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EMOÇÕES desencadeiam de reações de caráter fisiológico mediante situações internas ou externas, provocando sentimentos em associação a leitura do caso conforme conteúdo interno de cada qual.
Entender poesia não é para todos
Assim como, entender matemática também não é
O entendimento é subjetivo
Se é, que me entende!
O poeta tem o mundo na cabeça, enquanto que o filosofo tem a cabeça no mundo, no mundo lógico, racional e existencial, mas ambos tem em comum o espanto, como subjetividade humana.
A arte é a essência do inconsciente, a mais pura sensibilidade de retratar formas concretas por meio de uma subjetividade enigmática
A poesia da vida se faz na subjetividade da verdade, no quão frágil são as relações o humanas e do quanto a superficialidade está em alta.
Pensar em poesia no início de 2024 é estar frente ao paradoxo da geração que faço parte, ver o mundo tal qual está e querer permanecer a mesma jovem rabugenta e antiquada nao faz muito sentido, mas o que faz ?
Hoje penso no tempo de qualidade, hoje penso na rotina, vaidade e penso de verdade.
Que 2024 venha com novas perspectivas, cheio de amor, paixão, amizades e tudo de bom que possamos imaginar.
E que venham mais perguntas, pois filosofia e poesias andam lado a lado, que a curiosidade também faça parte desse novo ciclo e que ausência de quem amamos seja ausente, só quero presenças verdadeiras e músicas boas, quero cola, resina, osso, batidas, eletros, ecos, ampolas e doações, quero está na mais fiel versão de mim mesma, de corpo e alma no que me proponho e de olhos fixos no que almejo, me permito sonhar somente com aquilo que não é prioridade, sem mais delongas, vivamos nossas próprias crônicas.
Máscaras do apresentável
Há sempre uma oportunidade, um convite à observância do nosso homem interior, pois se o deixarmos ao tempo, o tempo o tornará estranho até mesmo para nós.
Quem não molda seu interior acaba se acostumando às máscaras do apresentável, passando a viver em uma constante emulação do subjetivo, ou seja, uma intimidade oportunista e concomitantemente contraditória.
Certa vez, um professor me disse que o olho que olha também é olhado. Na época, entendi isso de forma literal, mas hoje compreendo a profundidade dessa afirmação, algo que levou décadas para se revelar. Já refletiu que os olhos também são feitos de átomos? Isso nos leva a perceber que há uma subjetividade intrínseca no ato de ver e ser visto. Não é apenas uma questão física, mas também uma interação profunda entre o observador e o observado, sugerindo que a realidade é cocriada na troca de olhares e percepções.
A subjetividade de um mundo melhor reside nas diferentes esperanças que cada coração carrega, tecendo realidades únicas que, unidas, podem transformar o futuro.
[...] é possível imaginar um laço “infinito” formado pela tentativa de sair do controle da realidade enquanto está sendo influência por ela a buscar a fuga.
É na singularidade do que nos diferencia dos outros que encontramos a verdadeira essência da nossa subjetividade.
É na singularidade do que nos diferencia dos outros que encontramos a verdadeira essência da nossa subjetividade. Cada traço único, cada experiência vivida e cada perspectiva peculiar nos tornam seres incomparáveis. É através do abraçar e celebrar o que nos torna diferentes que podemos revelar ao mundo a beleza de nossa herança e contribuir com uma tapeçaria diversa e rica de possibilidades humanas.
Hoje o dia permanece ao antes e depois. Antes que eu encontre a melhor versão para amar, amanhã, talvez, seja para sempre. Depois de entender minha posição no amor, ontem, talvez, acabou.
Devido à alta lucratividade, diversos setores, como as big techs, a indústria farmacêutica e até mesmo o narcotráfico, competem cada vez mais pelo controle da subjetividade das pessoas.
Não seja inocente ou prepotente em acreditar que aquilo que consegue ver e entender se trata da realidade, pois geralmente não passa nem perto dela, sendo somente resultado de tua limitada capacidade de enxergar e de teu nível intelectual deveras questionável.
Sobre mim…
E se me perguntas de qual versão tenho mais orgulho, certamente te respondo todas.
Mas, a que eu mais admiro é a de hoje.
A ideia da experiência como ofício contesta o tipo de subjetividade que prospera no puro e simples processo de sentir.
Somos moldados pelos acontecimentos de nossa vida conforme aproveitamos as lições que eles nos presenteiam. Alguns carregam ódio e ressentimento e se vitimizam, outros já aproveitam para refletirem valores, comportamentos, aprimorarem-se e se fortalecerem. Tudo é uma questão de perspectiva pessoal e de visão de sabedoria.
A beleza é filosoficamente subjetiva, pois beleza com "B" maiúsculo e beleza com "b" minúsculo continua sendo beleza e ambas exprimem sua subjetividade.
"[...] o tempo não é métrica, pois totalmente subjetivo e sem base de comparação. Passa distinto para cada um, como já disse outras vezes, por aí"
(trecho de "Parece Dezembro: romance inspirado nos versos de Chico Buarque")
