegue,
Ondas de magnetismo faz de mim seu instrumento de razão,
Minha vista só não arde quando estou a te vigiar enquanto teclo??
Cada conclusão on-line é um curto circuito.
Me mostre lugares através dessa tela constituída em milhares de composições, meu coração está recarregado.
Atire a mais bruta descarga elétrica de intensidade na qual eu pudesse entrar nessas notificações momentâneas virais.
Me destrua em milhares de fragmentos.
Vicio excentricamente virtual
Conexão, softwares”
-Luisa Corviello
Desintoxicamos a mente das amarras materiais
Entendendo crenças e paradigmas. Nosso organismo está conectado com o universo
Tempo é igual para todos, as prioridades não.
Resiliente devemos ser, mas com sabedoria.
O importante é ter um emocional em paz.
Você deve reforçar sua gratidão
Está na minudência a mudança.
Rigor tenha com seus pensamentos Transbordando amor verdadeiro Eliminamos dores emocionais. Resoluto devemos ser para ter paz.
A sociedade vive hoje um colapso mental
Sendo desencadeada pelo meio virtual
Você a subestima
e ela te entrega uma ilusória dose de autoestima
Criando no seu interior um massacre doloso
Deixando seu bem-estar num ciclo vicioso
De tanto, a população se encontra perdida
ingenuamente vivendo sobre a opinião consabida