Tag sopro
A vida é um sopro!
Algumas pessoas passam seus dias felizes, sorrindo, brincando, aproveitando, independente de como esteja sua vida, se sentem gratos. Enquanto outros passam todo o tempo reclamando, esbravejando, brigando por qualquer motivo. Nunca param para olhar a sua volta, nem percebem a grandeza divina que os cercam, tampouco agradecem o que possuem. Não conseguem ver o milagre acontecendo diante dos olhos, a todo momento: você acordando, seus filhos te abraçando, seus pais te cuidando, seu trabalho te sustentando, sua casa te protegendo, o sol te fortalecendo, a chuva te hidratando, o ar que você está respirando... pequenos milagres diários.
Muitas vezes viramos a cara para quem amamos, por bobagem e, quando percebemos que estamos errados, ao invés de reconhecermos nossos erros, nos desculpar e aproveitar a vida juntos, deixamos o ego nos controlar e vamos dormir magoados um com o outro, na certeza absoluta que amanhã teremos tempo suficiente pra consertar as coisas.
Ah! Se tivéssemos uma forma de prever o amanhã!
Se soubéssemos que no outro dia poderemos não ter mais tempo de pedir desculpas, de dizer que sente muito, de dar um último abraço e dizer olhando nos olhos: Eu amo você! Me perdoe!
Se pudéssemos prever um último momento junto da pessoa amada, certamente iríamos aproveitar para amar mais e brigar menos.
Pois bem, é previsível!
Todos estamos propensos a partir deste mundo, a qualquer momento, ninguém sabe seu tempo aqui, então aproveitem cada momento com quem você ama.
Não esperem perder para compreender o valor do amor.
Ame, demonstre, aproveite!
A vida é um sopro!
#JaneFernandaN
O que é a vida?
A vida é o cintilar dos mortais em meio a eras, é a brevidade finita no infinito, é um sopro de existencialidade em meio ao caos.
DIÁRIO DE UM ALMIRANTE
Da nostalgia do último sopro
vive as apagadas velas
dessa pobre embarcação
Veste luto na bandeira
e pelas águas que vagueia
traz pesar em seu timão
Por ironia do destino
viu a frota naufragar
Por que só os meu amigos
falta água nesse mar?
Não restaram dias de glória
navegando essa memória
até Netuno apagar
Retorno
Gastei toda aquarela, recolhida. Silêncio de barcos acidentados, fruta madura espatifando-se na terra. Colhi no ventre da treva estas
palavras tocando-as devagar, com medo de que por trás de suas faces frescas me aguardasse uma emboscada. Sei pelo avesso suas formas
conturbadas, atormentam-me seus abismos híbridos. Vê-las pulsando salva-me da lábia estofada cotidiana, mas também me expõe à rude dimensão da liberdade e seu preço poucas vezes raso. Cintila a pedra noturna dos meus olhos nos seus olhos, sei que posso atravessá-los num sopro. Após tantas águas fugidias, o refluxo. As portas batem, como nos dias arejados.
O dia é como música; não uma música pronta e acabada, mas como um conjunto de pequenas notas que vão se revelando a cada instante com o sopro inebriante das horas.
A vida é um sopro! Então respiremos com alegria o fôlego concedido, fazendo de cada dia um motivo a mais para viver a sorrir!
Que, ao respirar fundo frente a uma adversidade, possamos nos lembrar que quem nos deu o sopro de vida já escreveu a história toda e, no final, tudo o que é de melhor já aconteceu.
Abençoados
O sopro da vida,
alma bendita,
um brinde aos espelhos e as sombras,
de joelho ou em pé,
do suor a fé,
um milagre acontece todos os dias sem ser visto.
A vida é feita de ciclos sutis: o botão que sonha, a flor que encanta e o sopro que leva. Tudo cumpre seu papel no tempo certo.
Andei semeando por aí.
Entre a palavra e o pensamento existe o meu ser. Meu pensamento é puro ar impalpável, insaisissable. Minha palavra é de terra. Meu coração é vida. Minha energia eletrônica é mágica de origem divina. Meu símbolo é o amor. Meu ódio é energia atômica.
Tudo o que eu disse agora não vale nada, não passa de espumas.
Padecente.
Faminta e friorenta e humilhada.
Eu te recebo de pés descalços: é esta a minha humildade e esta nudez de pés é a minha
ousadia.
Não quero ser somente eu mesma. Quero também ser o que não sou.
