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O que as mulheres têm em seu íntimo é a arma mais poderosa da face da terra: por causa dela Sansão perdeu sua força e Mata Hari fez cair impérios.
Aqueles que capricham muito na embalagem o corpo, não tem um conteúdo interior, sabedoria, um bom coração e nem amor próprio.
Olá, meu nome é Ana e eu queria dizer que você não precisa se preocupar, não precisa se sentir mal, não precisa se forçar a se descobrir, não precisar forçar a si mesma pra se encaixar em algo que não é, não precisa ser alguém que outra pessoa quer que você seja, e também não precisa sentir um sentimento estranho no peito com tudo isso. Eu tive anos de confusão pra descobrir quem eu sou, pra ser sincera, eu não conhecia o mundo, apenas conhecia a superfície, depois que eu comecei a descobrir que existem gêneros, sexualidades e que com isso eu poderia ser quem eu deveria.
A natureza não dá saltos. Entre o heterossexualismo e o homossexualismo existe uma quantidade de "sexualismos" que ainda não foi nominada. O bissexualismo é apenas um deles.
“A Mentira como Corda Bamba”
Infidelidade não é só um ato, é um comportamento que se enraíza. Quem trai não só atravessa a linha da confiança: aprende a morar na terra da mentira. E como bem disse Fabrício Carpinejar, “O infiel não muda dentro daquela relação. Só aprende a mentir melhor.”
A frase tem o peso de uma verdade inconveniente. Porque, por mais que quem foi traído queira acreditar no arrependimento, no recomeço, o infiel raramente muda enquanto ainda está ali, no mesmo palco da traição. Ele se adapta. Como um equilibrista na corda bamba, não busca sair da situação, apenas aprender a não cair.
A infidelidade cria um ciclo vicioso. Não é só o beijo ou a mensagem escondida que fere; é o teatro que vem depois. O infiel se torna um ator exímio, ensaiando álibis, inventando histórias, medindo palavras para parecer inocente. E quanto mais ele se aperfeiçoa nessa arte, mais se distancia do que é verdadeiro. Ele não reconstrói a relação, apenas remenda os próprios atos para não ser descoberto novamente.
O problema é que mentir melhor não é amar melhor. Pelo contrário, é uma forma de fugir do amor. Porque amar de verdade é despir-se de máscaras, é enfrentar a vulnerabilidade. Quem trai e continua mentindo escolhe o caminho da fuga, não da mudança.
E quem está do outro lado? Muitas vezes, permanece na esperança de que o amor seja suficiente para transformar o outro. Mas amor não salva quem não quer ser salvo. Você pode oferecer sua confiança de novo, mas se o infiel não estiver disposto a encarar a dor que causou, ele continuará a andar na corda bamba. Não para equilibrar a relação, mas para sustentar a própria mentira.
Carpinejar nos faz enxergar que mudança real exige ruptura, não conveniência. O infiel só muda quando sai do jogo — quando é confrontado pela perda, pela solidão, pela necessidade de se encarar no espelho. E mesmo assim, nem sempre muda. Porque mudar não é sobre o outro, é sobre si mesmo.
A verdade é que não dá para amar com a sombra do engano por perto. Ou o amor é inteiro, ou é apenas um disfarce de algo que já não é. E, no fim, quem ama de verdade não precisa aprender a mentir. Ama porque é livre, porque a verdade basta.
E você, vive em um palco de mentiras ou em um lar de verdades?
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Sexóloga/ Comunicadora/ encorajadora da Liberdade Feminina
O Peso Que Não É Meu
Às vezes, carrego pesos que não são meus. Palavras ditas no calor de um desdém, olhares que medem, julgamentos que pousam sobre mim como quem diz: você não é suficiente. É curioso como tantas opiniões alheias tentam se instalar dentro da gente, como hóspedes indesejados. E, por muito tempo, eu abri a porta e deixei entrar.
Até que entendi a frase de Eleanor Roosevelt: “Ninguém pode fazer você se sentir inferior sem o seu consentimento.” Foi como ouvir um eco dentro de mim, algo que eu já sabia, mas fingia não saber. Porque aceitar o poder dessa frase é, ao mesmo tempo, libertador e assustador. Liberta porque me devolve o controle. Assusta porque também me responsabiliza.
Percebi que o problema não era o que diziam sobre mim, mas o espaço que eu dava para essas palavras. Era o sim silencioso que eu oferecia toda vez que acreditava ser menos, que duvidava do meu valor. Era o consentimento invisível que assinava quando tentava agradar a todos, apagando a mim mesma.
Ser inferior não é uma sentença que o mundo pode te dar; é um contrato que você escolhe assinar. E, às vezes, assinamos sem perceber, porque fomos ensinados a buscar validação fora de nós. Como se o espelho não bastasse, como se a nossa própria voz não fosse o bastante para nos reafirmar.
