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Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente.

William Shakespeare

Nota: Trecho adaptado da obra "Otelo" de William Shakespeare.

A DESPEDIDA DO AMOR

Existe duas dores de amor. A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão envolvidos que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

Você deve achar que eu bebi. Se a luz está sendo vista, adeus dor, não seria assim? Mais ou menos. Há, como falei, duas dores. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por ninguém. Dói também.

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um suvenir de uma época bonita que foi vivida, passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação com a qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: eu amo, logo existo.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.

Martha Medeiros
Crônica "A Despedida do Amor", 2001

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 6 de agosto de 2001.

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Não passam as dores, também não passam as alegrias. Tudo o que nos fez feliz ou infeliz serve para montar o quebra-cabeça da nossa vida, um quebra-cabeça de cem mil peças. Aquela noite que você não conseguiu parar de chorar, aquele dia que você ficou caminhando sem saber para onde ir, aquele beijo cinematográfico que você recebeu, aquela visita surpresa que ela lhe fez, o parto do seu filho, a bronca do seu pai, a demissão injusta, o acidente que lhe deixou cicatrizes, tudo isso vai, aos pouquinhos, formando quem você é. Não há nenhuma peça que não se encaixe. Todas são aproveitáveis. Como são muitas, você pode esquecer de algumas, e a isso chamamos de "passou". Não passou. Está lá dentro, meio perdida, mas quando você menos esperar, ela será necessária para você completar o jogo e se enxergar por inteiro.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Non-stop: crônicas do cotidiano. Porto Alegre: L&PM Editores, 2001.

Difícil é quando você procura alguém pra dividir suas angústias, e só encontra gente para multiplicar suas dores.

Não há dores que um sono não cure. O problema é que as dores trazem insônia.

Ouça a razão e viva sem dores, ouça o coração e seja feliz, mesmo com dores...

Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a "morienterapia", o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a "Pietà" de Michelangelo, com o Cristo morto nos seus braços. Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo.
Rubem Alves, para a Folha, em 2003

Sei que é impossível esquecer tudo o que você já passou, Mas é possível fazer das tragédias aprendizado, e das dores degraus.

Observo a chuva miudinha.
Que escorre, cai dos meus olhos.
Lágrimas de dor, de alegria, de amor.
As gotas tecem as palavras que a minha alma sente.
Tecem e sente espontaneamente.
Embalo as letras, embalo as palavras.
Embalo a minha dor
Tentando compor versos ou talvez poemas.
Poemas tantas vezes ausentes de mim.
Ausentes do meu corpo
Palavras onde resmungam na minha boca.
Há dias que as palavras escorrem.
Escorrem para o papel.
Escritas num telhado de telhas de barro
Escrita de sonhos em forma de rimas.
Tantas vezes a inspiração adormece.
Adormecemos num sono leve.
E as letras descansam no papel.
Talvez queiram ser apenas observadas.
Ou apreciadas no pensamento.
Do nosso silêncio!

Quero entender o som dos passaros,tento sempre descrever o vento,que leva folhas,flores e amores... ... areja a vida em meio as dores.

Hoje, estou exausta, com dores, com as emoções à flor da pele, com o coração apertado e a alma querendo voar para bem longe de tudo o que estou sentindo.
Não, não estou querendo morrer, só queria que fosse mais fácil viver com a Esclerose Múltipla dependurada em mim.

É verdade. A vida, às vezes, parece uma obra de arte. São tantas dores, a dor tem a capacidade de cortar nossas asas e nos impedir de voar.

Surpreendentes as cores que damos as nossas dores

Minhas dores são tão fortes que muitas das vezes penso que não vou suportar

"Enfrentei dores que me tiraram o chão,mesmo sem asas aprendi a voar e jamais deixei que me Impedissem de continuar".

Viver suas dores individualmente é sofre ao dobro!

Estou péssimo, sentindo dores de cabeça, sentindo dores na alma e no meu mais íntimo pensamento... Meus erros me acompanham psicologicamente... Minhas atitudes pessoais se transformaram em atos de amor para com aqueles que amo!

Quem quer sair de uma história, cala-se e vai embora.
Porque as grandes dores são mudas.E decisões definitivas não se demoram em explicações".

Deus não é dipirona e nem paracetamol, então, não procure Ele só nas horas de dores.

olhe para fundo dos meus olhos sinta meu desespero,
toque meu coração sinta meu amor morrer na tua alma,
sinta o fundo dos meus desejos e verá meu mundo,
seja assim mesmo profundo do meu coração,
as chamas queimam meu espírito no teu olhar vazio,
nada é para sempre mesmo que sonhamos com isso,
nessa luz a escuridão toma varias formas na tua alma.
compreenda minhas esperanças no imenso vazio do teu amor.
por celso roberto nadilo

Inserida por celsonadilo

matamos nossos sentimentos
então do nada surgi um coração lindo,
para o nada sinto a dor desses momentos secretos,
no qual olho que tudo passou de uma piada,
então olho minha face no espelho me pergunto,
porque me permiti sentir esse amor flor da pele,
nada mudou na solitude,
sinto as lagrimas caírem em mentiras,
que o amor transformou,
bem como foi um dia ainda sinto,
desejo de viver acabou,
então acordei nada mudou,vida atroz
sinto meus pensamentos perdidos,
na solitude devassada por te amar,
nos dias que passam tudo muda,
embora que sinta nunca mudará...
quado ofereci meu amor,
entreguei minha alma,
isso foi o principio...
nada tem cor ou gosto,
tudo que tenho é esse amor
perdido no tempo que passou.
celso roberto nadilo

Inserida por celsonadilo

"A pior de todas as dores não são as dores dos sentimentos, mas a dor moral".

Inserida por celuferrer

Existe remédio para quase todas as dores, menos para aquelas que marcam a alma de tal forma que o sofrimento chega a ser por toda a vida

Inserida por Jaderamadi

Aprendi com a dores da vida que o véu foi rasgado,e que tenho acesso a Deus da forma que sou e estou.
E aprendi também em meio as dores, que a única real cobertura é a do Espírito Santo e do nosso Senhor Jesus
Não me apego em igreja, e sim em Cristo que não me abandona não me discrimina, e está comigo 25 horas por dia.

Inserida por EdelziaOliveira

---> 'Muitas pessoas vivem encarceradas em si mesmas, pelas dores, decepções e, frustrações da vida. Precisam libertar-se! Tendo em mente que é possível sim, viver bem. É preciso ter um caso de amor com a vida, porque a vida é bela e breve!

Inserida por EleniceLinda