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Enfim consegui me soltar, não conhecia nenhum sentimento, sensação, mal enxergava a escuridão a meio metro de uma das paredes daquilo que depois me disseram ser uma pedra.

Ao sair uma luz intensa me cegou, depois de minutos fui reconhecendo algumas daquelas "coisas" que passavam diariamente e fazia sombra no local onde estávamos, já sabia que não estava só naquela caverna.

Consegui me ver, enfim, e os que vinham e passavam por mim tinham um semblante que não sei explicar. Passavam apressados o império estava em guerra, ouvia gritos ao longe.

Guerra? O que é isso? Pensei sem nem saber o significado das palavras. Aventurei-me um pouco mais e me aproximei de umas pessoas parecidas comigo, eram chamados de sábios e a escola de filosofia era muito importante. Não entendi, não sabia nada, nunca sentira essas sensação, mais da intuição do animal que existe em todos comecei a tomar algumas coisas como padrões, feições sorridentes chamavam de "felizes", nesse pouco tempo vi o que chamavam de espadas não soube a priori do que se tratava, muitos eram chamados de soldados e tinham um semblante sério, os que como eu estavam amarrados eram chamados de escravos, esse pouco tempo do lado de fora foi devastador.

Não entendi poque nos trancaram naquela caverna, mais algo me chamou atenção, ao longe um homem em cima de um cavalo tinha em uma mão uma espada e noutra a cabeça de um ser semelhante, senti algo estranho, um homem com a cabeça de outro como troféu escorrendo sangue nas mãos gritava "Alexandre conquistou mais terras!!!". Um velho alegrou-se da boa noticia, chamavam ele de Aristóteles, eu não entendi nada.

Voltei para a caverna de onde sai para espiar, nem contei aos outro o que vi, a vida ali era uma eterna paisagem de sombras, meus olhos acostumaram novamente ao ambiente, a caverna era escura, tinha barulho, sombras estranhas, mais ali não tinha o mundo e as loucuras das conquistas.

Continuei solto mais preso dentro da caverna do velho Platão, fiquei preso dentro de mim, o que vi não sabia descrever mais todos sabem, vi um hospício a céu aberto.

#s3b4h

Inserida por s3b4h

O Trem miorô demais, a vida deu um revestrés...

Inserida por tssilva

Tenho que admitir, mas o Senhor realmente é MITO.
MITO = Magnificente, Imanente, Transcendente e Onipotente

Inserida por cassiooliv

Você além de mentir não falou a verdade

Inserida por Copyright

<<A Lenda do Chapelão>>

Pelas duras estradas de terra do bairro Copacabana do passado, tocando sua boiada em meio à solidão de tais caminhos seguia firme o arauto, desbravando a mata virgem para dar de comer ao seu gado, pisando o barro da estrada encharcada para por o que de comer sobre a mesa de sua própria casa, enquanto caminhava descobrindo e ou construindo novos caminhos por onde seguir... “Ôh Marruh”! “Bora Sergipe”! “Boi bandido”.

Seguia pelos caminhos, sozinho, com a força típica dos homens valentes do campo, que tocam as boiadas no comando firme de suas vozes imperativas, e que apesar da doçura e mansidão de gente que de tão sofrida tem a paz estampada no olhar, seguia em frente fazendo a sua própria história fazendo a infância da gente ser grande, gostosa de ser vivida de ser lembrada. Fazendo a infância das gentes, todas, terem aquele gostinho de terra pequena, fazendo-nos todos, nostalgicamente, lembrarmo-nos da roça ou vivenciar uma experiência aproximada com o que há de ser de fato a vida no campo, mesmo para aqueles que nasceram e cresceram nas cidades já imensas e cheias de todo tipo de confusão e que jamais pisou o pé no mato de uma roça qualquer. Lembrança de quando tudo o que se tinha por aqui era ainda o que estava por ser conquistado e do mato rude que perfazia todos os caminhos fazendo capoeira para as brincadeiras das crianças à época.

Quando passava a boiada assombrada pela ligeireza do chicote do vaqueiro hábil torneando o seguir dos bois, ditando o ritmo do caminhar (tanto do gado quanto das pessoas a observar o movimento) agitava-se toda a molecada pelos caminhos de terra vermelha, de barro preto dos brejos encharcados pelas inúmeras minas d’água existentes (hoje extintas), e ou pela argila cintilante das encostas de barrancos que serviam de arquibancada pra fugir das possíveis chifradas dos bois desembestados às vezes. Ao ver aquele mundaréu de boi seguindo no rumo comandado pelo vaqueiro de chapelão de palha ou de feltro marrom na cabeça e estaca de madeira e chicote de couro às mãos e berrante uivando repertório vasto e requintado o mundo pequeno que era o de quem observava, agigantava-se, tornando-os expectadores do evento: - “Bois passando, cuidado”! E por fim, quando já lá longe ia o último boi gritava de cá a criançada animada: Vai com Deus Chapelão! Vai com Deus. E todo mundo tinha um boi preferido dentre os bois do rebanho, só que de tanto medo de ser chifrado, ninguém ousava chegar perto.

