Tag dedos
Num abraço pequeno
conforto imenso
o mundo extenso
embora tão denso
que nem deixa a gente respirar...
A Temporada passou
O chão secou
O Sol apareceu
A mudança vem de dentro
É um dom
Um dom que Deus nos deu.
Contamos o passado
Pensamos o Futuro
Vivemos o presente
À frente disso é escuro
E inseguro demais pra se apegar...
Quero de volta todas as lágrimas que chorei
Todas as horas que passei te dando conselhos sobre como escrever suas músicas
E tudo o que você fez foi me provar que eu estava errada
Quando você disse que me amava
Bem, você devia estar de dedos cruzados
Se um músico não pode pintar um quadro, é mais provável que o problema esteja apenas nas pontas de seus dedos.
Dedos se entrelaçam por laços em nós.
Nós são feitos pela persistência dos dedos entrelaçados.
A insistência cria laços, cria nós!
Os Dedos se unem, as mãos se encontram, alento em tempos de cansaço.
Bem dadas as mãos seu laço cruza o tempo e o espaço.
Um infinito em escala de universo é esse amor que não meço.
Minha mão eu te ofereço e por você eu Agradeço.
Morte por entre dedos
É ver areia fina escoar entre dedos
E o relógio que não pára de andar!
Apontam os ponteiros cruéis torpedos
A horas que não páram de contar
As areias finas dos meus medos
Que a mão da esperança quer fechar!
Será que mão fechada o tempo segura
E a esperançosa vida nela perdura?
Pelo jeito eu sou seu
novo livro de cabeceira.
Aquele que não te deixa
pegar no sono,
de tanto virar minhas páginas.
Dedos se demorando
em mim pra você
não se perder.
#ELE...
Acordou...
Mais um dia qualquer...
Em sua senda...
De viver...
Banhou-se com a luz do dia...
Disfarçou sua tristeza em alegria...
Foi caminhar...
Queria pensar...
Aqui, ali...
Lá, acolá...
Um bom dia...
Bom lhe ver...
Estou bem...
Como vai você...
Nas pedras suas sandálias faziam barulho...
Em seu peito...
Um silêncio mudo...
Perto das águas sentou...
Com uma flor entre os dedos...
Brincou...
Quem assim o visse...
Podia supor...
Diria o quanto era feliz...
Aquele sujeito...
Sem nenhum pudor...
Ele em sua solitude...
De certa forma era feliz...
Não somos as escolhas...
Que fazemos?
Não é isso que se diz?
A felicidade é apenas um momento...
Encontrado no tempo...
Às vezes chorar é bom...
Lava nosso coração...
Nem sempre ostentar sorriso...
Mostra a realidade...
Soa como falsidade...
Para ele os dias passam rápido...
Mesmo diante da rotina...
Massacrante...
Ele bem sente...
A grande maravilha...
No insistir...
Da vida...
Quando uma pequena semente...
Luta por viver...
Quando uma flor abre...
Quando um pássaro voa...
Quando o sono vem...
Quando sonha...
Sua filosofia...
Seu modo de viver...
É bem simples...
Isso posso dizer...
Tudo o que está em cima...
É igual ao que está embaixo...
Sempre perseverando...
Enquanto os anos vão passando...
Há tantos mistérios...
Esconderijos na alma...
Algumas verdades incertas...
Enquanto outras nos liberta...
Suas verdades nem sempre são certas...
Mas fala o que pensa...
Porém nem todo mundo aceita...
Assim, segue em rumo ao indefinido...
Procurando nas estrelas...
O que mais de puro...
Guarda consigo...
Inocência ainda...
De um menino...
Sandro Paschoal Nogueira
"Meus dedos reconhecem cada saliência das suas pintas, encobertas pela coberta macia.
Um misto de pelos, algodão e cheiros.
Teu cheiro, misturado com o meu."
Meu escritor favorito, Ganymédes José, datilografava só com três dedos, o que não o impediu de deixar mais de 150 obras.
Eu digito com apenas dois dos meus dez dedos. A saber, com meus dois dedos médios, de preferência, que é com os quais eu mais tenho facilidade, e posso dizer, equilíbrio, para digitar, desde que aprendi e comecei a digitar.
MEUS DEDOS, HÁ MEUS DEDOS.🤦🏼♂
PORQUÊ SALTAM SEM CESSAR...?
Deslizo meus dedos sobre teclas.
Escrevendo sem ao menos saber o rumo certo onde chegar.
Até parece que vai nadando rumo a um oceano sem fim.
Vai saltando de tecla em tecla,
Como golfinhos em alto mar.
Vai percorrendo a procura do néctar.
Assim como as abelhas procuram as flores.
Eles percorrem...deslizam...
Sei que vai chegar...Mas onde..?
Eu não sei...!
No sugar desse nectar ,será fabricado o mel.
Preparado por eles,
E adocicado pelas mâos.
Esses nervos que os movimentam,
Dentro,
Existe um prazer em alimenta-los
E vâo saltando
Devagarinho,
Pulando pra cá,
Pulando pra lá,
Escrevendo,
Descobrindo novas flores.
Pelos teclas, onde saltando se vâo,
Assim,eles vâo fabricando favos.
E quando se cansam...!
É porquê chegou num horizonte.
Após navegar e saltar em cima de letras.
Desse banquete ,querem degustar.
Autor :Ricardo Melo