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⁠estou navegando pelas aguas desse vasto oceano, somos apenas um bando de almas perdidas... procurando e procurando por algo.

Crise existencial...

Eu não tô conseguindo me levantar
Não tô conseguindo pensar
Não tô conseguindo dar um sorriso
Muito menos entender o que tem de errado comigo

Quando estou na rua, não parece ser eu
Meu corpo pode estar lá andando, mas meu espírito morreu
Tento me convencer que sou bom
Mas parece que ser o pior em tudo é meu dom

Nunca fui o melhor em algo, isso pra mim é normal
Será que tô passando por uma crise existencial?
Nem sei, só sei que eu não consigo ser o mesmo de sempre
Não sei onde foi parar aquele menino feliz e sorridente

Hoje ainda penso em melhorar
Só tem um problema, eu já tentei
E tudo parece piorar
E tudo desaba mais uma vez

Talvez ninguém leia isso, não duvido
Talvez eu não consiga ser alguém preparado pra algo
Talvez eu não tenha que ter vivido
E de tanto talvez já tô cansado

Eu só queria dormir
Só que pra sempre
O máximo que consigo é me deprimir
E não saber o que fazer novamente...

Às vezes me sinto como um trem com dezenas de vagões vazio, caminhando sempre em linha reta sem destino algum, ou como uma folha em branco que não dá para escrever, ou como um copo vazio sem fundo.
Mas se eu for parar pra pensar, sou apenas uma massa formada por átomos neste universo criado sem propósito, sem destino. Apenas por acaso.
Fico procurando a razão da minha existência nos sentimentos. Mas quando vc apela para os sentimentos, vc tem que dar algo em troca... Como por exemplo, o amor... Pra você amar, tem que estar sujeito a sofrer. E sofrer faz parte de outro sentimento... A tristeza.
Não, talvez eu não queira isso pra mim... Acho melhor não ser dependente disso parar viver. Acho que o único jeito mesmo é me conformar. Afinal, a vida é assim... Você nasce, cresce, se reproduz e no fim morre e, com um tempo, ninguém mais saberá que vc viveu aqui na Terra, e toda a sua realidade junto com todas as coisas que existiam somente na sua mente, morrerá junto com você.
Qual o propósito da vida? Não sei... Talvez não tenha propósito algum, ou talvez a gente crie a nossa própria razão para viver. Não sei vocês, mas eu ainda não achei a razão da minha.

Estar sempre ocupado é a forma mais simples de não encarar o grande vazio existencial que existe dentro de nós...

Por alguma razão inexplicável todos temos um grande vazio dentro de nós que tentamos preencher com algo, como: religiões, coisas materiais, algumas outras colocam até mesmo outras pessoas dentro desse vazio, tudo na vã tentativa de obter o todo.

Passamos praticamente a vida toda buscando preencher nosso vazio existencial, mas a verdade é que nada preenche esse vazio.

Por que o vazio existencial que todos nós sentimos é confundido com a ausência de algo como: amor, bens materiais, e até mesmo a falta de um DEUS?

Para mim é um grande equívoco falar que esse vazio existencial é a falta de alguma coisa, talvez esse vazio existencial seja um mecanismo de reflexão, como por exemplo: quando olhamos para o céu noturno e vemos uma grande imensidão de estrelas nos sentimos pequenos, frágeis, talvez esse grande vazio que temos dentro de nós seja simplesmente para isso... para refletirmos que um dia iremos desaparecer dessa existência.

Talvez tudo seja como o pensamento de Demócrito, para Demócrito só há mesmo átomos e vazio.

Filosoficamente falando, eu por exemplo, não acredito na transcendência do ser humano, eu não acredito que quando eu morrer existirá outra vida.

Eu NÃO acredito em um Deus onipotente, onisciente, benevolente e onipresente,
por isso a vida é muito mais difícil, é como diz o filósofo brasileiro Luiz Felipe Pondé: A diferença entre o pensamento científico e o pensamento religioso é que o pensamento científico como o que eu gosto e acredito, não seca lágrimas, já o pensamento religioso seca.

No meu caso ser ateu é muito mais difícil pois não acredito em uma mão me guiando ou cuidando de mim de alguma forma.

Tudo que eu faço ou deixo de fazer é pura responsabilidade minha! Tem um verso de um rapper brasileiro chamado Fabio Brazza que me identifico muito. Fabio Brazza diz: Eu sei que a jornada da vida é feita sozinha e que no fim das contas, a responsa é só minha.

