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A razão morreu jovem, mas sua certidão de óbito foi redigida por um estagiário do Ministério da Verdade
A modernidade chegou ao seu limite e cumpriu seu papel. Agora, precisamos nos adaptar ao novo paradigma de comunicação e tecnologia que define o mundo contemporâneo."
Preso pelos algoritmos
Flutuando amarga teia
Mente fraca, terra fértil
A todo ódio que semeia
Vigiado na viagem
Vadiando, noite é
Dia salto na miragem
De assalto reza e fé
Figurando entre a beleza
Esqueleto arredio
Paisagem realeza
Dismorfico sombrio
Engole o choro da solidão
Com um gole de café
Violão sem diapasão
Desarranja nota ré
Mundo estranho, pousa rico
Mesmo pobre de marré
Passa adiante enquanto fico
Vai em frente marcha ré!
Somos bombardeados por informações que não pedimos e opiniões que não precisamos. A modernidade nos transformou em colecionadores de distrações, e a verdadeira tragédia é que confundimos isso com conhecimento. Estamos cada vez mais cheios de dados e cada vez mais vazios de sabedoria
Superar a modernidade é tomar consciência de que o novo é um discurso que trás nela mesmo a crônica anunciada de seu envelhecimento.
A modernidade é pura vaidade.
Assim como uma bela mulher fácil tomada pelos ares do entorpecimento, a modernidade dança à beira do abismo que ela mesma criou.
Uma sociedade baseada em extremos, em relacionamentos líquidos ou psicopatas que insistem em pessoas as quais não os querem. E eu assistindo de camarote esperando os séculos passarem para as evoluções acontecerem, e ao mesmo tempo sendo ser humano falho igual, evoluindo... (10/01/2018)
Quando os postes se apagam
É quando os vizinhos saem de suas casas
Perguntam uns para os outros quando a luz volta
E enchem a rua dela
Crise social, crise no poder judiciário, o que está acontecendo com a sociedade brasileira?
Vivemos em um sistema político chamado: democracia. A democracia é (ao menos em tese), o governo do povo. O que existe hoje é uma distorção no conceito de democracia, atribui-se mais relevância a vontade de um indivíduo, em detrimento aos costumes e moral da coletividade.
Isso foi implantado na sociedade através do POLITICAMENTE CORRETO que em sua filosofia parece ser bom, contudo, somente na teoria.
Na prática, ocorreu um inversão de valores sociais, essa inversão quase que impossibilita distinguir o certo do errado. Por consequência dessas mudanças sociais o Direito/Leis passa por inúmeras transformações e uma imensurável falta de segurança jurídica, onde atribui-se maior valor aos direitos das minorias que a maioria da população e isso NÃO é bom para a democracia.
Não é bom para a democracia porque a democracia é o governo do POVO, porém o que menos se vê são os clamores da sociedade serem atendidos pelo poder, poder esse representado pelo(s): legislativo, executivo e judiciário.
Consequência disso é intolerância, divisão de classes, impossibilidade de diálogo, uma sociedade civil totalmente desorganizada.
Estaríamos vivendo um processo de ANTI-DEMOCRACIA?
Se a maioria (em número e não de classe), tem que calar-se e adequar-se a novos costumes sociais, quase como se manifestação fosse crime de censura e protesto pecado, isso é democrático?
Isso NÃO é o povo no poder!
Esses são alguns dos reflexo de um Estado grande, o Estado não pode legalizar vontades subjetivas e impor isso como lei e/ou valor social.
Quer dizer, o Estado não deveria, porque no Brasil o Estado pode tudo, só falta cumpri com seu Dever, fazer prevalecer a vontade do povo, exercitar a democracia.
Obs: Resumi umas cinco vezes antes de postar, um texto que não gostaria de ter escrito. Me entristeço com cenário da nossa realidade.
Quase toda a minha vida está no celular! Errado! Você que coloca quase toda sua vida/tempo no celular
A modernidade
Olhos cegam, feio essa imagem
Não veja essa lastima existir
Pedra que se jogar parece bom
Essa lastima resistir
Limite da vida de hoje, circunstâncias desse mundo moderno.
Kaike Machado
Porque o mundo tem nos imposto um ritmo desumano.
E a gente tem tentado se adaptar a isso.
Acelerados pelo poder da tecnologia e, na tentativa de acompanhar a capacidade de processamento instantâneo de terabytes de informações das máquinas, na era da comunicação, sofremos por passar despercebidas aos nossos olhos comunicações e informações tão importantes, sensações tão cotidianas e necessárias para aprender o sentido da nossa existência e, quem sabe evoluir.
