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É subjetivo denominar um período histórico como a exata definição de modernidade, pois é característico do ser humano estar em constante evolução, dessa maneira, a modernidade se atualiza abrangendo sempre o passado e o presente, deixando assim o futuro classificado como “reticências” em uma história que ainda está sendo escrita, podendo assim afirmar que o limite do nosso conhecimento é um horizonte finito aos olhos, mas infinito em sua plenitude, o que enchergamos é apenas uma pequena parte da concepção humana sobre o conhecimento do desenvolvimento denominado “modernidade”.
O tempo
Tem gente aí,
obcecada,
juntando vintém
que nem tem.
Tem gente aí que
não tem tempo,
nem pra perder,
o que dirá gastar
o pouco tempo que lhe tem.
(Gabriel Marques)
Triste é a liquidez,
Aos Colecionadores de fardos de corações,
Carregados de paixão,
Incendeiam largos em desilusão,
Amo à todos,
Amo de um Amor maior,
Aquele que venceu ao mundo,
Mestre o Senhor Jesus ensinou,
Esse Amor não é de corpo,
Meu corpo é Templo,
Ainda que não fosse antes por olhar desatento,
Às vezes me perco,
Amor de Alma,
Aquele que acalma,
Dá a vida,
Recheada de paz,
Amor pra mim,
Tem formato de Cruz,
Enquanto o coração faz seu papel, Perfeitamente,
Assombroso,
Papel de vilão,
Companheiro assíduo da Dona Emoção,
Fogo de fósforo,
Queima rápido,
Combustão,
Logo se apaga,
Levando com ele todo oxigênio,
Deixando em todo seu vácuo,
Perturbador vazio,
Rastro de gás carbônico,
Até que um dia,
Ninguém mais respira,
Se arrasta na fumaça.
Está na hora de entendermos que o mundo contemporâneo não aceita mais metanarrativas, ou melhoramos nossa capacidade de diálogo ou perderemos espaço na sociedade.
Robôs
Espero que não seja tarde
O dia em que a humanidade descobrir
Que máquinas não fazem flor
E robôs jamais escreverão poemas
POR AÍ
Hoje saí pelas ruas da cidade
Vi edifícios com mil janelinhas
Cada qual com uma história para contar
Vi gente apressada mesmo sem ter onde ir
Vi a moça fazendo bala de coco no tacho
O coco queimado no açúcar tinha cheiro de infância
Por alguns minutos fui criança outra vez
Senti cheiro de terra molhada ao passar por um jardim regado
Senti respingar na pele águas de um chafariz
Senti alegria ao ver o abraço entre duas crianças
Senti uma vontade danada de sentar numa calçada
E sentei
Hoje saí pelas ruas da cidade
Achei tantos tesouros
Que jamais poderia pagar.
FOI UMA FLOR
A flor vive tão pouco
Algumas por dias
Outras apenas uma manhã
Logo murcha
Logo cai
A flor não se importa com o tempo
O quanto de vida terá
A flor aproveita o momento
Lhe dado para desabrochar
Foi uma flor que me ensinou
Que há vidas de pedra
E vidas de flor.
A internet é sinônimo de modernidade. O Photoshop é sinônimo de internet. E ambos juntos em uma relação virtual são sinônimos de decepção no primeiro encontro.
Ano novo, o mundo é tocado pela esperança de dias melhores e mais benevolentes. Em meio à modernidade, é tempo propício de libertar-se dos maus costumes e concentra-se no que é útil, indispensável, de trazer consigo aquilo te faz evoluir positivamente. Época de entender que, embora estejamos sujeitos aos contratempos da vida, não podemos desprezá-la, devemos buscar sentido para ela e desfrutarmos desta oportunidade única de viver.
A tecnologia avança na velocidade da luz, o que é bom para os menos afortunados (como eu), pois produtos de maior qualidade vão ficando mais acessíveis. Porém muitas vezes é só questão de estética, ou mesmo de status, mal lançou o Motorola 8 e já estão com o moto 9 pronto para o mercado, não se zerou nem metade dos jogos do Playstation quatro, ou do Xbox one s, e já estão lançando o Playstation cinco e o Xbox one x, e muitos estão "felizões" por terem ganhado o Xbox 360 ou o Ps3, as coisas estão acontecendo rápido demais, ou sou eu que estou ficando para trás? Pós modernismo, terceira revolução industrial, e a humanidade segue o ritmo, em todas as áreas da sociedade: processador i 7, com dez de memória RAM, um terabyte de HD, e uma placa de vídeo de cinco gigabytes.