Mas há uma beleza em recusar o peso que não é seu. É um ato de coragem dizer: isso não me define. Quem escolhe não se sentir inferior aprende a devolver aos outros as bagagens que tentam lhe impor. Aprende a diferenciar crítica de crueldade, conselho de manipulação.
Dizer não ao consentimento da inferioridade não é arrogância, é autoconhecimento. É compreender que ser humano é errar, cair, aprender — mas nunca ser menos. É olhar para o mundo com firmeza e dizer: eu sei quem sou, e a sua opinião não altera isso.
No fim, a grande lição é essa: ninguém pode te diminuir sem a sua permissão, e ninguém pode te elevar além do que você já é. O verdadeiro poder está em recusar as correntes invisíveis e, finalmente, caminhar leve.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Nem sempre a sexualidade de uma mulher está ligada ao biotipo do seu marido mas sim a fala que ele a presenteia todos os dias.
Você precisa se assumir, e eu não estou falando de sexualidade. Eu estou falando da sua genialidade ou divindade.
Num mundo em que se discute a questão de gênero como escolha, opção do afeto, do instinto ou do ideal, negando a biologia, a fisiologia e a própria morfologia humana, resta-nos entender nisso a consequência vital da constatação da existência de um outro em nós. Para Deus que é pai e mãe, porque gera nas suas entranhas Jesus e, no seio da Terra, Adão como, no seio de Adão, Eva e no seio de Eva a humanidade, todos somos à sua imagem e semelhança homem e mulher. Temos a entidade masculina como feminina em nós. Portanto, não há que se opor a um ou negar ao outro. Somos unicidade, comunhão e encontro. É o desejo de Deus que sejamos um só, afastando qualquer idéia de diferença ou oposição.
Cada vez mais por tanto sofrimento, perpetua se o difícil contra movimento na sexualidade humana contemporânea, de se ter prazer quando, se oferece amor, carinho e se da prazer.
Qualquer ser só pode escolher sua sexualidade quando tiver idade suficiente para responder civil e penalmente, sobre suas escolhas e transgressões.
A sociedade contemporânea passou a atender seus bárbaros desejos instantâneos. Todo arcabouço ético e moral ficou em conceito restrito a algumas ortodoxas religiões. A família sem ser a original, passa a ser um grupo que relativa as relações de cada membro a cada instante, um com os outros, pelos interesses de consumo e as trocas concebidas pelas animalidades, sexualidades e prazer.
Se cada uma das pessoas cavarem bem fundo a história de suas famílias, vai saber que teve alguém LGBTQIAPN+...
"Ah, mas na minha família nunca teve gay", provavelmente foi silenciado logo cedo, e apagado ao longo da vida.
Viva a comunidade LGBTQIAPN+, que ainda hoje sofre preconceitos, mas atualmente resistimos com persistência, inteligência e voadoras!
A sensualidade é algo que extrapola o plano físico, engloba também o psicológico da mulher, mas só aflora quando ela quer ou precisa. Caso contrário fica ali, quietinha, latente esperando um motivo plausível que justifique a sua razão de existir.
É muito prazeroso notar que todo aquele que deseja se satisfazer afetiva e sexualmente deverá primeiro transformar seu cérebro como objeto afrodisíaco
Não é que o masculino sinta medo do feminino, ele apenas se sente fragilizado e retraído ao encontrar oculto na parceira o fiel retrato revelado da sua mãe
A Pele Entre Sombras
Em passos hesitantes, um novo caminho trilho,
Desvendando em mim desejos, rompendo o lençol.
Com garotas, a troca de um toque macio,
E no abraço trans, um novo arrepio.
A fé antiga, um laço que já não prende,
Em liberdade, a alma busca e se entende.
O dogma outrora forte, um nó desfeito, a verdade emerge em mim,
Um ser em descoberta, enfim.
Sombras da infância, memórias em recuo,
A sede de vida luta contra um fluxo escuro.
Em cada carícia, a lembrança a ferir,
Um corpo renascendo, aprendendo a sentir... a dor persistir.
A descoberta pulsa, um ritmo crescente,
Em cada toque, um saber que me presenteia.
Aceito quem sou, sem véu ou disfarce,
Na dança da vida, meu corpo é a minha arte.
(a.c) -> 30/04/2025
O verdadeiro prazer advém da sexualidade madura e espiritual. De certo é uma questão de equilíbrio na vida biológica entre as partes. Não existe ativo nem passivo, os papeis se alternam mediante os momentos. Distante disto, só um jogo equivocado de fuga, uso, dor, punição e revolta contra alguém ou para o mundo imundo.
Quem está confortável com a sua identidade sexual não se sente ameaçado com a vida privada dos outros.