Tag rato
Mickey não brinca criança doente
Ele tem medo se contaminar
Mickey só brinca meninos bonitos
Tenham dinheiro para lhe pagar
Mickey! Não Gosta! Você!!
Choveu:não lavaram o asfalto;
Tava dormindo:não treinando pra morre;
têm veneno pra rato?tem vai leva?não vo trase elles pra come aki;
o sujeito ta no banco e a mulher pergunta;o que deseja .trocar o cheque.vai levar em dinheiro .não me da tudo em clipes e borraxinha
Dispor a brigar por alguém, fique do lado quando tiver que chorar por esse alguém. Quem abandona navio é rato.
"De todos os humanos que falam mal do rato, por fuçar lixeiras e valas de esgoto,
eu destacaria que muitos desses são piores que o roedor.
Se o irracional está na lixeira apenas pela busca de alimentos, há pessoas que se sujam por prazer, verdadeiros ratos pensantes, que estragam a vida das outras deixando-as, sem arrependimento, em
grandes lixeiras emocionais..."
"Alguns ratos, não são ratos apenas por si! Precisam de um gato ideologicamente idiota para lhes garantir comida e guarida".
O rato que escrevia poesias
Dentro de um buraco moravam vários ratos. Uma família de ratos, ratos amigos, parentes ratos, era um ninho de ratos. Nesse ninho todos se sentiam felizes e confortáveis, alguns estavam ali por não ter outro lugar para ir, outros por conta que no antigo ninho haviam gatos, e alguns porque nasceram lá e nunca pensaram em sair. Mas em um certo dia um pequeno rato começou a pensar em se distanciar dos ratos que moravam com ele, talvez ir embora daquele ninho, decidiu que deveria ir. O conforto era bom, estar com sua família também, com seus parentes e amigos, ele se sentia especial, e gostava da segurança, mas o pequeno rato necessitava de privacidade, queria um ninho somente para ele, mesmo sabendo que poderia correr perigo com possíveis gatos, ou que o faltasse aquele velho queijo parmesão para suprir sua fome, mas a ideia ainda permanecia pairando ao ar.
Ao contar sua ideia aos outros ratos houve uma rebelião no ninho, nenhum dos ratos conviventes naquele ambiente deu total apoio a fuga do pequeno rato. Todos discutiam decepcionados, não entendiam o que podia lhe faltar para existir a necessidade em ir embora, tinha de tudo, segurança, queijo, e ratos que o amavam, não o entendiam, mas o amavam. Pobres! Não compreendiam que o pequeno rato precisava mesmo era de um lugar no qual pudesse comer suas sobras e escrever suas poesias. Um poeta pode ser louco, mas nem todo louco é um poeta, e o pequeno rato tem um pouco dos dois. Mas o bichano sabia muito bem disfarçar sua loucura, sempre soube. Ao completar vinte fugas de ratoeiras sentiu que algo mudou, a necessidade em escrever poesias o dominou, ter um lugar propício a isso se tornou uma necessidade. O pequeno rato falhou em esconder totalmente sua loucura e contou um pouco sobre sua necessidade para os bichanos conviventes com ele.
Disseram que se caso saísse do ninho nunca mais teria alguma ajuda se quer, teria que tomar conta de si, e proibiram de realizar essa vontade a pena de ser deserdado por todos. Ao pensar nas consequências passou a frequentar buracos em paredes sujas, com bebidas e bitucas, por algumas mesas escreveu suas melhores poesias em alguns pedaços de guardanapos. Aprendeu a falar sobre tudo que sua vida sempre se baseou, paixões, bebidas e loucura. Mas por falta de coragem em se distanciar do conforto e segurança de seu ninho decidiu continuar se virando por lá. Talvez pudesse melhorar e driblar um pouco sua falta de inspiração naquele lugar, talvez pudesse aprender a amar mais os outros ratos, talvez pudesse continuar a sobreviver.
Alguns meses se passaram e eu soube que o pequeno rato continua escrevendo poesias, bebendo e escondendo sua loucura daqueles que o rodeia. O pequeno rato fracassou mais uma vez.
Seria covardia? me alimentar tão sorrateiramente de quem nem devia desconfiar? Mas tal é a desconfiança grandiosa que me acompanha e de ninguém ressalva o mau hábito imposto à mim por garantia de distancias e solidão. Traiçoeiramente pré-julgando-os me alivio ao denotar oblíquo suas possíveis características fantasiadas como sendo maliciosas e imperfeitas pessoas. Covarde sim, julgando-te cegamente afundado na ignorância de ser um rato à espreita com medo de que tragas contigo afazeres tais que retirariam-me da confortável preguiça dos passares dos dias, esgueiro-me pelas fendas escuras para cruzar despercebido dos olhares presunçosos pairando sobre tal lealdade ao conformismo que me toma sempre em grandes goles. Escondo-me o quanto posso, alimento-me do poço da injúria que aponta-te o dedo e diz assombrosas maldades: és mentirosa, imperfeita. Desejando que sofra longe do meu conforto, para que não abale a vida boa de rato.
Purgo-te de mim, safo tardiamente da sua presença a minha. Não fite, se vá, você e suas malditas humanas características, pois sou rato, sou resto de moídas e remoídas salientes feridas postas com cautela nas costas de quem ronda-me aos passos próximos do meu lodo. Digo que sois da maldade filha e mãe, fracos os homens sucumbindo ao injusto que aos meus olhos de rato trapaceiam e mentem. Vão, pelas calhas da humanidade corrupta fomentando a deslealdade e nutrindo rancores e cativando a guerra, vossa sublime criação, que como a minha, é de grande truculência o surgir.
