Tag silêncio
Todos os dias nos levantamos de nossas camas, olhamos para todos os lados, afim de encontrar algo inesperado ou flagrar algo na hora certa e exata , sozinhos conseguimos escutar e pensar melhor nas coisas que fizemos ou deixamos de fazer em certos momentos de nossas vidas .
Ao andar pela rua deserta, pensamos no que fazer no próximo dia, pensamos em fazer tudo de novo, mais de uma forma diferente, de uma forma melhor e mais organizada, procuramos palavras novas para sabermos nos portar em ocasiões inusitada, ou procuramos mudar nosso vocabulário de uma hora para outra , isso tudo sem planejar data hora ou minuto, apenas ter as palavras certas na hora certa , até porque em um diálogo ou discussão isto será válido e avaliado por outros .
No trabalho novo conhecemos pessoas novas, mentes diferentes, vocabulários apropriados ao ambiente, esta é a hora de pensar no futuro e tentar mudar as coisas pensando sempre no melhor e nunca regredir, pensar no emprego anterior, em que não estava se adaptando ou até pensava “aqui não é o meu lugar, preciso procurar algo novo, que eu goste, que me faça bem, e com que eu fique de bem comigo mesmo, que eu tenha prazer de fazer todos os dias, ou até para sempre ”.Enfim oportunidades foram dadas, algumas aproveitamos outras não, mas sempre acreditando, correndo atrás delas para que elas apareçam, porque se você quer você vai conseguir, e não e um e outro que irão dizer que é impossível, até porque você sabe que não é, e sabe que está ali na sua frente, só basta subir mais alguns degraus para alcançá-lo, depois de chegar no “objetivo” a mão será estendida por muitos, até por quem você não imaginaria, você será “o cara “ e aqueles que desacreditavam em você irão lhe vangloriar a cada vez em que se depara com sua pessoa.
"Quando minha sensitividade gravita no pólo baixo, meu coração e mente se inquietam. Só com o silêncio me entendo."
SÓ EU SOU EU
[...]
Hoje, quis ser como você quis que eu fosse um dia
como eu quis ser se eu fosse um dia
se eu fosse um dia como você
não seria só eu
mesmo se quisesse não seria só eu neste dia.
SILÊNCIO
Hoje quero estar em silêncio.
Simplesmente eu.....
Faz já tanto tempo que não converso....
Com a minha alma, com o meu coração
Com Deus.....
Hoje preciso de silêncio....
De recolhimento....
De paz....
De quietude....
Hoje quero ignorar o mundo lá fora....
Que chama-me aos gritos.....
Que me exige.....
Hoje só quero um momento para estar silêncio
para pensar....
refletir.......
rezar..
meditar....
Ter um tempo só meu...
Hoje não quero falar...só eu e Deus, no silêncio.!!
"Reparei no silêncio do seu olhar que a palavras de sentimentos bons, cujo proveniência vem do coração".
Não serão as mentiras ou as provocações que me farão responder no mesmo nível, porque eu jamais luto na lama. O silêncio e a indiferença são as minas de um campo de batalha hostil para quem tem medo de altura.
E que a dor
transforme-se em alegria
dentro de cada melodia
e transborde
aos ouvidos vazios
que de tanto chorar
ouve-se apenas o silêncio
da alma.
...o silêncio brinca comigo...me alucina...solta meus medos num grito vazio sem eco...sem nexo... na solidão dos meus dias sem você..
Nem todo silêncio é igual ... às vezes é resposta, outras vezes interrogação! Às vezes é amor, em outras é descaso ... pode ser aceitação, mas pode ser uma negativa ...
E tão poucas vezes silêncio é apenas silêncio...
O meu silêncio é a minha própria composição que toca em minha mente, uma canção barulhenta as vezes, mas que acalma o meu ser, fazendo-me refletir.
O silêncio é vazio do grito surdo, é escuridão da noite sem estrelas, é partida de quem nunca esteve em nossa existência.
