Crise existencial Marionete! Marionete,... Nilton Mendonça

Crise existencial Marionete! Marionete, era ou é a classificação correta para a palavra "Povo!". E apesar de queremos ostentar poses, falar diversas l... Frase de Nilton Mendonça.

Crise existencial

Marionete! Marionete, era ou é a classificação correta para a palavra "Povo!".
E apesar de queremos ostentar poses, falar diversas línguas, xingar ou esbravejar, querer ser o tal ou apontar e até mesmo acusar alguém ou algo somos levados pelo medo a sucumbir todas as nossas ideologias. Na realidade somos marionete nas mãos dos senhores do mundo.
Queremos ser senhor de nós e até impomos normas, relações, atitudes, mas sem sabermos já estamos enquadrados, manipulados por quem aplica as regras a milênios no mundo. E tudo acontece de modo calmo e tranquilo sem nos apercebermos através do rádio, tv, cartazes, redes sociais e até naquele simples bate papo informal por que já está repassando a velha programação mental recebida a séculos.
Somos levados involuntariamente a nos encaixar nos hábitos do outro onde a regra é ser comum, como uma regra de três onde o resultado já se sabe uma vez que já se aplicou a velha formula. É só analisar o sistema, há milênios se ensina a velha e fatídica conta de somar, multiplicar, dividir e subtrair! Sim é nessa ordem mesmo. Primeiro é somado tudo, tira-se a parte boa, divide para o resto onde no final são subtraídos, fazendo-nos adequar as suas normas que no final é imposto à todos.
Nos manipulam desde o nascimento até a morte. E achamos que temos pensamento próprio o que não é verdade. Quando nos entendemos por "Gente" encontramos já todas as formulas em forma de normas tudo pronto onde é facilmente absorvido. Aos mais rebeldes sobra a cadeia ou o inferno, que é quase o mesmo! Nos apresentam deus e o diabo, onde muitos seguem uma das duas opções, e veja que eles são compadecidos dizendo "se não for pelo amor, vai pela dor – ou segue o sagrado ou segue o maldito".
Não acredite em bondade ou que te digam que sentem pena de você. Recuse-se ser um coitadinho, pois nada lhe será dado ao contrário; ai que lhe tiraram quem sabe até a vida. Herói ou bandido, Rei ou plebeu! Digamos que a medida do que lhe for facilitado é tudo farinha do mesmo saco.
E mais não pense que os atos adquiridos por você, sejam seus; não foi resquício de alguém por você adquirido! Seja de crença, ações, atitudes inclusive a formação de seus pensamentos foi imposto antes mesmo de você nascer; o qual será praticado até a morte. Cometemos os mesmos erros e acertos de todos. Observe o bebê ele olha para as pessoas que cuidam dele o tempo todo e como isso não bastasse ainda murmuramos coisas em seu ouvido para que aprenda mais rápido. Observe que há anos você ver uma mãe, pai ou qual seja a pessoa com a criança no braço ela balança o filhote o tempo todo e muitas vezes ele nem esta chorando, mas herdamos esse habito involuntário de nossos ancestrais. Somos sincréticos num ciclismo itinerante casual e irrevogável. Nunca seremos diferentes e quando o tentamos ser nos chamam de louco, nos internam.
Somos, Estamos fadados a velha rotina e o que é pior ansiamos tanto a tal felicidade mas não mudamos nossa conduta ou por medo de Deus ou do diabo e a vida segue insossa nos acovardamos. Dizem que só há duas portas a seguir, uma é a larga que leva a perdição, a outra a estreita que nos redime e apazigua e conduz ao sagrado também chamado de Deus.
Já pensou? Até ai invisivelmente as cordas do manipulador da marionete reconduzindo a mesmice. Ora se o nosso fim é fatídico, ou seja, a morte é tão certa quanto o calor do fogo; porque temer tanto isso ou aquilo? Se não há escapatória porque? Vai-se morrer mesmo ou de morte natural pelas doenças que iremos adquirir ou por qualquer outra tragédia mundana.
É preciso alterar as regras, viemos a este purgatório mundano por imposição cósmica mas não quer dizer que devemos abaixar a cabeça feito ovelhinhas a espera do porrete na nuca. Ouvi outro dia um relato de uma pessoa que dentro dos seus deveres necessitou de atitude urgente para modificar sua vida e o que ele consegui-o ouvir de que ele cobrava atitude foi um simples me desculpe não posso. A partir disso a atitude correta seria exigir mas a pessoa calou, concordou, sucumbiu.
As leis deveriam ser cumpridas, afinal foram inventadas pra isso, porem correm na contra mão do dia a dia, pagamos todos os impostos e o retorno é nada menos que zero e se insistirmos nos tiram até a vida. Por isso reclame, reivindique, cobre, exija, mas com calma sem nervosismo, pois tem como chegar a um denominador comum, sem contaminar seu sangue com o estresse da doença. E depois desabafe com uma bela gargalhada daquelas de tirar o fôlego que pode até causar repúdio pelo assombro mas te deixará relaxado.
E nunca esqueça, diga a si mesmo sou marionete, mas sou consciente, sigo a risca o que ditam mas também apago a linha traçada de vez em quando só pra contrariar. E sigamos meio que egoístas porem consciente, não pudendo ajudar não atrapalhe. Devemos procurar nossa felicidade até no impossível e caso não encontre jamais nos cansemos de pelo menos tentar.
E devemos desabafar sempre seja rindo, cantando ou simplesmente com um grande grito em que muitos nem vá entender mas que causará grande alivio pessoal. Podemos ser marionetes sim senhor mas com estratégia e; como proferiu um dia o gloriosos Raul Seixas "Viva a sociedade alternativa" . Por onde é que andam os ideologistas revolucionários desse mundo