Tag civilização
Imperceptivelmente, ao longo de décadas de erosão gradual, o sentido da vida no Ocidente deixou de ser visto como algo mais elevado do que a ‘busca da felicidade’, um objetivo que foi solenemente garantido pelas constituições.
"A humanidade tem o instinto de sobrevivência, porém o egoísmo por muitas vezes impera nas decisões."
MUDANÇAS
A civilização contemporânea foi planejada durante séculos, mas houve graves erros em tal planejamento.
A sociedade globalizada começa a perceber que algo está errado, está errado nela, está errado na sua relação com o planeta. Tal percepção pode ser prenúncio de mudanças que estão por vir, assim espero.
É preciso deixar claro que a solução dos grandes problemas humanos não está só na ciência, na tecnologia, que não passam de instrumentos facilitadores da vida, nada mais que isso.
A questão é bem mais complexa, pois envolve paradigmas, passando por percepção de vida, por questões mentais, portanto é psico-espiritual.
É a percepção de vida ilusória que torna o ser humano egoísta, violento, irracional, depredador e criminoso.
Precisamos transmutar: competição em cooperação, egoísmo em solidariedade, o desrespeito a natureza em reverência a natureza, a materialidade pela espiritualidade, etc.
A mudança sempre é difícil, mas não é impossível. Não devemos esquecer que mudança é uma constante nos fenômenos cósmicos, inclusive na vida em geral.
Para a existência de uma civilização, não eram necessárias muitas pessoas inteligentes, mas sim uma pessoa que certa vez teve uma ideia brilhante que logo foi repetida de forma rotineira e monótona por milhares de seres humanos por milhares e milhares de anos.
Toda civilização tem sua fraqueza. Sempre há uma coisa da qual dependemos. E se alguém tomá-la, só restará uma história qualquer numa aula de História.
Civilização secular é sólida e forte. É o caso da civilização ocidental. As demais devem trabalhar e muito. Principalmente, mudar a mentalidade. Isso se desejam trilhar o caminho certo para o desenvolvimento.
E o que são as leis senão uma tentativa desesperada do homem civilizado controlar as forças destrutivas do homem primitivo que ainda residem dentro de si?
Que instituição ou faculdade humana abriria mão voluntariamente de governar os homens na direção do que acha Bom e Correto se tivesse oportunidade?
O Amor precisa ser praticado de acordo com nosso nível de compreensão da vida. Só assim evoluirá e modificará a realidade, ficando cada vez mais presente entre os seres humanos até se tornar a força mais importante da nossa civilização
Nossa civilização, tem uma ilusão, de se manter o cidadão padrão, não caio nessa irmão conversa fiada doidão, a construção do nosso ser, não para de crescer, logo mais vai entardecer e os meninos nada aprender, que estranho dizer, logo ao anoitecer, tantas pessoas na miséria, que não tem matéria, vivem com diarréia, e você aí na maior se sentindo o pior meu irmão, é melhor você se preparar para o pior, e de você ninguém terá pena, olha a altura daquela antena, nada vê tô igual o Datena, falando merda no horário da telenovela, ou sei lá acenda uma vela, reze por todos aqueles que são destratados, apanham são xingados de covarde, por que vocês não fazem sua parte.
Eu não tenho nada a ver, por que você veio me bater, não só com porradas, mas sim com palavras, que deixa um marco, isso é lamentável, inevitável, por favor essa vida não é rentável, então morra de forma amigável, condenável e maleável será que eu morri e renasci, sinceramente essa eu não entendi, vamos acabar por aqui..
O objetivo de toda civilização é converter o homem, animal de rapina, num ser manso e civilizado, isto é, num animal doméstico.
As grandes civilizações caem muito mais por causa da condescendência com a barbárie do que qualquer outro motivo.
"Agora, tendo visto tudo e sentido tudo, tenho o dever de me fechar em casa no meu espírito e trabalhar, quanto possa e em tudo quanto possa, para o progresso da civilização e o alargamento da consciência da humanidade”.
( em carta a Armando Côrtes-Rodrigues, de 19 de Janeiro de 1915.)
Hístórico das violências cometidas contra as minorias
Começaremos essa retrospectiva dando ênfase ao quão atrasados se encontram os seres humanos, moralmente, desde as primeiras e remotas civilizações “organizadas” das quais temos registros. É importante observar a ótica pela qual a humanidade enxerga, desde a antiga suméria, o conceito de desenvolvimento: do passado ao tempo contemporâneo, seres humanos exploram outros seres humanos para adquirir o tão almejado e ilusório equilíbrio social. É ilusório, pois que, pelo ponto de vista do conceito de justiça, não há distribuição de oportunidades justa e proporcional à condição de capacidade e circunstâncias nas quais cada um se encontra. Descartando a explícita realidade de que todos somos iguais, os que concentram o poder “espremem” cruelmente os menos favorecidos, através da exploração exacerbada, ignorando e privando essas minorias das mínimas condições dignas de sobrevivência. Fazem isso com o único intuito de conservarem seu podério e massagear seus respectivos egos. Através dessa maquina social injusta, os monstros do poder direcionaram às civilizações em avanços intelectuais, tecnológicos e arcaicamente culturais. Entretanto, prevalecendo a exploração e a desigualdade, nossa sociedade continua carente de desenvolvimento moral. O que mudou “de lá, pra cá”?
