Tag ladrão
Dia 28 de outubro, você terá muitas escolhas a fazer. Algumas, difíceis e desagradáveis. Uma delas é não ajudar a eleger um homem que celebra e admira um confesso torturador de crianças, mandante de assassinatos e estupros. É entre você e sua consciência.
Presidente, governador, Deputado escolha por quem quer ser assaltado, ou melhor furtado, pois eles não vem a mão armada, eles vêm com uma cara mascarada com um sorriso no rosto com discurso de mudança, mas o que eles fazem é roubar a nossa herança, ó pátria amada idolatrada...se salvem se salvem
Cuidado! É uma cilada consagrar algo como Santo, mediante uma declaração irrefletida, e só mais tarde pensar em todas as consequências do voto feito.
Não te associes com quem vive de mau humor, nem caminhes em companhia da pessoa iracunda; 25 para que não te acostumes com seus modos, e não acabes caindo em uma cilada mortal. (PROVERBIOS
Porquanto odiaram o conhecimento; e não preferiram o temor do Senhor:
Não aceitaram o meu conselho, e desprezaram toda a minha repreensão.
Portanto comerão do fruto do seu caminho, e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos.
Porque o erro dos simples os matará, e o desvario dos insensatos os destruirá.
Provérbios 1:29-32
Dinheiro é apenas um objeto criado pelas mãos do homem para dar autoridade um punhado de seres prepotentes que recebeu poder para determinar como o mundo será controlado, não dando espaço para a democracia escravizando o povo menos favorecido em prol de seus sórdidos, repugnantes e abjetos desejos.
Às vezes me pego pensando o quão injusto o mundo é. Se faço coisa errada, sou preso e recebo auxílio reclusão. Mas que governo é esse que ao invés de priorizar os trabalhadores "auxilia ladrão"?
Independente das posições políticas ou ideológicas de quem quer que seja, o registro de ameaças a um parlamentar democraticamente eleito é inaceitável, seja ele o Jean, seja ele o Fernando, ou qualquer outro. Democracia não é regime de governo dos colegas que pensam como eu. É da construção da sociedade pelo diálogo e da divergência de ideias.
O brasileiro que não grita com ardor
“Lula ladrão, seu lugar é na prisão”
Como está sendo feito no exterior
São brasileiros que perderam a razão
E vivem no mundinho de um bandeador
Na mais completa alienação.
Dedicar tempo aos planejamentos não deve me estacionar no que se foi, nem criar expectativas para o que ainda vem, pois, planejamento se enquadra na realidade do tempo que não me rouba, nem do agora. Tudo será saudável, desde que não me engane, se me engana me rouba e se me rouba é ladrão de mim.
+Q Cavaleiro
Mais amigo meu é o meu verdadeiro e declarado inimigo, com quem sei terei sempre que duelar, do que um falso amigo, inimigo na surdina, ladrão da minha verdade e traidor na minha justa cotidiana.
"O que diferencia o ladrão do busão de um engravatado,
são suas roupas caras e os carros importados"
Se um dia quiseres confiar em alguém, confie em si mesmo pois a realidade é que o mundo está cheio de pelegos.
Falsos, insidiosos, incompetentes e analógicos, não possuem valor algum e serão sempre metamórficos.
Inúteis, parados no tempo, ao relento, sem pensamento, pessoas vazias sem qualquer esclarecimento.
Sempre dependendo de um empurrão, sempre de um ladrão, geralmente registrado como Senador, Deputado, ou outro político, meu irmão.
A incompetência dominou a administração, hoje nos órgãos públicos domina a recomendação.
Competência? Sai pra lá sangue bom.
Aqui quem manda é o governo, regado do seu dinheiro pois você paga o ano inteiro centenas de impostos para bancar o luxo e o exagero, tudo por causa de um desgoverno que se aproveita da ignorância para provar sua ganancia, garantindo seu salário, seu saldo fundiário, mas você meu amigo, você é sempre feito de otário.
O Brasileiro bonzinho adora uma falcatrua, passar a mão na coisa errada, aceitar pacificamente essa situação, conviver com o criminoso. Aquele de alto grau ao pé de chinelo, daquele que rouba milhões, a aquele que rouba ideias, esse é o brasileiro.
POR QUE SOU LADRÃO
.
.
Por que sou ladrão?
Esta pergunta me fez
O fiscal da transgressão
.
Senhor, porque estudei...
Como porque estudaste?
Retruca-me o bom fiscal,
Pedindo explicação.
O que estudaste que justifica
Que tu sejas um ladrão?
.
Respondi-lhe, a contragosto:
Economia, História, Meteorologia,
Religião...
