Coleção pessoal de Prosaseversos

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Teremos que repensar nossos valores, nossas atitudes, nossos exemplos, para que mais tarde não sejamos responsáveis por uma sociedade sórdida.

Nós somos o que somos e nossa luta pela liberdade necessariamente deveria passar pela dinâmica da lucidez mental.

Estamos esquecendo o que é, e o que representa o amor em todos os aspectos de nossa existência. Estamos ficando afetivamente cegos devido a ganância que move o mundo moderno.

A angústia existe, sempre existirá, o que nos resta é driblá-la, não deixar que ela apague nosso brilho, nossa força e vontade de viver.

O que nós mulheres precisamos é nos conscientizarmos que na luta da sobrevivência dos milhões de espermatozoides, nós fomos vitoriosas, essa foi a nossa primeira vitória, vencemos na corrida da vida!

A vida periclita, ferve, borbulha, anda em ritmo acelerado, somos formiguinhas operárias do grande universo.

É necessário voltarmos nossos sentidos para a real vida, para a nossa essência, para que quando chegarmos ao crepúsculo de nossas vidas, olharmos no espelho e contar as marcas fincadas em nossa face e enumerá-las uma a uma, como um troféu de honra ao mérito, por ter vencido essa longa batalha chamada vida.

Amor e ódio se completam e interagem formando sentimentos entrelaçados, angustiosos e terrivelmente insuportáveis!

Sempre que me olho no espelho, o que vejo não é o que almejo, as transformações de meu corpo que teima em acompanhar a cronologia do tempo fere-me a alma.

Deparo-me a indagar, o que vejo é o que almejo? O que sinto é o que me perpetua? O que tenho é o que me pertence? O que sou é o ideal? Onde estou é o real? Não sei, nem tão pouco saberei, pelo menos por ora.

Se ora estou aqui, ora estou lá. Hoje sou mãe, amanhã sou amante, depois de amanhã sou filha, para logo mais ser amiga.