Iremos abordar, a seguir, o histórico dessa exploraçao que é cometida contra as minorias, analisando vagamente os fatos, no que tange o contexto mundial, e, dando destaque, no final, aos fatos ocorridos no Brasil. Comecemos pelo primeiro povo conhecido pela fundação de cidades-estado, construções dos primeiros templos e palácios explêndidos e, a descoberta da escrita, os sumérios. A hierarquia social era dividida entre escravos, “cidadãos” e “monarcas”, como existe ainda hoje, mascaradamente, na estrutura de alguns países. Observemos que de 6 mil anos atrás, até os tempos atuais, o sistema de exploração continua nítido, camuflado em direitos fictícios que não alcançam, na prática, os menos favorecidos. Esse pseudo-desenvolvimento das civilizações arcaicas, com base na exploração da escravidão, perpetua nas civilizações posteriores, como: Egito, Grécia, Roma etc. Ainda no desenvolvimento do início de nossa civilização contemporânea, encontramos o uso do trabalho escravo como principal fonte de rendimento das classes que concentram o poder e, de desenvolvimento das duras e básicas funções das civilizações.
Ainda no descobrimento do Brasil, observamos a exploração e dizimação dos índios. Vimos que, do Brasil colônia aos tempos atuais, ainda que abolida a escravidão, os menos favorecidos continuam atados e fadados ao trabalho duro e incessante, que mais favorece a concentração de Poder do Estado e a concentração econômica das classes dominantes, do que aos próprios trabalhadores. Nesse desfecho egoísta, de ciclo vicioso, onde o homem explora o outro homem, essa exploração continua explícita até os dias de hoje. Não seria uma pseudo-escravidão? Também devemos abordar os grupos de minorias que sofrem outros preconceitos, como os covardes crimes cometidos, ainda hoje, contra os indígenas e indigentes(moradores de rua), por concepções preconceituosas de cunho cultural e interesses econômicos possuidos pelas classes dominantes. A classe burguesa, como sempre, massacrando e oprimindo os menos favorecidos por motivos estritamente fúteis. Absurdos como estupros cometidos contra jovens moças e mulheres da classe pobre, por burgueses, também são um exemplo de violência contra as minorias, visto que em vários casos os burgueses sofrem penalidades brandas, com várias regalias, recebendo rapidamente, de volta, a liberdade para transitar livremente nas ruas e exercer suas egóicas concepções de liberdade. Vivemos a cultura do isolamento, onde, de geração em geração, os burgueses continuam em cima, e os pobres submissos, sem chances justas de ascenção econômica e cultural. Também há relatos de discriminação contra alunos que ingressaram na faculdade por meio de bolsas destinadas a estudantes de pouca renda, além de vários outros absurdos. Impera também o preconceito contra os homossexuais, como temos visto, em atos agressivos, físicos e morais, de nítida homofobia. Não devemos deixar de expor, também, a intolerância religiosa nas quais minorias lutam contra outras minorias, resultando em desastres físicos e morais. É importante enfatizar que os próprios indivíduos que fazem parte das minorias, acabam, por vezes, influenciados por ideologias que os abastecem de preconceitos e atitudes rigorosas contra outros grupos de minorias. Está expresso e saliente no contexto atual que, vítimas da ignorância que decorre da falta de oportunidades de progresso educacional, financeiro e cultural, os oprimidos e menos favorecidos tem se confrontado, ao invés de se unirem. Isso também é incentivado pela maquina parasita em que as classes dominantes transformaram o Estado, onde o sistema continua espremendo todos os recursos físicos e intelectuais das classes inferiores, a fim de preservar de forma egoísta o seu podério burguês, econômico e político. Por fim, a burguesia estruturou a sociedade de tal forma que, os pobres ficam isolados entre si e são ludibriados por pseudo-ideologias(injetadas por burgueses) que os mantém na escuridão, lutando entre si, e, indiretamente, favorecendo, engrandecendo e zelando pelo egoíco podério das classes maiores.
O conhecimento em suas mais diversas áreas é emancipador. É como uma luz na escuridão... É a ferramenta maior para alavancar o progresso civilizatório!
Civilização! Grande palavra de que se abusa, e cujo sentido próprio é tornar civil, sociável, cortês. Há civilização pela religião, pelo pudor, pela benevolência, pela justiça, pois todos eles unem os homens; e há incivilização, ou volta à barbárie, pela contestação, a irreligião, a imprudência, a audácia, a ambição, o amor exclusivo de si mesmo, a procura desenfreada do lucro, pois todos esses separam os homens e limitam cada um a si mesmo. Joseph Joubert, Pensamentos
A pior das instituições gregárias se intitula exército. Eu o odeio. Se um homem puder sentir qualquer prazer em desfilar aos sons de música, eu desprezo este homem... Não merece um cérebro humano, já que a medula espinhal o satisfaz. Deveríamos fazer desaparecer o mais depressa possível este câncer da civilização.