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A gramática, a mesma árida gramática, transforma-se em algo parecido a uma feitiçaria evocatória; as palavras ressuscitam revestidas de carne e osso, o substantivo, em sua majestade substancial, o adjectivo, roupa transparente que o veste e dá cor como um verniz, e o verbo, anjo do movimento que dá impulso á frase.

O grande livro que sempre me valeu e que aconselho aos jovens, um dicionário. Ele é o pai, é tio, é avô, é amigo e é um mestre. Ensina, ajuda, corrige, melhora, protege. Dá origem da gramática e o antigo das palavras. A pronúncia correta, a vulgar e a gíria.

Cora Coralina
Vintém de cobre: meias confissões de Aninha. São Paulo: Global Editora, 2012.

Nota: Trecho do poema Voltei.

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Portanto, creio tudo o que entendo, mas nem tudo que creio também entendo. Tudo o que compreendo conheço, mas nem tudo que creio conheço.

Palavras e classes

Substantivo, sempre, substantiva...
Quer seja concreto ou abstrato
Próprio ou comum, primitivo ou derivado
Dá nome para tudo, por todo lado.

E o adjetivo quando é sujeito...
Adora dizer: mudei de classe!
Fui substantivado pelo artigo
Pratico, agora, a ação na frase.

O bonito, aqui, é substantivo
Ser menino, uma qualidade
O amanhecer não é mais verbo
No português, todos mudam de classe...

Ó Língua maravilhosa, sempre justa!
Justiça que leva à igualdade...
As palavras podem ser o que quiserem
Não ficam presas em suas classes...

Tem pronome de tratamento...
Mais gentil do que muitos homens ogros!
Uns são demonstrativos, alguns indicam posse
Mas existem os que se põem no lugar dos outros...

Tem advérbio meio militar, de afirmação ou negação...
Os que só querem por e impor, modos e ordens
Eu prefiro os de lugar, de tempo ou de intensidade...
Mas são os de dúvida que nos tornam melhores...

Os artigos indicam o número e o gênero...
Algumas vezes definidos, outras, indefinidos
O grama? Neste caso, como podemos explicar?
O artigo é masculino, mas o substantivo termina em “a”!

Gramática é a muleta de quem não sabe dançar com as letras usando as próprias pernas.

Não tenho primor gramatical, nem primor literário.
Este último não tenho porque falta-me talento.
Já o primeiro eu não tenho porque sou um bárbaro
que usa e abusa da licença poética,
destruindo a gramática em favor de alguma melodia.
E aí quando acusam-me os puristas
de ajudar a assassinar a língua portuguesa,
eu vou dizendo pelo caminho
que, tal como as coisas essenciais da vida,
poesia não se lê com os olhos,
só se lê bem com o coração.

“A gramática é fútil quando os sentimentos são imensuráveis.”

"Os grandes escritores têm a sua língua, os medíocres, a sua gramática"

Eu poderia escrever os mais sinceros versos, soletrar a gramática de ponta a ponta, desenhar as palavras, falar de fé, de Deus, de amor, de você. Poderia. Eu poderia escalar o céu, flutuar no mar, pôr as asas pra funcionar e me esbaldar na sala de estar, na terra, no ar. Poderia. Mas a minha humanidade se cala e a minha imperfeição tropeça na insônia dos que não têm defeitos. Independente do que fui e do que sou, irrelevância à parte, não estou só, porque é muito bom ter alguém que nunca desistiu da gente, mesmo quando merecemos ser esquecidos. E isto é mais do que empatia. É amor.

"Mim" é igual um político corrupto. Passivo. Portanto, não faz nada.

A gramática, minha filha, é uma criada da língua e não uma dona. O dono da língua somos nós, o povo; e a gramática - o que tem a fazer é, humildemente, ir registrando o nosso modo de falar.

"Na gramática da vida precisamos saber o momento certo para retirarmos as vírgulas e utilizarmos os pontos finais."

⁠O problema de nossa sociedade está na gramática em relação ao sujeito; O pronome EU vem antes de NÓS, VÓS, ELES...

O universo físico era uma língua com uma gramática perfeitamente ambígua. Todo fenômeno físico era uma expressão que podia ser analisada de duas maneiras completamente diferentes, uma causal e a outra teleológica, ambas válidas, nenhuma delas desqualificada, não importava a quantidade de contexto disponível.

Se a sua cara-metade ainda é um sujeito oculto em suas orações, não perca as esperanças. Um dia o sujeito se torna simples, explícito, eterno...

O português escrito pode (e às vezes deve) ser corrigido, mas a tese defendida verbalmente e carregada de impropriedades gramaticais é um erro que se prolata no tempo e que fica à espera da prescrição ou do esquecimento.

Inserida por luiselza

Escrevo apenas aquilo que vivo,
que penso, e que sinto,
sem preocupação com estética, com rimas,
com floreios, nem mesmo com a gramática.
Escrevo, pois, como me vem à alma e coração.
E se por vezes algo sai errado ou não agrada,
é porque minha alma não pode agradar a todos,
e meu coração não acerta sempre.

Inserida por AugustoBranco1

Se você é formado em Letras, o hábito de algumas pessoas lhe atribuírem o papel de "gramática ambulante" certamente nunca mudará.

Inserida por georgetonleal

"" Na questão do uso correto da língua. A prática, aperfeiçoa a gramática... ""

Inserida por OscarKlemz

Nossa Senhora da Língua Portuguesa, tende piedade de todos aqueles que escrevem a vossa língua. Que eles tenham sempre, em mãos, um bom dicionário, e se não for pedir muito, um manual de gramática. Amém!

Inserida por SuzanaPedroso

Aprender uma língua estrangeira é fácil!