Enfim para resumir esse pequeno pensamento, eu acredito que esse vazio dentro da gente, esse vazio existencial presente em todo ser humano, nada mais é que um mecanismo da nossa própria mente para nos ajudar a refletir em certos momentos da vida.

Sem esse vazio não estaria aqui agora fazendo essa reflexão, quem sabe se esse vazio estivesse ocupado com alguma coisa não teria tempo de estar aqui escrevendo esse texto, que talvez ninguém vá ler.

Bom para finalizar, esse vazio não pode ser preenchido por nada, nem ninguém, esse vazio é simplesmente vazio. Um pequeno mecanismo para a reflexão humana.

Quando você vai aceitar a sua insignificância?

Somos a metade que não se conclui. A fala muda. O discurso silencioso. O dito não dito. Somos então um enredo que pensa acabar o inacabado.

Minhas crises existenciais
Só não são o movimento retilíneo uniforme
Porque não são constantes.
Ora é acelerado,
Ora retardado,
E no fim é inercial,
Termina no mesmo lugar de origem.
As minhas, mesmo que pequenas, ações
Recebem o dobro de reações
O que é físicamente impossível
Já que Newton disse que toda ação gera um reação igual.
Mas quem disse que a humanidade respeita às leis exatas?

Não se engane, não gosto de física
Mas tenho mania de transformar coisas.
Como algo que sei o mínimo,
Em algo que, modéstia parte, domino.
Como quando transformo medos em versos,
Mesmo que imersos em hipóteses.
Amores em estrofes,
Mesmo que fora da métrica.
Paixões em poesias,
Mesmo que bem distantes dos sonetos.
Dores em melodias,
Mesmo que descompasadas, sem rimas.
Tenho dessas manias,
De mudar o jeito de tudo.
Tristezas em alegrias,
Raso em profundo.
As semanas em dias,
As horas em minutos.
Explicar em um pedaço de papel,
O que ninguém no mundo entende,
Ninguém além de mim.

⁠Lá está ele, em uma casa solitária, com luzes acesas. Na estante, fotografias antigas, pessoas importantes, momentos que o fazem lembrar do que passou e se perguntando onde estão aquelas pessoas. Não há ninguém ao seu lado, com exceção de seu fiel animal que o olhava, deitado naquele chão, ele sempre ficava naquele canto da sala quando chegavam, ficava lá até o cair da noite, o qual acontecia minutos depois da chegada deles. Não vejo ninguém ir lá há tempos. Não consigo ver com nitidez o que ele está fazendo por conta da janela embaçada, devido aos pingos de chuva, a tarde estava escura, diferente de seus cabelos. Mas parece que estava sentado, na velha poltrona, de olhos fechados, com seu amigo, o qual recebia carinho. Com a outra mão segurava aquele retrato, como sempre fizera. Depois de alguns instantes, um barulho, seguido de um latido, semelhante a um uivo. -Finalmente as luzes foram apagadas. -

Crise existencial

Marionete! Marionete, era ou é a classificação correta para a palavra "Povo!".
E apesar de queremos ostentar poses, falar diversas línguas, xingar ou esbravejar, querer ser o tal ou apontar e até mesmo acusar alguém ou algo somos levados pelo medo a sucumbir todas as nossas ideologias. Na realidade somos marionete nas mãos dos senhores do mundo.
Queremos ser senhor de nós e até impomos normas, relações, atitudes, mas sem sabermos já estamos enquadrados, manipulados por quem aplica as regras a milênios no mundo. E tudo acontece de modo calmo e tranquilo sem nos apercebermos através do rádio, tv, cartazes, redes sociais e até naquele simples bate papo informal por que já está repassando a velha programação mental recebida a séculos.
Somos levados involuntariamente a nos encaixar nos hábitos do outro onde a regra é ser comum, como uma regra de três onde o resultado já se sabe uma vez que já se aplicou a velha formula. É só analisar o sistema, há milênios se ensina a velha e fatídica conta de somar, multiplicar, dividir e subtrair! Sim é nessa ordem mesmo. Primeiro é somado tudo, tira-se a parte boa, divide para o resto onde no final são subtraídos, fazendo-nos adequar as suas normas que no final é imposto à todos.
Nos manipulam desde o nascimento até a morte. E achamos que temos pensamento próprio o que não é verdade. Quando nos entendemos por "Gente" encontramos já todas as formulas em forma de normas tudo pronto onde é facilmente absorvido. Aos mais rebeldes sobra a cadeia ou o inferno, que é quase o mesmo! Nos apresentam deus e o diabo, onde muitos seguem uma das duas opções, e veja que eles são compadecidos dizendo "se não for pelo amor, vai pela dor – ou segue o sagrado ou segue o maldito".
Não acredite em bondade ou que te digam que sentem pena de você. Recuse-se ser um coitadinho, pois nada lhe será dado ao contrário; ai que lhe tiraram quem sabe até a vida. Herói ou bandido, Rei ou plebeu! Digamos que a medida do que lhe for facilitado é tudo farinha do mesmo saco.
E mais não pense que os atos adquiridos por você, sejam seus; não foi resquício de alguém por você adquirido! Seja de crença, ações, atitudes inclusive a formação de seus pensamentos foi imposto antes mesmo de você nascer; o qual será praticado até a morte. Cometemos os mesmos erros e acertos de todos. Observe o bebê ele olha para as pessoas que cuidam dele o tempo todo e como isso não bastasse ainda murmuramos coisas em seu ouvido para que aprenda mais rápido. Observe que há anos você ver uma mãe, pai ou qual seja a pessoa com a criança no braço ela balança o filhote o tempo todo e muitas vezes ele nem esta chorando, mas herdamos esse habito involuntário de nossos ancestrais. Somos sincréticos num ciclismo itinerante casual e irrevogável. Nunca seremos diferentes e quando o tentamos ser nos chamam de louco, nos internam.
Somos, Estamos fadados a velha rotina e o que é pior ansiamos tanto a tal felicidade mas não mudamos nossa conduta ou por medo de Deus ou do diabo e a vida segue insossa nos acovardamos. Dizem que só há duas portas a seguir, uma é a larga que leva a perdição, a outra a estreita que nos redime e apazigua e conduz ao sagrado também chamado de Deus.
Já pensou? Até ai invisivelmente as cordas do manipulador da marionete reconduzindo a mesmice. Ora se o nosso fim é fatídico, ou seja, a morte é tão certa quanto o calor do fogo; porque temer tanto isso ou aquilo? Se não há escapatória porque? Vai-se morrer mesmo ou de morte natural pelas doenças que iremos adquirir ou por qualquer outra tragédia mundana.
É preciso alterar as regras, viemos a este purgatório mundano por imposição cósmica mas não quer dizer que devemos abaixar a cabeça feito ovelhinhas a espera do porrete na nuca. Ouvi outro dia um relato de uma pessoa que dentro dos seus deveres necessitou de atitude urgente para modificar sua vida e o que ele consegui-o ouvir de que ele cobrava atitude foi um simples me desculpe não posso. A partir disso a atitude correta seria exigir mas a pessoa calou, concordou, sucumbiu.
As leis deveriam ser cumpridas, afinal foram inventadas pra isso, porem correm na contra mão do dia a dia, pagamos todos os impostos e o retorno é nada menos que zero e se insistirmos nos tiram até a vida. Por isso reclame, reivindique, cobre, exija, mas com calma sem nervosismo, pois tem como chegar a um denominador comum, sem contaminar seu sangue com o estresse da doença. E depois desabafe com uma bela gargalhada daquelas de tirar o fôlego que pode até causar repúdio pelo assombro mas te deixará relaxado.
E nunca esqueça, diga a si mesmo sou marionete, mas sou consciente, sigo a risca o que ditam mas também apago a linha traçada de vez em quando só pra contrariar. E sigamos meio que egoístas porem consciente, não pudendo ajudar não atrapalhe. Devemos procurar nossa felicidade até no impossível e caso não encontre jamais nos cansemos de pelo menos tentar.
E devemos desabafar sempre seja rindo, cantando ou simplesmente com um grande grito em que muitos nem vá entender mas que causará grande alivio pessoal. Podemos ser marionetes sim senhor mas com estratégia e; como proferiu um dia o gloriosos Raul Seixas "Viva a sociedade alternativa" . Por onde é que andam os ideologistas revolucionários desse mundo

Wu Wei. Isto significa fazer através da não interferência, deixando acontecer.

Parar com esta luta sem sentido, viver o momento, seguir o fluxo da vida – isto significa wu wei. Traduzindo textualmente significa “não fazer nada”, “não agir”. Isto não significa de maneira alguma que devemos ser indolentes, indecisos ou indiferentes, porém wu wei significa, que em nossas decisões não devemos ir contra a nossa autoridade interior, o Tao. Wu wei é uma arte de fazer a coisa certa no momento certo.

