Tag espetáculo
Quando aprendi que platéia só deve aplaudir ou vaiar e que não cabe à ela o direito de editar a vida de ninguém, dei aos espectadores o lugar merecido no meu espetáculo.
Seria a inovação filha da repetição? Pois, tudo o que fazemos de novo, e não apenas de novo ou repetitivamente, desencadeia o espetáculo do futuro.
O amanhecer é muito mais que um suntuoso espetáculo da natureza para deslumbrar o Homem: é um presente de Deus para nós. Recebê-lo com gratidão e aproveitar cada instante desse dia com sabedoria é o nosso presente para Deus.
Não fique sentado na plateia esperando um espetáculo chamar sua atenção e te inspirar a agir. Toma as rédeas da sua vida, seja o protagonista e faça seu espetáculo se tornar recorde de bilheteria.
Alma
Tendo por pano de fundo o céu,
e por iluminador de cenários, o sol.
Cores , as mais variadas, reflexos
se espalham, e descem como um véu.
Desta forma a nossa alma se apresenta
à Deus,como um ator que apresenta o
resumo dos atos vividos.
Os sofrimentos, as dores pelas quais
passou, mas sobreviveu.
A alma assim expõem, sem grande espetáculo
ou música, o seu dever.
Fala das poucas alegrias que em suas lembranças
ainda tem.
Dentre tantos momentos, inevitável é o do choro,
das lamúrias, dos "ais", as lágrimas do arrependimento
de tudo de bom que não fez.
A enorme saudade do que poderia ter feito e postergou
para outra vez.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Não existe o melhor “espetáculo”. A vida segue, e cada segundo é uma arte explêndida. Um lindo show inacabado, no palco das belezas infinitas....
E quando acordamos com uma expectativa e algo ainda melhor nos faz espetáculo?
Ah, dias assim, não deixaremos para trás, já que nos seguem constante e faz graça até depois de muito, muito tempo!
Sorrir é uma arte para os lábios e um espetáculo para os que tentam limitar esse ilustre prazer e beleza de um rosto, de uma vida!
Sorria, mesmo que o choro embargue esse caminho de luz que provoca covinhas nos cantos da boca, doe-se a um sorriso, ele causa um efeito mágico, a delícia de bem-estar!
Não gosto da ideia de não poder controlar minha própria vida. Isso certamente me faz abominar o conceito de "destino".
Se a vida estivesse pré determinada, e se baseasse apenas nas mãos de tal "destino", perderíamos a maior arte que um dia foi posta nas mãos de um ser chamado "humano", a "arte de viver!"
"Destino" sempre levando a culpa pelos "erros e acertos". Responsável por "unir e desunir", decidindo por "acontecer ou não acontecer", por "ser e não ser".
"Destino" que tapa buracos, enterra erros, e que de certa forma, enaltece egos.
Com o "destino" não existem "erros", não existem "perdas", Apenas, "destino"!
"Viver" é arte oposta, escolhas, erros, acertos!?. O "acaso" assume o papel de coadjuvante no espetáculo, seguindo passos dados e caminhos traçados pelo protagonista.
Para alguns "destino' talvez seja questão de crença, para outros de fé. Mas a única crença que desejo levar comigo, é a de que "O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído"
Nossa política é uma palhaçada e Brasília é o picadeiro. Nada mais justo que um palhaço assuma o espetáculo circense. Quem sabe ele nos surpreenda?
*Sobre a possibilidade de Tiririca se tornar presidente em caso de impeachment da Dilma.
No espetáculo da vida somos todos protogonistas de nossos shows. E quem determina se o aproveitamento em cena foi bom ou ruim quando a cortinas se fecham, somos nós mesmos.
A vida é um espetáculo do qual participamos de presente, tendo em Deus o protagonista que nos faz aplaudi-la de pé.
Que na nossa vida possamos entender que o verdadeiro sentido é sairmos de cena e deixarmos que Deus conduza todo o espetáculo!
A sociedade do espetáculo transforma o ser humano em mero espectador. Hoje, a ditadura do “pensamento único” capitalista e neoliberal pretende dominar e controlar a cultura, a economia, a política, a religião, os meios de comunicação e os recursos naturais. Com muita frequência, somos obrigados a obedecer às regras totalitárias do mercado que nos tiram a liberdade e não favorecem a democracia.
O sol assiste silenciosamente o espetáculo do abraço entre o mar e o céu sem necessidade de nenhuma explicação.
Eu nunca sei quando as estórias acabam. Por isso sempre fico preso entre uma e outra, ou entre nenhuma e nenhuma outra; entre um recomeço sem fim e um fim sem término.
Talvez por ser mais espectador ou coadjuvante, do que protagonista da minha vida, tenha essa enfermidade de não dar conta de quando baixa o pano.
As luzes apagam, o público sai, os colegas limpam a maquiagem e eu continuo lá: com a fala na cabeça, o texto decorado, aguardando a deixa.
A deixa que nunca vem.
Sempre tive medo das coisas e das pessoas. Um pavor e uma falta de fé. Talvez por isso eu tenha criado minha própria companhia teatral, onde sou diretor; contra-regra; atores e público.
Enceno só para mim uma tragicomédia.
A realidade me faz tão mal e me deixa tão fraco que fico, no fundo do palco, muitas vezes, a sussurrar o texto a mim mesmo.
Às vezes não ouço.
Quase sempre não ouço, porque sussurro baixo e minha voz é trêmula...
O público não entende a peça, logo, não aplaude. Eu, furioso, demito a todos: ao autor; ao diretor; aos atores...
Expulso o público do teatro e ateio fogo a tudo.
E ali dentro fico eu, junto às cortinas e aos holofotes, incandescentes; queimando, queimando, queimando...
A Felicidade e a Salvação é só Deus quem soletra
(Bartolomeu Assis Souza)
A vida só proporciona o espetáculo do agora.
O amanhã ninguém sabe se ainda participará deste espetáculo.
Aproveitar o agora, o momento, é o que nos resta. Viver como se fosse o último momento.
by livro: A Felicidade e a Salvação é só Deus quem Soletra, editora 24 horas, São Paulo,SP