Particularmente, lembro-me com muito carinho das “benzeções” e das “rezas” carregadas de fé, que curavam mesmo, qualquer tipo de problema. Certa vez, minha mãe achando-me aguado, levou-me e deixou-me aos cuidados dele. Depois de colher alguns ramos de uma planta qualquer no mato e embeber-lhe em água benzida (benta) saraivaram sobre mim umas duas ou três ramadas, na hora ri, mas doeu de verdade. Depois lavou meu corpo todo na bica que escorria ao pé da mina d’água que corria perto de sua casa, nos arredores da Rua Argentina, com um incômodo banho de leite de cabra, ordenhado naquele exato momento, para tal finalidade. Enquanto minha mãe me espreitava com uma galha lavrada de goiabeira na mão, por medo de eu reagir negativamente me recusando ao tratamento ou por medo de eu tentar fugir por vergonha da azaração dos meus amigos e desconhecidos da mesma idade que aguardavam por ali. No auge da minha ingenuidade infantil achei fantástico tão espetáculo de alegoria irreparável. Apenas fiquei com medo das rezas estranhas e com vergonha das risadas das outras crianças na fila para serem benzidas (bentas) também. Não há de minha época uma criança sequer, fosse da religião que fosse que não tenha vivenciado experiência parecida. Lembro-me até hoje, com nostalgia, de tal procedimento e sinto-me honrado todos os dias por isso. Hoje, me sinto um pouco órfão dessa época e desse tipo de ser humano que aos poucos vai deixando de existir no bairro Copacabana.


>>> OBS: Homenagem ao grande Srº Chapelão, morador do bairro Copacabana, BH, MG. Com toda a minha deferência.

Inserida por JotaW

Quando as pessoas confundem mito com bosta é porquê acabou de virar realidade.

Inserida por mantoar

Não instrua um imbecil, pois ele pode se tornar um mito.

Inserida por mantoar

A arte ficcional em forma de mito, concorre diretamente com a verdadeira historia social, religiosa e politica, quando não há o pleno conhecimento da cultura e do patrimônio.

Inserida por RicardoBarradas

Se o ser humano não for capaz da sensibilidade com sofrer pela dor do outro, esse é ineficaz em existir e ainda não é humano, pois nutre a sua existência com o ódio e a cada comemoração da situação desagradável do outro, amontoa brasas para queimar a própria alma nas chamas eterna do inferno.

Inserida por EricoTeixeira

O bom ensinador bíblico: busca aprender antes, analisa textos e contextos, imerge no assunto, deixa o livro se auto-interpretar, desaprende e reaprende se necessário e, por fim acaba liberto de crendices e mitos.

Inserida por admirer

O que o mito de Cronos ou Saturno nos ensina? - o tempo nos devora, e por isso devemos aproveitá-lo ao máximo. Cada ação valiosa que realizamos no dia a dia é uma pedra na boca do velho deus, pois o tempo só passa inutilmente para aqueles que querem perdê-lo.

Inserida por FrancisIacona

O herói, morre quando ainda é mito. Mas caso ainda não seja herói, é só após sua morte, que se tornará um mito.

Inserida por Iagomacdinus

Mito...
Imito...
Transmito...
Hesito...
Admito...
Estou frito!

Pedro Marcos

Inserida por PMarcos

De que adianta você ser forte ? aqui você vai ser o forte mais fraco !!! (A.j)

Inserida por Aelsonj

As aparências transcendem a própria verdade.

Inserida por SabioContemporaneo

O mito da beleza possui leis repressoras tanto quanto às do passado. Por ser submissa a essa ideologia, a mulher passa a não mais amar a maternidade, uma vez que ela, nessa concepção, abala a beleza feminina. Os ciclos como menstruação, maternidade, amamentação, envelhecimento são vistos como negativos, doentios, e esses conflitos trazem ansiedade, incômodos e insatisfação com a própria imagem.

A Verdadeira Beleza

Inserida por Elen-Hanna

"Sombras são sombras, reais são reais."

Inserida por silvia_roldao_matos

"O que tem dentro da caverna? Ilusão - Irreal - Miragem. O inferno é a consciência presa no mundo das ilusões (Mundo dos mortos). "As sombras" citada no mito da caverna de Platão."

Inserida por silvia_roldao_matos

"A realidade é muito exigente."

Inserida por silvia_roldao_matos

"As sombras atrasam o tempo dos reais, podendo até matá-los."

Inserida por silvia_roldao_matos

"O mito da caverna é uma linguagem simbólica ou uma metáfora, pois o que sai da caverna é a nossa consciência e não o corpo físico, aliais o corpo físico permanece interagindo com os outros, mas como criar estratégicas para despertar os outros? Só com muita sabedoria - luz da razão."

Inserida por silvia_roldao_matos

"Só os reais se encaixam, sombra é uma configuração diferente, por isto de não se encaixar."

Inserida por silvia_roldao_matos

O pra sempre e o maior mito da vida pois nem ela e.

Inserida por Wize

A obra é um mito, fio de meada em direção ao incógnito final. O autor nunca vê, senão como um sonho (mito de um mito), o panorama do que fez.

Inserida por autran1956

falsidade não é igual um mito, por que mito as pessoas ate acredita e a falsidade já mais vai a ter confiança de um amigo de volta``

Inserida por leandrosantos33