A leitura é aquele momento em que paramos tudo, para viajarmos sozinhos e em silêncio. Aí, alguém pode perguntar: dá para mudar alguma coisa parado? Mas, assim como o soldado, no campo de batalha, precisa de armas e de muito treinamento, o homem que quer mudar o seu mundo precisa de muito conhecimento.
Tempestade....turbilhão de sentimentos....
Abismos traçados.....noites de insônia...
Com negros buracos....explosão do momento....
Gestos perdidos...rasgadas num sonho...
Na pele de um sorriso.....atiradas ao tempo...
Tempo de lutas...feitas num momento....
Frágil como uma criança.....
Rostos iluminados...doces angelicais....
Dá-me o brilho para tirar estas máscaras...
Onde as palavras gritam..
No silêncio da alma..
Noite fechada......à procura da verdade..
Sangram de dores....dores antigas...
Alojadas nas trinchas das paredes de casa...
Regaço branco...de uma palidez...no corpo...
Doente...sem paz.....sem coração..
Num turbilhão de sentimentos...rasgado pela tempestade...
Tempestade....de abismos traçados...com negros buracos.!!!
De olhos abertos
Olho para o teto,
Reflito, penso, e nada.
É como olhar para o vazio
E não encontrar uma só resposta.
É ficar de frente consigo mesmo,
E descobrir que o silêncio
Fala, instrui, ensina.
É perceber que existem pessoas
Que conseguem ser mais vazias que o próprio teto.
Saber fazer de tudo um aprendizado,
E tirar proveito de coisas simples,
Ver que um simples olhar para o teto,
Já quer dizer muita coisa, e assim
Descobrimos que não estamos vazios.
Não é que o outro o incomode, é que tu se incomodas com o outro;
Não é que o outro seja mau, é que teus olhos não veem a bondade;
Não é que o outro não o ame, é que te falta amor por si;
Não é que o mundo seja sombrio, é que é essa a tua disposição em enxergá-lo;
Não é que não haja luz, é que tua visão ainda é turva;
Não é que te falte o suprimento, é que ainda não observaste a riqueza ao teu redor;
Não é que tu sejas solitário, é que ainda não olhaste para dentro;
Não é que tu não tenhas paz, é que não compreendeste a bênção do silêncio;
Não é que tu não tenhas conhecimento, é que não se permitiste a observação;
Não é que tu não sejas sábio, é que não sabes o que é ser vácuo.
Eu me sufoquei com o teu silêncio, experimentei o gosto amargo que a falta da tua teimosia e arrogância, invadindo a minha monotonia, me trouxe.
É solidão se fazendo presente nas seis prateleiras da minha estante. É dor de viver, é cansaço. É o estalar de ossos ecoando na alma. É prazer de morrer, é agonia angustiante. Distância pra nada, pra tudo. É o medo de andar, de falar, é um vale silencioso. É abandono e saudade, é culpa. É sol, é chuva, é mar de lágrimas desesperadas. É amizade enterrada. É um nó enlaçado. É música não tocada. É o peso da madrugada. É a tristeza batendo na porta dos fundos. É uma rachadura em meio a testa da nuvem, é sangrante e dói. Ela fugiu e nunca foi encontrada... É o esconderijo mais secreto. É o olho roxo e cortado, vermelho e inchado, morto e pálido. Nos lençóis manchados de preguiça, é o desagrado. Para não mais correr por entre as águas. Para deixar de lado as mágoas. É indiferença, é o grunhido que gasta meus ouvidos. É uma queda ao abismo sem fim que termina bem ali. É temor aos passos mais leves. É horror à multidões em cima da cama. Há monstros detrás da geladeira, é mentira. É rancor, é crime escondido em um caderno de anotações. É desesperança. É cuidado somado à várias taças de vinho. É uma vida, duas, três, nenhuma. É complicado. Creio só, não creio. É displicência. É eu, não sou. Era eu, não é mais. Ainda vai ser. É besteira...