A criança chora pedindo ajuda e atenção;
o idoso caminha vagarosamente para atravessar a rua, carregando além do peso das lutas o das sacolas que vai alimentar os filhos e netos; o pobre continua suplicando um prato de comida; o marginalizado nos suplica no silêncio e na exclusão um banho e um prato de atenção e carinho.
Não obstante ao que suplica fora de nós e de nossas casas, ainda existe súplica na nossa convivência, aquelas que gritam aos nossos ouvidos surdos.
Aquele amigo que se cala, mas precisa da nossa ajuda para descobrir o motivo da dor que torna seu grito mudo; o pai que se isola no medo de sentir-se ignorante diante de tantas mudanças de valores; o filho que na tentativa de chamar atenção da falta de tempo se recusa a seguir ordens ou ignora os conselhos; ou ainda, a própria natureza, que clama por misericórdia dos homens que esbanjam do consumo desenfreado de recursos.
O mundo grita em silêncio e nós permanecemos surdos.
Os olhos estão fixos nos aplicativos e, nas telas enquanto tantos passam, chorando em silencio do nosso lado.
A alegria do filho que tirou uma melhor nota, ou da filha que se destacou na apresentação do balé passou despercebida porque algo foi compartilhado naquele instante no aplicativo do seu celular. Era um vídeo que mostrava a maldade alheia que é usada para zombar a desgraça que abala a estrutura política do país.
E a gente segue despercebido enquanto o mundo pede paz!
Enquanto a vida pede vida.
O carnaval, que antigamente era um festejo para dizer adeus a carne onde se agradecia pela fertilidade do solo e pela produção ( visto que na quarta-feira se inicia um período de jejum e abstinência) esse já perdeu o sentido e o valor.
Aliás, é isso que vem acontecendo com a gente também.
Tudo é velocidade, tudo é mudança necessária para se alinhar com o que o mundo prega....tudo para nos 'adaptar'!
Ainda que gente lá no fundo não concorde.
Ainda que a gente não se sinta bem e não se adapte.
E a vida vai passando e no ano inteiro, vamos fantasiando nossas próprias emoções e tornando a vida um grande festejo de carnaval.
Mais ainda falta falar do maior clamor, esse que vive em nós, que agita nossa consciência e nos questiona a noite quando colocamos a cabeça no travesseiro e lembramos do quanto a vida poderia ser diferente se ...
Ah... esse clamor, a gente ignora...a gente não tem tempo para pensar, afinal estamos muitos cansados e ocupados.
A modernidade tem nos exigido muito e a gente precisa repousar o corpo cansado.
E a gente dorme.
A vida inteira.
E vai se esquecendo que somos SERES humanos!
Modernidade
Relatividade hoje em dia é:
5 minutos pra ver um vídeo, é nada...
5 minutos esperando resposta do whatsapp é uma eternidade...
Não existe contentamento descontente. Ou é um ou é outro. Esses paradoxos encaixam-se perfeitamente no que alguns denominam de TEMPOS LÍQUIDOS - ou pós modernidade. Mas, assim como: que seja eterno enquanto dure esse amor, tais paradoxos, na verdade não passam de acertos em tempos hodiernos. O que falta agora é só as lojas de brinquedos venderem a tão falada bola quadrada do Quico. Ai sim o tempo da profecia se concretizará.
Sou mais um na multidão. Mais um inserido numa massa humana que se movimenta por cada canto da cidade, assim como um monstro faminto em busca da sobrevivência. Mais um individualista do mundo contemporâneo, onde os meios de comunicação tomam conta do nosso estar fisicamente. Sou mais um perambulando pelos sites de relacionamento com o intuito de me aproximar da minha família, amigos etc e tal. E na verdade, sou apenas mais um que vive, a cada dia, longe de todos eles.
VIVA A PÓS-MODERNIDADE!
Não quero afeto. Não quero emoções na minha vida. Eu quero viver como uma pedra, apenas existir e depois sumir. Não quero cartinha, não quero mensagem positiva, eu quero o mais puro ócio. Eu vim a Terra para me aproveitar do que tem nela e ir embora.
Quanto maior o entendimento, mais difícil se conter e ser discreto, nesta modernidade de aparências.
Os mal-estares da pós-modernidade provêm de uma espécie de liberdade de procura do prazer que tolera uma segurança individual pequena demais.