Apatetado, sem pouco crer,
Volta-me o fiscal
– Bom fiscal da transgressão:
.
Até a Religião?
Principalmente
A de todo o bom cristão...
Afinal, não esteve junto a Cristo
O bom ladrão?
.
A questão, meu bom fiscal,
Não é se tu és ladrão
Mas se és um bom ladrão
.
Deixemos então em paz
A ciência da religião
Em que a Economia te autoriza
A ser um bom ladrão?
.
Vá lá, meu bom fiscal...
Já ouviste falar
Que a propriedade é um roubo?
Quem o disse foi Proudhon
Mas quem sentiu pela vez primeira:
Foi operário, camponês, escravo
Ou qualquer trabalhador
Sob a clave da exploração.
E ainda acrescento o dito de Lenin,
Profeta da Revolução:
O que é o roubo de um banco
Diante da fundação?
.
Incorrigível Ladrão,
Deixemos a Economia...
Estudaste também a História?
Em que te ajuda, na questão?
.
Ah, meu caro fiscal
Estudei todos os temas
Das guerras ao comércio,
Da realeza à escravidão
Da livre empresa
À colonização.
Seria possível chegar
Partindo-se de um ponto da História
A qualquer outra conclusão?
.
Para! Sinto que não há fim
Se adentrarmos esta ciência.
Também disseste algures,
em teu relatório confuso,
Que foi a Meteorologia
Que te ensinou a ser ladrão?
.
Senhor bom fiscal,
Estudei, como aprendiz,
As propriedades do ar
Cruciais para a respiração
.
Se fosse sólido
Não passava pelo pulmão
Se fosse líquido
Derramava-se no chão
Se tivesse cheiro
Rescendia a poluição
Se fosse visível (preto, talvez)
Virava tudo escuridão
O ar é desse jeito
Porque, segundo creio,
Assim o fez a Criação
.
O ar, no corpo,
Diz algo
Mas espalhado no mundo diz tudo
Fala-nos de tempestades
Explica-nos o tempo bom.
Concentrado ou diluído
Difunde-se enquanto gera
Sua própria distribuição
.
Sim, mas e daí com isso?
Disseste que as propriedades do ar
– Ou compreendê-las –
Fizeram de ti ladrão?
.
É que a certa altura, meu bom fiscal,
Eu flexionei a questão.
Pus-me a perguntar, a certo clarão,
E a certa altura do diapasão,
Não pelas propriedades do ar
Mas pela propriedade do mesmo
Dita no singular
.
Imagina um meliante
Este sim,
O verdadeiro ladrão
(Não como estes, que apenas roubaram
Um litro de leite,
A passagem de um trem,
Uma bala de açúcar,
ou um pedaço de pão)
.
Nosso meliante inventa uma máquina
Capaz de sugar todo ar
E depois o começa a vender
Todo o ar do planeta
A dois reais a ração
.
E a partir daí tem cada vivente
Ao comando de sua mão
Subjugado e indefeso
– Revertido à escravidão!
Diante da propriedade do ar
Não acharias justa e necessária
Uma boa rebelião?
.
E se esta ainda não vem
Não acharias mais justo
Que lhe invadissem a mansão
Para respirar da cruel máquina
O ar roubado pelo mau ladrão?
.
Agora, meu bom fiscal,
Troca o ar pela terra que pisamos,
Pelo tempo de nossas vidas,
Pela saúde arrancada
Ao camponês, de antemão
– Aquele que é explorado de sol a pique
Condenado à velhice, ainda jovem,
Se não morrer de insolação
.
Troca o ar pela própria vida
Do soldado condenado à morte
(Sua e de seus irmãos)
Aquele soldado infeliz
Que ao contrário do General
Não espia a guerra do alto
De um posto de observação
Ali está ele, dormindo em pé,
Condenado a desarmar minas
Quando não é bucha de canhão
.
Ou, por fim, troca o ar
Pelo teu trabalho digno
Já que te fizeram aceitar
(Para não ficar do outro lado)
Ser um fiscal de transgressão
.
Para, chega!! Vai-te embora
Sinto que, se ficas mais um pouco,
Vais me roubar o coração!
A propósito, por curiosidade,
Qual foi mesmo o teu delito?
Dize-me com precisão.
.
E antes de sair,
Olharam-se o bom fiscal
E, claro,
Este que vos fala,
um simples bom ladrão:
.
Roubei
Um pedaço de chão
[publicado em Transgressões, vol.9, nº1]
Roubaram um pé de rosas do meu jardim.
Ah, mas esse ladrão eu não condeno não!
Que todos fossem assim!
Nesse mundo desmedido
transgressor envaidecido
com um pé de rosas na mão.
