Tag imaginário
O Espaço na Ótica do Tempo
Agora, é meio dia!
A data, vinte e dois
Novembro em agonia
Chega 2022 depois.
Nesta altura o sol brilha
No entrada portão se oferece
Mas, não há ninguém na trilha
Na rua vazia, a solidão padece.
Um carro ou outro no cenário
No vizinho chora o menino
Num eco imaginário
Naquele estilo nordestino
Em que tudo é precário
Até da igreja o som do sino!
“Percebe-se que no interior do seres humanos,
existe uma sede desenfreada por algo que
parece imaginário, e que se fosse encontrado
preencheria o enorme vazio que existe dentro
de cada um deles.”
Alexandra ergueu as pálpebras pesadas pelas gotas sedativas do clonazepam e me olhou involuntariamente como se contemplasse apenas o vazio.
- Pai, cadê a Flora?
- Hã?
- A Flora?
- Hã?
- A Flora
- Hã?
- A Flora?
Só então caí na real de sua semiconsciência.
- Dorme, querida, dorme.
Ela voltou ao mundo dos sonhos. Era apenas um daqueles pequenos delírios que temos enquanto dormimos e que por alguma razão agimos
como se estivéssemos acordados, mas na verdade estamos apenas devaneando numa subconsciência que beira a razão.
No fim das contas não nos lembraremos de nadica de nada ao despertar de fato. Mas aí fiquei eu com a inquietante pergunta:
Com o que ou com quem ela estava sonhando? Quem é Flora? Seria o amigo [ou amiga] imaginário de quem ela já me falou várias vezes,
mas que eu nunca levei a sério?
Quando fecho os olhos, é como se parasse de pensar. Vou a um lugar imaginário que só eu conheço. Às vezes, não quero voltar.
A fé é apenas um gatilho que inicia nossa busca pelo conhecimento, a filosofia apenas busca deduzir racionalmente as percepções de nossa fé, a experiência debilmente valida ou não nossas deduções filosóficas e a ciência apenas serve para frustrar nosso imaginário infantil.
O achismo tem dois lados e os dois podem não carregar em si a verdade.
O da parte de quem possa estar do lado correto como da parte de quem possa estar do lado errado, correm o risco de estarem com a suas visões no imaginário de seus pensamentos e equivocado em suas conclusões distorcidas e de ambos os lados , sem nenhuma verdade em suas afirmações .
Os homens não amam aquilo que cuidam que amam. Por quê? Ou porque o que amam não é o que cuidam; ou porque amam o que verdadeiramente não há. Quem estima vidros, cuidando que são diamantes, diamantes estima, e não vidros; quem ama defeitos, cuidando que são perfeições, perfeições ama, e não defeitos. Cuidais que amais diamantes de firmeza, e amais vidros de fragilidade: cuidais que amais perfeições angélicas, e amais imperfeições humanas. Logo os homens não amam o que cuidam que amam. Donde também se segue, que amam o que verdadeiramente não há; porque amam as coisas, não como são, senão como as imaginam, e o que se imagina, e não é, não o há no mundo.
Não queira compreender plenamente a realidade, apenas possa conjecturar suficientemente o imaginário
Um poeta
é acima de tudo
um Historiador.
Através de suas poesias
do mundo real e imaginário,
O poeta descobre as labaredas
do Universo!
"Naquele momento, tudo o que eu queria era atenção e companhia... Ignorando a minha falta de carisma, cheguei a até acreditar que eu tinha seguidores ou até mesmo admiradores dentro de um cenário montado. O tempo passou e vi que muito do que expus, mal interessava a mim e longe de suprir as minhas necessidades (Eu me tornei um mero serviçal a vontades alheias); Pouco retornava e as recompensas sempre me deixaram constrangido, mas esse não era o problema. Como eu era tolo... Confuso quanto a merecimentos, muito daquilo não eram recompensas e sim migalhas. Essas foram me atraindo, conquistando e iludindo. Fugindo do mundo imaginário, eu me via destilando uma pobre versão minha... Eu era o bufão em um reino de cegos e surdos. Caminho estreito... É assim que um homem encontra a ruína. A perda da identidade nos rouba de si... Quando comigo me vi sozinho, entendi porque eu não tinha companhia."
Quando se fala de matemática,
adentramos o universo observável,
onde a realidade se mostra clara e palpável.
Mas há também o abstrato e o imaginário,
onde o pensamento voa livre e solitário.
Contudo, alguns físicos renomados estão presos
no universo imaginário de Albert Einstein, onde muitos se perdem.
Suas equações são belas e perfeitas, mas não se encacham
na realidade observável, por mais que tentem e se empenhem.
Lembre-se de agradecer
Assim tiramos a mente do vazio
Cada gesto de amor próprio
Usufruímos melhor a frequência do universo.
Nosso planeta precisa dessa nossa vibração.
A mente obedece ao real e o imaginário.
O universo é como a eterna dança de ideias opostas, que poderiam se complementar, mas escolhem inconscientemente a polaridade.
“Muitas vezes a utopia faz bem pq um amor imaginário faz companhia na solidão. Só é preciso ter cuidado para não viver de sonhos nem se tornar uma fixação.”
#bysissym
DEUS TEM PERSONALIDADE PRÓPRIA
Se tudo que gosto, quero, aprovo ou desaprovo é exatamente o que Deus gosta, quer, aprova ou desaprova ou eu e ele estamos em perfeita sincronia ou eu criei em Deus um amigo imaginário...
O imaginário feminino, é um mar de endorfina, pois vivem a felicidade duas vezes, até nisso Deus às privilegiou.
O que há de real en nossas vidas é o natural, e quando dele nos distanciamos, nos aproximamos do imaginário que hoje vivemos.
Achados e perdidos porque...
A felicidade é um estado imaginário - Pense e Dance com o Barão Vermelho
A poesia é a expressão da arte escrita, que permite visualizar as coisas impossíveis, que se tornam reais dentro do nosso imaginário, como as obras de ficção que no passado, projetaram o nosso presente.
SONETO IMAGINÁRIO
Imagino um soneto do imaginário
Que escorra da doce imaginação
Com o seu ilusório jamais solitário
E cheios de quimeras e de emoção
Que tenha na sua existência itinerário
Não só formas, nem aparência, ação
Onde os sonhos são seu mobiliário
Aduzidos dos cômodos do coração
Quero com que seja o meu amuleto
Guardado no peito tal qual a oração
Em mantra, não como simples objeto
E se, assim, brotar do tal poço secreto
Dos poetas, que venha com inspiração
Imaginando satisfação por completo
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
SONETO DO IMAGINÁRIO
Às vezes imagino a imaginação ter
Então, fica no imaginário faiscante
Perdidamente o meu querer dante
Do tempo, sorte, do poético viver
Às vezes silêncio, e outra cantante
Porém, a imaginação é de puro romper
De uma quimera a nos surpreender
No imaginário que esvai do instante
Aí, o imaginar vem e traz o oferecer
No suposto totalmente incessante
Da imaginação dum vasto aperceber
E no vário dum imaginante alucinante
Fecundante é a imaginação de conceber
Pois, o imaginário é sempre navegante
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano