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O Deus Criador X O Deus Relativo
Em um mundo relativo só há espaço para um “deus” relativo, que seja criado pelo homem e não o Criador do homem. Logo, o “deus” relativo não é o Deus verdadeiro, mas um deus falso e impositor.
O deus relativo criado pela mente humana caída e pervertida é uma projeção da maldade sugerida por Satanás a nós, em total rebeldia ao Deus Criador.
O trágico do deus relativo criado pelo homem é que ele é criado por um homem caído, dominado pelo mau, e criará apenas maldade. Não é de estranhar o crescente domínio dos maus e da maldade no mundo atual.
Em um mundo relativo não há espaço para o Deus da Bíblia, pois o Deus da Bíblia é o Absoluto. Daí, a consequência natural do relativismo ser a exclusão da ideia do Deus judeu-cristão, pois o Deus da Bíblia tem leis morais absolutas!
Não uma fórmula ou conjunto de procedimentos padronizadas que possa nos conduzir a uma vida feliz, pois o estar feliz é relativo e efêmero como o próprio ser da felicidade.
Uma vez que o deus relativo criado pelo ser humano caído é fruto da tentação de Satanás, que levou a raça humana à queda espiritual, logo podemos dizer que este deus, por extensão, é um servo de Satanás.
A minha experiência pessoal não serve para todo mundo, mesmo em situações parecidas. E a minha própria experiência não serve para mim mesmo em todas as situações, mesmo as parecidas.
Certo dia estava na rua e passou do meu lado um caminhão de lixo. Neste caminhão estavam lixeiros pendurados, fazendo o trabalho de recolher os detritos de prédios, casas, estabelecimentos comerciais assim como é feito em todas as cidades. Eles executavam seu trabalho de uma forma contentes, gritando, assoviando. Parei, fiquei analisando, o caminhão passou e o cheiro que ficou pairando no ar era quase insuportável. Fiquei olhando aquele caminhão ir embora e pensei: Como é que eles aguentam este cheiro insuportável durante sua jornada de trabalho?
Alguns minutos depois a conclusão veio em minha mente como "mágica", é claro... eles estão tão acostumados ao mesmo cheiro todos os dias que acabam nem percebendo aquele cheiro putrefeito que me incomodara a poucos minutos.
Comecei a pensar em umas certas analogias da vida enquanto caminhava...
Muitas vezes nós, seres humanos nos acostumamos tanto com certas coisas não boas em nós mesmos que acabamos achando isso normal. Pessoas vem nos falar e tentam nos mostrar mas já estamos tão acostumados que desdenhamos qualquer sinal e o "cheiro de lixo"... se torna normal para nós mesmos ou ainda seja, caímos na linha do que nos faz mal e para nós está tudo bem.
E para as outras pessoas?
Esta é uma boa analogia para quando "batemos na mesma tecla" da maneira errada que seguimos na vida. Nos tornamos estes gloriosos trabalhadores que correm, pegam o lixo e se acostumam com aquele cheiro. No entanto, não podemos esquecer que eles fazem isso pelo bem de uma população enquanto nós, transformando nossos atos (muitas vezes impensados), naquele mesmo cheiro, acabamos acostumando e querendo que as outras pessoas acostumem.
Voltamos a linha do capítulo II deste livro com a frase "Sou assim mesmo e não vou mudar". E vai querer que todas as pessoas acostumem com o cheiro do "teu caminhão" quando?
Cheguei ao prédio onde moro, sentei em um dos bancos do jardim e pensei: "Como anda meu cheiro"? Nesse caso não o cheiro que exalo do meu corpo e sim das minhas atitudes. Tenho observado se alguém tem reclamado sobre ele?
Resolvi então afastar de mim mesmo para "sentir o cheiro" que eu estava exalando e comecei a pensar se alguma pessoa por ventura teria ou estaria reclamando dele. Analisei o que estava errado e o que precisava melhorar e talvez, mudar meu perfume de alma assim como gosto de mudar meu perfume de corpo.
É impressionante como nós seres humanos nos acostumamos facilmente com qualquer coisa (principalmente as menos corretas que nós fazemos), deixando agir como uma fragrância natural.
Nos acostumamos com as coisas ruins, nos acostumamos com a dor, nos acostumamos em tratar mal, nos acostumamos em estar sempre certos, nos acostumamos com os cheiros, sabores horríveis, nos acostumamos em sermos mal tratados e quando menos percebemos, nos acostumamos ao veneno.
Tudo isso é relativo, certo?
