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Quisera eu sentir como você, vendo tamanho sofrimento vindo de alguém que “ama” e não se importar. Como conseguiste esse dom, querida? Como consegues, tu, que me ama, ser tão fria?
E quando a chama da saudade queimar seu peito derretendo a frieza da sua alma, meu coração será blindado por um escudo de sofrimento e tristeza que extinguirá meu amor por ti!
Sensibilidade:
Sempre com dois pesos;
Ao mesmo tempo que toca;
Por vezes na troca;
Recebe de outros;
o oposto.
Mas uma parte não tornar se há insensível;
Pois sabe o quão bom é sentir;
Não deve ser impossível, nem facilmente substituível;
Senão apenas será interesse, apenas mentir;
Apenas o oposto.
Por vezes o mundo precisa apenas ficar sozinho;
Compreendendo por que seguir neste caminho;
Nem sempre o sensível compreende a brutalidade;
Nem sempre o sensível aceita sua incapacidade;
Necessita do oposto.
Talvez uma parte tenha que insensibilizar;
Talvez o insensível possa amar;
Uma parte que não sente, não sente tristeza;
Olhando para o outro, o mundo, não sente a frieza,;
Assim como, uma parte oposta a si mesma.
Mesmo assim, continua tocando no que se pode tocar;
E fitando tudo o que se estende no imaginar;
Não falha no sentir e no fazer ;
Porém deve se esforçar no compreender;
O que, por vezes o mundo precisa.
AUTOR: José Alves de Araújo Neto
A FRIEZA
A frieza das águas me invadem
Passo meses inundada no tempo
Mas sou honrada pelos meus fiéis
Em minha história tenho segmento
Mesmo assim o sucesso me abraça
O local é que mostra minha raça
Tenho fama e histórias a contar
Minhas histórias irei espalhar
Para toda terra conhecer
Meus festejos, alegria e prazer
É o que eu tenho a oferecer ao meu povo
Esse ano me banho de novo
Mas esta batalha vou vencer.
O nosso coração é o motivo de sermos reféns do amor,
Ele modifica nossa forma de pensar, tira nossas certezas absolutas e enche de dúvidas aprimoradas por medos e aflições,
Se recebe amor, se torna um gerador potente, capaz de irradiar felicidade por quilômetros,
Se recebe desprezo, se torna uma bomba atômica aprimorada com todas as crises e guerras perdidas no decorrer da nossa vida que por algum motivo, são todas relembradas e adicionadas como um forma mórbida de aumentar o poder de destruição interna.
Uma vez ativada, esta bomba nos mata em vida.
O que um dia foi amor, se transforma em frieza e isso nos torna seres cruéis, odiosos e descrentes.
O amor salva.
A falta dele destrói.
ILUSÃO
Se foi em vão
Se sabe ou não
Se achas vão me estarrecer
Quando tu vai
Em mim recai
A certeza de outra vez sofrer
E outra vez passa
Mas perde a graça
A cada fria ilusão
Por coisa tal
Me tornei mau
E acorrentei meu coração
Culposa ilusão
Pedras duras, de diversas formas, frias na maioria das vezes, mas resistentes o suficiente pra suportarem o calor.
Frieza
Frio, todo aquele que se põe em primeiro lugar
Que se dá a mão e os braços para se abraçar
Suficiente de si e de suas ideias.
Que usa a frieza pra congelar o falso amor, e o destrói
Em pedaços impossíveis de serem remendados.
Quando ama
(não só a si),
um novo rotulo precisa-se ser colocado.
afinal quem poderia dizer que o frio suportaria a intensidade oposta?
Diante de inúmeras e graves enfermidades, chagas e dores, existe um gesto que é ainda pior do que todas elas, é a doença da alma, caracterizada com a indiferença, frieza, crueldade e falta de amor, desrespeito e ausência de empatia diante do sofrimento alheei-o.
Não temos mais intensidade
Não temos profundidade
A paciência ficou rasa
O amor esfriou
O abraço não tem mais calor
O beijo perdeu o romance
A saudade não é recíproca
Aos poucos escoa o amor e aumenta a decepção, coitado do meu coração.
Nunca deixe que essa frieza no seu peito afaste pessoas especial que se importa verdadeiramente por você.
Cansado de frieza recebeu o abraço da imensidão!
Por tantas noites mal dormidas, com fome, pavor, frio e na solidão.
Uma noite chuvosa entre tantas outras, mas essa continha um desespero voraz que lhe tomava a alma e o coração.
Na angústia e tentativa de fugir de seus pensamentos e sentidos, elege a bebida como companheira, irmã, amiga de todas as horas.
Deitou-se ao vento num sofrimento profundo em seu último leito embriagado de mundo.
A calçada fria e molhada tomou seu corpo frio e anestesiado pelo vício, esse mesmo vício que também lhe aquecia a carne mas não o livrou da solidão.
Apiedando-se desse grande e agora pequeno homem, recolheu seu sofrimento na imensidão.
Pela manhã seu corpo gélido e molhado pouco sendo notado pela multidão, sem comoção.
As vezes olhares curiosos ou até de inquisição, mas logo seguiam seu caminho e não sofriam.
Foi nesse momento que um pensamento sombrio e recorrente invadiu a minha mente.
Quando foi que deixamos de nos olhar a todos humanamente?