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Diferente de qualquer verdade ou mentira, um mito é o tipo de certeza que só poder ser enfraquecido com outro mito.
A religião ou igreja terrena adequada é qualquer religião ou igreja onde a pregação da Palavra de Deus e todo conselho de Deus, esteja plenamente de acordo com as Escrituras sagradas, sem tradições, sem filosofias, sem lendas, mitos ou fábulas, sem crendices ou invencionices (que não fazem parte da Bíblia) etc, e possa nos confrontar com o pecado, a incredulidade e toda mediocridade espiritual, ajudando-nos a crescer, amadurecer e nos fortalecer como um cristão autêntico. Reflita sobre nisto!
Pr. Waldir F. O.
É hora de despertarmos para a realidade sombria que nos cerca. A vida não é um feed infinito de likes, selfies e ostentação. O sucesso nem sempre é medido em cifras e bens materiais. A verdadeira meritocracia é um mito, uma mentira que nos foi vendida para nos manter ocupados, distraídos de questionar os verdadeiros detentores do poder.
Sobre MITOS & POLÍTICOS, precisamos retroceder 40 anos, e ouvir o refrão de AS FRENÉTICAS cantando: “ Mas o que mais me dói, você escolheu errado o seu super-herói”.
"Jacira que repousa no horizonte,
sob a dança das margaridas amarelas.
Sem luz, consegue brilhar
agraciando as ondas de mel do mar."
Todos os mitos são iguais aos sabonetes, aos pacotes de açúcar, aos pacotes de macarrão e às frutas do supermercado.
MITOMANIA
04/02/2019
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Moralistas sem moral
Capitalistas sem dinheiro
Caridosos que não sabem qual
É a carência dos companheiros
Religiosos sem disposição
Para amar sem discriminação
Quem pensa diferente
E patriotas que se alegram
Quando os políticos entregam
Nossas riquezas a outras gentes.
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Intelectuais sem opinião própria
Filósofos que só citam sábios mortos
Governos civis que calçam botas
Donzelas puras que fazem aborto
Somos membros de uma espécie
Que nunca amadurece
E assim não adquire supremacia
Porque somos seres doentes
Que vivem constantemente
Infectados com a mitomania.
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Neste mundo a mentira
Recebe animados aplausos
Da plateia que faz fila
Para subir no palco
E com abraços calorosos
Elogiar os mentirosos
E dar-lhes os parabéns
Por serem os ídolos
Daqueles tolos indivíduos
Que adoram mentir também.
SÚDITOS SEM REI
30/07/2020
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Era uma vez uma sociedade
Em que tudo era permitido
Desonestos pregavam honestidade
Imorais enalteciam o moralismo
E religiosos sem escrúpulos
Faziam da fé um escudo
Para acobertar seus pecados
Enquanto ladrões cínicos
Travestidos de políticos
Roubavam o Estado.
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Havia também gente má
Fingindo ser gente de bem
Que não sabia o que é amar
Mas sabia odiar como ninguém
E que preferia a agressão
Como argumentação
Para resolver os conflitos
Fazendo da força o meio
Transformador do belo em feio
E do feio em bonito.
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Lá havia pessoas tolas
Ludibriadas pelas palavras
Que saltavam da boca
De um homem que babava
Enquanto ruminava o ódio
Que nutria o ser mórbido
Que se proclamava soberano
E transformava em súditos
Quem aplaudia os estúpidos
Discursos de um insano.
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Mas um dia o Rei deixou
Cair diante de todo o povo
A máscara que sempre usou
Para esconder que era louco
E por todo canto
Surgiram sofridos prantos
Que levaram muitos à morte
Porque o Rei que nunca existiu
Fez naquela terra chamada Brasil
Surgir milhões de bobos da corte.
