Tag embriaguez
Tem cerveja? Certeza que tem. Um mercado sem cerveja numa sociedade embriagada como a nossa, faliria. Tim-tim.
Saímos silenciosamente,
mas nunca partimos.
O amor de ANTES
é a necessidade do AGORA
e a certeza do DEPOIS.
Fiquemos então
nessa aventura alucinante,
de dimensões infinitas,
de embriaguez da alma,
o AMOR.
A déspota da alcoolatria, atrai o trágico ser. Tal indivíduo vitimado da embriaguez social! Seria como dizer; os estressados embebedaram-se no desfalecimento da ética pedida com a sobriedade do consolo vivido.
Um sorriso embriagado passa rápido, mas um sorriso sereno, esse vale muito e pode se tornar inesquecível.
Beleza é o que fica depois que aquilo tudo que nossos olhos capturaram e nos embriagou é consumido e peneirado pela frieza da rotina, pela insistência do tempo e pela verdade dos atos que "falam" mais alto que palavras.
a paixão é um estágio comparado a embriaguez, mas funciona assim: os outros bebem, e você é que se embebeda
“O homem que joga e fuma, no vício da embriaguez, cachorro que pega bode e mulher que dá uma vez, não há remédio no mundo que cura nenhum dos três”.
Precisamos estar atentos com a embriaguez que o mal nos provoca e com o bem como aliado, estaremos sempre sóbrios para saber que esta sintonia negativa não tem o poder de nos alcoolizar se estamos vigilantes
Embriague-se com as boas atitudes e a ressaca será sem as enxaquecas costumeiras de quem não apela para os caminhos do bem
Se o amor realmente é uma embriaguez, basta tomar um porre por dia para afastar o risco da sobriedade.
Gosto do efeito da bebida na madrugada, que me faz andar zig zag pela calçada. As ruas do Rio ficam mais interessantes e naturalmente desvio dos buracos da calçada...mas às vezes atrapalha...
O empoeirar dos anos
Corro eu
A integridade de minha juventude
Caduca,
Num domingo
Às póstumas vésperas do tempo
Brigavam
Por motivações
Embriagados
Corriam contra si
Armados
Da ideologia conectada
Massacrando antigas paixões
Gozavam alto escalão,
Míseros,
Fadados a si mesmos
IRONIAS DA EMBRIAGUEZ:
Ouço um silêncio que provoca ruido
Que encomoda os meus ouvidos.
A escuridão cambaleia e se claria diante dos meus olhos.
Avanço sentado e o cérebro perde- se no horizonte.
Sinto adrenalina que sufoca e deixa- me abeira da morte.
Procuro no ar estabilidade e equilíbrio.
Vejo objectos dançando e sinto um calor frio,
Percorrendo o meu abençoado e baptizado corpo,
Por um líquido que só me faz ver, em cada objecto, um copo
Baloiçando ao som do vento e atirando espuma ao ar,
Que chama meu paladar a provar.
Puff!! Solto suspirros fortes
Que deixam leves minhas narinas e minha boca,
Perco a gravidade,
Flutuo e só paro onde a liberdade é minha forca.
Vejo tudo, em minha volta, se inclinando,
Caindo e sobre mim se desmoronando.
Minha cabeça gira em quadrado e tira- me a sensatez.
O álcool me doma e ficam só ironias da embriaguez.
Pra suportar os rigores da vida, é necessário que estejamos sempre embriagados, seja de vinho, arte ou de amor.
Preciso beber. Preciso de algo quente e forte… Cerveja? Não. O organismo precisa equilibrar as coisas internas… Tudo aqui dentro ferve muito...Chega a queimar. Além disso, tenho precisado espairecer um pouco!
Não vem sendo fácil todo esse atropelo que a vida faz… Tudo acelerado demais…
Preciso de algo que me transporte, metaforicamente.
O álcool tem esse poder!
Ele é permissível. Alterador de sentidos.
A rotina atropelada do jeito que é, permite algumas desestabilidade... nem tudo permanece organizado...
As lágrimas desenfreadas fragilizam. Que horror! E para esquecer tudo isso, ou REorganizar... o que nos resta é um gole. Uma dose. Ou, varias dela.
"Há momentos que precisamos de duas coisas: um bom livro ou um bom vinho. O vinho lhe deixará num estado de embriaguez relativamente momentânea e o livro lhe trará uma embriaguez eterna"
Anteontem
me embriaguei de realidade
e - frágil -
acordei para mim
com uma forte ressaca
ontem
senti saudade de mim
daquela ternura do meu olhar e daquela doçura do meu sonhar
daquela minha coragem timida e daquela minha timidez corajosa
daquela minha bondade inata e daquele meu querer acreditar no mundo
daquela minha sensibilidade estupida e daquele meu chorar por tudo
hoje
depois da ressaca terrivel
acordei de novo em mim
naquele mim
que agora
acredita somente em mim.
