Tag dores
Há momentos em que tudo que precisamos é crer que Deus sabe de todas as coisas e que em breve as dores desaparecerão, pois estamos indo para casa.
Todo dia às 6 da tarde.
Histórias que parecem absurdas.
Você me contas as mesmas histórias absurdas.
Desde o dia em que eu renasci.
As mesmas histórias.
Não consigo ver o pôr do sol.
Todo dia às 6 da tarde.
Suas palavras,são fantasmas que atormentam meus ouvidos.
Todo dia às 6 da tarde.
No meu banheiro,a água que molha meu corpo saem diretamente das minhas pálpebras.
Suas histórias absurdas me causaram ferimentos.
Odeio cada um deles.
Todo dia às 6 da tarde.
Escapatória?
A dor percorre pela minhas veias,
Modificando o sentir, o meu olhar,
Não fingerei que estou a me importar,
Que sempre percorram, não tenho ideias,
Neste vazio memórias encontram-se,
Onde as dores livremente preparam-se;
Caminhado, um simples virar e eu verei,
Onde tudo começou, infelizmente errei,
Se ao menos conseguisse me perdoar,
Esquecer, mas esta dor sempre irá voltar,
Pois o passado não altera-se, é um fardo,
Que não suporto mais... estou no aguardo.
Nenhum de nós vamos viver em uma mesma situação para sempre, o tempo muda muitas coisas, e Deus se encarrega de colocar fim as nossas dores! Apenas precisamos aprender algo com elas! Nossas lutas nos joga para cima e nos faz mudar para o caminho certo.
Eu tenho certeza que Deus está soprando o melhor em nossa direção!
Cuidado pra não desistir de tudo agora que falta tão pouco.
Herbert Fraguas
Gotas de lágrimas caiem em nossos corpos, inundando nossas almas por dentro,dores perpetuantes,feridas, cicatrizes marcada em uma só alma juntos, Olhos iluminados se enchendo de chuva mas onde há chuva há sol e o sol nos iluminará como seres divinos, nesse mundo nada é certo mas desde que tenha você no meu, essa seria minha única certeza, Juntando nossas almas, corpos, lábios somos imbatíveis e não há ninguém que possa acabar com um amor assim.
Nuvens, o que levam?
Nuvens passam sobre a minha cabeça,
sei que carregam chuva, tormentas.
E amores?
Isto eu não sei, se carregassem amores,
trariam saudades, dores.
Fartas vezes o nosso pensamento junto
vai.
Aonde vão evaporar, não tenho idéia.
Bom seria se elas levassem as dores, e
trouxessem alívio à elas, levassem as
saudades e deixassem amores.
Por entre nuvens nosso espírito viaja,
que elas nos conduzam a paragens diferentes,
aonde o real amor viva, de onde partam
as luzes que iluminam nossos caminhos de
vida, paragens desiguais, caminhos variados,
que nos carreiam a pontos que poucos sabem.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A.L.B/S.J.do Rio Preto
Membro Honorário da A.L.B/Votuporanga
Membro da U.B.E
De todas as dores que carrego em mim, ainda sim eu aceitaria também as suas dores, para que não torne a sofrer.
As dores de nossas decepções diminuiriam a zero, se elas viessem de nossos inimigos. O drama é que vêm de quem jamais esperamos.
Como são fortes
Intensamente resistentes
Tento vorazmente me libertar
Me desvencilha das ondas
Deste profundo fracasso
Ele se evidencia nos progressos
ocasionados pelas mágoas
pelas dores da alma
que vez ou outra me reprimem;
contra uma presunção desmesurada
Dor que parece rasgar a alma
Que invade e aniquila
Este que vos escreve
Que permite se mostrar ao mundo
Suas quedas e falhas
(DiCello, 30/05/2019)
O luto também é momento de descobrir forças para recomeçar, aquelas que você julga não ter, está dentro de você, no seu entendimento de que não vale a pena permanecer alimentando dores de perdas, mas vivenciar esse fato e se permitir superá-lo!
DISSIMULADO
O meu corpo e todos os meus movimentos são dissimulados.
A minha alma tem falsas janelas, embora coloridas.
A minha voz aveludada pode sair das trevas.
As minhas dores, as coloco em atraentes embalagens.
Posso cantar, enquanto a minha alma dilacera.
Te olhar com ternura, enquanto te odeio.
O meu sorriso, pode ter múltiplas intenções.
A minha pele é de lobo, embora cheire a cordeiro.
Se sou público, sou rasteiro.
Muito quieto, embora arteiro.
Sou militante, mas não cultuo nada que tenha ... ismo.
Em um cofre forte, eu guardo o meu cinismo.
Posso te abraçar, mas não de corpo inteiro.
Nunca diga que me conhece e ou, que sou fuleiro.
Eu brinco com o tempo, apesar do seu esnobismo.
Mas ele é tão dissimulado, que me leva para o abismo.
Dentre todas as coisas que poderia ter feito, orgulhava-se de poder dizer que havia amado. Indo contra tudo que imaginava, havia tido a felicidade de sentir o prazer do que é o amor de verdade, amara-o com todas as forças e de todas as formas, abrira-se sem receios e sem mascaras. Tinha sido completamente de alguém e tido alguém. Se pudesse reviver algo, seria a primeira vez que ouviu ele rir ou talvez a primeira vez que viu seus olhos brilharem ao contar algo, não, escolheria a primeira vez que ele lhe envolveu em seus braços, sentir ele tão perto e lhe abraçando com tanta intensidade tinha sido como voar, era uma mistura de alegria e paz que não dava para descrever. Adquirira o habito de admira-lo enquanto ele dormia. Ver a serenidade que tomava seu rosto lhe trazia paz e nada se igualava a felicidade pelo fato dele estar ali. Já havia passado por tanta coisa, mas nada dava tanto sentido a sua vida quanto ter ele nela, quanto o fato dele ter escolhido ficar com ela apesar de poder ter o mundo inteiro, mas era ela e ela tinha a inexplicável capacidade de destruir as coisas e assim fora com ele, com eles. Mesmo querendo mais que tudo fazer ele feliz, falhara. Ela havia perdido ele e como isso perdeu a ela mesma, perdera os motivos para seguir. Havia tido dores físicas e emocionais aos baldes, mas nada a prepara para a dor de ficar sem ele. Sempre achara que ninguém morria de amor, mas descobriu que é de amor que mais se morre.
Estamos tão acostumados a esconder nossas dores, aquilo que nos incomoda, nos magoa, nos tira o sono, que carregamos o peso quem talvez nos tenha causado tão incomodo.
É porque dói que escolhemos esconder, dói falar, dói discutir, dois questionar os motivos então omitimos e seguimos em frente.
O maior erro eh vc imaginar que é melhor não tocar no assunto do que expor e ser "curado" sim! Curado!
Porque esses sentimentos são como cânceres que ficam alojados em silêncio e quando você vai ver já é tarde demais para uma cura completa.
Você pode ficar dias, meses, anos sem mexer na dor, mas quando você menos esperar você irá acordar com a dor, você estará no trabalho e sua mente será dominada por tudo aquilo que te machuca.
Ninguém precisa viver assim.
Não importa quanto doa, não importa o quanto outras pessoas também fique machucadas, diga a verdade!
Liberte se dê tudo aquilo que te machuca, chorar não é uma consequência, é uma escolha.
Se resolva com quem tiver que resolver, se não vale a pena, deixe ir, caso queira lute, você merece ser feliz, não deixe que nada nem ninguém roube isso de você.
E quando provardes das dores que a crueldade desse mundo te enseja, desejará voltar à dependência e algum responsável arcar com as consequências de rudimentos deprimentes.
A dor e o vício são como imagem refletida no espelho e que, se imagem aumenta, o reflexo cresce também.
Aumenta a dor, cresce o vício, que aumenta a dor, que cresce o vício.....e assim sucessivamente.
A dor é a imagem (você). E a cura está aí......em ti.
Trate suas dores, medos, auto piedade e seus sentimentos. E o restante se tratará também.
A vida é mesmo cheia de surpresas. Através de um livro, um filme ou série nos deparamos com vários tipos de emoções. Nossa mente torce, sofre, se apaixona como se o fictício fosse real. Por mais complicado que seja nossa simples existência as vezes nos deixamos levar pra esse mundo que é o irreal. Bem distante queremos ser, sentir ou estar na pele daqueles que nas telonas ou nas linhas de um bom livro estão vivendo vidas incríveis. Sentir seus medos, seus sonhos realizados, seus amores e até dores, porque parece um escape momentâneo. Nos dá a leve impressão de participação ou mesmo missão cumprida.
As dores são pra ser aproveitadas, contempladas, revisitadas, impróprias. A dor do primeiro amor, e do último; Do adeus, e do até mais; A dor de inventar uma dor pra se refazer de uma ainda pior, a dor da ilusão despida e da realidade coberta, a dor de saber que nada nunca volta, e que nada nunca é como deveria ser. A dor é pra ser desfrutada, como a pele que desfruta do sol.