20190228
Se você quiser viver em um lugar onde as pessoas não tenham medo de ratos, deve abrir mão de viver em palácios.
" Se alguém gosta de ratos, anda com ratos, o que te faz crer que ela possa ser um gato."
Kate Salomão
É o segundo rato que come o queijo.
Deus não tem nojo dos ratos e baratas, mas sim das imundícias e das impudicícias do coração humano.
"O relâmpago deixa, ao fugir, o horizonte triste e escuro, apesar de seu breve clarão iluminar o céu enevoado. Quando chove, algumas pessoas se abrigam procurando algo ou alguém em que possam se esconder do trovão. Somos facilmente assustados pelo som alto do trovão, ainda que a possibilidade de sermos atingidos por este não seja alta. Por que? tememos, ainda que seguros debaixo de um teto. Não é o mesmo sentimento que um rato tem quando sente o cheiro do predador, mas conosco ocorre quando ouvimos o som? É nesses momentos que lembramos que assim como os ratos, somos animais"
#GATO #E #RATO
Antes ser presença distante do que ausência próxima...
Por que me procuras como o gato anseia pelo rato?
Saiba que, para você eu seja apenas uma brincadeira para o seu tempo passar.
Mas tenho alma...
E um coração há muito perdido em lágrimas a chorar.
Não me procure para amanhã não me querer mais...
Opto pela minha solitude...
É uma virtude...
Que em taças de cristais sorvo com satisfação...
Antes eu assim feliz...
Do que ao seu lado ser solidão.
Não quero nunca renunciar à liberdade...
De poder sonhar e de me enganar...
Mesmo sabendo que vou sofrer...
E tanto acreditar...
Mas sou mesmo assim...
Só assim sei viver...
Porque me descobriste no abandono...
Com suas mentiras abriste meu segredo...
Me desceste ao meu porão sombrio...
Querendo que eu morresse de frio...
O romance me roubaste...
Me incendiaste de desejo...
Prometeu a mim muitos beijos...
Mas me deixou morto de sono...
E de ti tive medo...
Vivi o abandono de meus sonhos mais caros...
Aquele nó na garganta que não tirei...
Aquela lágrima que insiste em ficar no canto de meus olhos…
Mas chega, se não houve troca...
Cheio de esperança porvir...
Eu a tudo perdôo...
E para começar...
Daqui para frente...
É só sorrir...
Ser feliz sem você.
Simplesmente assim...
Sandro Paschoal Nogueira
Conta uma história que certa vez os ratos combinaram em abandonar o Navio.
Mas não havia nada de errado com ele, era apenas uma artimanha para criar pânico e enganar a todos, dessa forma ficariam com o Navio só para eles.
Porém o Capitão muito esperto, fez de conta que acreditou, e assim esperou todos os ratos se lançarem ao mar.
Por fim, o Capitão contou a todos o seu plano de como enganou os ratos, e que agora podiam navegar tranquilos e sem preocupações.
#Fiz #uma #festa #em #minha #casa...
Convidei toda a cambada...
Veio a pulga e o carrapato...
Até a inxerida da barata...
Em altas horas da madrugada...
Apareceu o rato...
Trouxe estranha companhia...
Um morcego tarado...
Me deu um chupão...
No meu pescoço...
Me deixou zonzo....
Foi um alvoroço...
Era tanta alegria...
Muitos guinchos...
Gritarias...
Vizinho chamou camburão...
Polícia chegou de supetão...
Disse que a festa tinha que acabar...
Era para botar ordem..
Na orgia...
Cada um correu para um lado...
Sobrou pra mim..
Desavisado...
Tomei porrete até onde não queria...
Fui preso...
Enjaulado...
Na delegacia...
Me jogaram numa cela que não estava vazia...
Tinha lá dentro de tudo...
Ladrão, estrupador e maluco...
Acha que estranhei ?
Que nada...
Comecei uma folia...
Com todos me dei muito bem...
O carcereiro estranhou..
Perguntou ao delegado...
- Como pode isso doutô?
Na madrugada já fui libertado...
Peguei reta...
Sem nenhuma treta...
No botequim do Zé fui tomar...
Uma branquinha para relaxar...
Encontrei a Madalena Boca Torta...
Vinha da batalha na madrugada aquela hora...
Me contou assustada...
Que ouviu tiro de espingarda...
Que todo mundo falava...
De minha festa e da bicharada...
Foi sucesso fenomenal...
Cuspindo Madalena me disse:
- Não vi nenhum mal.
Se for fazer outra, chama aqui sua amiga...
Prometi assim fazer...
Fui para casa antes do amanhecer...
Me esperando na porta tinha...
Com faixa de saudação...
O coveiro que queria...
Me dar sua mão...
Eu disse que não podia...
Aceitar o casamento...
Já tinha empenhado...
Minha palavra pro jumento...
Mas se ele quisesse poderia ser meu amante...
Já pensando em meu futuro...
Quem é que me garante?...
Próxima festa já de antemão...
Convido a todos com antecipação...
Vou fazer diferente...
Prá não dar confusão...
Levam vocês as carnes e bebidas...
Entro com espeto e carvão...
Sandro Paschoal Nogueira
Na tradição do milenar Horóscopo Chinês, após o "Ano do Cão" (2018) veio o sofrível "Ano do Porco" (2019) - interpretado pela culinária mineira como "Ano do torresmo de barriga".
Mal sabíamos o que estava reservado para 2020, o "Ano do Rato"...