Pode até ser, mas só é relevante quando uma vez analisado.
Olhei para mim e pensei que era hora de mudar certos costumes para deixar tudo mais agradável para quem convive comigo e está a minha volta.
Definitivamente era hora de mudar e muito mais que simplesmente cuidar do asseio do corpo...era hora de cuidar do asseio da alma!
E assim foi...
Impressionante como demora para a gente completar 18 anos de idade. Alguns dias depois, a gente completa 40.
Quando entendermos que a vida é feita de compensações e que o absoluto é muito menos importante que o relativo, descobriremos uma felicidade sem par no movimento de nossa propria existência.
Quem sente muita pena de bandido e sai para defendê-los, identifica-se com ele e não com a vítima, é tão perturbado em moral e valores quanto o criminoso. Esse indivíduo já perdeu completamente a referência do certo e do errado; vive perdido no relativismo dos fatos, sem qualquer norteamento ou direção.
Meu tempo
Talvez eu, Filipe, curta minha vida em bem menos tempo que a sua.
Quanto tempo leva? Essa é a pergunta que fazemos para quase tudo antes de começar, não é? Inclusive quando nos deparamos com um textão como este ou mesmo antes de ir, arrumar ou melhorar alguma coisa. A pergunta é sempre a mesma: será que vale o meu tempo?
E, sim, acredito que o tempo é apenas uma questão de contexto. Sua vida passa em um ritmo bem diferente do meu. Vou te explicar:
Quando falamos sobre tempo, podemos pensar em duas dimensões:
O primeiro você já conhece bem: é o tempo físico, o espaço-tempo. Ele é baseado no movimento da Terra em relação ao Sol e divide nossas vidas em horas, dias e anos. Apesar de parecer uma regra absoluta e inquebrável, não é tão linear assim. A física já mostrou que ele pode se curvar, desacelerar ou acelerar dependendo de fatores como gravidade e velocidade.
O segundo é o que faz meu tempo passar diferente do seu. Ele altera a velocidade de forma inconsciente, inconstante e, eu diria, fascinante.
Esse “tempo” diferente é mais sutil. Talvez nem devesse ser chamado de “tempo”, mas vamos chamá-lo de tempo subjetivo. Ele é baseado na percepção de cada pessoa, na forma como vivemos e sentimos os momentos.
Em uma competição, por exemplo, os segundos que antecedem a largada podem parecer intermináveis. Já em uma boa conversa, daquelas que não acontecem há muito tempo, o tempo simplesmente desaparece. Uma hora parece vinte minutos?
Esses dois tipos de tempo — o físico e o subjetivo — coexistem e se cruzam o tempo todo. Enquanto o tempo físico nos dá estrutura, o tempo subjetivo nos dá profundidade.
Ok, eu sei que você já percebeu isso em alguns momentos. Mas já se perguntou como seria se isso acontecesse o tempo todo? E se sua vida inteira fosse assim?
Deixe-me te alertar: ela já é.
Começa no trabalho, passa pelo tempo que você gasta no celular, no convívio com suas companhias, e até na criação deste texto aqui. Tudo isso acontece no tempo real, mas é vivido no tempo subjetivo.
Esse tempo subjetivo muda de pessoa para pessoa, de dia para dia. Ele é afetado pelo que vivemos, pelas nossas emoções e até pela repetição da rotina.
A qualidade do seu tempo e a forma como ele passa podem ser moldadas, podem ser aprimoradas. O segredo é criar um “algoritmo” orgânico na sua mente, que torne sua visão das coisas mais interessante e profunda.
A verdade é que viver é contextual. O tempo não é apenas uma contagem universal, mas também uma experiência única, que se molda ao significado que damos aos momentos.
No fim, não importa quanto tempo passou no relógio. Geralmente, a felicidade está inversamente ligada a isso.
E, se ao olhar para trás você sentir que a vida está passando rápido demais, talvez — só talvez — você esteja vivendo.
A relativização universal pode conduzir o indivíduo a uma hermenêutica de justificação, onde a verdade se torna flexível e os pecados se disfarçam de virtudes.
O erro é uma versão criada de algo não adaptado, e não entendido, versões são aplicadas quando favorecem egos pessoais, e decisões são impostas sem um julgamento limpo e imparcial, ser julgado por reus e errantes é aceitar uma sentença injusta.
O relativista quer que sua verdade relativa seja aceita como verdade absoluta. Ele age para tornar relativa a verdade dos oponentes, e absoluto, os seus "relativos".