Em um momento ímpar para o Brasil de visibilidade mundial com a Copa do Mundo, com Olimpíadas à porta, comércio internacional, intercâmbio, rede mundial, notícias instantâneas de todas as partes do mundo, me parece pertinente a reflexão sobre a importância do ensino da língua estrangeira em nosso país.

Será que estamos preparados, ou mesmo nos preparando, de fato, para os desafios, ou tudo está só na propaganda?

Com a releitura deste texto, apresentado e discutido com profissionais da área em, pelo menos, uma dezena de Congressos sobre Linguística, em importantes Universidades Brasileiras, como UNICAMP, UFSCAR, e Congresso SABER, acredito que o leitor poderá compreender melhor o assunto e ter algumas respostas.

Aprender uma língua estrangeira é mais fácil do que se imagina. Para a maioria das pessoas é algo muito difícil aprender uma segunda língua.

Este artigo tem o objetivo de mostrar ao leitor que esta suposição está errada. Aprender a segunda língua é bem mais fácil do que foi aprender a primeira, a língua mãe. A terceira e a quarta ficarão ainda mais fáceis, e assim por diante.

O processo tem sido visto desta forma porquê a maioria dos professores de língua estrangeira, com destaque para os professores de inglês, idioma mais procurado, não prioriza a audição, concentrando-se na gramática, mais fácil de se aplicar, já que exige apenas a repetição indefinida de solução de exercícios escritos.

Parece-me que, no entender desses professores, este processo é menos trabalhoso. Porém posso afirmar que estão enganados. O que dá mais trabalho é “re-ensinar” um aluno que, supostamente, deveria ter condições plenas de comunicar-se em outra língua.

Não há justificativa alguma para um jovem sair do colegial, ou segundo grau, após onze anos de estudos, sem falar, pelo menos, duas línguas estrangeiras. Isto me parece um grande absurdo! O que dizer de alunos que passam dois, três, cinco anos estudando em escolas de inglês e não conseguem se fazer compreender nesta língua, e não a compreendem, quando falada por nativos?

O que é ouvir?

É receber, através dos ouvidos, vibrações emitidas em código, por pessoas, pássaros, animais, instrumentos musicais, veículos. Enviadas ao cérebro humano, ou de outros seres vivos, são armazenadas para uso imediato ou posterior.

É um processo que exige dois agentes: o emissor e o receptor.

O que é falar?

É repetir, através dos órgãos da fala, os sons, ou seja, as vibrações armazenadas no cérebro.
Então, se não há audição, não há fala! Para que a aprendizagem de uma nova língua aconteça, me parece que o fator “recepção” ou “audição” é o mais importante.

Quando aprendemos a ouvir, aprendemos a acumular conhecimentos para uso posterior, em nosso benefício e em benefício de nossos semelhantes.

A meu ver, seria de extrema importância que os educadores, em geral, compreendessem isso. Se um aluno não lê em voz alta, não aprende a falar, e não aprende, também, a fazer uma apresentação em público.

É preciso que volte às salas de aula a leitura em voz alta, e em pé, na frente da classe. Isto irá contribuir sobremaneira para o aprendizado e desenvolvimento da criança e do jovem. È uma questão de cidadania.

A Metodologia dos Sons, que foi desenvolvida na Inglaterra e tem sido aplicada no Brasil com muito sucesso, prioriza a audição e a fala, no aprendizado de línguas estrangeiras. Esta metodologia está baseada em quatro importantes fatores da comunicação: Audição, fala, leitura e escrita.

Muitos executivos e profissionais liberais, inclusive os de áreas técnicas, estão encontrando nesta metodologia a resposta para seus problemas de comunicação em outra língua, hoje tão necessária, já que a globalização é uma realidade que não pode ser ignorada.

Para crianças e jovens, aprender uma, duas e até três línguas estrangeiras, com o uso da Metodologia dos Sons, passou a ser uma fonte de prazer, ao contrário das maçantes aulas voltadas para o aprendizado da gramática.

Inserida por sidartamartins

"Não, não era amor, era mais uma atração. Não, também não era amizade, muito menos desejo. Era algo intitulável. Algo sem nome. Provavelmente, sem vida. Não deixei de acreditar um só nanosegundo que aquilo poderia ser. Eu poderia ter desistido, poderia ter sido levada a loucura, mas não o fiz. Simplesmente deixei rolar. Aquele sentimento sem nome, cujo somente eu sentia, cujo somente eu entendia. Tentei várias vezes acalmar minha mente turbinada de sonhos com ele (lê-se aqui o nome da pessoa amada), mas enfim desisti. Resolvi traçar outro significado para viver, outro significado para esse sentimento, que de um nanosegundo para o outro se tornou apenas ódio. Ódio. Rancor. Injúria. Tristeza. E um misto de qualquer coisa. Finalmente sentia-me leve, livre e solta de qualquer sentimento sem nome."

Inserida por idktheo

Sou um poeta bárbaro e melodioso.
Não sirvo à gramática, é ela que serve a mim.
E se a gramática não servir à minha melodia,
eu atropelo-a,
simples assim.

Inserida por AugustoBranco1

Vírgula, Começo depois da pausa que você não leu.
Não interrogue meus pretéritos.
Dois pontos já prenuncia uma nova história, seja em parágrafos ou versos livres.
Ser ponto sozinho no final, te deixa mais próxima da oração seguinte, com seus novos adjetivos e predicados, mas desta vez não será mais subordinada a mim.
O verbo que escolhemos é irregular e não se conjuga no presente.
Por hoje não exclamo nada, apenas lhe ofereço minhas sinceras reticências…

Inserida por Danillospindola

Sou um ser humano que necessita mudar o "ser" por um outro verbo de ligação.

Inserida por Ester1Farias