E se alguém se aproximar de você com a ousada afirmação de que você pode afastar todas as dificuldades e momentos difíceis da vida apenas aprendendo a viver exclusivamente o presente e enxergar os seus problemas atentamente?

⁠Nossa infinidade é nossa finitude.

O Paradoxo da plenitude.

Para preencher vazios existenciais, nos fragmentamos em pequenas partes, tentando nos encaixar na vida de outras pessoas, sem percebermos que no processo nos tornamos ainda mais incompletos.
  

Crise de existência;
Estou expressando meus sentimentos neste singelo poema

Não sei se estou no lugar certo
Não sei se estou no lugar errado
Também não sei o porque sou tão calado

Um mundo onde o molde deve prevalecer;
A sociedade nos diz:
Estudar, trabalhar, morrer!

As pessoas desejam, reprimem, desejam mais, desejam ainda mais, até conseguirem realizar, se entregar, ter, me ter, te ter, amar; prazer. E quando o corpo esfria não é a satisfação que sentem, não é a plenitude ou qualquer outro tipo de contentamento, tão pouco continuam a desejar mais. Elas sentem o abismo, a escuridão, o completo vazio da alma, uma peculiar inexistência que irá se perpetuar a cada momento de fugaz satisfação. Nada me apetece.

Discurso em crise


Letras voam,
Aéreas no ar.
Consoantes, antes
Levadas a sério,
Hoje despencam
Em queda livre.


Vogais se chocam
Silabas abaixo.
Palavras já não existem mais.


Sons ecoam em dissonâncias,
Nada parece ressonante.


O que antes teria relevância,
Hoje já não encontro mais.


Há mais linguagem desabando
Do que ação se concretizando.


Estamos capotando em discurso.

Parece que o vazio existencial tem assolado a humanidade. Atualmente, vivemos em um padrão comportamental dos momentos e prazeres fugazes, do consumismo desenfreado , da descartabilidade, do supérfluo e da valorização das aparências.

A busca de um sentido para viver, é uma busca sem fim, que adentra os abismos mais profundo do espírito humano.

Crise existencial... uma coisa tão simples, mas nunca compreendida, e quase sempre temos a mesma dúvida... Por que eu existo? Bom, eu disse que era sempre a mesma pergunta, mas nunca, nunca a mesma resposta... Eu não achei a minha ainda, talvez ela nem mesmo exista... Mas aqui, nesse mundo, nesse universo, eu fiz a diferença na vida de algumas pessoas, hoje não sei se ainda faço, mas naquele momento, naquele instante, eu ajudei alguém, aconselhei e lhe proporcionei mais um dia de vida, talvez, se eu não estivesse lá, se eu não tivesse falado tudo o que falei, ela poderia não estar mais aqui, ela não se lembraria daquele dia pra recuperar suas forças... e sei que ela era uma guerreira, e ela tirou sua armadura e chorou, desabafou comigo, e eu a escutei, somos todos guerreiros, mas guerreiros têm suas fraquezas, tem sempre aquela dúvida... - e se essa batalha eu perder e não lutar mais? Bom, eu lutei com ela... e ela agora deve estar lutando mais uma batalha... e quem sabe, se eu viver mais tempo, não ajude outras pessoas e no final acabe encontrando meu papel nesse mundo... talvez seja só isso... mas algo em mim diz que não... porque, afinal, a vida nunca é um ponto final... ela é uma história, um livro, que não acaba em um final feliz nem triste, porque ela simplesmente não acaba, somos eternos, e em cada mundo vamos deixando um pedacinho de nós, uma ajuda, uma história, e em cada um mudamos o rumo de algumas pessoas, uns pra melhor outros pra pior, mas o que seria o destino senão tudo que acontece, nada acontece por acaso, tudo tem seus motivos, até minha crise existencial...

Acredito que em matéria de amor somos todos medíocres.

O principal material da psicoterapia é sempre essa dor existencial.
Olhar para esta dor como quem se olha de fora, é o início da mudança.
É o primeiro passo do caminho em direção ao alívio e a alegria de ser”.

Quem na vida já passou por uma profunda crise existencial talvez se lembre: a mudança para melhor iniciou-se exatamente na fase em que se parou de lutar.

Aquilo que você considera realidade não tem relação nenhuma com a realidade objetiva. Nossa vida se passa conforme um modelo de pensamento criado por nós, no qual se manifestam as nossas realizações ou experiências aprendidas.