Para ela cada dia tem o futuro do amanhã. Cada momento do dia se futuriza para o momento seguinte em nuances, gradações, paulatino acréscimo de sutis qualificações da sensibilidade. Às vezes ela perde a coragem, desanima diante da constante mutabilidade da vida. Ela coexiste com o tempo.
Cada ser é um outro ser, indubitavelmente uno embora quebradiço, impressões digitais únicas ad secula seculorum.
Fui interrompida pelo silêncio da noite. O silêncio espaçoso me interrompe, me deixa o corpo num feixe de atenção intensa e muda. Fico à espreita de nada. O silêncio não é o vazio, é a plenitude.
Eu sempre esperava alguma coisa nova de mim, eu era um frisson de espera: algo estava sempre vindo de mim ou de fora de mim.
É que eu sou endêmica.
Não aguento muito tempo um sentimento porque passo a ter angústia e meu pensamento fica ocupado com o sentimento e eu me desvencilho dele de qualquer jeito para ganhar de novo a minha liberdade de espírito. Sou livre para sentir. Quero ser livre para raciocinar. Aspiro a uma fusão de corpo e alma.
Não consigo compreender para os outros. Só na desordem de meus sentimentos é que compreendo para mim mesma e é tão incompreensível o que eu sinto que me calo e medito sobre o nada.
"A vida é um sopro. E, quando chega a sua hora, o medo surge — medo de perder tudo. Mas tudo o quê, se você não tem nada? Nesse instante, percebe que o que realmente é seu são os momentos que viveu, o amor que sentiu, a vida que experimentou. Se, porém, você deu mais valor ao ter do que ao ser, partirá, de fato, sem nada. Reflita... e seja mais."
Imenso e fundo...
Desta meia vida...
Olhando o mundo...
Não põe fé...
Ao que observa e recolhe...
Em busca do que sonha...
Ou no que pensa que é...
Nu...
Sem cárcere e sem véu...
Em que tudo é força e calma...
Por obra da misericórdia...
Agarra-se a Deus...
Vida...
Em pedaços repartida...
Entre chegadas e partidas...
As saudades abrem as feridas...
Amarras...
Loucuras...
Perto ou distante...
Reconhece e inventa...
Nas palavras que diz...
Sua ventura...
Onde é que dói este ferimento mortal?
Passa perto...
Passa longe...
Entre o bem e também o mal...
A luta é apenas uma espécie de regresso...
Um sopro...
Um alento...
A terra que não muda...
Dá a vida e devora...
Apenas segue...
Entre as perdidas horas...
E de súbito...
Na rua que segue, tropeça...
Ri da noite embebecido...
Afinal o ocorrido...
É apenas mais um tropeço...
Dos sonhos e enganos...
Do menino desconhecido...
Vê...
Que aida há pouco...
O vento limpara o céu anoitecido...
E assim no tempo de não sei quando...
Às estrelas confessa o teu tédio...
De ver o longe tão perto...
E não achar-se reconhecido...
É só um vagar...
Entre uma lágrima...
E um sorriso...
Sandro Paschoal Nogueira
—
O Espírito Santo é aquele que traz harmonia a todo o universo, limites a todas as dimensões, sopro de vida a todo ser e sentido de existência a toda criatura.
Calma é o antídoto que dissolve o trauma e refaz a alma. Respire fundo, pratique a calma e sinta o sopro suave da vida em transformação.
O tempo não existe. O que chamamos de tempo é o movimento de evolução das coisas, mas o tempo em si não existe. Ou existe imutável e nele nos transladamos. O tempo passa depressa demais e a vida é tão curta. Então – para que eu não seja engolido pela voracidade das horas e pelas novidades que fazem o tempo passar depressa – eu cultivo um certo tédio. Degusto assim cada detestável minuto. E cultivo também o vazio silêncio da eternidade da espécie. Quero viver muitos minutos num só minuto. Quero me multiplicar para poder abranger até áreas desérticas que dão a ideia de imobilidade eterna. Na eternidade não existe o tempo.
A vida é um sopro, e o tempo é um tesouro que não volta. Valorize cada instante ao lado de quem ama, pois o amor é uma verdadeira riqueza. A família é a Alicerce que nos sustenta, e a saúde, o bem mais precioso que possuímos. Não espere perder para dar valor. Demonstre amor hoje, cuide de quem está ao seu lado e celebre a vida com gratidão.