Um mito, criado na Grécia Antiga, os sentidos primordiais da palavra mythos eram os de palavra ou discurso. Na literatura grega, mythos surge com o sentido de história ou narrativa a transmitir através da palavra. É diferente de lenda, porque uma lenda pode ser uma pessoa real que concretizou feitos fantásticos, como Pelé, Frank Sinatra, etc. Um mito é um personagem criado, como Zeus, Hércules, Hidra de Lerna, Fênix, etc. Então, quem ainda não criou nada não pode ser chamado de mito, pois não passa de invenção do imaginário popular, nesse tempo atual e desde que foi estudado. Sobre o quê estou escrevendo? Ah, por nada. Deu vontade.
Pelé soldou a glória dele com a glória do Brasil. É como você estar na guerra e ter uma bandeira do Brasil na mão. O mito dele é o nosso mito.
As coisas mais horríveis não podem ser influenciadas pela superstição e pelo mito, pelas estatísticas e pelas probabilidades.
Atena
Ao te ver
Com sua roupa de ginástica preta
Enxerguei melhor as gotas se suor de seu rosto
E ao beijá-la gostei do sal
Do sal de seu rosto
Deu o tempero certo
Em minha alma
E senti que as cerejas estavam de doce desejos
Atena, da mitologia grega
A deusa da guerra, da civilização
Da sabedoria, da estratégia em batalha, das artes,
Da justiça e da habilidade
Enxerguei em você tudo isso em você Atena
Mito...
Senti serenamente agredido e abençoado com seu olhar...
Não sei se seu olhos eram escudo ou espada...
E você ainda atravessou a rua quando te cumprimentei
Me calei
Me exitei
E não consigo dizer mais nada
Porque vi em você uma deusa...
O sal ainda está em meus lábios.
Atena!
Os brasileiros vivem no dia a dia o mito da Caverna de Platão. A exemplo daqueles escravos presos e assistindo o desfile de imagens na parede da caverna, os brasileiros assistem diariamente o desfile de autoridades dos três poderes da república, que,- agora em telas digitais e até mesmo ao vivo -, falam, prometem, encantam, decepcionam, mentem, assaltam e deixam os escravos ainda mais escravos. Mas como os antigos escravos da caverna, também os brasileiros continuam iludidos que tudo que vêem é a verdade. De tempo em tempo, alguns destes escravos se libertam e se tornam um daqueles e tentam mostrar para os que não entraram na política que as coisas são bem diferentes do que eles imaginam. Mas como mito original, continuam acreditando nos políticos safados como se honestos fossem e que lhe falam a verdade.
Chegará um momento em que as pessoas pensarão que eu sou um mito ou então que sou algo inventado pelos jornais.
ASAS
Em um rompante de loucura abismal ou excepcional clareza
Lançou-se sem medo ou arrependimento movido por alguma inominável certeza
O abismo certamente se estendia a frente tão sombrio e faminto quanto podia ser
Torcendo por uma falha, um deslize, qualquer leve hesitação no seu querer
Contra todas as chances, vaticinações ou sortilégios elas se abriram com gentil entonação
Asas, como velas, bandeiras da vitória, faróis de exaltação
Ascendeu sobre as garras do abismo e sentiu o gosto do céu
Na pele o frio de um mundo esquecido enquanto rasgava daquela realidade o véu
Viu-se a longas distâncias aquele ápice de milagre
Ouviu-se o grito de êxtase movido por aquela doce insanidade
Desafiando a ira dos deuses ele arrogantemente voou
Tal como em sublime sonho foi mais alto do que qualquer mortal jamais ousou
A glória que ele sentia era impossível de descrever
E sua expressão de contentamento estava além do humano ser
Tomado por aquela sensação que lhe preenchia foi mais alto naquele momento
E ainda além se elevou almejando tocar o firmamento
Em meio aquele doce caleidoscópio de beleza etérea acabou perdido
Enquanto sublimava rumo ao infinito de seu limite esquecido
O brilho era magnânimo, maravilhosamente impossível de resistir
Mas suas penas coladas com delicada cera começaram pouco a pouco a cair
Não podia parar, não quando fora tão longe naquele devaneio desvairado
Em graça e quietude as asas se foram ante o brilho do sol, deixando apenas o mito para ser contado.
Lá vem o danado do tempo, desmistificar ditos "Messias," e restabelecer a verdade na usurpada pátria amada.
O Rei está nu!