Tag veneno
O veneno das minhas ironias...
Hás-de beber entre suas lágrimas vazias...
E hás-de encontrar-me em teu surpreso olhar...
A minha face fria...
O meu prazer de outrora...
Emigrou...
Partiu...
Não mais está com você...
Podes te dar por pago...
Que este é o preço da vida e todo o seu valor...
Amei-te em dolorosos delírios...
Mas já nada sinto...
Nada restou...
Que seja sonho apenas a esperança...
Agora eu bebo a vida a longos tragos...
Sigo meu feliz caminho...
Deixo-te como sempre quis...
Sozinho...
Sandro Paschoal Nogueira
Não se deixe ser envenenado por percepções ou pensamentos que podem estar errados. Dê sempre o benefício da dúvida às pessoas.
#FÊNIX
Ainda tenho a chama...
Guardada no peito...
Que mantém viva minha alma...
Vagando no tempo...
Nos dias que seguem...
Teimo em renascer...
No eclipse da lua...
Ou na explosão do sol...
Sempre renovando...
De ontem...
Nunca igual...
Espírito flamejante...
Cujas asas não se prende...
Da alvorada ao poente...
Tempo se vai...
E nem sente...
Mentiras e vaidades...
De medos e verdades...
Na taça o veneno...
Sorvendo...
Lentamente...
Possuído entre deuses...
Em um mundo que gira sem parar...
Vem...
E me chama...
A hora tarda...
Não é cedo para amar...
Não me engane agora...
Com suas novas da boa fortuna...
Não faça de minha vontade...
Em sua coleção...
Apenas mais uma...
Na forma que se cavalga dragões...
Uniremos nossos corações...
Ritmo único e compassado...
Nesse tempo...
Mal contado...
Inocência perdida...
Esperança franzina...
Paixões perdidas...
Triste sina...
Só o amor é nobre...
Não está em prateleiras...
Não se encontra em noites vagas...
Nas sarjetas...
E nem nas sujeiras...
E isso não mudará...
Por mais que tente me calar...
Só sei que é assim que penso...
Nem desejo mudar...
A vida é uma dança...
Venha comigo bailar...
Diga a verdade, me compreenda...
Vem e me chama...
O fênix renasce...
Para lhe amar...
Sandro Paschoal Nogueira
O tempo é um remédio que cura as feridas do coração quando cercado por amor e apoio, mas um veneno que destrói a alma quando alimentado pela solidão e tristeza.
E eu ouço e não posso gritar, mas sigo em frente, com a boca cheia de veneno e com uma vontade enorme de fugir, de tirar meus sapatos, de descansar e não me mexer mais, nunca mais, do meu canto.
Ruinas do amar
Teu amor és veneno
Lateja em minha alma
Abrasa minha pele
Rasga meu âmago
Me reduz á cinzas
Mas sem ele
Minha vida perde a razão
Meu coração se devasta
E minha mente
Pouco a pouco
Se arruina
Apenas me envenene
Pois, por ti morrei
Mas sem ti
Apenas vaguearei desolado por esta terra
Sem o amor do meu grande amor
Viver é somente um infortúnio
Dizem que você precisa combater veneno com veneno e que os venenos mais fortes se tornam os remédios mais fortes.
Não seja refém do comodismo, muito menos prisioneiro do cotidiano. Caso contrário receberá uma dose diária de veneno e a culpa será toda sua.
Com o veneno faz-se o antídoto de si mesmo!As consequências são mais fortes que o perdão.Mas,a solução do problema está em si.
Tofana possui admirável perdão,
De suas mãos,
Chegava a salvação,
Saciou com água tofana muita sede,
Inebriou toda gente,
Seus eflúvios de incomparável liberdade,
Distante das torturas medievais,
Que revelaram como somos infernais,
Inimagináveis horrores brutais,
Igualmente letal, mas Tofana de forma precisa,
Tinha a fórmula calculada,
Do misterioso, silencioso e jeito sem dor da ida
A mágoa é o veneno que age lentamente em todos os níveis da sua energia, desequilibrando e desestabilizando até se transformar em uma "doença" que pode ser fatal!
E tem aquele parente que trabalhava numa casa de ração, em que um dia entrou uma cliente solicitando remédio pra dar ao rato. A turma aqui tem mania de chamar veneno de remédio, indistintamente, aí ele prontamente deu 1.080, chumbinho, algo assim. Aconteceu que daqui a pouco ela voltou aos planos acusando-o.: "O senhor matou meu rato!" Oxi! Entendeu nada. Chamou ela pra, inconsolável, sentar num canto e se explicar afinal o que ela tava querendo. Aconteceu pra surpresa dele, depois da devida confusão, digo, explicação, que o tal rato era na realidade um hamster e ela queria realmente uma vítima, um remédio pro bichinho doente. Pobrezinho...
Perna de pau
Sou filho da terra
pera de pau
A noite vem tempestade
Perna de pau
Me escondo na toca
Do vendaval
E guardo a pipa
Do vendaval
Corro no terreno
Perna de pau
Conto meu segredo
Perna de pau
Cavalo de troia
Perna de pau
Azul é o veneno
Perna de pau
Saio correndo
Do vendaval
Poeira no terreiro
Do vendaval
Todas as manhãs você toma banho, escova os dentes, veste uma roupa limpa e fica todo limpo no seu exterior. Enquanto, o interior cheio de mágoas, ressentimentos, raivas e ódio. O visível limpo e cheiroso, e o exterior sujo e cheio de veneno.