Todos os dias antes de sair para o trabalho olhe para o céu, aprecie e agradeça. A modernidade nos fez esquecer a conexão com nossa essência. Esteja presente.
Modernidade
O mundo se transformou
Para a vida nos facilitar.
A modernidade avançou
E cada pessoa se aperfeiçoou.
E o mundo mudou!
Nova era tecnológica
Nova fase ilusória
Nova maneira de se comunicar.
As pessoas foram esquecendo
Que viver no mundo virtual,
Recebem sim, muitos sorrisos e abraços.
Como será no mundo real?
Quisera ser sempre assim!
Famílias unidas compartilhando lindos momentos.
Crianças brincando com seus pais em harmonia.
Conversas entre amigos sem pressa
Apenas contemplar.
Deixando de lado a tecnologiae não deixe te dominar.
No mundo real são momentos particulares.
O Ser humano precisa d’esse olhar.
Tempos que devemos valorizar.
O que mundo real tem a nos revelar.
Espero que os que desprezam as instruções "pré - históricas" da Bíblia Sagrada, trocando por seus conselhos e experiências de vida e insights modernos, com muito "amor", sejam tão bons exorcistas quanto são conselheiros. Vão precisar.
Ficou fácil falar um oi...
Hoje vivemos num mundo de mascaras e aparências, de verdades nem tão verdades assim, a ilusão se faz presente em quase tudo de nossos dias.
Somos bombardeados diariamente com muitas mentiras, falsas verdades, falsos contextos que nos levam a acreditar que aquilo é correto. Somos carentes de contato, nossos amigos são pela telinha, são virtuais. Nossas conversas são sem contexto, mas tidas como fundamentais. Na realidade precisamos estar conectados, mas há quem ou o que estamos conectados.
Conectados através de um aparelho frio e insensível que apenas serve para escravizar do que realmente ligar há alguém. Nada mais fácil do que apertar uns botões e já estamos falando com alguém, mas será isso suficiente mesmo?
As vezes conversamos com alguém mais por obrigação que por necessidade, ficou fácil falar rapidinho com quem não toleramos, ficou fácil ignorar com quem não queremos conversar e ter por perto. Mais fácil ainda apenas falar um oi para um parente chato, um amigo que nos procura, mas não nos interessa mais. Fácil selecionar com quem falo e o que falo. Enfim, fácil demais...
Modernidade sim, desenvolvimento sim, nada contra, mas ao fazer um aparelho ser mais importante que uma pessoa humana ai é demais.
Esquecemos dos filhos, esquecemos dos velhos, esquecemos de tudo, mas do celular nunca. Nossa vida está resumida hoje há um aparelho de dimensões cada vez mais reduzidas e cada vez mais poderoso e cada vez mais onipresente em nossas vidas. Em muitos casos, ele passa a ser o centro das atenções em tudo, ficamos dependentes, não de sentimentos por alguém, de carinho, mas por uma máquina que é fria e insensível.
O contato gostoso de uma conversa frente a frente, vem aos poucos desaparecendo, os prazeres de uma amizade fraterna ser convivida pessoalmente e fisicamente, está a cada dia mais distante. O abraço, a simples presença, está sendo descartada por algo mais moderno, mais desenvolvido, conversas apenas pela telinha e envio de figurinhas de coraçãozinho e beijos. Enfim... mais fácil de lidar não é mesmo?
Quando precisar de um carinho e um abraço gostoso e aconchegante numa hora difícil... Simples... abrace o celular! se ele vai retribuir, aí é outra conversa.
Quem sabe compreenda que ele foi feito para facilitar as coisas, seus contatos, seus amigos, seu amor, mas, ele não substitui em nada o calor humano de um contato físico de quem você gosta e de quem gosta de você.
Algumas ideias,
da "modernidade", humana beira o ridículo,
mas como estão engajados na evolução,
aceitam com naturalidade.
